domingo, 31 de março de 2013

Personalidade: John Bunyan



John Bunyan (28 de Novembro de 162831 de Agosto de 1688, Londres), escritor e pregador cristão nascido em Harrowden, Elstow, Inglaterra, foi o autor de The Pilgrim's Progress (O Peregrino), provavelmente a alegoria cristã mais conhecida em todos os tempos. Bunyan teve pouca educação escolar. Ele seguiu o seu pai no comércio de Tarish Tinker, e serviu no exército parlamentário de Newport Pagnell (1644–1647); em 1649 ele casou-se com uma jovem mulher. Viveu em Elstow até 1655 (quando sua esposa morreu) e então se mudou para Bedford. Ele se casou de novo em 1659. Bunyan escreveu O Peregrino em duas partes, a primeira foi publicada em Londres em 1678 e a segunda em 1684. Ele havia iniciado a obra durante seu primeiro período de aprisionamento, e provavelmente terminou-a durante o segundo período do mesmo. A edição mais recente em que as duas partes foram combinadas em um único volume foi publicada em 1728. Após muitos péríodos de aprisionamento,   Bunyan foi acometido por um forte resfriado a caminho de Londres, e morreu de febre na casa de um amigo em Snow Hill no dia 31 de Agosto de 1688. Seu túmulo está localizado no cemitério de Bunhill Fields em Londres.

Sabedoria Popular

Ser humilde não é acreditar que somos
menos que os outros. É saber que não
somos mais que ninguém.

Pensamento - VII.XVI - 7016

"Ambiente limpo não é o que mais
se limpa e sim o que menos se suja."
(Chico Xavier)

Pensamento - VII.XV - 7015

"A espécie humana, de acordo
com a melhor teoria, é composta
por duas raças distintas: os homens
que emprestam e os homens
que pedem emprestado." (Charles Lamb)

Pensamento - VII.XIV - 7014

"Há duas maneiras de fazer política.
Ou se vive para a política ou se vive
da política. Nessa oposição não há      
nada de exclusivo. Muito ao contrário,
em geral se fazem uma e outra coisa
ao mesmo tempo, tanto idealmente      
quanto na prática." (Max Weber)

Pensamento - VII.XIII - 7013

"Sua profissão não é aquilo
que traz para casa o seu salário.
Sua profissão é aquilo que foi
colocado na Terra para você fazer
com tal paixão e tal intensidade
que se torna chamamento
espiritual." (Vincent van Gogh)

Pensamento - VII.XII - 7012

"É agradável ver amigos por gosto
e por estima; é penoso cultivá-los 
por interesse; isto é suplicar." (La Bruyére)

Impressora Gráfica - Tipos

No mercado trabalhamos por folha (geralmente 66×96 cm). A impressora tem que ser Folha inteira, Meia folha (66×48 cm), quarto de folha (33×48 cm) ou oitavo de folha (33×24 cm). Pense nos serviços abertos. Uma revista tem que ter no mínimo quarto de folha para imprimir 4 páginas. A de folha inteira imprime de 16 em 16 páginas. Isto faz diferença no tempo de impressão. Existem diferenças nestas medidas que passei, isto é apenas uma base. Qual a sua necessidade de tamanho?
Quantas cores você precisa? Você vai imprimir trabalhos monocromáticos ou coloridos. Se forem livros uma impressora monocromática é o suficiente. Uma bicolor vai dar um toque a mais nos títulos e paginação e vai permitir ocasionalmente rodar uma cromia para as capas. Uma de 4 torres vai imprimir muito bem serviços coloridos, mas vai ser subutilizada para imprimir livros. Cada caso é um caso. Qual o seu caso?
 
Qual a gramatura do papel que você vai rodar? Tem impressoras especializadas em imprimir folhas finas. Quando se põem folhas com mais de 180 gr começam a aparecer problemas de registro. Por outro lado, impressoras especializadas em rodar serviços de cartonagem pegam folhas de 300 g ou mais. Mas quando se coloca folhas finas, passa folhas coladas a beça, gerando falhas de impressão, perda de folhas e outros problemas mais. A maioria das impressoras admitem ajustes. Mas estes ajustes não são simples como parecem. São operações demoradas. Que tipo de folha você vai usar?
Posso perguntar também sobre a questão das chapas, convencional ou computer-to-plate, mas você já sentiu que tem que estudar bem o caso.

Pensamento - VII.XI - 7011

"Saber consiste nisto: depois de haver
adquirido o conhecimento de alguma
coisa, dispor dele e não mais perdê-lo."
 (Sócrates)

Artigo: Livres para matar - A/01313

Livres para matar

Há dois anos o Brasil se estarreceu com mais uma tragédia em razão da quantidade de pessoas mortas. Foram quase mil pessoas identificadas, e muitas nunca foram localizadas na região Serrana do Rio de Janeiro.
De tão repetidas, pelas mesmas causas e trazendo os mesmos efeitos, ninguém se consterna mais quando o número de mortos não alcança as centenas. Isso serve para as chacinas, os acidentes automobilísticos e outras catástrofes. Mas Petrópolis choca novamente, agora pela repetição em tão pouco tempo.

Qualquer cidadão comum sabe o período das chuvas. No Rio de Janeiro existem órgãos oficiais, com muitos cargos comissionados e fortunas gastas na manutenção dessas instituições, exatamente para evitar as construções irregulares e os desabamentos. Existem secretarias para autorizar e fiscalizar a construção das moradias de acordo com as exigências legais e com a segurança adequada aos moradores. Burocraticamente tudo perfeito. Só na burocracia.
Somente após a repetição das tragédias surgem algumas medidas. Virou moda criar um gabinete de crise. De efeito prático, só algumas entrevistas do governador e de seus secretários. De prático, o espaço físico ocupado. Também, à la Estados Unidos, as autoridades passaram a sobrevoar as áreas afetadas para, como sempre, verem o caos de cima. De prático, as autoridades aparecem nos telejornais da televisão e  constatarem que o problema é grande demais e não terá solução. E a mais inovadora das medidas foram as instalações de sirenes para avisar aos moradores que a morte se avizinha.

No Brasil é assim porque a ilegalidade é a regra. Alguém só constrói num lugar proibido à custa de omissão ou de comissão. O Ministério Público e os demais órgãos de fiscalização não se manifestam no sentido de obrigarem as autoridades a proibirem as construções irregulares para punirem pelas mortes escancaradamente previsíveis. Quem tem o dever de zelar e não o faz, comete crime. Quem assume o risco de matar alguém, seja por ação ou por omissão, comete crime com dolo eventual. Nem os prefeitos que roubaram as verbas e os mantimentos dos sobreviventes são punidos.
Única coisa nova nessa tragédia de Petrópolis foi a constatação da presidenta Dilma Rousseff de que precisam adotar medidas drásticas para retirar as pessoas das áreas de risco. Nossa, presidenta! É deprimente ter uma autoridade máxima que leve tanto tempo - e depois de tantas vidas perdidas - para fazer uma constatação tão óbvia.

Depois de tantas mortes nenhum gato pingado foi protestar em frente ao Palácio do governo do Rio, alguns nem sabem onde fica a sede da prefeitura. Nem uma TV abriu seu telejornal com um editorial criticando essa inércia permanente, nem um jornal colocou na capa os rostos das dezenas de vítimas fatais.
No Brasil o anormal é normal, a regra é a irregularidade. Quem se manifesta ou exige é um chato. A função essencial de todos os órgãos é ter cargos comissionados ocupados pelos amigos do governador ou do prefeito. A maioria não sabe ao certo as suas funções, pois elas não existem.

