segunda-feira, 31 de março de 2014

Pensamento - VIII.CCLXXII - 8272

"O caminho para amar uma coisa
é darmo-nos conta de que essa coisa
pode ser perdida." (G.K.Chesterton)

Pensamento - VIII.CCLXXI - 8271

"Não é que nos falte valor para empreender
as coisas por elas serem difíceis; mas elas
são difíceis precisamente porque nos falta
valor para as empreender." (Sêneca)

Pensamento - VIII.CCLXX - 8270

"A coisa mais difícil do mundo é
conhecermo-nos a nós mesmos,
e a mais fácil é falar mal
dos outros." (Tales de Mileto)

Pensamento - VIII.CCLXIX - 8269

"A mentira tem muitas facetas:
reticências, cochichos, murmuração.
 Mas é sempre arma de covardes."
 (Josemaría Escrivá)

Misticismo: Sem Controle


Misticismo: Amor Incondicional


Misticismo: o Curador de Sí mesmo


Misticismo: Nunca Desistir

Desistir? Jamais!


No livro de Hector Malot, “Sem Família”, a história termina com a frase: “quanto maiores os espinhos mais belas as rosas”. Sem dúvida, os espinhos existem neste caso para protegê-las, logo, as rosas florescem e vivem tranquilas. Na vida, também temos espinhos, que por vezes permeiam determinadas ações. É a velha história do "tudo tem seu preço". Uma equação simples: quanto maior o preço, maior qualidade do retorno. Então, não se deve penalizar quem quer que seja pelos sofrimentos vividos durante as conquistas, pois esses sofrimentos servem como tempero, proporcionando sorrisos nas lembranças das vitórias. Uma vez passado, vamos rir do sufoco vivido e alegrando-nos com o resultado da conquista. Há quem ore esperando algo cair do céu e há quem lute, conquiste e ore depois, agradecendo. Na luta, perde-se batalhas por vezes, sem, no entanto, perder o foco na conquista da guerra, que é o principal objetivo. Por mais sofrimento que se tenha nas batalhas perdidas, nunca se pode perder a alegria. Outras serão vencidas, o que importa no caso é o fim da guerra. É neste momento que veremos que todo o sofrimento na caminhada deu um sabor especial à vitória conquistada. Ninguém deve lamentar-se pelos infortúnios, pelas ladeiras escorregadias já superadas. Jamais se pode desistir da luta diante do primeiro obstáculo, isso é covardia. Todos os percalços devem ser superados com força e determinação, para que a vitória tenha mais sabor.  

Tribuna Livre

PAÍS LAICO. O Brasil se chamou Terra de Santa Cruz, a religião católica foi a oficial desde 1500 até 1890. A laicidade da República não significa ateísmo. Apenas não há uma religião oficial. Todas são permitidas. Até incentivadas, porque é lícito celebrar acordos, convênios e tratados com organizações religiosas quando se cuida de implementar políticas públicas. Felizmente, não há religião oficial em nosso País, e foi o jurista Rui Barbosa o responsável, na primeira Constituição Republica, pelo grande feito em favor da liberdade religiosa do povo brasileiro.

Palavra de Vida

A palavra Silêncio ou a expressão entrar no Silêncio aparecem sempre nos escritos da Tradição Primordial. A interpretação dada a esta Palavra ou a esta expressão, é por vezes vaga e não traduz o sentido místico que lhes pode ser atribuído. O significado da palavra Silêncio é o de mutismo, no sentido de calar-se. O Silêncio das Palavras na realidade se assemelha ao controle do que dizemos. Todo mundo sabe que é difícil falar somente quando isso é útil e calar-se quando é preferível não dizer nada. “O Silêncio é de Ouro, a Palavra é de Prata”, um adágio muito utilizado sobre o assunto, merece uma atenção especial. É verdade que existem pessoas que, por força de seu temperamento falam muito ou pouco, conforme a natureza expansiva ou reservada, extrovertidas ou introvertidas. “Porque vós não saireis apressadamente, nem ireis fugindo; porque o Senhor irá diante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda.” (Isaías 52:12)

domingo, 30 de março de 2014

Artigo: O Exemplo da Águia - A/01523

A Renovação: o Exemplo da Águia


A renovação da Águia é uma das histórias/lendas mais conhecida e que muito pode tocar o ser humano pela resistência de mudanças necessárias durante o ciclo da vida. Não tenha medo da vida, ela é uma dádiva, e devemos aproveitá-la ao máximo. A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Vive cerca de 70 anos. Porém, para chegar a essa idade, aos 40 anos, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos de idade, suas unhas estão compridas e flexíveis e já não conseguem mais agarrar as presas das quais se alimenta. O bico, alongado e pontiagudo se curva, suas asas tornam-se pesadas em função da grossura de suas penas, estão envelhecidas pelo tempo. Já se passaram 40 anos do dia em que a jovem águia lançou vôo pela primeira vez.

