Adeus, Falcão!
Não diremos adeus; diremos só, até breve! Lembranças do Tonhão humano e simples, do Falcão Morrinhense alegre, das cavalgadas setanejas muito floridas e imaginemos o jardim que Deus fez para colecionar as flores mais belas… Imaginemos você lá, curtindo um som, compondo uma melodia e pedindo que o Maestro do universo amenise a dor do coração da mamãe Dirce, da filha Camila, da irmâ Rosa com seus sobrinhos, do cunhado Dorides com sua veneração e agradecimento. Imaginemos tudo, mas não que você se calou. Os bons não calam: mudam de sintonia! Um dia estaremos todos nós juntos e seremos todos flores, umas mais belas que as outras, outras não, mas todas flores do mesmo jardim. Espere-nos com o coração aberto; infarto ou qualquer outra patologia não vive aí nesse jardim… espere-nos como quem espera um novo amanhecer, para que não percamos a vontade de sorrir, para que não paremos de sonhar, para que não deixemos de nos emocionar com melodias como as que seu coração canta, pois você canta nos nossos ouvidos. A memória tudo vê e ela é capaz de nos fazer esquecer que hoje lágrimas regam esse nosso jardim. Beijo, gratidão e uma lição que aflorará nos corações daqueles que ainda não têm a sua genuína simplicidade. (Eliene Maria Arantes)
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