Todos sabem que nenhuma providência efetiva será tomada, que mortes voltarão com as próximas chuvas e os governadores sobrevoarão as áreas de risco. Pelo que é feito atualmente, daqui a 50 anos as pessoas continuarão morrendo arrastadas pelas chuvas, como hoje. Já os governadores e prefeitos continuarão livres para matar sem nenhuma consequência, porque as áreas são de risco, mas nem sequer mencionam o risco de quê.
(Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP)

 

Artigo: Ditabranda - A/01312

A Verdadeira "DITABRANDA"

Neste momento eu sou a oferta e a aceitação. Não sou promessa. Quero ser verdade e confiança, ser a coragem, a humildade, a união. (Presidente Médici)

No aniversário da Revolução Redentora de 31 de março, faço questão de homenagear uma de suas figuras mais extraordinárias e inatacáveis – o Presidente Emílio Garrastazu Médici. Nesta hora em que muitos se calam e outros tantos se omitem acho bom lembrar aos jovens de hoje, patrulhados diuturnamente por ideologias espúrias e falaciosas, que não é preciso um esforço muito grande para reconhecer o valor dos revolucionários que impediram que este país se tornasse mais um mero satélite do rançoso bloco soviético. A esquerda de hoje ainda se esforça por mostrar que seus “beneméritos terroristas” lutavam pela democracia quando a verdade história era bem outra.

Tudo quanto o Presidente Médici fez nesse fecundo período do seu mandato leva a marca de sua fidelidade ao movimento revolucionário, que abriu para este País perspectivas regeneradoras que nenhum espírito de boa-fé ousaria denegar. Para isso, o General Médici, cujas inclinações democráticas se atestam em palavras e atos, e vêm de sua afinidade com a alma do povo brasileiro, coloca na primeira linha das suas preocupações criar, pela estabilidade econômica, pela justiça social, pela eliminação das contestações ilegais e pela repressão aos delinqüentes da moral administrativa, a segura atmosfera de ordem e de progresso que dará à democracia brasileira a solidez de que tanto tem carecido. (O Jornal - 01/11/1970)

-  Márcio Moreira Alves e a “Ditabranda”

Márcio Moreira Alves, jornalista e político brasileiro, nasceu, em 14 de julho de 1936, no Rio de Janeiro. O ex-deputado é lembrado como o agente catalisador do AI-5. Discursando no Congresso Nacional, em setembro de 1968, propôs um boicote às paradas militares de celebração à Semana da Pátria e solicitava às jovens brasileiras que não namorassem oficiais do Exército.

No seu livro “O Despertar da Revolução Brasileira”, se referiu ao período 1964-68, do governo do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, antes do AI-5, como “ditabranda”. Para ele foi um alívio ver a saída de Jango do governo, pois “Achava-o oportunista, instável, politicamente desonesto (...) Aparecia bêbado em público, deixava-se manobrar por cupinchas corruptos (...) e tinha uma grande tendência gaúcha para putas e farras”.

-  O Polêmico Editorial da Folha de São Paulo 

(...) Mas, se as chamadas “ditabrandas” - caso do Brasil entre 1964 e 1985 - partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça -, o novo autoritarismo latino-americano, inaugurado por Alberto Fujimori no Peru, faz o caminho inverso. O líder

eleito mina as instituições e os controles democráticos por dentro, paulatinamente. (Folha de S. Paulo - 17 de fevereiro de 2009) 

Nota da Redação - A Folha respeita a opinião de leitores que discordam da qualificação aplicada em editorial ao regime militar brasileiro e publica algumas dessas manifestações acima. Quanto aos professores Comparato e Benevides, figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela ainda vigente em Cuba, sua “indignação” é obviamente cínica e mentirosa. 

O patrulhamento ideológico, em 2009, contra um periódico que externava seu pensamento mostra que estamos, há muito, vivendo uma “ditabranda”. A democracia e a liberdade de imprensa só são lembradas, pelos “petrarcas”, quando defendem os seus direitos e suas posições políticas. Não permitem, jamais, que se estabeleça o contraditório.

-  Emílio Garrastazu Médici 

Médici nasceu na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul, no dia 04 de dezembro de 1905. Ingressou, em 1918, no Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA), onde permaneceu até 1922 e, em abril de 1924, matriculou-se na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, sendo declarado aspirante a oficial da arma de cavalaria em janeiro de 1927. Em 1957, como coronel, foi Chefe do Estado Maior da 3° Região Militar, com sede em Porto Alegre, comandada pelo general Arthur da Costa e Silva. Promovido a general de brigada, em 1961, foi nomeado comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), no Rio de Janeiro e, em 1964, ainda como comandante da AMAN, apoiou a Revolução de 1964.

Foi delegado brasileiro na Junta internacional de Defesa Brasil-Estados Unidos, em Washington. Em 1967, sucedeu a Golbery do Couto e Silva, assumindo a chefia do Serviço Nacional de Informações (SNI) e, em 1969, o comando do III Exército, atual Comando Militar do Sul (CMS), no Rio Grande do Sul. Após a morte de Costa e Silva foi eleito presidente, pelo Congresso Nacional, em 25 de outubro de 1969, com 239 votos a favor e 76 abstenções.

-  Governo Médici e o Milagre Brasileiro (30/10/69 - 15/03/1974} 

Fonte: Carlos Alberto Brilhante Ustra

 A Verdade Sufocada – A história que a esquerda não quer que o Brasil Conheça

Seu governo foi o período de maior desenvolvimento e prosperidade. A economia teria o maior crescimento, alcançando a taxa anual de 11,9%. Por cinco anos o crescimento foi superior a 9% ao ano. As empresas estatais encarregavam-se da infra-estrutura: indústrias de base, hidrelétricas, rodovias, ferrovias, portos e comunicações. A produção de bens de consumo desenvolveu-se consideravelmente. A indústria automobilística atingiu a produção anual de um milhão de unidades, triplicando a produção de veículos. Havia trabalho para todos. 

Ao invés de desempregados perambularem meses em busca de emprego, como hoje, eram comuns, nas indústrias e no comércio, as tabuletas nas portas

oferecendo emprego. Nos bairros, Kombis passavam com alto-falantes oferecendo trabalho. As políticas interna e externa e o modelo econômico adotados estimulavam as exportações, principalmente de artigos manufaturados, colocando o Brasil na ordem econômica mundial como o país com o crescimento mais rápido que a história contemporânea conhecera. Passou de 46ª economia mundial à posição de 8ª economia. A inflação se estabilizou em torno de 20% ao ano. As exportações ultrapassaram a marca dos três bilhões de dólares. 

Foi criado o Fundo de Modernização e Reorganização Industrial para financiar a modernização do parque industrial. Além da indústria, o abastecimento e a produção agrícola eram prioridades do governo. 

O ministério de Médici era constituído por administradores das respectivas áreas e não por políticos profissionais, como é de praxe. Mário Gibson Barbosa, ministro das Relações Exteriores, foi o responsável pela implementação da política externa do período Médici, que ficou conhecida como “diplomacia do interesse nacional”. O objetivo principal do governo era o desenvolvimento do País. O Brasil queria, precisava crescer e crescia. O PIB teve um crescimento em níveis jamais alcançados: índice de 9,5% ao ano. A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro bateu recordes em volume de transações. O nível das reservas cambiais era excelente. O Balanço de Pagamentos apresentava constantes superávits. As exportações de produtos industrializados passaram de um bilhão de dólares. Duplicara a produção de aço, triplicara a produção de veículos e quadruplicara a de navios. Uma pesquisa do IBOPE atribuiu ao presidente Médici 82% de aprovação. 