Hoje, para a experiente águia, voar já é bem difícil! Nessa situação a águia só tem duas alternativas: Deixar-se morrer…ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e lá se recolher em um ninho que esteja próximo a um paredão. Um local Seguro de outros predadores e de onde, para retornar, ela necessite dar um vôo firme e pleno. Ao encontrar esse lugar, a águia começa a bater o seu bico contra a parede até conseguir arrancá-lo, enfrentando, corajosamente, a dor que essa atitude acarreta. Pacientemente, espera o nascer de um novo bico, com o qual irá arrancar as suas velhas unhas.
Com as novas unhas ela passa a arrancar as velhas penas. Após cinco meses, “Esta Renascida”, sai para o famoso vôo de renovação, certa da vitória e de estar preparada para viver, então, por mais 30 anos. Muitas vezes, em nossas vidas, temos que parar e refletir por algum tempo, e dar início a um processo de renovação.

Devemos nos desprender dos pré-conceitos, dos maus costumes, de tudo aquilo que não é mais útil ou importante, para continuarmos a voar. Um vôo de vitória. Somente quando livres das barreiras e pesos do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. Destrua o bico do ressentimento, arranque as unhas do medo, retire as velhas penas de suas asas, permitindo o fluir de novos pensamentos. Alce um lindo vôo para uma nova vida de sonhos e realizações.

 

Poema: DNA do Criador

DNA do Criador


De todas as opções que a vida oferece a cada passagem de tempo, aquela que nos obriga a parar e pensar naquilo que estamos fazendo, é a mais sábia ferramenta de mudança que possuímos. Ora, enquanto é dia, caminhamos sem dificuldades, enquanto somos jovens, comemos de tudo, bebemos até ultrapassarmos os limites que não temos, as drogas são experimentadas como se fossem balas de açúcar, os desatinos se seguem, as paixões se sucedem, quebramos a cara, sofremos, choramos.

Chega então aquela hora, em que acreditamos ter chegado ao fundo do poço, onde deixamos de reclamar dos outros, de delegar problemas, e reconhecemos as nossas dificuldades, nossos erros. Momento de reflexão...

Em qualquer momento onde a dor nos faça companhia, não é sábio se fazer de vítima, nem tampouco, se apresentar como sofredor martirizado, como aquele que cansado, deixa de lutar. Pelo contrário, é tempo de encarar nossas falhas, sem as lentes coloridas dos "amigos" que sumiram, do mundo que é cheio de "pseudo-caminhos fáceis", onde a entrada é sempre florida, e a saída, quando aparece, é cercada de espinhos.

Faça-se forte!
Reconheça-se capaz de vencer qualquer obstáculo, e se não der para ir por esta rua, vá por aquela. Se não pode ser pelo morro, vá pelo mato, ande na areia, na grama, no barro, mas, não pare, não desista de você.

A vida é benção sem medidas, presente que não se compara, e você, alma querida, é semente cheia de frutos, armazenados em seu íntimo com muito amor. Não se esqueça nunca: você tem o DNA do seu Criador. E Deus, Deus é amor. (Paulo Roberto Gaefke)

Poema: Camélia - Euclides Cavaco

Camélia
 
Linda camélia frondosa
Que enchia toda de rosa
Ao chegar a Primavera
Era o mais belo quadro
Que existia no adro
Da casa onde eu nascera.

Pétalas de várias cores
Que caiam das flores
Formando o mais belo manto
Fazem-me hoje inda lembrar
A camélia singular
De que sempre gostei tanto.

Dava lar aos passarinhos
Que lá faziam seus ninhos
Brotando vida e esperança
Dava sombra no Estio
Essa camélia era o brio
Dos meus tempos de criança.

Camélia de flor tão Linda
Que eu recordo ainda
Com muito afecto e prazer
Num ressurgir de emoções
Suaves recordações
Tão gratas de reviver.

Refrão:
Camélias são pergaminhos
No jardim ou no quintal
De aspecto tão delicado
Espalhados por todo o lado
No nosso Portugal.
Recordações e saudades
Eu tenho-as em cada dia
As camélias que desejo
Há muito tempo não vejo
Só me causam nostalgia!...
Euclides Cavaco

Crônica: O Fazendeiro e o Cavalo

O Fazendeiro e o Cavalo


Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.  Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado. O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não se havia machucado.
Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.  Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.  E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.

Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, os animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguir sair. Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo viveu ainda muitos anos servindo, fielmente, a seu dono na fazenda.
Se você estiver "lá embaixo", sentindo-se pouco valorizado, quando, certos de seu "desaparecimento", os outros jogarem sobre você a "terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio", lembre-se desta história.

