Sonhei com o meu avô
Na noite do dia 9 para o dia 10 de janeiro do ano de hum mil e novecentos e noventa e sete, eu, POMPÌLIO DE BRITO SILVA – carinhosamente conhecido como Pompílinho pelos tios, primos e até mesmo por alguns amigos de infância.
Estava eu muito enfermo aproximadamente seis meses, com uma doença diagnosticada pela ciência médica como Síndrome do Pânico, associada com a maldita depressão. Em minha humilde casa que fica localizada na rua Mamba, esquina com Maldonado, 3373 bairro Cidade do Lobo, na cidade de Porto Velho, capital do Estado de Rondônia, região norte do Brasil. Estava confinado no meu quarto quase incomunicável e de repénte tive um sonho com meu avô, o ancião POMPÌLIO BRITO ALVES.
No sonho eu caminhava em uma estrada muito bonita e bem abaulada. Quem conhece o ramo de terraplenagem sabe como é, principalmente engenheiros entre outros profissionais. Digo isto porque conheço muito bem da referida profissão, na verdade eu corria naquela belíssima estrada quando de repente em uma curva bem acentuada avistei o meu querido avô, sentado e encostado em uma linda árvore, de porte médio, que estava bem centralizada em um jardim nunca visto por mim em toda a minha existência, em minha caminhada nessa minha vida, hoje com quarenta e dois anos de idade.
Interessante que eu não estava triste, mas sim muito alegre; corria, corria e gritava ao meu avô dizendo as seguintes palavras: vovô, o que o senhor esta fazendo neste lugar tão bonito? E ele não respondia! Eu insistia a gritar, mas ele parecia que não me ouvia. Quanto mais eu corria, parecia que estava ficando cada vez mais distante dele, e de repente apareceu três homens bem trajados de terno. Eu enxergava os corpos, porém os rostos brilhavam muito e não consegui vê-los, e muito depressa, dois deles pegaram cada um nos braços de meu avô, e o terceiro homem foi atrás dele como um segurança e levaram-no desaparecendo em uma nuvén azul. Num determinado momento, de tanto eu gritar, meu avô olhou para trás e me falou: estou indo para uma missão, meu filho! Nesse instante, acordei!...
Fiquei pensando: meu Deus,, nunca sonhei com o meu avô! Um sonho tão maravilhoso como este. Pensei: estou perturbado tanto psicologicamente como espiritualmente. E como na ocasião estava fazendo uso de medicamentos psicotrópicos fortíssimos prescritos por especialistas, adormeci novamente. Por volta das 7 horas da manhã do dia 10 de janeiro ouvi uma pessoa chorando bastante no portão de minha casa. Era a minha mãe, a filha única dentre os cinco irmãos homens, sem conseguir falar nada , e a minha esposa conduziu a minha mãe para o interior da casa. Então, ela conseguiu falar o seguinte: papai morreu! Comecei a chorar sozinho naquela solidão que eu me encontrava.
Alguns meses depois, consegui passagens para fazer tratamento na cidade Sul-matogrossense de Campo Grande, mais precisamente na Santa Casa. Certo dia, depois de retornar da consulta médica, resolvi contar o sonho ao meu tio Genoves e sua esposa, a tia Nicinha, ali em sua casa, na rua Crisântemos, no bairro Lar do Trabalhador. Contei detalhadamente o sonho, e o meu tio não resistindo, começou a chorar, até porque ele é uma pessoa muito emotiva e chora muito. Não sei se ele lembra disso, mas ele chorou bastante e me falou assim: Pompilinho, eu nunca li a bíblia, mas acredito nesse sonho, até porque você é neto e o espírito testifica. Em seguida, ele me falou que o seu irmão e meu tio Jairo, o filho caçula de meu avô estava chegando aqui em Campo Grande, e ai você conta pra ele. Horas depois, chegou meu tio, e fomos almoçar. O tio Genoves falou a ele sobre o sonho, e depois de saborearmos aquela suculenta macarronada, sentamos na confortável varanda de sua casa e contei o sonho ao tio Jairo. Ele atentamente ouviu, e assim que terminei, ele pediu que eu escrevesse que ele publicaria, ate porque é um escritor renomado e de grande responsabilidade. Pensei muito, e depois de mais de treze anos que tive este sonho, resolvi escrever não para me enaltecer, até porque confesso o Evangelho de Jesus Cristo, e creio verdadeiramente em sonhos porque é bíblico. Basta conferir no evangelho de Mateus 1.18-25 _ O nascimento de Jesus Cristo.
Lembro-me ainda muito bem do meu avô, quando eu era menino, sendo ele um auteêntico servo de Deus, que anunciava pregava a palavra do Senhor Jesus Cristo, em um sistema de comunicação conhecido na época como voz da cidade. Eram quatro bocas de alto falante com um simples estúdio de locução. Meu avô tinha dificuldades de dicção, era gago, mas nunca se esquivou diante dos microfones. Tinha espírito de liderança, estudioso da Bíblia e assíduo nos cultos da igreja, que ficava perto de sua casa na cidade denominada de Mundo Novo, onde, se não falha a memória, foi um dos pioneiros. Deixou exemplo de pai, sogro, avô e bisavô. Portanto, eu creio de todo o meu coração sem demagogia ou sensacionalismo, que ele está no seio de Abraão, aguardando o som da trobeta e a volta de Cristo, no grande dia da ressurreição .
Paulo, prevê a sua morte. Diz a Timóteo que venha ter com ele. Escreve-lhe a cerca de diversas pessoas e manda saudações finais.
PORQUE EU JÁ ESTOU SENDO OFERECIDO POR ASPERSÃO DE SACRIFICIO, E O TEMPO DA MINHA PARTIDA ESTA PROXÍMA. COMBATI O BOM COMBATE ACABEI A CARREIRA E GUARDEI A FÉ. DESDE AGORA, A COROA DA JUSTIÇA, ME ESTA GUARDADA, A QUAL O SENHOR, JUSTO JUÍZ, ME DARÁ NAQUELE DIA; E NÃO SOMENTE A MIM, MAS TAMBÉM A TODOS OS QUE AMAREM A SUA VINDA. (II TIMÓTEO 4. 6-8)
Deixo bem claro que este sonho é verídico e que passei treze anos para escrevê-lo, em detrimento de sérios problemas de saúde que enfrentei durante todo esse tempo, mas manteve armazenado em minha memória, e neste mês de Abril, escrevi o relato. Confesso que sou leigo em conhecimentos, principalmente na língua portuguesa, então agradeço ao meu estimado tio Jairo, um intelectual na língua e na literatura, bem como no jornalismo entre outros assuntos; também ao tio Genoves, o "chorão", que é hospitaleiro e acolhedor nos momentos difíceis.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Pensamento - MMCLVIII
"Façamos tudo o que for possível para que
o dia de hoje seja nosso, já que ele nos foi
dado tão generosamente." (Jairo de Lima Alves)
o dia de hoje seja nosso, já que ele nos foi
dado tão generosamente." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - MMLVII
"Existem verdades que a gente só pode dizer depois de ter conquistado o direito de dizê-las." (Jean Cocteau)
Pensamento - MMDLVI
"Não são as ervas más que sufocam a boa semente
e sim a negligência do lavrador." (Confúcio)
e sim a negligência do lavrador." (Confúcio)
Pensamento - MMDLV
"Quem me dera ser a andorinha forasteira, que levanta suas plumas azuis, varando o espaço em busca da luz, de claridades." (Cora Coralina)
Pensamento - MMDLIV
"Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço." (Immanuel Kant)
Pensamento - MMDLII
"Os componentes da sociedade não são os seres humanos, mas as relações que existem entre eles." (Arnold Toynbee)
Pensamento - MMDLI
"A cultura é aquilo que permanece no homem quando ele já esqueceu tudo o resto." (Émile Henriot)
Pensamento - MMDL
"Podemos alegrar duplamente as pessoas:
primeiro prometendo, depois cumprindo."
(Franz-Joseph Antwerpes)
primeiro prometendo, depois cumprindo."
(Franz-Joseph Antwerpes)
Pensamento - MMDXLIX
"Se quiser que o mundo todo saiba de uma determinada história, escolha a pessoa certa, conte e peça segredo absoluto." (Danuza Leão)
Auxílio Espiritual: Júnior
Oração Intercessória
José Cezáreo Estriotto Júnior. É um bancário exemplar, cujos serviços prestados são de primeira grandeza, enaltecendo a Empresa onde trabalha. Chefe de Serviços do Bradesco, o atendimento público que presta é um dos melhores que se conhece no setor. Diante de seu esforço e dedicação, é digno da bênção dos céus com abundância. Dirijo-me, neste dia em seu favor e de sua família, diretamente de meu Sanctum, alcançando o Trono da Graça de Deus, a quem imploro misericórdia e a proteção. Que Assim Seja!...
José Cezáreo Estriotto Júnior. É um bancário exemplar, cujos serviços prestados são de primeira grandeza, enaltecendo a Empresa onde trabalha. Chefe de Serviços do Bradesco, o atendimento público que presta é um dos melhores que se conhece no setor. Diante de seu esforço e dedicação, é digno da bênção dos céus com abundância. Dirijo-me, neste dia em seu favor e de sua família, diretamente de meu Sanctum, alcançando o Trono da Graça de Deus, a quem imploro misericórdia e a proteção. Que Assim Seja!...
Mensagem do Escritor - M/1354
Método de Trabalho
Criar oportunidade, adotar princípios, estabelecer metas, gerenciar negócios. Estas normas podem perfeitamente evidenciar mudanças de comportamento, que influenciam diretamente as regras e condutas nas jornadas de trabalho. Há momentos de dúvida, de perplexidade, quando se faz necessário parar um pouco. Na nova arrancada, a adoção de novo método de trabalho contribui para a melhoria no atendimento globalizado. Esse novo método gera satisfação no ser, pois começa ele ver os resultados. Em síntese, a mudança é ideal para que as metas sejam atingidas no contexto do novo método de trabalho. (190206)
Criar oportunidade, adotar princípios, estabelecer metas, gerenciar negócios. Estas normas podem perfeitamente evidenciar mudanças de comportamento, que influenciam diretamente as regras e condutas nas jornadas de trabalho. Há momentos de dúvida, de perplexidade, quando se faz necessário parar um pouco. Na nova arrancada, a adoção de novo método de trabalho contribui para a melhoria no atendimento globalizado. Esse novo método gera satisfação no ser, pois começa ele ver os resultados. Em síntese, a mudança é ideal para que as metas sejam atingidas no contexto do novo método de trabalho. (190206)
Personalidade: Zé do Caixão - 0157
Zé do Caixão
Diretor, produtor, roteirista e ator brasileiro
(13-3-1936, São Paulo, SP)
Um dos grandes diretores de cinema do Brasil, José Mojica Marins foi o único cineasta a produzir filmes de horror no país. Com um estilo rude de filmar baseado na improvisação, na falta de recursos técnicos, em histórias extremamente objetivas e no uso do português incorreto, Zé do Caixão, como veio a ser conhecido, conta com cerca de 30 filmes, alguns de aventura, comédia e até pornochanchada. Atraído pelo cinema e teatro desde cedo, aos 17 anos, fundou com ajuda de amigos, o estúdio Companhia Cinematográfica Atlas, depois Companhia Cinematográfica Apolo, no bairro do Brás, onde dava aula de cinema e fazia testes, utilizando animais, como aranha e ratos, vivos em cenas de terror. Após alguns filmes amadores realizados em 16 mm mudos e um 35 mm sonoro inacabado (Sentença de Deus), fez seu primeiro longa metragem: A Sina de Aventureiro (1957), um faroeste em cinemascope. A seguir veio Meu Destino em Suas Mãos (1961). Encarnando o personagem Zé do Caixão, uma mistura de Exu e bruxo, de justiceiro e psicopata, que usa barba negra, unhas enormes, capa preta e cartola, realizou, como diretor e ator, o filme À Meia-noite Levarei tua Alma (1963). Algumas das obras que se seguiram são: Esta Noite Encarnarei no teu Cadáver (1966), O Estranho Mundo de Zé do Caixão (1968) e O Despertar da Besta (1968), considerado seu melhor trabalho. Nos anos 70, teve seus filmes censurados. Na década de 80, caído no esquecimento, entrou para a pornochanchada, realizando 24 Horas de Sexo Ardente (1984), 48 Horas de Sexo Ardente (1986) e Dr. Frank na Clínica das Taras (1987). Descoberto pela crítica internacional, foi elogiado nas páginas das revistas norte-americanas Cult Movies e Billboard e da francesa Cahiers du Cinema.