Eis Algumas das principais realizações do governo Médici: 

- Inauguração de 15 hidrelétricas, entre elas, Solteira e Urubupungá, gerando 15,8 milhões de kw; 

- Abertura das Rodovias Transamazônica e Perimetral Norte; 

- Construção da Ponte Rio-Niterói, inaugurada em 04/03/1974, na gestão do ministro dos Transportes Mário David Andreazza; 

- Construção da ponte fluvial de Santarém; 

- Asfaltamento da Belém-Brasília e da Belém-São Luis; 

- Criação do Provale (Programa para o Vale do São Francisco); 

- Criação do Prodoeste (Programa para o Pantanal Matogrossense); 

- Criação do Plano de Integração Social (PIS); 

- Implementação do Projeto Rondon (Integração da Amazônia à Unidade Nacional, relançado agora, como novidade, pelo governo Lula); 

- Criação do Programa de Aposentadoria ao trabalhador rural; 

-  Criação do Proterra (programa de redistribuição de terras e de estímulo à agroindústria do Norte e do Nordeste); 

- Criação do Funatel; 

- Instituição do Programa de Telecomunicações e criação da Empresa Brasileira de Telecomunicações - Embratel; 

- Inauguração do sistema de transmissão de televisão em cores. No governo Médici se tornou possível estabelecer uma rede nacional de televisão, que levaria a quase todo o Brasil os programas de TV. Isso foi feito pela TV Globo, que na época era uma defensora e difusora entusiasmada das idéias e dos feitos do regime militar; 

- Aceleramento das obras dos metrôs do Rio e de São Paulo; 

- Finalização das obras da BR-101, que corta o Brasil de Norte a Sul; 

- Exploração, pela Petrobras, da Plataforma Marítima; 

- Reforma do ensino; 

- Aumento, em sete vezes, o número de universitários (de 60.000 para 450.000), na gestão do ministro da Educação, Jarbas Passarinho; e - Implementação do Mobral

(Alfabetização de adultos, com a diminuição significativa do número de analfabetos), também na gestão do ministro Jarbas Passarinho. 

Em 1971, o Brasil possuía três vezes mais estradas que em 1964 e todas as capitais brasileiras estavam interligadas a Brasília. 

- Discurso de posse (30/10/1969). 

“Homens de meu País! 

Neste momento eu sou a oferta e a aceitação. 

Não sou promessa. Quero ser verdade e confiança, ser a coragem, a humildade, a união. A oferta de meu compromisso ao povo, perante o Congresso de seus representantes, quero-a um ato de reverdecimento democrático. A aceitação da faixa presidencial. Faço-a um auto de justiça e a confissão de minhas crenças. 

Faço a justiça de proclamar o equilíbrio e a serena energia, o patriotismo e a grandeza com que se houveram os três Ministros Militares no exercício temporário da Presidência da República, que a mim transmitem, no símbolo dessa faixa, pelas mãos honradas de Sua Excelência, o Almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald. 

Faço a justiça de dizer, já agora ouvindo a Nação, à cuja frente o destino me trouxe, faço a justiça de assinalar a total dedicação do grande Presidente Costa e Silva à causa pública, o empenho tanto, que se fez imolação da própria voz. 

Venho como sempre fui. Venho do campo, da fronteira, da família; venho do povo, da caserna; venho de minha terra e de meu tempo. 

Venho do minuano. “Esse vento faz pensar no campo, meus amigos, este vento vem de longe, vem do pampa e do céu”. 

Valho-me, ainda uma vez, do poeta augusto do meu Sul, para ver, no vento, o homem do campo de todo o Brasil - o homem que ninguém vê, sem face e sem história - aquela humildade mansa, que a vida vai levando na quietação do caminho abraçando a coxilha. 

- Homem do Campo 

Homem do campo, creio no homem e no campo. E creio em que o dever desta hora é a integração do homem do interior ao processo de desenvolvimento nacional. E, porque assim o creio, é que tudo darei de mim para fazer a revolução no campo, revolução na agricultura, no abastecimento, na alimentação. E sinto que isso não se faz somente dando terra a quem não tem, e quer, e pode ter. Mas se faz levando ao campo a escola ao campo adequada; ali plantando a assistência médica e a previdência rural, a mecanização, o crédito e a semente, o fertilizante e o corretivo, a pesquisa genética e a perspectiva de comercialização. E tenho a diversificação e o aumento da produção agrícola, a ampliação das áreas cultivadas e a elevação da renda rural como essenciais à expansão de nosso mercado interno, sem o qual jamais chegaremos a ter uma poupança nossa, que nos torne menos dependentes e acione, com o nosso esforço, aliado à ajuda externa, um grande projeto nacional de desenvolvimento. 

- Homem da Fronteira 

Homem da fronteira, creio em um mundo sem fronteiras entre os homens. 

Sinto por dentro aquele patriotismo aceso dos fronteiriços, que estende pontes aos vizinhos, mas não aceita injúrias nem desdéns, e não se dobra na afirmação do interesse nacional. 

Creio em um mundo sem fronteiras entre países e homens ricos e pobres. E sinto que podemos ter o mundo sem fronteiras ideológicas, onde cada povo respeite a forma dos outros povos viverem. Creio em um mundo sem fronteiras tecnológicas, onde o avanço científico fique na mão de todo homem, na mão de toda nação, abrindo-se à humanidade a opção de uma sociedade aberta. 

Homem da fronteira, conheço o peso específico de nosso País e hei de faze-lo valer em favor do nosso povo. Fronteiriço, não sei, não vejo, não sinto, não aceito, outra posição do Brasil no mundo que não seja a posição da altivez. E sinto que esta nossa América, já na idade da razão, realizado o esforço concentrado e pertinaz de formulação de suas posições, há de receber, em breve, a solidariedade da outra América. 

E creio que se pode tornar mais intenso o surto de comercialização de nossos produtos e buscar o comprador na extensão toda do mapa do mundo. E creio na contribuição de nossa gente, para o entendimento, o respeito e a paz entre os povos. 

- Homem de Família 

Homem de família creio no diálogo entre as gerações e as classes, creio na participação. Creio que a grandeza do Brasil depende muito mais da família que do Estado, pois a consciência nacional é feita da alma de educador que existe em cada lar. E, porque assim o creio, é que buscarei fortalecer as estruturas de governos municipais e sub-regionais, provendo as comunidades do interior do saneamento básico indispensável à proteção da unidade familiar, pedra angular da sociedade. 

- Homem do Povo 

Homem do povo, creio no homem e no povo, como nossa potencialidade maior, e sinto que o desenvolvimento é uma atitude coletiva, que requer mobilização total da opinião pública. E, porque assim o creio, e porque o sinto amadurecido para a tarefa global, é que buscarei ouvi-lo sempre. 

Homem do povo, olho e vejo o trabalhador de todas as categorias e sinto que, normalizada a convivência entre empregados e patrões, e consolidada a unificação da previdência social, nosso esforço deve ser feito na formação e no aperfeiçoamento de mão-de-obra especializada e no sentido da formulação de uma política salarial duradoura, que assegure o real aumento do salário e não o reajustamento enganador. 

Homem do povo, conheço a sua vocação de liberdade, creio no poder fecundante da liberdade. 