Personalidade: Ramatis

Ramatis, Filho de Rama e Tiseuama


Ramatis viveu na Indochina, no século X, e foi instrutor em um dos inumeráveis santuários iniciáticos da Índia. De inteligência fulgurante, desencarnou bastante moço. Espírito muito experimentado nas lides reencarnacionistas, já se havia distinguido no Século IV, quando participou do Ciclo Ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema hindu RAMAIANA.
Ramatis nos acompanha desde o tempo da Atlântica há 28.000 anos e algumas vezes encarnou-se para nos ajudar. Foi o grande filósofo Shy-Ramat na Atlântica, no Templo do Sol e da Paz; depois um sensato Grão Sacerdote no Egito, no tempo do faraó Amenhotep IV; mais tarde o insigne Pitágoras na Grécia, Phylon de Alexandria, no tempo de Jesus; finalmente Rama-Tys, sacerdote budista avançado na Indochina, há 1.000 anos, quando muitos de nós aprendemos com ele magnetismo, psicometria, radiestesia, vidência, terapia e telepatia. Informa-nos Ramatis que, após certa disciplina iniciática a que se submetera na China, fundou um pequeno templo iniciático na Índia, à margem da estrada principal que se perdia no território chinês. Nesse templo procurou aplicar aos seus discípulos os conhecimentos adquiridos em inúmeras vidas anteriores. Na Atlântida foi contemporâneo, em uma existência, do espírito que mais tarde seria conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec (o codificador do Espiritismo), que era profundamente dedicado à Matemática e às chamadas ciências positivas.

Posteriormente, em sua passagem pelo Egito, teve novo encontro com Kardec, que era então o sacerdote Amenófis, ao tempo do Faraó Merneftá, filho de Ramsés. Embora tenha desencarnado ainda moço, Ramatis pôde aliciar setenta e dois discípulos que, no entanto, após o desencarne do Mestre não puderam manter-se à altura do mesmo padrão iniciático original. Eram adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, da Índia, da China e até da Arábia. Apenas dezessete conseguiram envergar a simbólica túnica azul e alcançar o último grau daquele ciclo iniciático. Os demais, sejam por ingresso tardio, seja por menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram a plenitude do conhecimento das disciplinas lecionadas pelo Mestre. A não ser vinte e seis adeptos que estão no Espaço (desencarnados) cooperando nos labores da Cruz e do Triângulo, o restante disseminou-se pelo nosso orbe, em várias latitudes geográficas. Sabemos que dezoito reencarnaram no Brasil; seis, nas três Américas (do Sul, Central e do Norte), enquanto que os demais se espalharam pela Europa, principalmente, pela Ásia.
No templo que Ramatis fundou na Índia, esses discípulos desenvolveram seus conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à filosofia do Duplo Etérico. Os mais capacitados lograram êxito e poderes na esfera da fenomenologia mediúnica, dominando fenômenos de levitação, ubiqüidade, vidência e psicografia de mensagens que os instrutores enviaram para aquele cenáculo de estudos espirituais. Mas o principal "toque pessoal" que Ramatis desenvolveu em seus discípulos, em virtude de compromisso que assumira para a Fraternidade do Triângulo, foi o pendor universalista, a vocação fraterna, crística, para todos os esforços alheios na esfera da espiritualidade.

Ele nos adverte sempre que seus íntimos e verdadeiros admiradores são também incondicionalmente simpáticos a todos os trabalhos das diversas correntes religiosas do mundo. Revelam-se libertos de exclusivismo doutrinário ou de dogmatismo e devotam-se com entusiasmo a quaisquer trabalhos de unificação espiritual. O que menos os preocupa são as questões doutrinárias dos homens, porque estão imensamente interessados nos postulados crísticos.
Ramatis se nos apresenta à visão psíquica com um traje um tanto exótico, composto de ampla capa aberta, descida até aos pés, com mangas largas e que lhe cobre a túnica ajustada por um largo cinto de um esmeraldino esverdeado. As calças são apertadas nos tornozelos, como as que usam os esquiadores. A tessitura de toda a veste é de seda branca, imaculada e brilhante, lembrando um maravilhoso lírico translúcido. Os sapatos, de cetim azul-esverdeado, são amarrados por cordões dourados que se enlaçam atrás, acima do calcanhar, à moda dos antigos gregos firmarem suas sandálias. Cobre-lhe a cabeça um singular turbante de muitas pregas ou refegos, encimado por cintilante esmeralda e ornamentado por cordões finos, de diversas cores, caídos sobre os ombros. Sobre o peito, uma corrente formada de pequeninos elos, de fina ourivesaria, da qual pende um triângulo de suave lilás luminoso, que emoldura uma delicada cruz alabastrina.