Diretor, produtor, roteirista e ator brasileiro
(13-3-1936, São Paulo, SP)
Um dos grandes diretores de cinema do Brasil, José Mojica Marins foi o único cineasta a produzir filmes de horror no país. Com um estilo rude de filmar baseado na improvisação, na falta de recursos técnicos, em histórias extremamente objetivas e no uso do português incorreto, Zé do Caixão, como veio a ser conhecido, conta com cerca de 30 filmes, alguns de aventura, comédia e até pornochanchada. Atraído pelo cinema e teatro desde cedo, aos 17 anos, fundou com ajuda de amigos, o estúdio Companhia Cinematográfica Atlas, depois Companhia Cinematográfica Apolo, no bairro do Brás, onde dava aula de cinema e fazia testes, utilizando animais, como aranha e ratos, vivos em cenas de terror. Após alguns filmes amadores realizados em 16 mm mudos e um 35 mm sonoro inacabado (Sentença de Deus), fez seu primeiro longa metragem: A Sina de Aventureiro (1957), um faroeste em cinemascope. A seguir veio Meu Destino em Suas Mãos (1961). Encarnando o personagem Zé do Caixão, uma mistura de Exu e bruxo, de justiceiro e psicopata, que usa barba negra, unhas enormes, capa preta e cartola, realizou, como diretor e ator, o filme À Meia-noite Levarei tua Alma (1963). Algumas das obras que se seguiram são: Esta Noite Encarnarei no teu Cadáver (1966), O Estranho Mundo de Zé do Caixão (1968) e O Despertar da Besta (1968), considerado seu melhor trabalho. Nos anos 70, teve seus filmes censurados. Na década de 80, caído no esquecimento, entrou para a pornochanchada, realizando 24 Horas de Sexo Ardente (1984), 48 Horas de Sexo Ardente (1986) e Dr. Frank na Clínica das Taras (1987). Descoberto pela crítica internacional, foi elogiado nas páginas das revistas norte-americanas Cult Movies e Billboard e da francesa Cahiers du Cinema.
Artigo: O Livro do Pucci - A/0811 - (Parte XXXII)
EXALTAÇÃO: A TERCEIRA INICIAÇÃO
Semana passada comemoramos um dos mais importantes momentos da vida de uma loja: a Exaltação de quatro irmãos. Esse ato é importante sob dois aspectos: o administrativo e o humano. Administrativamente, poder a Loja contar com mais mestres é poder contar com irmãos plenamente aptos para todas as funções maçônicas. Humanamente, a exaltação significa um crisma, isto é a livre confirmação de um ideal que foi abraçado lá atrás quando, ainda profanos, adentramos cegos e inseguros, pela primeira vez, no círculo interno da Ordem.
A Maçonaria é uma idéia orgânica, isto é, uma idéia captada, sentida, entendida e vivida no correr dos séculos, objeto de uma compreensão que é sempre parcial e incompleta. Como idéia orgânica, adotá-la significa que iniciamos um processo que deve nos conduzir cada vez mais longe e mais alto, em direção a um modelo de homem que , de antemão, sabemos nunca atingível. É a imagem da escada de Jacó, tão grata a nosso inesquecível irmão Grumananda[1].
A filosofia maçônica, por ser gradualista, progressiva e esotérica, é necessariamente iniciática; a iniciação cumpre uma dupla função: por um lado marca, externa e internamente, o momento da passagem de cada fase da nossa vida maçônica; por outro nos recorda constantemente, embora por formas diferentes e cada vez mais profundas, o mito universal da morte e do renascimento. Esse mito, dependendo da abordagem que se adota, tem recebido as mais variadas leituras.
Segundo a interpretação chinesa, de inspiração astronômica, a natureza é morta pelos três meses de inverno, ocultando-se sob a neve e ressurgindo ao iniciar-se a primavera. A régua de 24 polegadas representa as 24 horas do dia, pequeno ciclo onde a morte ainda não é fatal mas que já é anunciada. O esquadro, a divisão do zodíaco em quadrantes iguais. O malho, símbolo do círculo, representa o ano, durante o qual a natureza nasce, se desenvolve, declina e morre.
De uma perspectiva antropológica, sabemos que os ritos de passagem vêm sendo praticados há milênios, sempre envolvendo a idéia de morte e ressurreição.
No hermetismo, morte e putrefação são idéias que indicam o surgimento da vida: a idéia da morte do grão de trigo na terra para surgimento da planta é universal. O processo de decomposição da semente, a luta entre a vida e a morte, acaba pela vitória desta última. Mas o germe da vida, que parecia condenado, finalmente brota e ressurge triunfante. A expressão religiosa acabada dessa visão se encontra na crença cristã da morte e ressurreição do Messias.
Uma abordagem psicológica, explica a iniciação pelo mito do herói. O desterro do filho, ordenado pelo pai, a sobrevivência daquele, sua volta e, por fim, o assassinato do pai, significa a necessidade do psiquismo de evoluir para além das imposições culturais e axiológicas herdadas, em seu impulso para transformar o mundo e recriar constantemente a vida.
Seja qual for a abordagem, contudo, o eixo central é sempre o mesmo e se coloca como paradigma aos maçons em geral a aos Mestres em particular. O processo de busca incessante do maçom se orienta no sentido de ser cada vez mais, orientando-se sempre pelo mesmo eixo embora atingindo níveis cada vez mais altos de perfeição. Esse movimento dialético em que a vida é sempre a mesma ao mesmo tempo em que não o é mais, assim como nós vamos sendo cada vez mais sem deixarmos de ser nós mesmos, é que constitui o mistério inefável que buscamos desvendar através das “ciências” maçônicas. Ao Mestre cabe desvendar esse mistério não para comunicá-lo, mas para fazer de sua vida um exemplo que atraia outros à sua solução.
Como nos recordou um verdadeiro Mestre, o Ir.’. Nei Lisboa de Miranda[2], na aula que nos concedeu na cerimônia de Exaltação, um mestre é diferente de um professor. Professor é o especialista, é o indivíduo que conhece muito do pouco; Mestre é o sábio, aquele que é ciente e consciente da vida e que ilumina com seu exemplo a todos os que o buscam. Irmão João Pedro, Leonardo, Salomão e Thomas de Aquino: que esse passo que destes adentrando o terceiro e último círculo dos graus simbólicos seja o primeiro na senda da iluminação, para o vosso bem e o bem de todos os vossos irmãos.
Portanto, da maioria dos pontos de vista não causa nenhuma surpresa a Lenda do Terceiro Grau da Maçonaria Simbólica, já que ritos iniciáticos representando simbolicamente a morte e a ressurreição são da mais remota antigüidade. Esses ritos, apesar das diferenças de formas e detalhes, apresentam a mesma estrutura: a morte para esta vida, a ressurreição para uma vida nova, em busca da luz que oriente o caminho do iniciado, tendo em vista a eternidade da vida. Podemos mesmo dizer que as expressões "cavar masmorras aos vícios" e "construir templos à Virtude" são consentâneas com a idéia de morte e ressurreição. O batismo na água, dos primeiros cristãos, não era senão o "afogamento" do indivíduo e sua "salvação" para uma nova vida.
O nome Hiram-Abi, na verdade, significa "Hiram, meu pai". Ora, o que é o Pai, de um ponto de vista psicológico, senão a Consciência Superior, o que equivale ao Eu Superior da perspectiva mística? É exatamente essa Consciência Superior que é "assassinada" pelo homem em uma existência inconsciente. A Lenda procura nos dizer como podemos matar e enterrar nosso Eu Superior. Senão, vejamos:
J\, J\ e J\ são nomes que não apresentam tradução. Muitos estudiosos, guiados pela lógica própria da Lenda e pelo contexto da filosofia maçônica, entendem que podemos entendê-los como Ambição, Fanatismo e Ignorância. Esses três vícios, tão próprios do homem, especialmente do homem dito civilizado, ferem de morte os três aspectos elementares do homem: seu aspecto material, seu aspecto afetivo e seu aspecto mental. Podemos dizer que são os três piores defeitos a que a tríplice natureza do homem - material, emocional e racional - está sujeita.
Retomemos a Lenda: o primeiro companheiro feriu Hiram-Abi com uma régua, atingindo-o na garganta. A régua é a expressão do tempo e a garganta é o centro da comunicação, o ponto do equilíbrio entre o dar e o receber, o ponto da relação entre o interior e o exterior. A ambição é a perspectiva errada do tempo, no sentido de que é o desejo de antecipar, pela acumulação insana e até injusta, o futuro.
O segundo companheiro o feriu com um esquadro no lado esquerdo do peito. O esquadro é a expressão simbólica da retidão de comportamento e o peito é o centro do sentimento, o ponto de equilíbrio da afetividade. O fanatismo é a mais grave doença do comportamento social, sendo o pai das maiores desgraças que a humanidade tem notícia.
O terceiro companheiro o atingiu com um maço na fronte. O maço é a expressão simbólica da vontade e a fronte é o centro da razão. A ignorância é a pior condutora da vontade do Homem, colocando sua ação a serviço do erro. Resumindo: o mau uso dos úteis instrumentos de trabalho (régua, esquadro e maço) pode conduzir à morte do Eu Superior do Homem.
Dialeticamente, contudo, a morte do homem prepara também sua ressurreição no sentido espiritual. Daí que a Lenda é tanto uma advertência para as possibilidades de queda do homem quanto uma reafirmação de sua exaltação. Passando pelo Pórtico da Iniciação, o candidato à exaltação, na constante luta pelos perigos da existência - mosaico - será orientado pela Luz - Lâmpada Mística.
Como ele deverá se guiar nessa caminhada? Utilizando o compasso, o lápis e o cordel, ou seja: avaliando com justiça, planejando com sabedoria e aferindo seus limites com prudência. Só assim seu Eu Superior repousará em definitivo "o mais próximo do Sanctum Sanctorum", isto é, do G\A\D\U\.
[1] Ir\Aroldo Frenzel, hoje no Or\Eterno.
[2] Dep\do Grão-Mestre da M\R\G\Loja do Paraná em 2002.
Semana passada comemoramos um dos mais importantes momentos da vida de uma loja: a Exaltação de quatro irmãos. Esse ato é importante sob dois aspectos: o administrativo e o humano. Administrativamente, poder a Loja contar com mais mestres é poder contar com irmãos plenamente aptos para todas as funções maçônicas. Humanamente, a exaltação significa um crisma, isto é a livre confirmação de um ideal que foi abraçado lá atrás quando, ainda profanos, adentramos cegos e inseguros, pela primeira vez, no círculo interno da Ordem.
A Maçonaria é uma idéia orgânica, isto é, uma idéia captada, sentida, entendida e vivida no correr dos séculos, objeto de uma compreensão que é sempre parcial e incompleta. Como idéia orgânica, adotá-la significa que iniciamos um processo que deve nos conduzir cada vez mais longe e mais alto, em direção a um modelo de homem que , de antemão, sabemos nunca atingível. É a imagem da escada de Jacó, tão grata a nosso inesquecível irmão Grumananda[1].
A filosofia maçônica, por ser gradualista, progressiva e esotérica, é necessariamente iniciática; a iniciação cumpre uma dupla função: por um lado marca, externa e internamente, o momento da passagem de cada fase da nossa vida maçônica; por outro nos recorda constantemente, embora por formas diferentes e cada vez mais profundas, o mito universal da morte e do renascimento. Esse mito, dependendo da abordagem que se adota, tem recebido as mais variadas leituras.
Segundo a interpretação chinesa, de inspiração astronômica, a natureza é morta pelos três meses de inverno, ocultando-se sob a neve e ressurgindo ao iniciar-se a primavera. A régua de 24 polegadas representa as 24 horas do dia, pequeno ciclo onde a morte ainda não é fatal mas que já é anunciada. O esquadro, a divisão do zodíaco em quadrantes iguais. O malho, símbolo do círculo, representa o ano, durante o qual a natureza nasce, se desenvolve, declina e morre.
De uma perspectiva antropológica, sabemos que os ritos de passagem vêm sendo praticados há milênios, sempre envolvendo a idéia de morte e ressurreição.