- Homem da Caserna 

Homem da caserna, creio nas virtudes da disciplina, da ordem, da unidade de comando. E creio nas messes do planejamento sistematizado, na convergência de ações, no estabelecimento das prioridades. E, porque assim o creio, é que tudo farei por coordenar, integrar, totalizar nossos esforços - tantas vezes supérfluos, redundantes, contraditórios, dispersivos - em uma tarefa global, regida por um grande plano diretor. 

Homem da caserna, creio nos milagres da vontade. E, porque o creio, convoco a vontade coletiva, a participação de todos os que acreditam na compatibilidade da democracia com a luta pelo desenvolvimento, para que ninguém se tenha espectador e todos se sintam agentes do processo. 

- Homem de Minha Terra 

Homem de minha terra, creio nas potencialidades e na viabilidade econômica e social de meu País. 

Creio no desenvolvimento como fenômeno global, interiorizado primeiro na alma de cada homem, para poder ganhar, então, a alma da terra toda. 

Creio na função multiplicadora da empresa, e, porque assim o creio, buscarei fortalece-la - sobretudo a empresa nacional - encontrando formas e processos de baratear-lhe os custos de produção, para que se fortifique e mais produza. E me empenharei no sentido da utilização racional e efetiva do território brasileiro, na vivificação das estruturas municipais, na atenuação dos desequilíbrios regionais. 

- Homem de Meu Tempo 

Homem de meu tempo, tenho pressa. Sei que, no ano 63, antes da Revolução, nosso crescimento era nenhum e que a inflação se aproximava de cem por cento. Sei que hoje nosso crescimento oscila entre 6 e 7% e que a inflação decresce, já agora em nível de alguma estabilidade. Sei que nos últimos anos avançamos no fortalecimento das instituições econômicas, edificando, não só a estrutura, mas a mentalidade de planejamento, programação e orçamentação. 

Homem de meu tempo, sei que essa metodologia e esse ritmo de crescimento, por si sós, já não nos bastam, que urge acelerar o processo; que “o minuano para enganar a miséria, geme e dança pela rua”; que penso nas vidas que virão; penso nas dores futuras; penso no século que vai nascer. 

Homem de meu tempo, creio no surto industrial brasileiro, em bases estáveis, de vivência nossa, de nosso exclusivo interesse, buscando-se a evolução, o mais cedo que se possa, dos tempos de filial para os tempos de matriz. 

Homem de meu tempo, creio na mocidade e sinto na alma a responsabilidade perante a História. E porque o sinto e o creio, é que darei de mim o que puder pela melhor formulação da política de ciência tecnologia, que acelere nossa escalada para os altos de uma sociedade tecnológica humanizada. 

Homem de meu tempo, tenho fé em que possamos, no prazo médio de meu governo, preparar as bases de lançamento de nossa verdadeira posição nos anos 2000 e assegurar a nossa participação em programas nuclear e espacial, sempre que sirvam para a aceleração do desenvolvimento brasileiro. 

- Homem da Revolução 

Homem da Revolução, eu a tenho incontestável, e creio no ímpeto renovador e inovador de seus ideais. E, porque a tenho assim, é que a espero mais atuante e progressista. E. depois de aceito o desafio econômico, eis à nossa frente o desafio tecnológico. 

Homem da Revolução, é meu propósito revolucionar a educação, a saúde, a agricultura, para libertar o nosso homem de seus tormentos maiores e integrar multidões ao mundo dos homens válidos. 

E para isso, convoco a Universidade, chamo a Igreja, aceno à empresa, e brado ao povo para que me ajude a ajudar o homem a ajudar-se a si mesmo. 

- Homem da Lei 

Homem da lei e do regulamento, creio no primado do Direito. E, porque homem da lei, é que pretendo velar pela ordem jurídica. E, homem, de pés no chão, sinto que, nesta hora, a ordem jurídica se projeta em dois planos. Vejo o plano institucional, destinado a preservar as conquistas da Revolução, vejo o plano constitucional, que estrutura o Estado e assegura o funcionamento orgânico dos Poderes. Estou convencido de que é indispensável a coexistência dessas duas ordens jurídicas, expressamente reconhecida pela Constituição, fundada no imperativo da segurança nacional, e coerente enquanto for benéfica à defesa da democracia e à realização do bem comum. 

Homem da lei, sinto que a plenitude do regime democrático é uma aspiração nacional. E, para isso, creio necessário consolidar e dignificar o sistema representativo, baseado na pluralidade dos partidos e na garantia dos

direitos fundamentais do homem. Creio em que os partidos políticos valem como forças vivas que atuam sobre a vida nacional, quando a dinâmica das idéias prevalece sobre a pequenez dos interesses pessoais. E sinto que urge fortalecer o Partido da Revolução, para que ele seja, não só o sustentáculo deste governo, mas uma verdadeira escola de política nacional harmonizada com o pensamento revolucionário. E espero da Oposição que nos honre com o cumprimento de seu dever, apontando erros, aceitando acertos, indicando caminhos, fiscalizando e fazendo também a sua escola de democracia, dignidade e respeito mútuo. 

Homem da lei, creio imperioso dotar o Brasil de novos códigos que reflitam os progressos da ciência jurídica, a atualização dos institutos e as inquietudes de um povo em desenvolvimento. 

-  Homem de Fé 

E, homem de fé, creio nas bênçãos de Deus aos que não têm outros propósitos que não sejam os do trabalho da vida inteira, os da justiça e os da compreensão entre os homens. 

E creio nos milagres que os homens fazem com as próprias mãos. E nos milagres da vontade coletiva. Creio na humanização da vida dos severinos do campo. E na solidariedade da família brasileira. Creio na alma generosa da mocidade. Creio na minha terra e no meu povo. Creio na sustentação que me haverão de dar os soldados como eu. Creio no apressamento do futuro. 

E creio em que, passados os dias difíceis dos anos 60, amanhecerá, na década de 70, a nossa ora. 

E creio na missão de humanidade, de bondade e de amor que Deus confiou à minha gente. 

E, porque o creio, e porque o sinto, no arrepio de minha sensibilidade, é que, neste momento, sou oferta e aceitação. 

- Posse 

E aceito, neste símbolo do Governo da República, a carga imensa de angústias, de preocupações, e vigílias - a missão histórica que me foi dada. E a ela me dou, por inteiro, em verdade e confiança, em coragem, humildade e união. E a ela me dou, com a esperança acesa no coração, que o vento de minha terra e de minha infância, que nunca me mentiu no seu augúrio, está dizendo que Deus não me faltará, está me trazendo o cheiro de minha terra de minha gente. E, com a ajuda de Deus e dos homens, haverei e pôr na mão do povo tudo aquilo em que mais creio. 

(Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 31 de março de 2013)

 

Artigo: Herói Anônimo - A/01311

Mário Kosel Filho um Herói Anônimo

"De tanto triunfar as nulidades; de tanto ver avolumar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a rir-se da verdade e a ter vergonha de ser honesto!" (Rui Barbosa - A Águia de Haia)

Mário Kosel Filho nasceu no dia 6 de julho de 1949, em São Paulo. Filho de Mário Kosel, gerente da Fiação Campo Belo e Therezinha Vera Kosel. O Kuka, como era conhecido, cursava o antigo colegial, à noite, e fazia parte GrupoJuventude, Amor, Fraternidade, da Paróquia Nossa Senhora da Aparecida, em Indianópolis, que tinha como símbolo uma rosa e um violão e havia sido idealizado pelo Kuka. 