Essa indumentária é um misto de trajes orientais, tipo de vestuário hindu-chinês, raríssimo, porque se deriva de antigo modelo sacerdotal, muito usado nos santuários da desaparecida Atlântida. Os cordões que lhe pendem do turbante, flutuando sobre os ombros, são velhas insígnias de atividade iniciática: a cor carmim indica o "Raio do Amor"; o amarelo o "Raio da Vontade"; o verde o "Raio da Sabedoria" e o azul o "Raio da Religiosidade". Um último cordão branco, que pudemos perceber, é o símbolo da liberdade reencarnatória. (Autores espíritas clássicos)

 

Artigo: A Energia do Pensamento - A/01522


A Energia do Pensamento

Há uma nova ciência do pensamento e da energia que se formará, enquanto a vida é compreendida mais plenamente em termos espirituais. Esta nova ciência espiritual terá muitos níveis de expressão, no entanto, um dos básicos é que ela criará uma compreensão do relacionamento do pensamento com a energia, e da energia com os corpos energéticos dos outros, tanto humanos como não humanos.

Uma premissa fundamental desta nova ciência é que o pensamento é energia, não energia física, mas parte de um contínuo de energia espiritual que afeta e é parte da vida como um todo. Quanto mais puro, mais claro e mais cheio de luz for o pensamento, mais potente ou dirigida pode ser a energia que o libera. No entanto, não importa quão obscuro possa ser um pensamento, ele ainda libera energia na direção do seu conteúdo, valência emocional e motivação.
Começar a mudar os pensamentos, ou mesmo observá-los, de inicio, parece uma tarefa quase impossível, mas não é. É simplesmente uma prática que vai se adquirindo aos poucos. Nossos pensamentos são resultado, em grande parte, do que acreditamos, pois estão baseados em nossas crenças.

Se pensamento é energia, como está a energia dos seus pensamentos? Se você atrai coisas boas pra sua vida isso significa que a energia dos seus pensamentos está atraindo situações de mesma frequência, ou seja, você tem pensamentos bons que criam uma energia boa e assim atraem pessoas e situações boas pra sua vida. (Julie Redstone)

 

Sabedoria Popular

Não há santo sem passado;
não há pecador sem futuro.

Sabedoria Popular

Chifre é igual anemia, só dá
em quem não come bem.

Sabedoria Popular

Cada dia nos traz alguma surpresa, 
mas alguns momentos tristes;  
porém devemos ser fortes e seguir
com entusiasmo, e teremos 
um dia espetacular.

Palavra de Vida

Quando descobrirmos que somos importantes no contexto geral, quando percebermos que temos a nossa própria história, quando admitirmos que podemos avançar muito mais e conquistar mais espaço, surge a Oportunidade de Vitória. As lutas da vida diária e os leões do dia-a-dia devem ser enfrentados frente a frente, com destemor e muita ousadia. A experiência que cada um tem precisa ser colocada em prática diante dos grandes obstáculos. Os gigantes surgem a cada instante na vida de todo homem, mas só os corajosos podem derrotá-los. Assim foi com o pequeno Davi diante da grandeza de Golias. Sem batalhas não se vence uma guerra; no comodismo, seremos derrotados. Todos os dias, enquanto no labor da vida, o Homem é provado, mas conquista a vitória quando sabe aproveitar a oportunidade que lhe é oferecida. "Mesmo não florescendo a figueira e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas e não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral, nem bois nos estábulos,  ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação." (Habacuque 3:17)

sábado, 29 de março de 2014

Pensamento - VIII.CCLXVIII - 8268

"Casar-se não tem nada a ver com uma celebração ou com uns papéis. Casar-se não é outra coisa que a entrega mútua de duas pessoas para sempre. Os papéis não são senão uma expressão externa dessa realidade interior que se consuma na intimidade da vontade e se exprime na intimidade do corpo." (M. Santamaría Garai)

Pensamento - VIII.CCLXVII - 8267

"Todas as coisas daqui de baixo são um punhado de cinza. Pensa nos milhões de pessoas – já defuntas – “importantes” e “recentes”, de quem ninguém se lembra." (Josemaria Escrivá)

Professor - Definição de Jô Soares


Sabedoria Popular

Quando tudo parece estranho,
feio ou sem sentido, Deus nos envia
uma amostra da perfeição.

Pensamento - VIII.CCLXVI - 8266

"A queixa muitas vezes manifesta uma falta de simplicidade, por não aceitar, em silêncio, aquilo que a vida tem de sofrimento." (Miguel-Angel Martí García)

Pensamento - VIII.CCLXV - 8265

"A verdadeira esperança é uma qualidade, uma determinação heroica da alma. E a mais elevada forma de esperança é o desespero superado." (Georges Bernanos)

Pensamento - VIII.CCLXIV - 8264

"Não há maior prova de ignorância
do que acreditar que o inexplicável
é impossível." (S. Bilard)

Pensamento - VIII.CCLXIII - 8263

"Que há de mais terrível que a mentira
sincera?" (Victor Hugo)

Pensamento - VIII.CCLXII - 8262

"Pertence àquele que tem fome o pão que tu guardas; àquele que está nu a capa que tu conservas nos teus guarda-vestidos; àquele que está descalço, os sapatos que apodrecem em tua casa; ao pobre o dinheiro que tu tens guardado. Assim tu cometes tantas injustiças quantas as pessoas às quais poderias dar." (São Basílio)