No hermetismo, morte e putrefação são idéias que indicam o surgimento da vida: a idéia da morte do grão de trigo na terra para surgimento da planta é universal. O processo de decomposição da semente, a luta entre a vida e a morte, acaba pela vitória desta última. Mas o germe da vida, que parecia condenado, finalmente brota e ressurge triunfante. A expressão religiosa acabada dessa visão se encontra na crença cristã da morte e ressurreição do Messias.
Uma abordagem psicológica, explica a iniciação pelo mito do herói. O desterro do filho, ordenado pelo pai, a sobrevivência daquele, sua volta e, por fim, o assassinato do pai, significa a necessidade do psiquismo de evoluir para além das imposições culturais e axiológicas herdadas, em seu impulso para transformar o mundo e recriar constantemente a vida.
Seja qual for a abordagem, contudo, o eixo central é sempre o mesmo e se coloca como paradigma aos maçons em geral a aos Mestres em particular. O processo de busca incessante do maçom se orienta no sentido de ser cada vez mais, orientando-se sempre pelo mesmo eixo embora atingindo níveis cada vez mais altos de perfeição. Esse movimento dialético em que a vida é sempre a mesma ao mesmo tempo em que não o é mais, assim como nós vamos sendo cada vez mais sem deixarmos de ser nós mesmos, é que constitui o mistério inefável que buscamos desvendar através das “ciências” maçônicas. Ao Mestre cabe desvendar esse mistério não para comunicá-lo, mas para fazer de sua vida um exemplo que atraia outros à sua solução.
Como nos recordou um verdadeiro Mestre, o Ir.’. Nei Lisboa de Miranda[2], na aula que nos concedeu na cerimônia de Exaltação, um mestre é diferente de um professor. Professor é o especialista, é o indivíduo que conhece muito do pouco; Mestre é o sábio, aquele que é ciente e consciente da vida e que ilumina com seu exemplo a todos os que o buscam. Irmão João Pedro, Leonardo, Salomão e Thomas de Aquino: que esse passo que destes adentrando o terceiro e último círculo dos graus simbólicos seja o primeiro na senda da iluminação, para o vosso bem e o bem de todos os vossos irmãos.
Portanto, da maioria dos pontos de vista não causa nenhuma surpresa a Lenda do Terceiro Grau da Maçonaria Simbólica, já que ritos iniciáticos representando simbolicamente a morte e a ressurreição são da mais remota antigüidade. Esses ritos, apesar das diferenças de formas e detalhes, apresentam a mesma estrutura: a morte para esta vida, a ressurreição para uma vida nova, em busca da luz que oriente o caminho do iniciado, tendo em vista a eternidade da vida. Podemos mesmo dizer que as expressões "cavar masmorras aos vícios" e "construir templos à Virtude" são consentâneas com a idéia de morte e ressurreição. O batismo na água, dos primeiros cristãos, não era senão o "afogamento" do indivíduo e sua "salvação" para uma nova vida.
O nome Hiram-Abi, na verdade, significa "Hiram, meu pai". Ora, o que é o Pai, de um ponto de vista psicológico, senão a Consciência Superior, o que equivale ao Eu Superior da perspectiva mística? É exatamente essa Consciência Superior que é "assassinada" pelo homem em uma existência inconsciente. A Lenda procura nos dizer como podemos matar e enterrar nosso Eu Superior. Senão, vejamos:
J\, J\ e J\ são nomes que não apresentam tradução. Muitos estudiosos, guiados pela lógica própria da Lenda e pelo contexto da filosofia maçônica, entendem que podemos entendê-los como Ambição, Fanatismo e Ignorância. Esses três vícios, tão próprios do homem, especialmente do homem dito civilizado, ferem de morte os três aspectos elementares do homem: seu aspecto material, seu aspecto afetivo e seu aspecto mental. Podemos dizer que são os três piores defeitos a que a tríplice natureza do homem - material, emocional e racional - está sujeita.
Retomemos a Lenda: o primeiro companheiro feriu Hiram-Abi com uma régua, atingindo-o na garganta. A régua é a expressão do tempo e a garganta é o centro da comunicação, o ponto do equilíbrio entre o dar e o receber, o ponto da relação entre o interior e o exterior. A ambição é a perspectiva errada do tempo, no sentido de que é o desejo de antecipar, pela acumulação insana e até injusta, o futuro.
O segundo companheiro o feriu com um esquadro no lado esquerdo do peito. O esquadro é a expressão simbólica da retidão de comportamento e o peito é o centro do sentimento, o ponto de equilíbrio da afetividade. O fanatismo é a mais grave doença do comportamento social, sendo o pai das maiores desgraças que a humanidade tem notícia.
O terceiro companheiro o atingiu com um maço na fronte. O maço é a expressão simbólica da vontade e a fronte é o centro da razão. A ignorância é a pior condutora da vontade do Homem, colocando sua ação a serviço do erro. Resumindo: o mau uso dos úteis instrumentos de trabalho (régua, esquadro e maço) pode conduzir à morte do Eu Superior do Homem.
Dialeticamente, contudo, a morte do homem prepara também sua ressurreição no sentido espiritual. Daí que a Lenda é tanto uma advertência para as possibilidades de queda do homem quanto uma reafirmação de sua exaltação. Passando pelo Pórtico da Iniciação, o candidato à exaltação, na constante luta pelos perigos da existência - mosaico - será orientado pela Luz - Lâmpada Mística.
Como ele deverá se guiar nessa caminhada? Utilizando o compasso, o lápis e o cordel, ou seja: avaliando com justiça, planejando com sabedoria e aferindo seus limites com prudência. Só assim seu Eu Superior repousará em definitivo "o mais próximo do Sanctum Sanctorum", isto é, do G\A\D\U\.
[1] Ir\Aroldo Frenzel, hoje no Or\Eterno.
[2] Dep\do Grão-Mestre da M\R\G\Loja do Paraná em 2002.
Mensagem do Escritor - M/1353
Equipamento para o Sucesso
Usando corretamente um bom equipamento, podemos ultrapassar barreiras, que alguns poderiam considerá-las intransponíveis. Uma ferramenta incomum para o sucesso, é sem qualquer dúvida, o trabalho. Sem esse equipamento, não se chega a lugar nenhum e o desapontamento se apodera da pessoa que se acostuma com a inércia. O sucesso não acontece por acaso, embora, em alguns casos, ele demora para chegar. Necessário é, pois, fazer a grande descoberta, utilizando a chave que possa abrir a porta que dê acesso ao sucesso. Atitude, perseverança, amor ao trabalho... (180206)
Usando corretamente um bom equipamento, podemos ultrapassar barreiras, que alguns poderiam considerá-las intransponíveis. Uma ferramenta incomum para o sucesso, é sem qualquer dúvida, o trabalho. Sem esse equipamento, não se chega a lugar nenhum e o desapontamento se apodera da pessoa que se acostuma com a inércia. O sucesso não acontece por acaso, embora, em alguns casos, ele demora para chegar. Necessário é, pois, fazer a grande descoberta, utilizando a chave que possa abrir a porta que dê acesso ao sucesso. Atitude, perseverança, amor ao trabalho... (180206)
A Bíblia Diz...
"Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade." (Salmos 115:1)
Sabedoria Popular
Precisamos decidir como podemos ser valiosos,
em vez de pensar em quão valiosos somos.
em vez de pensar em quão valiosos somos.
Pensamento - MMDXLVIII
"O reflexo de nosso rosto no espelho muda a cada instante e cada dia tem o seu próprio labirinto" (Jorge Luis Borges)
Frase do Dia
Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Auxílio Espiritual: Nivaldo
Oração Intercessória
Ele é muito especial na comunidade mundonovense e necessita da proteção divina em todos os momentos. Ele é chamado Nivaldo Mendes, integrante da família de pioneiros. Minha súplica ao Divino em favor deste mundonovense e de toda a sua família. Que ele seja alcançado pela maravilhosa graça de Deus em todo o seu caminhar. Que Assim Seja!...
Ele é muito especial na comunidade mundonovense e necessita da proteção divina em todos os momentos. Ele é chamado Nivaldo Mendes, integrante da família de pioneiros. Minha súplica ao Divino em favor deste mundonovense e de toda a sua família. Que ele seja alcançado pela maravilhosa graça de Deus em todo o seu caminhar. Que Assim Seja!...
Mensagem do Escritor - M/1352
Melhor Profeta do Futuro
Você já deve ter ouvido falar em Melhor Profeta do Futuro. No sistema de coisas das religiões, é muito forte o sentimento de profecia, mensagem profética, ou vidência. A Bíblia está repleta dessa prática, assim como outras Escrituras Sagradas do mundo antigo. Nostradamus é considerado um desses notáveis profetas. Ele próprio fez previsões espantosas, interpretadas até os dias atuais, como presságios a serem enfrentados pela Humanidade, como ocorrem aqui, ali e acolá. Existem, quer queira ou não, os Profetas Velados, que mesmo por premonição prevêem fatos extraordinários do quotidiano em termos de futurologia.. Concluindo o pensamento, posso dizer ainda que “O Melhor Profeta do Futuro é o Passado”. Todos os acontecimentos notórios, aqueles que a História registra, acabam entrando no contexto de futuro, daí inspirando o Profeta em suas Previsões. (170206)
Você já deve ter ouvido falar em Melhor Profeta do Futuro. No sistema de coisas das religiões, é muito forte o sentimento de profecia, mensagem profética, ou vidência. A Bíblia está repleta dessa prática, assim como outras Escrituras Sagradas do mundo antigo. Nostradamus é considerado um desses notáveis profetas. Ele próprio fez previsões espantosas, interpretadas até os dias atuais, como presságios a serem enfrentados pela Humanidade, como ocorrem aqui, ali e acolá. Existem, quer queira ou não, os Profetas Velados, que mesmo por premonição prevêem fatos extraordinários do quotidiano em termos de futurologia.. Concluindo o pensamento, posso dizer ainda que “O Melhor Profeta do Futuro é o Passado”. Todos os acontecimentos notórios, aqueles que a História registra, acabam entrando no contexto de futuro, daí inspirando o Profeta em suas Previsões. (170206)
Pensamento - MMDXLVI
"Não é necessário procurar porta aberta aquele
que serve a um Deus que abre portas."
(Ataíde Vieira dos Santos)
que serve a um Deus que abre portas."
(Ataíde Vieira dos Santos)
Personalidade: Walcyr Carrasco - 0156
WALCYR CARRASCO
Escritor - (1951-)
Walcyr Carrasco nasceu no interior de São Paulo, na cidade de Bernardino de Campos, em 2 de dezembro de 1951. Dedicou-se sempre a escrever. Em televisão, apareceu em 1989, assinando a novela: 'Cortina de Vidro", no SBT. Depois foi para a TV Manchete, mas como tinha contrato com o SBT. assinava com o pseudônimo de Adamo Angel. Para a Manchete, fez as novelas;"Rosa dos Rumos";"Filhos do Sol";"O Guarani"; "Retrato de Mulher"; "Xica da Silva";"Fascinação". Mas a novela ,"Xica da Silva" fez tanto sucesso, que a história de seu pseudônimo foi revelada e ele voltou ao SBT. Seu sucesso maior, porém, veio a seguir, quando ele foi para a Rede Globo de Televisão e fez uma sequëncia de grandes novelas. Isso aconteceu no ano 2000. Ele assinou:"O Cravo e a Rosa"; "Brava Gente'; "A Padroeira"; "Esperança";"Chocolate com Pimenta"; "Alma Gêmea"; e "O Profeta". Todas marcaram seu estilo leve, engraçado, bem brasileiro e que atinge profundamente o coração do povo. Walcyr Carrasco escreve crônicas para a Revisa Veja e tem vários livros publicados, sendo o último;"Senhora das Velas". Ele é um dos principais autores de novelas, no cenário artístico atual, além de ser membro da Ordem Rosacruz, sempre se identificando como Místico.