- Serviço Militar

Aos 18 anos ingressou no Exército sendo designado para o 4º Regimento de Infantaria, Regimento Raposo Tavares, em Quitaúna, sendo considerado pelos seus superiores como um Soldado exemplar. Na madrugada fria e de pouca visibilidade do dia 26 de junho de 1968, no Quartel General do II Exército, as guaritas estavam guarnecidas por jovens soldados que prestavam o serviço militar obrigatório, entre eles, Mário Kosel Filho, que, como todos os outros tinha apenas seis meses de instrução e de serviço nas fileiras do Exército. Tinham sido alertados a respeito da situação de insegurança que o país atravessava e que os quartéis eram alvos preferenciais de ações terroristas. Foram igualmente informados do assalto ao Hospital Militar, poucos dias antes, em que foram vítimas seus colegas do Regimento.

Um grupo de dez terroristas, da VPR, carregando dinamite em uma camionete Chevrolet, se deslocou em direção ao Quartel General (QG) com a missão de infringir o maior número de vítimas e danos materiais ao QG. Uma das sentinelas, atenta, dispara contra o veículo que se aproximava aceleradamente do portão do Quartel. O soldado Rufino dispara 6 tiros contra o carro que se choca contra a parede externa do quartel.

Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se há alguém ferido no seu interior. A carga com 50 quilos de dinamite explode dilacerando seu corpo e espalhando a destruição e morte num raio de 300 metros. Seis militares ficaram feridos: o Coronel Eldes de Souza Guedes e os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau.

- Diógenes - herói da esquerda

Diógenes José Carvalho de Oliveira um dos 10 terroristas que mataram o soldado Mário Kosel Filho recebeu uma indenização de R$ 400.337,73 e mais uma pensão mensal vitalícia, livre de imposto de renda. Por ter assassinado o soldado Mário Kosel Filho e outros tantos crimes, a Comissão de Anistia e o Ministro da “Injustiça”, Tarso Genro, resolveram premiá-lo.

- O facínora Diógenes (Currículo vitae)

- 20/03/1968 - construiu a bomba que explodiu uma na biblioteca da USIS, consulado dos EUA. Três estudantes foram feridos: Edmundo Ribeiro de Mendonça Neto, Vitor Fernando Sicurella Varella e Orlando Lovecchio Filho, que perdeu o terço inferior da perna esquerda;
- 20/04/1968 - preparou a bomba, que foi lançada contra o jornal “*O Estado de São Paulo*”, ferindo três inocentes;
- 22/06/1968 - participou do assalto ao Hospital do Exército em São Paulo;
- 26/06/1968 - lançou um carro-bomba contra o Quartel General do II Exército, matando o soldado Mario Kosel Filho, e ferindo mais quinze militares;
- 01/08/1968 - participou do assalto ao Banco Mercantil de São Paulo;
- 20/09/1968 - participou do assalto ao quartel da Força Pública, quando foi morto, a tiros, o sentinela soldado Antonio Carlos Jeffery;
- 12/10/1968 - às 8hs e 15min, Diógenes se aproximou do capitão Chandler, do Exército dos EUA, que retirava seu carro da garagem e na frente da mulher e dos seus filhos Luane e Todd de 3 anos, Jeffrey com 4 e Darryl com 9, o assassinou com seis tiros;
- 27/10/1968 - participou do atentado à bomba contra a loja Sears da Água Branca;
- 06/12/1968 - participou do assalto ao Banco do Estado de São Paulo ferindo, a coronhadas, o civil José Bonifácio Guercio;
- 11/12/1968 - assalto à Casa de Armas Diana onde foi ferido a tiros o civil Bonifácio Signori;
- 24/01/1969 - coordenou o assalto ao 4º RI, em Quitaúna, com o roubo de grande quantidade de armas e munições;
- 02/03/1969 - Diógenes e Onofre Pinto foram presos na Praça da Árvore, em Vila Mariana;
- 14/03/1970 - foi um dos cinco militantes comunistas banidos para o México, em troca da vida do cônsul do Japão em São Paulo.
- 1986 - era o assessor do vereador do PDT Valneri Neves Antunes, antigo comparsa da VPR e, ironicamente, fazia parte do movimento "Tortura Nunca Mais";
- Na década de 90 - ingressou nos quadros do PT/RS, sempre assessorando seus líderes mais influentes.

- Diógenes do PT

Diógenes José Carvalho de Oliveira foi também conhecido pelos codinomes de “Leandro”, “Leonardo”, “Luiz” e “Pedro”. Durante a CPI da Segurança Pública, no RS, ganhou destaque na mídia uma gravação em que ele dizia estar falando em nome do governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, e solicitava que o então chefe da Polícia Civil, delegado Luiz Fernando Tubino, "aliviasse" a repressão aos bicheiros. Diógenes era o presidente do Clube de Seguros da Cidadania, uma organização criada para arrecadar fundos para o PT.

- Vítimas dos “heróis” da esquerda

As famílias dos patriotas abaixo, ao contrário dos celerados membros da camarilha “companheira” não receberam, até hoje, nenhuma indenização por parte do governo.