Palavra de Vida

A Campo-Grandense Araci Balabanian, a veterana do teatro brasileiro, que nasceu em 1940, sofreu algum tempo de infortúnio, quando no ano de 1994 perdeu tudo o que possuía no incêndio de seu apartamento. Resignada, buscou força nos amigos, e deu a volta por cima. Continua a sua atividade no teatro e na TV com a mesma desenvoltura, dando exemplo aos profissionais desta área, demonstrando que, sobretudo, vale a pena viver. Ela questiona: : Por que eu? E responde a voz de seu Eu Interior: Por que não você? De cabeça erguida, ressurge das cinzas e supera todas as adversidades. É importante viver, apesar de tantos momentos desagradáveis a que estamos expostos no dia-a-dia. A vida continua... “O teu reino é um reino eterno; o teu domínio dura em todas as gerações.” (Salmos 145:13)

sexta-feira, 28 de março de 2014

Pensamento - VIII.CCLXI - 8261

"Cada um tem bem a sua cruz
a carregar. Assim, não se está
só." (Hans Christian Andersen)

Pensamento - VIII.CCLX - 8260

"É pena que a natureza fizesse de ti
um só indivíduo. Porque havia matéria
para um homem digno e para um patife." (Goethe)

Pensamento - VIII.CCLIX - 8259

“Quem se desvia da razão e usa
somente os sentidos, não vive
como homem, mas como um animal.
Vive como um asno.”(Boécio)

Pensamento - VIII.CCLVIII - 8258

"Nunca deixes um louco te alcançar.
Não sei de ensinamento mais valioso
que o de fugir a um cérebro demente."
(La Fontaine)

Pensamento - VIII.CCLVII - 8257

"Pronunciar-se sobre tudo e nada deixar
passar, às vezes é causa de estupidez." (Aristóteles)

Palavra de Vida

Associar Psicologia e Espiritualidade é levar totalmente em conta a dimensão espiritual do Ser Humano, no quadro de seu caráter psicológico. Nesse aspecto a Rosa exerce um Simbolismo muito especial, pela jornada  interior e ainda pelo significado  do desabrochar da Rosa na Cruz. A Rosa é considerada um forte símbolo no processo de mudança e na transmutação alquímica do Homem. A psicóloga Ana Teillard faz notar que na Rosa há ao mesmo tempo um agrupamento em torno do grupo central e uma irradiação estrelada que emana do centro, e assim, podemos nos dar conta de que ela tem um núcleo de onde emana as pétalas. A Rosa, então, representa simultaneamente, a concentração para o mundo interior e a abertura para o mundo exterior. A Rosa, através de seu simbolismo, propõe-nos conservar tão intactas quanto possível  às qualidades do coração, mesmo no transcorrer de experiências difíceis."Deus dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor." (Isaías 40:29)

 

quinta-feira, 27 de março de 2014

Misticismo: Desejos de Alexandre Magno


Misticismo: Os Anjos

Os Anjos

Geralmente os anjos são mostrados como criancinhas com asas, simbolizando inocência e pureza. A pureza de um anjo é representada pela aura ou auréola de luz. O amor de um anjo pela humanidade é ilimitado, mas completamente desapegado assim como o Amor do Supremo. Os pensamentos, palavras e ações de um anjo tem o efeito de abençoar outras pessoas, como se ele fosse capaz de perceber instintivamente as necessidades de cada um e atender A elas. Os anjos geralmente aparecem com varinhas mágicas nas mãos, com as quais derramam bênçãos sobre os outros. Um anjo é um farol conectado com Deus, que irradia os raios espirituais de luz, força, amor, paz, felicidade e poder Divino aos outros. (Brahma Kumaris)

Artigo: A Misericórdia - A/01521

A MISERICÓRDIA ELEVA A ALMA


“Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia.” (MATEUS, 5.7)
Em sua sabedoria de Espírito Puro, Jesus, Modelo e Guia da humanidade, ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos.
Importante lição podemos haurir das palavras de Jesus, em resposta ao apóstolo Pedro, sobre o conhecer e o não praticar os ensinamentos cristãos conforme segue:


Senhor: que dizer, então, daqueles que conhecem os sagrados princípios da caridade e não os praticam? Esboçou Jesus manifesta satisfação no olhar e elucidou: Estes, Simão, representam sementes que dormem, apesar de projetadas no seio dadivoso da terra. Guardarão consigo preciosos valores do Céu, mas jazem inúteis por muito tempo. Estejamos, porém, convictos de que os aguaceiros e furacões passarão por elas, renovando-lhes a posição no solo, e elas germinarão vitoriosas, um dia. Nos campos de Nosso Pai, há milhões de almas assim, aguardando as tempestades renovadoras da experiência, para que se dirijam à glória do futuro. Auxiliemo-las com amor e prossigamos, por nossa vez, mirando a frente!
É, dessa forma, no labor do bem e no enfrentamento de nossas dificuldades intimas, que progredimos e desenvolvemos as virtudes latentes em nosso interior, a espera que nos decidamos por cultivá-las no exercício constante da caridade para com o próximo e para com a vida.