Escritor - (1951-)
Walcyr Carrasco nasceu no interior de São Paulo, na cidade de Bernardino de Campos, em 2 de dezembro de 1951. Dedicou-se sempre a escrever. Em televisão, apareceu em 1989, assinando a novela: 'Cortina de Vidro", no SBT. Depois foi para a TV Manchete, mas como tinha contrato com o SBT. assinava com o pseudônimo de Adamo Angel. Para a Manchete, fez as novelas;"Rosa dos Rumos";"Filhos do Sol";"O Guarani"; "Retrato de Mulher"; "Xica da Silva";"Fascinação". Mas a novela ,"Xica da Silva" fez tanto sucesso, que a história de seu pseudônimo foi revelada e ele voltou ao SBT. Seu sucesso maior, porém, veio a seguir, quando ele foi para a Rede Globo de Televisão e fez uma sequëncia de grandes novelas. Isso aconteceu no ano 2000. Ele assinou:"O Cravo e a Rosa"; "Brava Gente'; "A Padroeira"; "Esperança";"Chocolate com Pimenta"; "Alma Gêmea"; e "O Profeta". Todas marcaram seu estilo leve, engraçado, bem brasileiro e que atinge profundamente o coração do povo. Walcyr Carrasco escreve crônicas para a Revisa Veja e tem vários livros publicados, sendo o último;"Senhora das Velas". Ele é um dos principais autores de novelas, no cenário artístico atual, além de ser membro da Ordem Rosacruz, sempre se identificando como Místico.
Artigo: O Livro do Pucci - A/0810 - (Parte XXXI)
GRAU DE COMPANHEIRO
Se encararmos os vários graus do ponto de vista de nosso amadurecimento psicossocial, teremos que o grau de Aprendiz é o tempo que empregamos para nos libertamos de nossas paixões mais grosseiras, fruto de nossa ignorância, respondendo, através do estudo e da observação silenciosa, à questão: DONDE VIEMOS?
No segundo grau, o Companheiro tem que empregar seus cinco sentidos - suas cinco faculdades - para responder à questão: Quem somos? Neste grau, como se depreende dos seus passos, é necessário ousar por si mesmo, confiando no uso dos métodos aprendidos quando Aprendiz.
Os Maçons Operativos, construtores de templos materiais, deviam, entre outras formas de aprendizado, viajar a serviço de vários Mestres em busca do aperfeiçoamento profissional. Para tanto, eram das poucas categorias a gozar da liberdade de ir e vir, o que, aliás, pode ter se constituído em um dos atrativos para os futuros maçons aceitos. Ainda hoje, os Compagnons[1], organização tradicional que congrega artesãos do mais alto quilate - poderíamos dizer que continuam maçons operativos - exige de seus aprendizes várias viagens de estudo por várias Oficinas espalhadas pela França, durante cinco anos, até que possam apresentar seu trabalho de Mestrado (sua obra prima) para avaliação.
Para expressar esses anos de estudo e aperfeiçoamento em busca do conhecimento, é que o Companheiro faz suas viagens simbólicas. Como na Antigüidade, porta seus instrumentos de trabalho, não mais para tarefas materiais, mas como símbolos que expressam as tarefas espirituais que deverá empreender em sua senda. Sendo o homem um “animal simbólico”, temos necessidade de materializar nossas idéias a fim de melhor gravá-las e compreendê-las.
Neste grau, é pelo uso dos cinco sentidos que se dará o aprendizado, isto é, devemos aprender na relação direta com o mundo. São esses cinco sentidos - cinco faculdades - que se expressam na estrela de cinco pontas, alegoria do grau. Ë um grau de procura de si mesmo através das relações, em busca da quintessência, que só se encontra no mais íntimo do ser.
Em cada uma dessas viagens levamos instrumentos que simbolicamente expressam o que devemos alcançar (produzir) com o trabalho que faremos nessa viagem.
Na primeira viagem levamos o Maço e o Cinzel. Eles representam a vontade e o livre arbítrio. Se pudermos imaginar o antigo artesão, ajoelhado sobre a pedra, usando esses instrumentos, podemos “ver” como ele emprega a força, com a devida medida, canalizando-a através do cinzel, que emprega com arte para talhar exatamente segundo seu projeto.
Assim, o Maço e Cinzel, para nós, simbolizam Ciência e Sabedoria, isto é, o conhecimento verdadeiro e o equilíbrio na aplicação desse conhecimento. Um dos motivos do desequilíbrio do mundo atual está exatamente no uso indevido e inclusive abusivo do conhecimento por parte de profissionais altamente habilitados, mas destituídos de moralidade.
Na segunda viagem, levamos a Régua e o Compasso. A Régua traça a linha reta, isto é, indica a retidão, enquanto que o Compasso traça o limite das nossas possibilidades. Dessa forma, simboliza para nós a Justiça e Consciência. A justiça é fundamental nas relações tanto naturais quanto humanas, mas sem consciência pode produzir privilégios que acabam por se tornar o seu oposto.
Na terceira viagem, acrescentamos a Alavanca e nossos instrumentos. Ela significa a potência que obtemos quando utilizamos um ponto de apoio apropriado. Dessa forma, a Alavanca simboliza para nós o Auxilio Divino, sem o qual qualquer busca que empreendemos está destinada ao fracasso.
Na quarta viagem, à Régua acrescemos o Esquadro. Se a Régua traça os caminhos retos, o Esquadro nos permite traçar os ângulos retos. Assim, unidos, simbolizam a Retidão de nossos Ideais.
Na quinta viagem, já não necessitamos de nenhum instrumento de apoio. Isso significa que, desenvolvidas nossas potências, estamos prontos para o trabalho que nós é requerido. A Espada contra o peito, contudo, nos é um alerta de que as paixões inferiores estão sempre prontas para retornar a casa de onde foram expulsas. Quantas quedas e quantas recaídas nos têm ensinado isso!
É necessário, portanto, mesmo quando já livres de regras e regulamentos, que estejamos sempre alertas para as tentações, que serão tanto maiores quanto mais nos desenvolvemos. Quem ainda não as viveu em seu desenvolvimento?
Quando desenvolvemos nossa quintessência e nos tornamos completos como simbolizado na estrela flamejante, teremos realizado o trabalho que nos foi pedido quando fomos aceitos Companheiros.
[1] Ver cap. O ciclo do tempo, p. 47 deste volume.
Se encararmos os vários graus do ponto de vista de nosso amadurecimento psicossocial, teremos que o grau de Aprendiz é o tempo que empregamos para nos libertamos de nossas paixões mais grosseiras, fruto de nossa ignorância, respondendo, através do estudo e da observação silenciosa, à questão: DONDE VIEMOS?
No segundo grau, o Companheiro tem que empregar seus cinco sentidos - suas cinco faculdades - para responder à questão: Quem somos? Neste grau, como se depreende dos seus passos, é necessário ousar por si mesmo, confiando no uso dos métodos aprendidos quando Aprendiz.
Os Maçons Operativos, construtores de templos materiais, deviam, entre outras formas de aprendizado, viajar a serviço de vários Mestres em busca do aperfeiçoamento profissional. Para tanto, eram das poucas categorias a gozar da liberdade de ir e vir, o que, aliás, pode ter se constituído em um dos atrativos para os futuros maçons aceitos. Ainda hoje, os Compagnons[1], organização tradicional que congrega artesãos do mais alto quilate - poderíamos dizer que continuam maçons operativos - exige de seus aprendizes várias viagens de estudo por várias Oficinas espalhadas pela França, durante cinco anos, até que possam apresentar seu trabalho de Mestrado (sua obra prima) para avaliação.
Para expressar esses anos de estudo e aperfeiçoamento em busca do conhecimento, é que o Companheiro faz suas viagens simbólicas. Como na Antigüidade, porta seus instrumentos de trabalho, não mais para tarefas materiais, mas como símbolos que expressam as tarefas espirituais que deverá empreender em sua senda. Sendo o homem um “animal simbólico”, temos necessidade de materializar nossas idéias a fim de melhor gravá-las e compreendê-las.
Neste grau, é pelo uso dos cinco sentidos que se dará o aprendizado, isto é, devemos aprender na relação direta com o mundo. São esses cinco sentidos - cinco faculdades - que se expressam na estrela de cinco pontas, alegoria do grau. Ë um grau de procura de si mesmo através das relações, em busca da quintessência, que só se encontra no mais íntimo do ser.
Em cada uma dessas viagens levamos instrumentos que simbolicamente expressam o que devemos alcançar (produzir) com o trabalho que faremos nessa viagem.
Na primeira viagem levamos o Maço e o Cinzel. Eles representam a vontade e o livre arbítrio. Se pudermos imaginar o antigo artesão, ajoelhado sobre a pedra, usando esses instrumentos, podemos “ver” como ele emprega a força, com a devida medida, canalizando-a através do cinzel, que emprega com arte para talhar exatamente segundo seu projeto.
Assim, o Maço e Cinzel, para nós, simbolizam Ciência e Sabedoria, isto é, o conhecimento verdadeiro e o equilíbrio na aplicação desse conhecimento. Um dos motivos do desequilíbrio do mundo atual está exatamente no uso indevido e inclusive abusivo do conhecimento por parte de profissionais altamente habilitados, mas destituídos de moralidade.
Na segunda viagem, levamos a Régua e o Compasso. A Régua traça a linha reta, isto é, indica a retidão, enquanto que o Compasso traça o limite das nossas possibilidades. Dessa forma, simboliza para nós a Justiça e Consciência. A justiça é fundamental nas relações tanto naturais quanto humanas, mas sem consciência pode produzir privilégios que acabam por se tornar o seu oposto.
Na terceira viagem, acrescentamos a Alavanca e nossos instrumentos. Ela significa a potência que obtemos quando utilizamos um ponto de apoio apropriado. Dessa forma, a Alavanca simboliza para nós o Auxilio Divino, sem o qual qualquer busca que empreendemos está destinada ao fracasso.
Na quarta viagem, à Régua acrescemos o Esquadro. Se a Régua traça os caminhos retos, o Esquadro nos permite traçar os ângulos retos. Assim, unidos, simbolizam a Retidão de nossos Ideais.
Na quinta viagem, já não necessitamos de nenhum instrumento de apoio. Isso significa que, desenvolvidas nossas potências, estamos prontos para o trabalho que nós é requerido. A Espada contra o peito, contudo, nos é um alerta de que as paixões inferiores estão sempre prontas para retornar a casa de onde foram expulsas. Quantas quedas e quantas recaídas nos têm ensinado isso!
É necessário, portanto, mesmo quando já livres de regras e regulamentos, que estejamos sempre alertas para as tentações, que serão tanto maiores quanto mais nos desenvolvemos. Quem ainda não as viveu em seu desenvolvimento?
Quando desenvolvemos nossa quintessência e nos tornamos completos como simbolizado na estrela flamejante, teremos realizado o trabalho que nos foi pedido quando fomos aceitos Companheiros.
[1] Ver cap. O ciclo do tempo, p. 47 deste volume.
Mensagem do Escritor - M/1351
Tarefas Inacabadas
Vejo em toda parte, principalmente em cidades mal administradas, aquelas famosas “obras faraônicas”, que representam o desperdício de dinheiro público. O pior é que alguns, inescrupulosamente, até inauguram com pompa essas tais obras, embora suas tarefas ainda estejam inacabadas. Nos últimos anos, o quadro teve uma melhora sensível, porque existe legislação pertinente, que coíbe abusos. As tarefas inacabadas, tanto no poder público quanto na livre iniciativa, denotam um grande descuido por parte de seus gestores. Naturalmente, isso deveria ser evitado, para que pudessem desfrutar de um pouco mais de credibilidade perante os que acompanham a sua trajetória. Tomara que tudo mude!... (160206)
Vejo em toda parte, principalmente em cidades mal administradas, aquelas famosas “obras faraônicas”, que representam o desperdício de dinheiro público. O pior é que alguns, inescrupulosamente, até inauguram com pompa essas tais obras, embora suas tarefas ainda estejam inacabadas. Nos últimos anos, o quadro teve uma melhora sensível, porque existe legislação pertinente, que coíbe abusos. As tarefas inacabadas, tanto no poder público quanto na livre iniciativa, denotam um grande descuido por parte de seus gestores. Naturalmente, isso deveria ser evitado, para que pudessem desfrutar de um pouco mais de credibilidade perante os que acompanham a sua trajetória. Tomara que tudo mude!... (160206)
A Bíblia Diz...
"E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis." (Romanos 8:26)
Pensamento - MMDXLV
"A psicologia nunca poderá dizer a verdade sobre a loucura, pois é a loucura que detém a verdade da psicologia." (Michel Foucault)
Sabedoria Popular
Quando você toma uma decisão, o universo
conspira para que você seja bem-sucedido.
conspira para que você seja bem-sucedido.