12/11/64 - Paulo (Vigia - Rj)
27/03/65 - Carlos Argemiro (Sargento do Exército - Pr)
25/07/66 - Edson Régis De (Jornalista - Pe)
25/07/66 - Nelson Gomes (Almirante - Pe)
28/09/66 - Raimundo De Carvalho (Cabo Pm - Go)
24/11/67 - José Gonçalves Conceição (Fazendeiro - Sp)
07/11/68 - Estanislau Ignácio (Civil - Sp)
15/12/67 - Osíris Motta (Bancário - Sp)
10/01/68 - Agostinho F. Lima - (Marinha Mercante - Am)
31/05/68 - Ailton De (Guarda Penitenciário - Rj)
26/06/68 - Mário Kozel (Soldado Do Exército - Sp)
27/06/68 - Nelson (Sargento PM - Rj)
27/06/68 - Noel De Oliveira (Civil - Rj)
01/07/68 - Von Westernhagen (Major Ex. Alemão - Rj)
07/09/68 - Eduardo Custódio (Soldado PM - Sp)
20/09/68 - Antônio Carlos (Soldado PM - Sp)
12/10/68 - Charles Rodney (Capitão do Ex. Usa - Sp)
12/10/68 - Luiz Carlos (Civil - Rj)
25/10/68 - Wenceslau Ramalho (Civil - Rj)
07/01/69 - Alzira B. De Almeida - (Dona de Casa - Rj)
11/01/69 - Edmundo Janot (Lavrador - Rj)
29/01/69 - Cecildes M. de Faria (Inspetor de Pol. - Mg)
29/01/69 - José Antunes Ferreira (Guarda Civil - Mg)
14/04/69 - Francisco Bento (Motorista - Sp)
14/04/69 - Luiz Francisco (Guarda Bancário - Sp)
08/05/69 - José (Investigador De Polícia - Sp)
09/05/69 - Orlando Pinto (Guarda Civil - Sp)
27/05/69 - Naul José (Soldado Pm - Sp)
04/06/69 - Boaventura Rodrigues (Soldado PM - Sp)
22/06/69 - Guido - Natalino A. T. (Soldados PM - Sp)
11/07/69 - Cidelino Palmeiras (Motorista de Táxi - Rj)
24/07/69 - Aparecido dos Santos (Soldado PM - Sp)
20/08/69 - José Santa (Gerente De Banco - Rj)
25/08/69 - Sulamita Campos (Dona De Casa - Pa)
31/08/69 - Mauro Celso (Soldado PM - Ma)
03/09/69 - José Getúlio - João G. (Soldados da PM)
20/09/69 - Samuel (Cobrador de Ônibus - Sp)
22/09/69 - Kurt (Comerciante - Sp)
30/09/69 - Cláudio Ernesto (Agente da PF - Sp)
04/10/69 - Euclídes de Paiva (Guarda Particular - Rj)
06/10/69 - Abelardo Rosa (Soldado PM - Sp)
07/10/69 - Romildo (Soldado PM - Sp)
31/10/69 - Nilson José de Azevedo (Civil - Pe)
04/11/69 - Estela Borges (Investigadora do Dops - Sp)
04/11/69 - Friederich Adolf (Protético - Sp)
07/11/69 - Mauro Celso (Soldado PM - Ma)
14/11/69 - Orlando (Bancário - Sp)
17/11/69 - Joel (Sub-Tenente PM - Rj)
17/12/69 - Joel (Sargento - PM - Rj)
18/12/69 - Elias (Soldado do Exército - Rj)
17/01/70 - José Geraldo Alves Cursino (Sgt PM - Sp)
20/02/70 - Antônio A. Posso Nogueró (Sgt PM - Sp)
11/03/70 - Newton de Oliveira Nascimento
31/03/70 - Joaquim (Investigador de Polícia - Pe)
02/05/70 - João Batista (Guarda de Segurança - Sp)
10/05/70 - Alberto Mendes (1º Tenente PM - Sp)
11/06/70 - Irlando de Moura (Agente da PF - Rj)
15/07/70 - Isidoro (Guarda de Segurança - Sp)
12/08/70 - Benedito (Capitão do Exército - Sp)
19/08/70 - Vagner L. Vitorino (Guarda de Seg. - Rj)
29/08/70 - José Armando (Comerciante - Ce)
14/09/70 - Bertolino Ferreira (Guarda de Seg. - Sp)
21/09/70 - Célio (Soldado PM - Sp)
22/09/70 - Autair (Guarda de Segurança - Rj)
27/10/70 - Walder X. (Sargento da Aeronáutica - Ba)
10/11/70 - José Marques (Civil - Sp)
10/11/70 - Garibaldo (Soldado PM - Sp)
10/12/70 - Hélio de Carvalho (Agente da PF - Rj)
07/01/71 - Marcelo Costa Tavares (Estudante - MG)
12/02/71 - Américo (Soldado PM - Sp)
20/02/71 - Fernando (Comerciário - Rj )
08/03/71 - Djalma Pelucci (Soldado PM - Rj)
24/03/71 - Mateus Levino (Tenente da Fab - Pe)
04/04/71 - José Júlio Toja (Major do Exército - Rj)
07/04/71 - Maria Alice (Empregada Doméstica - Rj)
15/04/71 - Henning Albert (Industrial - Sp)
10/05/71 - Manoel Silva (Soldado PM - Sp)
14/05/71 - Adilson (Artesão - Rj)
09/06/71 - Antônio Lisboa Ceres (Civil - Rj)
01/07/71 - Jaime Pereira (Civil - Rj)
02/09/71 - Gentil Procópio (Motorista de Praça - Pe)
02/09/71 - Gaudêncio - Demerval (Guardas Seg. - Rj)
--/10/71 - Alberto Da Silva (Civil - Rj)
22/10/71 - José (Sub-Oficial da Marinha - Rj)
01/11/71 - Nelson Martinez (Cabo PM - Sp)
10/11/71 - João (Cabo PM - Sp)
22/11/71 - José Amaral (Guarda De Segurança - Rj)
27/11/71 - Eduardo Timóteo (Soldado PM - Rj)
13/12/71 - Hélio F. (G.Seg. - Rj) - Manoel da Silva (Com.) - Francisco B.(Mot.)
18/01/72 - Tomaz P. de Almeida (Sargento PM - Sp)
20/01/72 - Sylas Bispo Feche (Cabo PM - Sp)
25/01/72 - Elzo Ito (Estudante - Sp)
01/02/72 - Iris (Civil - Rio De Janeiro)
05/02/72 - David A. (Marinheiro Inglês - Rj)
15/02/72 - Luzimar Machado De (Soldado PM - Go)
27/02/72 - Napoleão Felipe Bertolane (Civil - Sp)
06/03/72 - Walter César (Comerciante - Sp)
12/03/72 - Manoel (Guarda de Segurança - Sp)
12/03/72 - Aníbal F. de A. (Coronel Exército - Sp)
12/03/73 - Pedro (Capataz da Fazenda Capingo)
08/05/72 - Odilon Cruz (Cabo do Exército - Pa)
02/06/72 - (Sargento PM - Sp)
29/06/72 - João (Mateiro da Região do Araguaia - Pa)
Set/72 - Osmar (Posseiro - Pa)
09/09/72 - Mário Domingos (Detetive Polícia Civil - Rj)
23/09/72 - Mário Abraim Da (2º Sgt do Exército - Pa)
27/09/72 - Sílvio Nunes (Bancário - Rj)
01/10/72 - Luiz Honório (Civil - Rj)
06/10/72 - Severino F. - José I. (Civis - Pe)
21/02/73 - Manoel Henrique (Comerciante - Sp)
22/02/73 - Pedro Américo Mota (Civil - Rio De Janeiro)
25/02/73 - Octávio Gonçalves Moreira (Del. de Pol - Sp)
.../06/73 - Francisco Valdir (Soldado do Exército - Pa)
10/04/74 - Geraldo José (Soldado PM - Sp)

(Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 31 de março de 2013)

Artigo: Os Democratas de Ontem - A/01310

Os Democratas de Ontem

As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.

(Daniel Aarão Reis Filho, ex-guerrilheiro do MR8 - O Globo, 23.09.2001)

Guerrilheiros da “Liberdade” - O ato de “reescrever a história” não é um fato novo na biografia da humanidade e muito menos privilégio dos brasileiros. Quantas vezes foi usado para melhorar a auto-estima de um povo em relação às suas conquistas e glórias maximizando-as e dando-lhes um colorido simpático e atraente. Infelizmente, quando certos ParTidos com tendências totalitárias estendem seus tentáculos pelos tortuosos meandros do poder há um propósito claro de reescrever a história omitindo aquilo que não lhes é conveniente e usando de ardis de toda a ordem para mascarar desvios de conduta e atrocidades ou transformar antônimos em sinônimos –  totalitarismo em democracia.

O chavão “nunca antes na história deste país” empregado com frequência por alguns alienados encastelados no poder da República reflete apenas sua tentativa de menosprezar o passado. Ao negar as conquistas realizadas pelos seus antecessores, apoderando-se de programas iniciados em outros governos, olvidam o trabalho incansável das gerações que os antecederam. Seria menosprezar o trabalho de nossos pais e avós, desconsiderar as belas páginas da história gravadas “Ad æternum” pelos nossos heróis. Acreditamos que as imagens tenham mais força que as palavras em um país onde se cultua a ignorância e se faz proselitismo da alienação, por isso, disponibilizo os dois “links” abaixo para aqueles que querem conhecer a real história do seu país.