Em o Evangelho segundo o Espiritismo, encontramos as claras explicações sobre esse nobre sentimento, que precisamos urgentemente desenvolver a benefício do nosso crescimento espiritual, na busca da implantação do Reino de Deus entre os homens o mais depressa possível, conforme abaixo descrito: “A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam alma sem elevação, nem grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que paira acima dos golpes que lhe possam desferir. Uma é sempre ansiosa, de sombria suscetibilidade e cheia de fel; a outra é calma, toda mansidão e caridade.
Ai daquele que diz: nunca perdoarei. Esse, se não for condenado pelos homens, sê-lo-á por Deus. Com que direito reclamaria ele o perdão de suas próprias faltas, se não perdoa as dos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.

Há, porém, duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; a segunda é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar; se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas com ostentação, a fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso! Nessas circunstâncias, é impossível uma reconciliação sincera de parte a parte. Não, não há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho. “Em toda contenda, aquele que se mostra mais conciliador, que demonstra mais desinteresse, caridade e verdadeira grandeza d’alma granjeará sempre a simpatia das pessoas imparciais.
O benfeitor Emmanuel nos afirma que: “Espiritismo, restaurando o Cristianismo, é universidade da alma”. Nesse sentido, vale recordar que Jesus, o Mestre por excelência, nos ensinou, acima de tudo, a viver construindo para o bem e para a verdade, como a dizer-nos que a chama da cabeça não derrama, a luz da felicidade sem o óleo do coração.”

 Fontes:

(1) Xavier, Francisco Cândido – Livro: Jesus no Lar, FEB, 20ª edição - pelo Espírito  Neio Lúcio – Cap. 4.

(2) Kardec, Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB – 112ª edição – Capítulo  X,  item 4.

(3)  Xavier, Francisco Cândido – Livro da Esperança, C.E.C., 15ª edição - Espírito Emmanuel – Cap. 12

 

Artigo: Dar... A/01520

Dar sem esperar receber



Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado. A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a amizade. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu carinho. O carinho era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca.
As pessoas davam seu carinho pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.  Certa feita, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar carinhos e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco carinho que tinham e toda a harmonia da cidade desapareceu. Surgiram a ganância, a desconfiança, o primeiro roubo, o ódio, a discórdia; as pessoas se xingaram pela primeira vez e passaram a ignorar-se pelas ruas.

Como era o mais querido da cidade, o garoto foi a primeiro a sentir-se triste e sozinho, o que  fez o menino procurar a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu carinho.
A todos que dava carinho, apenas dizia: "Obrigado por receber meu carinho!" Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último carinho sem receber um só de volta. Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu carinho. Outra pessoa fez o mesmo. Mais outra, e outra, até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.

MORAL DA HISTÓRIA:

Nunca devemos fazer as coisas pensando em receber algo em troca. Mas devemos fazer sempre. Lembrar que um amigo existe que temos é muito importante. Muito mais importante do que cobrar dos outros que se lembrem de você, pois assim, você estará querendo acumular amizades sem fazer o seu papel de amigo. Receber carinho é muito bom. E o simples gesto de lembrar que um amigo existe é a forma mais simples de fazê-lo.

 

Artistas Antigos

Artistas Sertanejos mais Antigos,
ainda em Atividade nos Palcos


Pedro Bento e Zé da Estrada (1954), Lourenço e Lourival (1959), Craveiro e Cravinho (1958), Cacique e Pajé (1971), As Galvão (1953), Irmãs Barbosa (1984), Canário e Passarinho (1959), Léo Canhoto e Robertinho (1968), Gilberto e Gilmar (1970), Teodoro e Sampaio (1980), Chitãozinho e Xororó (1970), Durval e Davi (1971), André e Andrade (1973), Inezita Barroso (1953), Sérgio Reis (1972), Milionário e José Rico (1973), Divino e Donizete (1975), João Mulato e Douradinho (1978), Zé Mulato e Cassiano (1978), Chico Rey e Paraná (1982), Zé do Cedro e Tião do Pinho (1980), Cézar e Paulinho (1984), e outros.

Homem de Estado

Homem de Estado


Estadista ou Homem de Estado, na definição de Houaiss, é pessoa versada nos princípios ou na arte de governar, ativamente envolvida em conduzir os negócios de um governo e em moldar a sua política; ou ainda pessoa que exerce liderança política com sabedoria e sem limitações partidárias. Aristóteles afirmava que “o que o estadista mais quer produzir é um certo caráter moral nos seus concidadãos, particularmente uma disposição para a virtude e a prática de ações virtuosas.”  Governar sem interesses pessoais é uma atitude louvável do Estadista. A nível nacional, o presidente JK exerceu o papel de Estadista com todas as letras. Pela disposição ao trabalho e pela determinação que possui, é possível que o governador André Puccinelli esteja também imbuído na função de Homem de Estado.

