Deus e da Humanidade
É preciso que todos nós tenhamos talento, e todos podemos ter talento. Pelo menos nalguma área do conhecimento humano, o ser humano pode demonstrar habilidade, transformando-se num operador talentoso. Sempre ouvi que Deus jamais convocaria um preguiçoso para desenvolver uma tarefa, que Ele julga necessária para o bem-estar de qualquer criatura.
Talento é uma aptidão natural ou uma habilidade adquirida que permite ao indivíduo manifestar-se por gestos e jeitos, sons e voz, criando e recriando rituais que assumem uma identidade nas sociedades através dos tempos. Talento pode ser também uma inteligência excepcional e ainda a mediação entre o Homem e a Natureza.
Ser talentoso é ter capacidade intuitiva para desenvolver idéias acima do trivial, aquilo que o cidadão comum teria imensa dificuldade para realizar. É importante dize que o talentoso é aquele que serve a Humanidade com amor e resignação. Ele se transforma nos olhos, nos ouvidos e na voz da Humanidade, para mostrar o seu talento, sempre de maneira transcendental, desenvolvendo os verdadeiros estados da alma.
O talento pode ser tão simples como um garoto que chuta uma bola ou tão elaborado como uma transmissão televisiva de um bilhão de dólares para o mundo inteiro. Então, diante dessa afirmativa, podemos entender que cada um pode desenvolver o seu talento, uns com mais desenvoltura que outros, mas todos com o objetivo de conquistar alguma coisa positiva.
Nas artes, na música e nos esportes, os seres humanos se dedicam de maneira muito especial, e assim, querem mostrar o seu talento à família, aos amigos e ao mundo. Nem sempre vencem, mas competem, para que possam ter o sonho realizado por meio de sua talentosa participação.
Artistas e atletas famosos, pregadores e astros de cinema em ascensão, escritores e empresários empenhados na busca do sucesso. Todos, enfim, querem ter um bom lugar ao sol. As massas aplaudem, sem perceberem, às vezes, que em seu interior existe também uma força descomunal, capaz de dominar o mundo.
Quando nos dispusermos a desenvolver os nossos talentos, é preciso ter em mente que, por pequeno que for o nosso propósito, ele deverá servir para a glória de Deus e para a evolução da Humanidade. Sem isso, tudo o que fizermos não terá muito valor, deixando-nos frustrados. Não terá sentido qualquer obra, mesmo que ela seja grandiosa, se não for revestida dos melhores propósitos, cujo troféu seja para a glorificação do Criador e não da criatura. Ao final de tudo, o talento prevalecerá, e no pódium estarão todos os vencedores.
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