Conceito de Tecnologia
CONCEITO DE TECNOLOGIA PARA ALUNOS
DO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR, EM FOCO
A definição de conceito, no Dicionário Aurélio (Ferreira, 1975) apresenta nove itens,tendo o primeiro a seguinte acepção: 1. Filosofia: "Representação dum objeto pelopensamento, por meio de suas características gerais." Nos demais itens do verbete,são apresentadas acepções relativas à: definição, idéia, concepção, opinião,avaliação e máxima ou provérbio. Assim, a primeira acepção, explicitamente, e asdemais, de forma implícita, trazem a idéia de generalização, de busca do que há degeneralizáveis e diferentes elementos, de modo a permitir identificações eagrupamentos sob o mesmo nome ou rótulo.
O presente artigo apresenta uma concepção de conceito, com uma abordagem sobre a formação de conceito segundo Lomônaco. Traz uma síntese das idéias de Piaget e Vygotsky sobre como ocorre a formação de conceito cientifico. Apresenta uma breve revisão histórica da evolução da tecnologia, o conceito de tecnologia e de tecnologia educacional. Com a criação das salas de tecnologias nas escolas estaduais, surgiu da necessidade de se verificar que conceito de tecnologia e tecnologia educacional os estudantes possuem. O objetivo geral da pesquisa é caracterizar os conceitos de tecnologia e tecnologia educacional os alunos do ensino médio e graduação possuem, tendo em vista analisar como os estudantes distinguem situações em que se utiliza a tecnologia educacional na escola. Foi realizada uma pesquisa com 10 estudantes, sendo 5 estudantes do 3° ano do Ensino Médio e 5 universitários de graduação em Pedagogia a Distância. Foram aplicadas cinco provas clínicas, com duração de quarenta e cinco minutos, com objetivos especificos para analisar que conceito cada aluno possui sobre tecnologia e tecnologia educacional. Os resultados mostram que, para os estudantes do ensino médio, os conceitos de tecnologia se restringem apenas ao computador, celular, notebook e televisão, ou seja, objetos modernos. Todos os alunos avaliados consideram como tecnologia educacional apenas os computadores como instrumento de apoio pedagógico, sendo utilizado para ensinar ou realizar pesquisa na internet. Muitos desconsideram os objetos que eram utilizados em tempos passados, como, por exemplo, rádio, vitrola, o martelo e a pedra, que são instrumentos tecnológicos de cada época. Também não conhecem o processo histórico dos avanços tecnológicos. Os estudantes de graduação em Pedagogia caracterizam tecnologia como algo moderno, inovador e que facilita a vida do homem. A maioria dos estudantes não associa o rádio, o livro, a caneta, o giz e quadro negro como tecnologia Educacional. (JÚNIAS BELMONT ALVES DOS REIS, MESTRANDA DA UCDB)
DO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR, EM FOCO
A definição de conceito, no Dicionário Aurélio (Ferreira, 1975) apresenta nove itens,tendo o primeiro a seguinte acepção: 1. Filosofia: "Representação dum objeto pelopensamento, por meio de suas características gerais." Nos demais itens do verbete,são apresentadas acepções relativas à: definição, idéia, concepção, opinião,avaliação e máxima ou provérbio. Assim, a primeira acepção, explicitamente, e asdemais, de forma implícita, trazem a idéia de generalização, de busca do que há degeneralizáveis e diferentes elementos, de modo a permitir identificações eagrupamentos sob o mesmo nome ou rótulo.
O presente artigo apresenta uma concepção de conceito, com uma abordagem sobre a formação de conceito segundo Lomônaco. Traz uma síntese das idéias de Piaget e Vygotsky sobre como ocorre a formação de conceito cientifico. Apresenta uma breve revisão histórica da evolução da tecnologia, o conceito de tecnologia e de tecnologia educacional. Com a criação das salas de tecnologias nas escolas estaduais, surgiu da necessidade de se verificar que conceito de tecnologia e tecnologia educacional os estudantes possuem. O objetivo geral da pesquisa é caracterizar os conceitos de tecnologia e tecnologia educacional os alunos do ensino médio e graduação possuem, tendo em vista analisar como os estudantes distinguem situações em que se utiliza a tecnologia educacional na escola. Foi realizada uma pesquisa com 10 estudantes, sendo 5 estudantes do 3° ano do Ensino Médio e 5 universitários de graduação em Pedagogia a Distância. Foram aplicadas cinco provas clínicas, com duração de quarenta e cinco minutos, com objetivos especificos para analisar que conceito cada aluno possui sobre tecnologia e tecnologia educacional. Os resultados mostram que, para os estudantes do ensino médio, os conceitos de tecnologia se restringem apenas ao computador, celular, notebook e televisão, ou seja, objetos modernos. Todos os alunos avaliados consideram como tecnologia educacional apenas os computadores como instrumento de apoio pedagógico, sendo utilizado para ensinar ou realizar pesquisa na internet. Muitos desconsideram os objetos que eram utilizados em tempos passados, como, por exemplo, rádio, vitrola, o martelo e a pedra, que são instrumentos tecnológicos de cada época. Também não conhecem o processo histórico dos avanços tecnológicos. Os estudantes de graduação em Pedagogia caracterizam tecnologia como algo moderno, inovador e que facilita a vida do homem. A maioria dos estudantes não associa o rádio, o livro, a caneta, o giz e quadro negro como tecnologia Educacional. (JÚNIAS BELMONT ALVES DOS REIS, MESTRANDA DA UCDB)
Registro
Visita de um Amigo
O Pastor João Carlos Vilande e sua dedicada esposa Marli estiveram visitando irmãos e amigos de Mundo Novo na última quinta-feira. Após ter prestado um ótimo trabalho na Assembleia de Deus de Mundo Novo, o abnegado Obreiro está atuando na Cidade de Ibiporã. Além de liderar o seu campo eclesiástico, com jurisdição em vários municípios do Norte Velho, Vilande foi eleito presidente da 6 região, congregando um grande número de ministros evangélicos que estão ocupados com a expansão do Reino de Deus. Estava ele participando da Convenção da Igreja em Cascavel, e sentindo saudade dos amigos daqui, veio trazer o seu abraço e uma palavra de ânimo a quem realmente está necessitando de uma mão amiga neste momento.
Assoreamento do Rio Paraná
Algumas pessoas de Eldorado, percebendo os danos que o assoreamento vem provocando às margens do lendário Rio Paraná, não mediram esforços para, com o esforço pessoal, recuperar a região loocalizada no Porto Morumbi. Um desses voluntários é Milton Prado, muito conhecido na cidade, que lamenta o que vem ocorrendo na região, sem que as autoridades do setor tomem conhecimento desta triste realidade. O trabalho não é nada fácil, mas num esforço do grupo de voluntários, está sendo possível fazer alguma coisa. Quem sabe, com essa atitude, as autoridades possam ter um despertamento, engajando em favor dessa obra meritória, que ora vem sendo feita em Morumbi com muita dificuldade. "A equipe, através do incentivo do Milton, está de parabéns", comenta o vereador Cláudio Beraldi.
O Pastor João Carlos Vilande e sua dedicada esposa Marli estiveram visitando irmãos e amigos de Mundo Novo na última quinta-feira. Após ter prestado um ótimo trabalho na Assembleia de Deus de Mundo Novo, o abnegado Obreiro está atuando na Cidade de Ibiporã. Além de liderar o seu campo eclesiástico, com jurisdição em vários municípios do Norte Velho, Vilande foi eleito presidente da 6 região, congregando um grande número de ministros evangélicos que estão ocupados com a expansão do Reino de Deus. Estava ele participando da Convenção da Igreja em Cascavel, e sentindo saudade dos amigos daqui, veio trazer o seu abraço e uma palavra de ânimo a quem realmente está necessitando de uma mão amiga neste momento.
Assoreamento do Rio Paraná
Algumas pessoas de Eldorado, percebendo os danos que o assoreamento vem provocando às margens do lendário Rio Paraná, não mediram esforços para, com o esforço pessoal, recuperar a região loocalizada no Porto Morumbi. Um desses voluntários é Milton Prado, muito conhecido na cidade, que lamenta o que vem ocorrendo na região, sem que as autoridades do setor tomem conhecimento desta triste realidade. O trabalho não é nada fácil, mas num esforço do grupo de voluntários, está sendo possível fazer alguma coisa. Quem sabe, com essa atitude, as autoridades possam ter um despertamento, engajando em favor dessa obra meritória, que ora vem sendo feita em Morumbi com muita dificuldade. "A equipe, através do incentivo do Milton, está de parabéns", comenta o vereador Cláudio Beraldi.
Festa das Nações
A Cidade de Guaíra vai viver alguns dias de muita alegria, quando acontece a 34 Festa das Nações, que neste ano reunirá milhares de pessoas nas Marinas, com shows artísticos e barracas típicas. A maior atração será nesta sexta-feira, com a apresentação de Amado Batista e Filhos, que marcará época na história do Município de Guaíra. A Festa das Nações é tradicional na Cidade, onde a Comunidade se une para, com aplicação do preciso tempo, ajudar as entidades sociais como um todo. A Festa vai até domingo, com bingo à tarde e encerramento com a cantora evangélica Mara Lima.
Frase do Dia
É urgente destruir certas palavras: ódio, solidão
e crueldade; alguns lamentos, muitas espadas.
e crueldade; alguns lamentos, muitas espadas.
Pioneirismo
Os Primeiros Vereadores. Ainda nos tempos de Iguatemi, quando o vereador nada ganhava para legislar, os pioneiros Messias Gomes Pereira, Manoel Francisco de Oliveira, Jovino Correa de Souza e Walter Pina. Mundo Novo ainda era distrito e esses mundonovenses representaram a Comunidade na então Sede do Município, em duas legislaturas. Na década de 1960, foram colegas em mandatos distintos: Messias e Manoel Francisco; depois, Jovino e Walter Pina.
Sandra Cassone - Itaquiraí
SEM COMEMORAÇÃO. A cidade de Itaquiraí vai deixar passar praticamente em branco as comemorações alusivas ao aniversário. Segundo assessoria, acontecerá apenas show com uma banda, utilizando saldo remanescente da Itaquipesca. Queixa-se a administração da absoluta falta de recursos, em virtude da presença de uma legião de sem-terra, cujo contingente foi ampliado agora com famílias vindas do Paraguai. Itaquiraí transformou-se na Capital dos Sem-Terra e a prefeita Sandra Cassone está perdendo a cabeça com o episódio, além de tantos outros problemas que ela vem acumulando ao longo de sua trajetória. A bem da verdade, a situação no Município está ficando insustentável, diante da realidade em que vivem os itaquiraienses, que observam a vulnerabilidade da gestão pública e com o espantoso crescimento das oposições. Todos sabem que a prefeita não tem nenhum projeto político, e por estar em fim de mandato, não tem mais interesse em agregar. A preocupação hoje é tão-somente realizar o trivial, sem aquela motivação que era normal, quando em tempos de professora demostrava otimismo e muita vontade política. É uma lástima, mas a população de Itaquiraí vive um novo momento em sua história, com frustrações de toda espécie. A única esperança é apostar no futuro, que um dia vai chegar, e que ninguém sabe ainda como será.