(Hiram Reis e Silva, 31 de março de 2013)

 

Artigo: Nada funciona bem - A/01309


Nada funciona bem
Nos anos do governo de Fernando Henrique Cardoso o que mais justificou as privatizações foi o argumento de que o Estado, na figura abstrata dos entes de administração pública, estava em todos os ramos de atividades, típicas da iniciativa privada.  Era verdade, e nada tem a ver como algumas privatizações foram realizadas.
Por presunção, depois das privatizações, o Estado tomaria conta de suas atividades essenciais. Como não há uma definição sobre elas, as mais destacadas seriam a saúde, a educação e a segurança.  Passados alguns anos, essas áreas estão piores e as autoridades se satisfazem com desculpas bizarras.
Quem de algum modo consegue, não mede esforços nem sacrifícios para pagar planos de saúde caríssimos, com preços abusivos, para ter atendimento ruim, apenas melhor do que o do sistema público. Quando se precisa de um exame mais sofisticado, a maioria das instituições conveniadas não faz, e algumas só realizam em determinadas locais. Além disso, a burocracia para algumas autorizações é igual à do SUS. Tem sempre uma predisposição para negação.
Os mais de quarenta mil assassinatos anuais dispensam maiores comentários sobre a segurança pública no Brasil, com índices crescentes em São Paulo, estado no qual a criminalidade vinha diminuindo. O número de carros e de cargas roubadas, de assaltos a estabelecimentos comerciais, aos edifícios comprova que esse serviço é prestado de forma precária. Já o número irrisório de condenados pelos crimes serve de incentivo à criminalidade, assim como as penas insignificantes.
Na educação, os números que sobem são os da violência dentro das escolas e a péssima posição do Brasil nos concursos internacionais comprovam que nossa educação não educa. Mas as nossas autoridades só veem números favoráveis e os especialistas já apontaram todos os diagnósticos possíveis. E ano após ano a história do caos se repete. Nesses três itens a nota é baixíssima, para não dizer zero, pois um ou outro hospital, um programa funciona razoavelmente.
Outros serviços são prestados diretamente pela administração pública ou por concessionárias. Nenhum serviço é prestado satisfatoriamente. As estradas são uma peneira. Dão imenso prejuízo aos agricultores no transporte das safras, além de contribuírem para o festival de mortes no trânsito. Os transportes coletivos são superlotados, não cumprem horários e nem esclarece devidamente quando há problemas. O metrô, os trens e os ônibus são vagarosos e verdadeiros supermercados ambulantes, onde se vende de tudo.
Com qualquer chuva, os faróis das cidades têm efeitos semelhantes ao açúcar e apresentam defeito com qualquer garoa. Quase todas as cidades são muito sujas, pichadas, sem praças de esporte e de lazer, sem bibliotecas, teatros ou cinemas públicos, mesmo que improvisados.
Os órgãos de fiscalização deveriam ser mais fiscalizados do que os serviços que fiscalizam. Em suma, nenhum serviço público, seja federal, estadual ou municipal funciona a contento. Os cidadãos se acovardam e não enfrentam as intimidações costumeiras dos agentes públicos, especialmente da área de segurança. Na grande maioria começa com um aviso de que desacatar servidor é crime, sem mencionar que não prestar o serviço para que fora designado é igualmente criminoso.
Intimidar e dificultar a manifestação das pessoas e colocar desculpas tornaram-se um modo de não agir nos serviços públicos. Virou clichê alegar falta de funcionário e de material, além de constantemente os aparelhos estarem quebrados. Nunca citam que os funcionários não cumprem os horários corretamente, que deveria haver peças de reposição e empresas para manutenção. Acabar com as várias dispensas de ponto que existem, com as faltas abonadas, com as permissões para saírem no horário de expediente. Deveriam submetê-los a treinamentos e aprimoramento permanentes. E o mais importante seria intensificar o controle sobre os materiais utilizados, com especial fiscalização nos hospitais, prontos-socorros e postos de saúde.
Não resta dúvida sobre o acerto da máxima de que cada povo tem o governo que merece. Há mais de um ano reclamo de um vazamento em São Paulo, junto à estação Anhangabaú do Metrô. A Sabesp alegou competência da prefeitura.  Arrumaram, mas não demorou dois meses e o vazamento continua lá, há menos de 200 metros do gabinete do prefeito e a uns 300 da Câmara Municipal, que tem 55 vereadores e mais de mil funcionários e ninguém vê isso por eles mesmos. Pior, quando consertam, a duração é de meses.
Este ano já reclamei da sujeira numa estação da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos de São Paulo e de calçadas altas. Se ao menos sua insatisfação não for demonstrada, os governos ficam como gostam: inertes e sem cobranças.
(Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP)

 

A Bíblia Diz...

"Nisto está o amor, não em que nós tenhamos
amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós,
e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos
pecados. Amados, se Deus assim nos amou,
também nós devemos amar uns aos outros.
Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos
uns aos outros, Deus está em nós, e em nós
é perfeito o seu amor." (1 João 4:10-12)

sábado, 30 de março de 2013

Curiosidades do Reino Unido


O que faz a rainha e de onde ela tira seu sustento?

A rainha Elizabeth 2ª, que neste ano completa seu jubileu de diamante (60 anos no trono), é a chefe de Estado do Reino Unido e de alguns países da Commonwealth (entre eles, Austrália, Canadá, Jamaica e Nova Zelândia).

Como chefe de Estado, ela não tem poderes executivos ou legislativos, mas cabe a ela declarar de maneira protocolar quando o país está em estado de guerra ou paz, liderar as Forças Armadas, proclamar a dissolução do Parlamento e ratificar tratados internacionais, entre outras atribuições, como receber convidados estrangeiros e representar o país no exterior.

Mas sua importância é apontada também pelo fato de ser "um símbolo de unidade e orgulho nacional".

"Seu papel como chefe de Estado é em grande parte simbólico", explica o acadêmico David Loades, autor de diversas biografias sobre monarcas britânicos.

"Mas papéis do Estado relacionados a assuntos governamentais são enviados à rainha diariamente, e o premiê a visita uma vez por semana para discuti-los. Os premiês dizem valorizar essas conversas porque, com 60 anos de reinado, ela tem muito mais experiência de governo do que eles."

Em tese, explica Loades, qualquer cidadão britânico pode escrever à rainha e pedir sua intervenção em determinado assunto.

Quanto às suas fontes de renda, elas vêm principalmente de lucros obtidos com a exploração de seus terrenos pessoais, rendimentos de seus investimentos e a chamada Civil List: "É uma quantia destinada pelo governo à rainha e a membros sêniores da família real, para que eles mantenham a monarquia", conta Loades.

Esse dinheiro é usado para manter os palácios reais, transporte e entretenimento de convidados, por exemplo.

E, por conta de mudanças legais recentes, a família real também paga impostos atualmente.

Por que tantas nomenclaturas: Inglaterra, Grã-Bretanha e Reino Unido?

São conceitos geopolíticos, explica o professor de direito internacional José Blanes Sala: o Reino Unido é um Estado que inclui nações ou regiões semiautônomas - Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

Os documentos oficiais são assinados em nome do Reino Unido, no papel de Estado.

Inglaterra, Escócia e País de Gales, por sua vez, estão situados na ilha da Grã-Bretanha.

De onde vem o hábito de tomar chá - especialmente o chá das 5?

O chá ganhou adeptos na Grã-Bretanha no século 17, principalmente por causa da princesa portuguesa Catarina de Bragança, mulher do rei Charles 2º, explica o UK Tea Council. Ela trouxe de Portugal o hábito de beber a infusão, que assim se tornou uma bebida "da moda" entre a realeza.

E a ideia de fazer um chá da tarde é atribuída à Duquesa de Bedford, por volta do ano 1800. O jantar costumava ser servido só às 21h, e ela, com fome, teve a ideia de fazer um "lanchinho" com chá e petiscos à tarde.