Tribuna Livre

CIDADE LIMPA. Uma loucura só em toda a cidade de Mundo Novo, com os moradores promovendo a limpeza em seus terrenos. A semana toda foi uma correria geral, porque a prefeitura assumiu o compromisso de levar embora toda a sujeira que havia nos lotes urbanos. Além de deixar tudo limpinho, a saúde do Município agradeceu pois deste modo a dengue terá menos força para atacar as famílias. A iniciativa foi louvável e a população atendeu ao chamamento dos gestores, para esta grande parceria.

AVANTE, FELIPE! O presidente do Legislativo de Itaquiraí, vereador Rui Felipe Kopper tá mandando brasa. Vem desenvolvendo projetos ambiciosos em favor dos itaquiraienes, coisa nunca vista no Município. A assessoria dele é impecável, podendo ser comparada a grandes cidades. Felipe tem ajudado muito o prefeito administrar a coisa pública, e assim, o peemedebista vai caindo na graça do povo, podendo ser um forte candidato a prefeito em 2016.

ECONOMIA CAPENGA. Nos últimos dias o Brasil entrou em colapso em muitos aspectos, incluindo o episódio da Petrobras. De acordo com renomados economistas, nós corremos o risco de uma desaceleração da economia nos próximos meses, contribuindo para o recuo de investimentos estrangeiros. São inúmeros os fatores que empurram para baixo a economia brasileira, enquanto o governo tenta justificar o rombo em muitos setores. É vergonhoso!

CANDIDATURA CERTA. O vice-prefeito Nivaldo Marques admite a sua candidatura ao Parlamento do Estado, dependendo apenas dos ajustes do Partido a que está filiado: o PT. As formalidades existem, mas há uma pré-disposição do grupo para que o seu nome seja homologado na convenção que acontecerá no mês de junho. Para Nivaldo, a possibilidade existe, mas ele não construirá a candidatura no “afogadilho”, e sim, dentro de um projeto viável, com a orientação de lideranças locais e estaduais que sabem fazer política.
SOBRE LÍDIA BAÍS. Nas paredes dois painéis: a santa Ceia e a alegoria de Joana d’Arc, a guerreira, em seu cavalo branco. O rosto da santa é o rosto de Lídia. Sete quadros da artista, nas paredes, fazem-na mais presente. Entre eles a sagrada Ceia, na qual se vê: ela ao lado de Cristo. Na pequena chapeleira estão os seus chapéus. Envolvida naquele espaço ouço sua voz: “Vocês vão ficar na história por minha causa”. Lídia foi Iniciada Rosacruz, um exemplo de vida e morreu em 1985. (Palavras de Nelly Martins in “O Casarão da Afonso Pena”)

 

Misticismo: A Humildade


Artigo: Força do Alto - A/01519

A Força que vem do Alto

Por que é que vos sentis tantas vezes pobres e sem recursos? Porque vos habituastes a olhar para baixo, isto é, a ver tudo o que é motivo de preocupações, de inquietações, de desgostos.

Esqueceis-vos de olhar para cima, para onde se encontram a luz, a beleza, tudo o que pode dar um impulso à vossa alma e levá-la a descortinar os meios para ultrapassar as dificuldades. As preocupações e as dificuldades existirão sempre, seja o que for que façais; é inútil lutar contra elas, pois vós é que ficareis esmagados.

O que fazer, então? Exatamente o que se faz contra as intempéries ou contra os insetos: arranja-se o equipamento adequado.

Contra a chuva, usa-se um guarda-chuva; contra o frio, vestem-se roupas quentes; contra os mosquitos, põe-se uma rede mosquiteira ou usam-se produtos para os afastar.
Pois bem, contra as dificuldades não há outra solução a não ser olhar para o alto a fim de receber a luz e a força.

E olhar para o alto é também aprender a regozijar-se com aquilo que até aí se negligenciou. Procurai, em cada dia, descobrir alguma coisa que vos faz bem ou vos maravilha – pode ser um contato com alguém, um acontecimento, um objeto, um pensamento –, colocai-o no vosso coração, na vossa inteligência, na vossa memória, e agradecei por o terdes encontrado no vosso caminho.
(Omraam Mikhael Aïvanhov)