Twitter - Minhas Anotações
EdmirJornalista: "Tempo ao tempo - No fim de maio, em reunião com PMDB e aliados, Puccinelli tomará as últimas decisões sobre alianças e campanha eleitoral." - As benditas alianças estão dando o que falar em todo o Estado. Os grandes partidos têm os seus privilégios, enquanto isso, os "nanicos" esperneiam para também ter um lugarzinho ao sol. Após a negociação com o PTB, André se prepara para uma avalanche de aliados e outros que pretendem se "acomodar" na imensa sombra do poder.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Personalidade: Xisto Guzzi - 0155
XISTO GUZZI
Ator - (1909-1994)
Xisto Guzzi nasceu no dia 23 de junho de 1909, na cidade de Franca , interior de São Paulo. Era filho de Ângelo e Virgínia Guzzi, imigrantes italianos. Ainda jovem, a convite de um amigo de infância, Vicente Leporace, participou de um concurso para locutor de rádio e foi aprovado. Então levou o amigo, para juntos dividirem a programação do dia e da noite. Mais tarde junto com o amigo foi trabalhar em Santos, na época áurea dos cafés e cassinos. Além da longa carreira como locutor, participou de programas de humorismos na Rádio Atlântica de Santos. Veio para São Paulo e fez parte da Caravana da Alegria, com Paulo Leblon e Caldeira Filho. A seguir foi contratado pelas Emissoras Associadas, onde ficou por cerca de 40 anos. Era locutor, radio-ator e humorista. Era produtor do programa ”Marmelandia”, escrito por Max Nunes. Na “Escolinha do Ciccilo”, interpretava Mr.Polish, um americano muito engraçado, cuja entrada musical característica do personagem, fazia muito sucesso.Com a inauguração do Televisão, além de rádio, atuava no teleteatro, fazendo novelas. Fez:”O Segredo de Laura” e várias outras, como: “O Preço de um Vida”, “A Outra”, “O Mestiço”, “ O Direiro de Nascer”, onde interpretava o médico, tipo de papel que várias vezes recebeu. E, como curiosidade, era a profissão que teria seguido, se não fosse ator. Fez cinema. Partitipou do filme: “O Sobrado”. Aos 65 anos, em 1974, aposentou-se, deixando inúmeros fãs e amigos. Na mesma ocasião perdeu sua mulher Lila, com quem havia se casado ainda em Santos. Posteriormente foi morar no Rio de Janeiro, onde permaneceu até sua morte, em 1994. Xisto Guzzi deixou 3 filhos: Ubirajara, Ubiratan e Jussara.
Ator - (1909-1994)
Xisto Guzzi nasceu no dia 23 de junho de 1909, na cidade de Franca , interior de São Paulo. Era filho de Ângelo e Virgínia Guzzi, imigrantes italianos. Ainda jovem, a convite de um amigo de infância, Vicente Leporace, participou de um concurso para locutor de rádio e foi aprovado. Então levou o amigo, para juntos dividirem a programação do dia e da noite. Mais tarde junto com o amigo foi trabalhar em Santos, na época áurea dos cafés e cassinos. Além da longa carreira como locutor, participou de programas de humorismos na Rádio Atlântica de Santos. Veio para São Paulo e fez parte da Caravana da Alegria, com Paulo Leblon e Caldeira Filho. A seguir foi contratado pelas Emissoras Associadas, onde ficou por cerca de 40 anos. Era locutor, radio-ator e humorista. Era produtor do programa ”Marmelandia”, escrito por Max Nunes. Na “Escolinha do Ciccilo”, interpretava Mr.Polish, um americano muito engraçado, cuja entrada musical característica do personagem, fazia muito sucesso.Com a inauguração do Televisão, além de rádio, atuava no teleteatro, fazendo novelas. Fez:”O Segredo de Laura” e várias outras, como: “O Preço de um Vida”, “A Outra”, “O Mestiço”, “ O Direiro de Nascer”, onde interpretava o médico, tipo de papel que várias vezes recebeu. E, como curiosidade, era a profissão que teria seguido, se não fosse ator. Fez cinema. Partitipou do filme: “O Sobrado”. Aos 65 anos, em 1974, aposentou-se, deixando inúmeros fãs e amigos. Na mesma ocasião perdeu sua mulher Lila, com quem havia se casado ainda em Santos. Posteriormente foi morar no Rio de Janeiro, onde permaneceu até sua morte, em 1994. Xisto Guzzi deixou 3 filhos: Ubirajara, Ubiratan e Jussara.
Personalidade: Yoná Magalhães - 0154
YONÁ MAGALHÃES
Atriz - (1935-)
Yoná Magalhães nasceu no Rio de Janeiro , em 7 de agosto de 1935. Começou bem jovem em televisão, mas apesar de algumas mudanças de emissora, pode-se dizer que ela é essencialmente “global”. Apareceu em 1955 em “As Professoras” e um pouco depois em “Trágica Mentira”. Fez um filme importante: “Deus e o Diabo na Terra do Sol”. Mas foi em “Sheik de Agadir”, da TV Globo, que nasceu a estrela. Nessa novela fazia par com Henrique Martins. Mas depois fez par constante com Carlos Alberto e eles formaram a dupla preferida da novelista Glória Magadan. Eles fizeram: “Eu Compro essa Mulher”; “A Sombra de Rebeca”; “Demian, o Justiceiro”. Sozinha ela apareceu em: “A Gata de Vison”, mas voltou a trabalhar com Carlos Alberto em “A Ponte dos Suspiros”. Então ela se transferiu para a TUPI de São Paulo e, na TV TUPI fez “Simplesmente Maria”, em 1970. Levou apenas 2 anos para voltar à Globo, onde apareceu em novelas de sucesso, como: “Uma Rosa Com Amor”; “Semideus”; “Corrida do Ouro”; “Cuca Legal”; “O Grito”; “Saramandaia”; “Espelho Mágico”; “Sinal de Alerta”. Novamente foi para as emissoras de São Paulo. Na TV TUPI fez “Gaivotas”. Na TV Bandeirantes fez: “Cavalo Amarelo”; “Os Imigrantes”; “Maçã do Amor”. Mais uma vez voltou a Rede Globo. Os sucessos foram se sucedendo . Fez “Amor com Amor se Paga”; “Roque Santeiro”; “Grande Sertão: Veredas”; “O Outro”; “Vida Nova”; “Tieta”; “Meu Bem, Meu Mal”; “Despedida de Solteiro”; “Sonho Meu”; “A Próxima Vítima”; “Anjo de Mim”; “Era uma Vez”; “Vila Madalena”; “A Padroeira”; “As Filhas da Mãe”; “Agora é que São Elas” e “Senhora do Destino” (2005). Mulher de grande beleza e senso de profissionalismo, Yoná Magalhães é ainda uma bonita figura, na tela da televisão.
Atriz - (1935-)
Yoná Magalhães nasceu no Rio de Janeiro , em 7 de agosto de 1935. Começou bem jovem em televisão, mas apesar de algumas mudanças de emissora, pode-se dizer que ela é essencialmente “global”. Apareceu em 1955 em “As Professoras” e um pouco depois em “Trágica Mentira”. Fez um filme importante: “Deus e o Diabo na Terra do Sol”. Mas foi em “Sheik de Agadir”, da TV Globo, que nasceu a estrela. Nessa novela fazia par com Henrique Martins. Mas depois fez par constante com Carlos Alberto e eles formaram a dupla preferida da novelista Glória Magadan. Eles fizeram: “Eu Compro essa Mulher”; “A Sombra de Rebeca”; “Demian, o Justiceiro”. Sozinha ela apareceu em: “A Gata de Vison”, mas voltou a trabalhar com Carlos Alberto em “A Ponte dos Suspiros”. Então ela se transferiu para a TUPI de São Paulo e, na TV TUPI fez “Simplesmente Maria”, em 1970. Levou apenas 2 anos para voltar à Globo, onde apareceu em novelas de sucesso, como: “Uma Rosa Com Amor”; “Semideus”; “Corrida do Ouro”; “Cuca Legal”; “O Grito”; “Saramandaia”; “Espelho Mágico”; “Sinal de Alerta”. Novamente foi para as emissoras de São Paulo. Na TV TUPI fez “Gaivotas”. Na TV Bandeirantes fez: “Cavalo Amarelo”; “Os Imigrantes”; “Maçã do Amor”. Mais uma vez voltou a Rede Globo. Os sucessos foram se sucedendo . Fez “Amor com Amor se Paga”; “Roque Santeiro”; “Grande Sertão: Veredas”; “O Outro”; “Vida Nova”; “Tieta”; “Meu Bem, Meu Mal”; “Despedida de Solteiro”; “Sonho Meu”; “A Próxima Vítima”; “Anjo de Mim”; “Era uma Vez”; “Vila Madalena”; “A Padroeira”; “As Filhas da Mãe”; “Agora é que São Elas” e “Senhora do Destino” (2005). Mulher de grande beleza e senso de profissionalismo, Yoná Magalhães é ainda uma bonita figura, na tela da televisão.
Assembleia de Deus
Culto de Terça-Feira. Silencioso e em completa ordem. A duração foi de 1 hora e 30 minutos. A mensagem proferida foi de apenas 40 minutos e o assunto abordado foi de um nível aceitável. Os hinos harmoniosos, que pareciam um coro celestial, lembrando muito bem os velhos tempos, quando se utuilizava a Harpa Cristã, com a música das esferas. Os músicos e instrumentos musicais não estavam tão barulhentos como de costume. Os Obreiros estavam completamente harmonizados com os céus. Sinceramente, dá prá imaginar que a evolução está chegando na Assembleia de Deus. Embora a frequencia tenha sido pequena, a odem foi mantida e a glória de Deus enchia o Templo naquela noite. Tomara, que a exemplo dos Irmãos da Congregação Cristã, a tradicional Igreja de Gunnar Vingren, possa encontrar o verdadeiro caminho, em que trilharam os nossos pioneiros. Nem é necessário que haja culto especial para que o Divino Mestre se manifeste, e nem tampouco a presença do dirigente principal.
Mensagem - Seicho-No-Iê
Enumere somente as coisas boas. Não enumere os erros que o próximo cometeu perante você. Evite multiplicar os pequenos erros olhando-os com lente de aumento. As coisas boas, por mínimas que sejam, olhe para elas aumentando-as, e elogie. Assim, as outras pessoas também deixarão passar despercebidamente os seus erros e não deixarão escapar as suas virtudes.
(Masaharu Taniguchi)
(Masaharu Taniguchi)
Personalidade: Buzz Aldrin - 0153
Buzz Aldrin
Buzz Aldrin nascido Edwin Eugene Aldrin Jr. (Nova Jérsei, 20 de janeiro de 1930), é um ex-astronauta norte-americano, ex-coronel e piloto da Força Aérea dos Estados Unidos. Foi o segundo homem a pisar na Lua, em 20 de julho de 1969, como tripulante do módulo lunar Eagle da missão Apollo 11, a primeira a pousar no satélite.
Com uma persona muito mais pública do que seu companheiro de missão Neil Armstrong, um homem extremamente reservado, que fugiu dos holofotes da fama mundial após o histórico vôo para ser professor de engenharia em seu Estado natal, Aldrin deixou a NASA após o passeio lunar, voltou à Força Aérea num cargo gerencial e passou a fazer palestras em todo o mundo promovendo a exploração espacial. Extrovertido, bem-humorado, culto — mas de pavio curto — dublou a si próprio em séries da televisão americana como Os Simpsons e da televisão inglesa, interpretou um reverendo num filme para a televisão sobre a Apollo 11 e confessou em sua autobiografia ter tido vários problemas de depressão e alcoolismo em seus anos pós-Apollo 11, o que contribuiu para sua aposentadoria da USAF.
Buzz dá nome a uma cratera na Lua, localizada perto do ponto de pouso da Apollo 11, e a um asteróide (o 6470 Aldrin); além disso, tem uma estrela com seu nome na Calçada da Fama de Hollywood.
Com uma persona muito mais pública do que seu companheiro de missão Neil Armstrong, um homem extremamente reservado, que fugiu dos holofotes da fama mundial após o histórico vôo para ser professor de engenharia em seu Estado natal, Aldrin deixou a NASA após o passeio lunar, voltou à Força Aérea num cargo gerencial e passou a fazer palestras em todo o mundo promovendo a exploração espacial. Extrovertido, bem-humorado, culto — mas de pavio curto — dublou a si próprio em séries da televisão americana como Os Simpsons e da televisão inglesa, interpretou um reverendo num filme para a televisão sobre a Apollo 11 e confessou em sua autobiografia ter tido vários problemas de depressão e alcoolismo em seus anos pós-Apollo 11, o que contribuiu para sua aposentadoria da USAF.
Buzz dá nome a uma cratera na Lua, localizada perto do ponto de pouso da Apollo 11, e a um asteróide (o 6470 Aldrin); além disso, tem uma estrela com seu nome na Calçada da Fama de Hollywood.
