Uma Surpresa!
Surpresa de enriquecimento ilícito nos meandros do poder? Surpresa que todos acorram defendendo o indefensável? Apenas os cenários e os atores se alternam, mas a corrupção crava cada vez mais suas garras na alma de um povo alienado, omisso e desmemoriado. Quem ainda se recorda do filhinho de nosso ex-presidente? O Ronaldinho das finanças. Lula o defendeu também, para ele (Lula) o fim “sempre” justifica os meios.
Fábio Luís Lula da Silva, de 30 anos, um dos cinco filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, experimentava, até 2003, uma situação profissional parecida com a de muitos brasileiros: a do subemprego. Formado em biologia, Lulinha, como é chamado pelos amigos, fez alguns poucos trabalhos na área, todos com baixa ou nenhuma remuneração. Para ganhar a vida, dava aulas de inglês e informática. Em dezembro de 2003, essa situação mudou. Fábio Luís começou uma carreira numa área que nada tem a ver com drosófilas ou pteridófitas: a do milionário mercado das agências de publicidade. Atualmente, o primeiro filho do casal Lula e Marisa Letícia da Silva é sócio de três empresas que, além de prestar serviços de propaganda (pelo menos no papel), produzem um programa de games para TV. Somados, os capitais das empresas ultrapassam os 5 milhões de reais. Melhor que tudo: nessa fulgurante trajetória, Fábio não teve de investir um único real. O negócio foi bancado quase que integralmente pela Telemar, a maior companhia de telefonia do país. (Marcelo Carneiro, Juliana Linhares e Thaís Oyama - 13/07/2005)
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