"Logo a cerimônia do chá da tarde se formalizou como uma oportunidade para as damas se juntarem e fofocarem", explica William Gorman, presidente do UK Tea Council.

Caro, o chá só era bebido pelos nobres até o começo do século 19, quando reduções no imposto sobre a infusão a tornaram mais acessível a todos.

Como surgiu a cabine vermelha de telefone?

A tradicional cabine telefônica vermelha foi introduzida no país a partir de 1936, para celebrar o jubileu de prata do rei George 5º, segundo os arquivos da empresa de telefonia British Telecom.

O modelo que se tornou um ícone chama-se K6 e é de autoria de Giles Gilbert Scott, acredita-se que inspirado por um mausoléu existente na antiga igreja de St. Pancreas, centro de Londres.

O K6 servirá de inspiração para um projeto cultural nos próximos meses, em que artistas e designers transformarão cabines de Londres em instalações artísticas (veja mais em www.btartbox.com).

Por que eles dirigem do lado esquerdo (com o volante ao direito)?

Reza a lenda que, em sociedades feudais, viajar no lado esquerdo das ruas significava ter a mão direita livre tanto para cumprimentar quanto para se defender de alguém. Segundo Bob Burd, curador sênior do London Transport Museum, essa é uma versão comumente contada, ainda que haja poucas comprovações históricas.

O estilo pode ter mudado na Europa continental com a Revolução Francesa (1789), quando passou-se a rejeitar o hábito de nobres viajarem na esquerda e forçarem os camponeses à direita. Outra versão é que, anos depois, Napoleão tenha mudado a direção da esquerda para a direita por pura vontade.

Mas, na Grã-Bretanha e em muitas ex-colônias britânicas, o estilo persistiu. Há decretos históricos - de data indeterminada - determinando a direção no lado esquerdo em território britânico, explica Burd.

Segundo o engenheiro de tráfego britânico Ken Huddart, apesar da noção de que dirigir à esquerda, com o volante à direita, é "estranho", "cerca de 40% da população mundial dirige assim".

Tentar chegar a um padrão único seria difícil, diz ele: "Seria muito caro mudar todo o sistema", como sinalização, rodovias, veículos...

Como surgiu o ônibus de dois andares?

Veículos de dois andares remetem ao século 19 - na Grã-Bretanha, em especial a 1851, ano da Grande Feira do Hyde Park, um evento de promoção cultural e industrial.

Com muitas pessoas querendo chegar ao local, a solução foi adotar meios de transporte - na época, ainda movidos a cavalo - em dois níveis, explica Bob Burd, do Transport Museum. Os veículos viraram motorizados no início do século 20.

O ônibus que se tornou símbolo de Londres é um modelo chamado Routemaster, que circulou entre 1959 e 2005. Agora, se restringe a algumas rotas turísticas do centro da cidade. Um novo modelo de estilo semelhante foi lançado na capital neste ano, pelo prefeito Boris Johnson.

Bob Burd explica que, apesar de estarem oficialmente fora de circulação, há Routemasters espalhados pela Grã-Bretanha nas mãos de colecionadores privados.

Como surgiram os pubs?

Os pubs derivam das "alehouses" (cervejarias) e "inns" (hospedarias) medievais, conta a historiadora de edifícios britânica Jean Manco.

"Eram lugares quentes, com um local para fermentação da bebida ao fundo, onde as pessoas se reuniam", diz ela.

Uma grande diferença em relação aos pubs de hoje é que os atuais adotaram a prática de colocar mesas na calçada e passaram a servir comida - algo que originalmente não faziam.

A Enciclopédia Britânica explica que a palavra "pub" é uma abreviação de "public houses" (estabelecimentos públicos), em contraposição a clubes privados britânicos, exclusivos para membros.

 

Pensamento - VII.X - 7010

"Onde reina o amor, não há vontade
de poder, e onde domina o poder,
falta o amor. Um é a sombra
do outro." (Carl Gustav Jung)

Pensamento - VII.IX - 7009

"Se quereis formar juízo acerca
de um homem, observai quem      
são os seus amigos." (François Fénelon)

Pensamento - VII.VIII - 7008

"Se, por vezes, o juiz deixar
vergar a vara da justiça,
que não seja sob o peso
das ofertas, mas sob
o da misericórdia."
(Miguel de Cervantes)

Pensamento - VII.VII - 7007

"Não vamos esmorecer
na nossa crença de que
jornalismo é algo que
se faz com espírito crítico,
fiscalizando o poder."
       (Mino Carta)

Pensamento - VII.VI - 7006

"A palavra, por mais veemente
que seja, nunca será capaz de exprimir
completamente os sentimentos
do coração." (Abade de Prévost)

Pensamento - VII.V -7005

“Não posso ser elegante, uma vez
que você me notou.” ( Beau Brummell)

A Bíblia Diz...

"Sejam vossos costumes sem avareza,
contentando-vos com o que tendes;
porque ele disse: Não te deixarei,
nem te desampararei. E assim
com confiança ousemos dizer: 
o Senhor é o meu ajudador,
e não temerei o que me possa
fazer o homem." (Hebreus 13:5-6)

sexta-feira, 29 de março de 2013

Tribuna Livre

CARGO DE VEREADOR. Mais de 57 mil espalhados pelo país, dos quais 12,7% são funcionários públicos e 10.483 (18,2%) declaram textualmente ser a vereança a sua profissão,( a atividade principal). A média da idade deles é 41 anos.  todos os vereadores reconhecem que a política assistencialista acaba consumindo todo o ganho que o cargo proporciona. Moral da historia: o cidadão se dedica, deixa os afazeres particulares e termina o mandato mais pobre.

Personalidade: Victor Hugo



Victor-Marie Hugo (Besançon, 26 de fevereiro de 1802Paris, 22 de maio de 1885 foi um novelista), poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras. Era um Deísta republicano que considerava Napoleão um herói, enquanto sua mãe era uma radical católica defensora da casa real, sendo que se acredita tenha sido amante do general Victor Lahorie, que foi executado em 1812 por tramar contra Napoleão. Devido à ocupação do pai de Victor Hugo, Joseph, que era um oficial, mudavam-se com frequência e Victor aprendeu muito com essas viagens. Na viagem de sua família a Nápoles, ele viu as grandes passagens dos Alpes e seus picos nevados, o azul do Mediterrâneo e Roma durante suas datas festivas. Embora tivesse apenas cerca de seis anos à época, lembrava-se vividamente da viagem que durara meio ano. A família permaneceu em Nápoles por alguns meses e depois voltou para Paris. Sophie acompanhou o marido em seus postos na Itália (onde Joseph Léopold ocupou o posto de governador de uma província perto de Nápoles) e Espanha (onde ele se encarregou de três províncias da Espanha). Cansada das constantes mudanças exigidas pela vida militar, e em litígio com o marido infiel, Sophie separou-se temporariamente de Joseph Léopold em 1803 e se estabeleceu em Paris. A partir de então, ela dominou a educação e formação de Victor Hugo. Foi somente mais tarde, durante os eventos que levaram à Revolução de 1848, que ele iria começar a se rebelar contra a sua educação católica e monarquista e em vez disso advogar o republicanismo e o livre pensamento. Com a morte da sua filha, Leopoldina, começa a descobrir e investigar experiências espíritas relatadas numa obra diferente nomeada "Les tables tournantes de Jersey". Morre em 22 de maio de 1885. De acordo com seu último desejo, seu corpo é depositado em um caixão humilde que é enterrado no Panthéon.