Personalidade: Neil Armstrong - 0152
Neil Armstrong
Astronauta norte-americano
5-8-1930, Wapakoneta, Ohio
Como comandante da Apolo 11, Neil Armstrong foi o primeiro homem a pousar na Lua, a bordo do módulo lunar Eagle, e a pisar em solo lunar, no dia 21 de julho de 1969. Durante as 22 horas de permanência na Lua, duas das quais foram transmitidas direto pela televisão, recolheu, em conjunto com Edwin Aldrin (o segundo homem a pisar a superfície da Lua), amostras de rochas e instalou aparelhos de medição sobre o satélite terrestre. Em 1966, já tinha realizado, a bordo da nave Gemini 8, a primeira manobra com êxito de aproximação e acoplagem a outra astronave que obteve êxito.
Astronauta norte-americano
5-8-1930, Wapakoneta, Ohio
Como comandante da Apolo 11, Neil Armstrong foi o primeiro homem a pousar na Lua, a bordo do módulo lunar Eagle, e a pisar em solo lunar, no dia 21 de julho de 1969. Durante as 22 horas de permanência na Lua, duas das quais foram transmitidas direto pela televisão, recolheu, em conjunto com Edwin Aldrin (o segundo homem a pisar a superfície da Lua), amostras de rochas e instalou aparelhos de medição sobre o satélite terrestre. Em 1966, já tinha realizado, a bordo da nave Gemini 8, a primeira manobra com êxito de aproximação e acoplagem a outra astronave que obteve êxito.
Personalidade: Yuri Alexeievitch Gagarin - 0151
Yuri Alexeievitch Gagarin
Astronauta soviético -(1934 - 1968)
Astronauta soviético nascido em Gzhatz, hoje denominada Gagarin em sua homenagem, o primeiro homem a pilotar uma nave fora da atmosfera terrestre e a realizar uma volta completa em torno do planeta. Ele cresceu numa fazenda coletiva, onde seu pai trabalhava como carpinteiro. Aos 7 anos, os alemães invadiram a Rússia e seu pai juntou-se ao exército, enquanto sua mãe o levava, junto com seu irmão mais velho e sua irmã, para um lugar mais seguro. Ainda durante seus estudos básicos decidiu seguir uma carreira técnica, e foi estudar numa escola técnica perto de Moscou. Formou-se em metalurgia (1951), e matriculou-se em uma universidade industrial, onde passou a se interessar por aviões. Matriculou-se em escola de vôo local, a Escola de Aviação de Oremburgo, e logo demonstrou que tinha um talento natural para voar. Diplomado piloto com distinção (1955), alistou-se na Força Aérea Soviética, onde se tornou piloto de testes de aeronaves novas e experimentais. Foi, então, recomendado como cosmonauta para os responsáveis pelo projeto espacial soviético e logo depois foi selecionado entre os melhores pilotos de testes do país e, durante o período de testes, sempre conseguiu as notas mais altas de seus instrutores. Conhecido por seus instrutores como um homem difícil, senão impossível, de se aborrecer e de físico pequeno, tinha a estatura ideal para pilotar a pequena Vostok 1, lançada em 12 de abril (1961) pela União Soviética, inaugurando o período das viagens tripuladas. Ele permaneceu 1 hora e 48 minutos em órbita, executando uma volta completa em torno do planeta e regressando à Terra sem problemas. Ao avistar nosso planeta de um ponto de vista nunca antes alcançado, exclamou: A Terra é azul!. As palavras transformaram-se na imagem-símbolo do planeta na era espacial. Foi aclamado como um herói soviético e, um ano antes do americano Neil Armstrong chegar à Lua, morreu em acidente ocorrido durante um vôo experimental, com um avião MIG-15, com a idade de 34 anos, espatifando-se no solo em Kirzhach, na Rússia.
Astronauta soviético -(1934 - 1968)
Astronauta soviético nascido em Gzhatz, hoje denominada Gagarin em sua homenagem, o primeiro homem a pilotar uma nave fora da atmosfera terrestre e a realizar uma volta completa em torno do planeta. Ele cresceu numa fazenda coletiva, onde seu pai trabalhava como carpinteiro. Aos 7 anos, os alemães invadiram a Rússia e seu pai juntou-se ao exército, enquanto sua mãe o levava, junto com seu irmão mais velho e sua irmã, para um lugar mais seguro. Ainda durante seus estudos básicos decidiu seguir uma carreira técnica, e foi estudar numa escola técnica perto de Moscou. Formou-se em metalurgia (1951), e matriculou-se em uma universidade industrial, onde passou a se interessar por aviões. Matriculou-se em escola de vôo local, a Escola de Aviação de Oremburgo, e logo demonstrou que tinha um talento natural para voar. Diplomado piloto com distinção (1955), alistou-se na Força Aérea Soviética, onde se tornou piloto de testes de aeronaves novas e experimentais. Foi, então, recomendado como cosmonauta para os responsáveis pelo projeto espacial soviético e logo depois foi selecionado entre os melhores pilotos de testes do país e, durante o período de testes, sempre conseguiu as notas mais altas de seus instrutores. Conhecido por seus instrutores como um homem difícil, senão impossível, de se aborrecer e de físico pequeno, tinha a estatura ideal para pilotar a pequena Vostok 1, lançada em 12 de abril (1961) pela União Soviética, inaugurando o período das viagens tripuladas. Ele permaneceu 1 hora e 48 minutos em órbita, executando uma volta completa em torno do planeta e regressando à Terra sem problemas. Ao avistar nosso planeta de um ponto de vista nunca antes alcançado, exclamou: A Terra é azul!. As palavras transformaram-se na imagem-símbolo do planeta na era espacial. Foi aclamado como um herói soviético e, um ano antes do americano Neil Armstrong chegar à Lua, morreu em acidente ocorrido durante um vôo experimental, com um avião MIG-15, com a idade de 34 anos, espatifando-se no solo em Kirzhach, na Rússia.
Personalidade: Jairo de Lima Alves - 0150
Jairo de Lima Alves
e esposa Luzimar
Eu nasci!
1950, 17 de julho. Bahia, Maetinga (naquele tempo, um lugarejo chamado Monte Alegre). Ah, outra coisa: o povoado integrava a Comarca de Condeúba, que era a principal cidade da região. Meu pai era natural de Malhda de Pedras, uma pequena cidade que fica situada perto de Brumado. Minha mãe, prima de meu pai, nasceu na Fazenda Gameleira, onde eu também nasci, que distava a 6 quillômetros da romântica Monte Alegre. Meu avô materno, foi o respeitado Capitão Frutuoso José de Lima, Líder e Conselheiro Religioso no sertão baiano. Desde cedo, comecei a trabalhar na roça com meus irmãos. Entendo um pouco de cada coisa do que se faz na lida do campo. Cresci apreciando a genuína música brasileira: a de raíz, com Tonico e Tinoco, Tião Carreiro e tantos outros astros. Fiz o curso primário em dois períodos de três meses, tendo cursado o ensino fundamental através do antigo sistema de admissão ao ginásio. Percebi, desde a infância, que possuía um certo grau de premonição. Sempre fui muito autêntico e nunca gostei de falsidade. A literatura me fascina. Gosto de escrever e editei alguns livros. Atuei no magistério por muitos anos na rede pública de ensino, mas no jornalismo me completei profissionalmente. Fui vereador e exerci alguns cargos políticos, mas acho que é muito difícil encontrar político bem intencionado. Frequentei muitos templos religiosos, respeito todos os credos, mas tive inúmeras decepções nesse segmento. Sou bem casado, tenho três filhos maravilhosos e quatro netos lindos que me enchem de alegria. Minha nora e meu genro são também meus filhos queridos. Conheci, em 1983, nem sei como, uma Escola Filosófica, com a qual me identifiquei. Finalmente, tive um encontro comigo mesmo por meio de iniciações místicas. Creio nos mistérios da vida, na Eternidade com Deus e com os seres celestiais. Sei que não existe o acaso e que todas as coisas acontecem com a permissão divina, com o objetivo de aprimorar o caráter do Homem, num processo evolutivo natural, na busca do Desconhecido. "Tudo o que o Homem semear, isso também ceifará." É a regra clara e ninguém poder fugir dela, porque a Lei do Carma é universal, quer o Homem aceite ou não esse princípio da Tradição Primordial.
Auxílio Espiritual: Valdir
Oração Intercessória
Uma pessoa especial está necessitando da bênção e proteção do Grande Arquiteto do Universo. Valdir Francisconi Gonlçaves, que reside em Mundo Novo, tendo exercido a gerencia do Banco Bradesco na cidade, onde prestou serviços relevantes à Comunidade. Leva uma vida digna como vendedor, viajando e visitando clientes na cidades da região. Estou intercedendo em seu favor, e de sua família, a partir de meu Sanctum Particular. Que ele seja abençoado em todos os seus afazeres, colhendo os frutos pelo trabalho que faz. Que Assim Seja!...
Uma pessoa especial está necessitando da bênção e proteção do Grande Arquiteto do Universo. Valdir Francisconi Gonlçaves, que reside em Mundo Novo, tendo exercido a gerencia do Banco Bradesco na cidade, onde prestou serviços relevantes à Comunidade. Leva uma vida digna como vendedor, viajando e visitando clientes na cidades da região. Estou intercedendo em seu favor, e de sua família, a partir de meu Sanctum Particular. Que ele seja abençoado em todos os seus afazeres, colhendo os frutos pelo trabalho que faz. Que Assim Seja!...
Mensagem do Escritor - M/1350
Versatilidade é Coisa Boa
Ser versátil é uma qualidade no ser humano. Entender de tudo um pouco é a melhor coisa que pode existir. Você sabe jogar xadrez? Você consegue extinguir ervas daninhas? Que tal resolver questões de análise sintática e outras de álgebra ao mesmo tempo? Já pensou em desenvolver técnicas terapêuticas? Você tem bom gosto para a música? Cozinha, supermercado, livro, escola, viola, religião, futebol, política, televisão, mistério... Você faz tudo isso e alguma coisa a mais. Então, você é realmente uma pessoa, cuja versatilidade é traço marcante em sua vida. Continue sendo versátil, porque dessa forma você sempre será útil ao seu semelhante e para si próprio. (160206)
Ser versátil é uma qualidade no ser humano. Entender de tudo um pouco é a melhor coisa que pode existir. Você sabe jogar xadrez? Você consegue extinguir ervas daninhas? Que tal resolver questões de análise sintática e outras de álgebra ao mesmo tempo? Já pensou em desenvolver técnicas terapêuticas? Você tem bom gosto para a música? Cozinha, supermercado, livro, escola, viola, religião, futebol, política, televisão, mistério... Você faz tudo isso e alguma coisa a mais. Então, você é realmente uma pessoa, cuja versatilidade é traço marcante em sua vida. Continue sendo versátil, porque dessa forma você sempre será útil ao seu semelhante e para si próprio. (160206)
Personalidade: Zumbi dos Palmares - 0149
Zumbi dos Palmares
Lider Guerrilheiro - (1655 - 1695)
Guerrilheiro negro brasileiro nascido em um dos mocambos do quilombo de Palmares, o líder mais famoso desse famoso quilombo e cuja vida tornou-se envolta em mitos e discussões. Descendente dos guerreiros imbangalas ou jagas, de Angola, com... poucos dias de vida foi aprisionado pela expedição de Brás da Rocha Cardoso e dado ao padre Antônio Melo em Porto Calvo (1655). Batizando como Francisco cresceu demonstrando uma inteligência privilegiada, e favorecido pela admiração do padre, aos 10 anos já sabia português e latim e aos 12 era coroinha. Aos 15 anos fugiu da casa do padre para voltar a Palmares, onde adotou o nome de Zumbi e passou a trabalhar na liderança dos quilombeiros. Participou da batalha em que a expedição de Jácome Bezerra foi derrotada (1673). Três anos depois, em um combate contra as tropas de Manuel Lopes Galvão, foi ferido com um tiro na perna (1676). Revoltado com a assinatura de um acordo de paz (1678), rompeu com Ganga-Zumba e foi aclamado Grande Chefe pelos revoltosos que não aceitaram o acordo. Atacado pelas tropas lideradas por Domingos Jorge Velho (1694), foi baleado, mas conseguiu fugir espetacularmente. Um ano depois reapareceu e com cerca de 2000 palmarinos voltou a atacar povoados em Pernambuco, especialmente para conseguir armas e munições. No entanto, em um dos ataques, um de seus grupos foi derrotado, e o seu comandante, Antônio Soares foi preso (1695). Após ser torturado pelo bandeirante e mercenário paulista André Furtado de Mendonça, este lhe ofereceu a liberdade em troca da revelação do esconderijo de Zumbi e, em 20 de novembro daquele ano, Soares levou Mendonça até o esconderijo, na Serra Dois Irmãos. Conta-se que ao ver Soares, o grande chefe dos revoltosos foi abraçá-lo, mas foi recebido com uma punhalada no estômago. Os paulistas atacaram e o rebeldes presentes foram mortos. Seu corpo, perfurado por balas e punhaladas, foi levado a Porto Calvo, onde sua cabeça foi decepada e enviada para Recife, que por ordem do governador foi espetada em um poste para exposição pública até sua total decomposição. O dia 20 de novembro tornou-se o Dia da Consciência Negra.