Palavra de Vida

O relato sobre a Origem da Criação existe em formas relativamente próximas em todas as civilizações antigas que povoaram a Bacia Mediterrânea, mas há na Bíblia Cristã uma diferença fundamental. A Gênese se fez sem luta e o Criador foi um só. Elohim colocou cada um dos elementos em seu lugar. A Luz veio primeiro, o “Fiat Lux” e foi separada das trevas. Ao mesmo tempo pelo Verbo, o Sopro e a Palavra atuando. Foi separada do mundo, pois o mundo transcendia. Na realidade, a Criação é a mediadora entre o Céu e a Terra e entre os próprios homens. “Então clamamos ao Senhor Deus de nossos pais; e o Senhor ouviu a nossa voz, e atentou para a nossa miséria, e para o nosso trabalho, e para a nossa opressão.” (Deuteronômio 26:7)

quarta-feira, 26 de março de 2014

Artigo: Mentira - A/01518

MENTIRA TEM PERNAS CURTAS


A mentira tem “pernas curtas” porque ela não costuma durar muito. Cedo ou tarde, acaba sendo alcançada pela verdade. Isso acontece por dois motivos: primeiro, porque quando mentimos fazemos mais esforço do que quando dizemos a verdade, em função do dilema moral envolvido. Segundo porque, quando precisa ser repetida, a mentira perde força, sendo contaminada por fragmentos da verdade ou por outra mentira, pois sua base é a ficção.
Mentir significa “inventar” uma verdade que não existe. Não dizer a verdade de forma consciente é saber que estamos dando uma indicação contrária a essa realidade que percebemos quando fazemos isso sabemos que estamos mentindo. Isso faz toda a diferença, por que é nesse momento que temos a possibilidade de escolher se queremos faltar com a realidade ou não.

Desde a infância mentimos para nos isentar de culpas ou para alcançar o que queremos. Estudos indicam que apenas até os 3 meses de idade um bebê é incapaz de mentir. Muitas vezes os adolescentes descobrem que a mentira pode ser aceita em certas ocasiões e até ilibá-los de responsabilidade e ajudar a sua aceitação pelos colegas. Algumas crianças e adolescentes que geralmente agem de forma responsável, podem cair no vício de mentir repetidamente ao descobrir que as suas mentiras saciam a curiosidade dos pais.
A mentira é tão utilizada que o seu sentido ultimamente parece tender a ser banalizado. Tem momentos em que a mentira é aceita e até consegue ser bem vista pela sociedade: é a “mentira branca”. Segundo as estatísticas, mentimos cerca de 200 vezes por dia e em média uma vez por cada 5 minutos.

As razões em que a mentira pode aparecer são: receio das consequências, insegurança ou baixa de autoestima, por razões externas, por ganhos e regalias ou por razões patológicas. A mentira pode ainda surgir como uma dependência, quando dita de uma forma compulsiva. Os dependentes da mentira sabem que estão a mentir, mas não se conseguem controlar, num processo que surge de uma forma muito semelhante ao do vício do jogo ou à dependência de álcool ou de drogas. Esta incapacidade em controlar os impulsos é causador de um sofrimento nítido razão pela qual deve ser alvo de tratamento. Nos dependentes da mentira, o primeiro passo a dar consiste em assumir que existe um problema e de seguida procurar ajuda para esse mesmo problema.
Sintomas da mentira. Exagera os próprios feitos de maneira implausível, construindo uma realidade fantasiosa. Tudo o que faz é ótimo, genial ou surpreendente. Para convencer, usa argumentos que reduzem ou anulam os feitos dos outros. Quando confrontado com a verdade, sente-se ameaçado e tende a amenizar a mentira – por exemplo, dizendo que a pessoa que o contradiz está fazendo tempestade num copo d’água Como não consegue sustentar as próprias contradições por muito tempo, tende a ser pouco leal aos amigos e à família, desfazendo os vínculos afetivos de tempos em tempos e abandonando quem vê como ameaça.

O mentiroso compulsivo. Quem mente por hábito, fazendo da mentira a resposta padrão a qualquer pergunta. Para ele, falar a verdade pressupõe algum tipo de desconforto. Mentir permite sentir-se bem.
Sintomas da Mentira. Sem a intenção de manipular os outros, o compulsivo mente para chamar a atenção ou melhorar sua autoestima. Por isso, distorce a verdade sobre qualquer coisa, mesmo as insignificantes. Enquanto o mitômano cria uma realidade fantasiosa nos mínimos detalhes, o compulsivo injeta mentiras nas conversas do dia a dia apenas porque a verdade não tem nada de mais.

Causas
A mentira compulsiva geralmente tem origem num ambiente familiar que pune quem admite os erros e fracassos – pais que castigam os filhos quando estes confessam sinceramente um erro podem criar o hábito da mentira.


 

Misticismo: A Água


Misticismo: Dá um Tempo...


Crônica: O Rio e o Oceano

O Rio e o Oceano


Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada, os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência.  Você pode apenas ir em frente.  O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.  E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece.  Porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.  Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento. Assim somo nós, voltar é impossível na existência. Você pode  ir em frente e se arriscar. Coragem, torne-se oceano.