Lider Guerrilheiro - (1655 - 1695)
Guerrilheiro negro brasileiro nascido em um dos mocambos do quilombo de Palmares, o líder mais famoso desse famoso quilombo e cuja vida tornou-se envolta em mitos e discussões. Descendente dos guerreiros imbangalas ou jagas, de Angola, com... poucos dias de vida foi aprisionado pela expedição de Brás da Rocha Cardoso e dado ao padre Antônio Melo em Porto Calvo (1655). Batizando como Francisco cresceu demonstrando uma inteligência privilegiada, e favorecido pela admiração do padre, aos 10 anos já sabia português e latim e aos 12 era coroinha. Aos 15 anos fugiu da casa do padre para voltar a Palmares, onde adotou o nome de Zumbi e passou a trabalhar na liderança dos quilombeiros. Participou da batalha em que a expedição de Jácome Bezerra foi derrotada (1673). Três anos depois, em um combate contra as tropas de Manuel Lopes Galvão, foi ferido com um tiro na perna (1676). Revoltado com a assinatura de um acordo de paz (1678), rompeu com Ganga-Zumba e foi aclamado Grande Chefe pelos revoltosos que não aceitaram o acordo. Atacado pelas tropas lideradas por Domingos Jorge Velho (1694), foi baleado, mas conseguiu fugir espetacularmente. Um ano depois reapareceu e com cerca de 2000 palmarinos voltou a atacar povoados em Pernambuco, especialmente para conseguir armas e munições. No entanto, em um dos ataques, um de seus grupos foi derrotado, e o seu comandante, Antônio Soares foi preso (1695). Após ser torturado pelo bandeirante e mercenário paulista André Furtado de Mendonça, este lhe ofereceu a liberdade em troca da revelação do esconderijo de Zumbi e, em 20 de novembro daquele ano, Soares levou Mendonça até o esconderijo, na Serra Dois Irmãos. Conta-se que ao ver Soares, o grande chefe dos revoltosos foi abraçá-lo, mas foi recebido com uma punhalada no estômago. Os paulistas atacaram e o rebeldes presentes foram mortos. Seu corpo, perfurado por balas e punhaladas, foi levado a Porto Calvo, onde sua cabeça foi decepada e enviada para Recife, que por ordem do governador foi espetada em um poste para exposição pública até sua total decomposição. O dia 20 de novembro tornou-se o Dia da Consciência Negra.
Artigo: O Livro do Pucci - A/0809 - (Parte XXX)
PARA QUE NOS REUNIMOS AQUI?
P - Para que nos reunimos aqui, Ir\Primeiro Vigilante?
R – Para combater a tirania, a ignorância, os preconceitos e os erros; [para] glorificar o Direito, a Justiça e a Verdade, levantando templos à Virtude e cavando masmorras ao vício.
Esta é a pergunta que nos repetimos eternamente, a cada vez que nos reunimos. Por que o fazemos? Para que nos recordemos sempre dos ideais a que juramos lealdade. Mas também para que nos sirva simultaneamente como exame de consciência e impulso ao constante crescimento.
Essa é a resposta que deveríamos dar à pergunta: porque você se tornou maçom?
Toda a literatura maçônica trata, em essência, desse tema. Aliás, não poderia ser diferente, já que podemos dizer que O objetivo da Maçonaria está aí contido.
Tomando como amostra apenas uma publicação, a Revista O Prumo de novembro/dezembro último, que está a meu lado, podemos encontrar essa mesma resposta, dada de mil formas diferentes, em artigos, entrevistas e depoimentos os mais diversos.
Vejamos:
“Pela amostragem da sociedade atual, é difícil traçar um perfil ideal, já que o homem é produto do meio, e o meio social, hoje, está esgarçado, graças ao desprezo pelos padrões morais e éticos, o qual cresce em progressão geométrica. Todavia, a construção de um maçom de rígidos princípios morais e éticos pode ser engendrada desde que ele é proposto à iniciação maçônica, através de pesquisa profunda de sua vida e de sua atuação social e através de contatos e conversas informais, onde ele possa ser melhor aquilatado. O seu aperfeiçoamento posterior vai depender, e muito, da Loja e de seus mentores” (Ir\Castellani, p.5).
“A maçonaria brasileira precisa estar consciente da grave crise a que está submetida a humanidade e deve propor o seu próprio projeto ético.
O homem maçom deve compreender que faz parte de um importante meio alternativo de sociabilidade. Nesta sociabilidade deve defender uma concepção ética do homem que afeta a sua natureza e a sua finalidade.
Deve buscar a resposta na própria essência ética e relativista da Instituição, que admite nos seus quadros homens que professam diversos credos, se reúnem sob um ritual próprio, onde é invocada a presença de Deus” (Ir\Frederico, p.5-6).
“Nós sabemos quais são os ensinamentos dos mestres. E, com esses ensinamentos, caríssimos Irmãos, podemos perceber que o mundo, nesta nova fase de sua história, está no ponto da aglutinação dos grandes princípios geradores da paz. Somos privilegiados em poder participar desta fase de transformação, porque a Maçonaria possui em sua essência o amor”.
(...) Sabemos que muitos lutam apenas para Ter. Outros entenderam a futilidade deste processo e partiram em direção ao Ser.
Permita o Grande Arquiteto do Universo estejamos em direção ao Ser” (Ir\Pedro, p. 11).
“O maçom tem o direito inalienável de investigação, direito esse que não deve parar, em atitude servil, diante do argumento de autoridade”. (Ir\ José Wilson, p. 13).
“Em verdade, até a presente data, uma grande parte dos maçons brasileiros não quer entender que a principal finalidade da Maçonaria é tão somente político-social e de auto-aprimoramento espiritual, e que somos construtores sociais praticando o culto ao Grande Arquiteto do Universo, o amor à humanidade, trabalhando para que tenhamos no futuro uma sociedade humana com paz, justiça e fraternidade. Não temos como fugir a esse destino”. (Ir\ Spoladore, p. 24).
“Há necessidade de que façamos uma reformulação em nossos ideais e nossos objetivos. É preciso que encaremos, de frente, não apenas os problemas que vêm afligindo os homens de bem, como também dar um basta nas injustiças que são cometidas por aqueles que detêm o poder em suas mãos” (Ir\ José Vicente, p. 29).
“Precisamos de coragem e pertinácia nessa grande luta. A nossa omissão nos levará a rasgar a tradição de libertadores de povos infelizes, de proclamadores de independências, derrubadas de bastilhas, de subscritores da Carta dos Direitos Humanos e tantas outras ações que estão escritas na História Universal”.
Demonstremos que crescemos espiritualmente, agindo e não dormindo nas entranhas de nossos Templos, sonhando com a vida eterna e feliz que as religiões oferecem” (Ir\ Cruz e Souza, p. 33).
“É preciso, portanto, resgatar a fraternidade, esse nem sempre fácil sentimento, que para o maçom deve ser um meio e um fim. Um meio de engrandecimento espiritual e um fim a justificar a sua própria passagem pela vida.
A fraternidade, em maior ou menor grau, agoniza em quase todas as lojas, porque os maçons estão cada vez mais profanos. Se a liberdade e a igualdade já não precisam mais de nossos esforços, porque estão asseguradas e garantidas pelas constituições, pelos códigos e pelas leis, a fraternidade continuará a depender de cada um de nós. Nenhuma lei poderá, jamais, impor e assegurar a prática da fraternidade, sentimento que só pode sobreviver na mente sadia e no coração generoso do verdadeiro maçom”
Por que nos reunimos aqui? E mais precisa ser dito?
P - Para que nos reunimos aqui, Ir\Primeiro Vigilante?
R – Para combater a tirania, a ignorância, os preconceitos e os erros; [para] glorificar o Direito, a Justiça e a Verdade, levantando templos à Virtude e cavando masmorras ao vício.
Esta é a pergunta que nos repetimos eternamente, a cada vez que nos reunimos. Por que o fazemos? Para que nos recordemos sempre dos ideais a que juramos lealdade. Mas também para que nos sirva simultaneamente como exame de consciência e impulso ao constante crescimento.
Essa é a resposta que deveríamos dar à pergunta: porque você se tornou maçom?
Toda a literatura maçônica trata, em essência, desse tema. Aliás, não poderia ser diferente, já que podemos dizer que O objetivo da Maçonaria está aí contido.
Tomando como amostra apenas uma publicação, a Revista O Prumo de novembro/dezembro último, que está a meu lado, podemos encontrar essa mesma resposta, dada de mil formas diferentes, em artigos, entrevistas e depoimentos os mais diversos.
Vejamos:
“Pela amostragem da sociedade atual, é difícil traçar um perfil ideal, já que o homem é produto do meio, e o meio social, hoje, está esgarçado, graças ao desprezo pelos padrões morais e éticos, o qual cresce em progressão geométrica. Todavia, a construção de um maçom de rígidos princípios morais e éticos pode ser engendrada desde que ele é proposto à iniciação maçônica, através de pesquisa profunda de sua vida e de sua atuação social e através de contatos e conversas informais, onde ele possa ser melhor aquilatado. O seu aperfeiçoamento posterior vai depender, e muito, da Loja e de seus mentores” (Ir\Castellani, p.5).
“A maçonaria brasileira precisa estar consciente da grave crise a que está submetida a humanidade e deve propor o seu próprio projeto ético.
O homem maçom deve compreender que faz parte de um importante meio alternativo de sociabilidade. Nesta sociabilidade deve defender uma concepção ética do homem que afeta a sua natureza e a sua finalidade.
Deve buscar a resposta na própria essência ética e relativista da Instituição, que admite nos seus quadros homens que professam diversos credos, se reúnem sob um ritual próprio, onde é invocada a presença de Deus” (Ir\Frederico, p.5-6).
“Nós sabemos quais são os ensinamentos dos mestres. E, com esses ensinamentos, caríssimos Irmãos, podemos perceber que o mundo, nesta nova fase de sua história, está no ponto da aglutinação dos grandes princípios geradores da paz. Somos privilegiados em poder participar desta fase de transformação, porque a Maçonaria possui em sua essência o amor”.
(...) Sabemos que muitos lutam apenas para Ter. Outros entenderam a futilidade deste processo e partiram em direção ao Ser.
Permita o Grande Arquiteto do Universo estejamos em direção ao Ser” (Ir\Pedro, p. 11).
“O maçom tem o direito inalienável de investigação, direito esse que não deve parar, em atitude servil, diante do argumento de autoridade”. (Ir\ José Wilson, p. 13).
“Em verdade, até a presente data, uma grande parte dos maçons brasileiros não quer entender que a principal finalidade da Maçonaria é tão somente político-social e de auto-aprimoramento espiritual, e que somos construtores sociais praticando o culto ao Grande Arquiteto do Universo, o amor à humanidade, trabalhando para que tenhamos no futuro uma sociedade humana com paz, justiça e fraternidade. Não temos como fugir a esse destino”. (Ir\ Spoladore, p. 24).
“Há necessidade de que façamos uma reformulação em nossos ideais e nossos objetivos. É preciso que encaremos, de frente, não apenas os problemas que vêm afligindo os homens de bem, como também dar um basta nas injustiças que são cometidas por aqueles que detêm o poder em suas mãos” (Ir\ José Vicente, p. 29).
“Precisamos de coragem e pertinácia nessa grande luta. A nossa omissão nos levará a rasgar a tradição de libertadores de povos infelizes, de proclamadores de independências, derrubadas de bastilhas, de subscritores da Carta dos Direitos Humanos e tantas outras ações que estão escritas na História Universal”.
Demonstremos que crescemos espiritualmente, agindo e não dormindo nas entranhas de nossos Templos, sonhando com a vida eterna e feliz que as religiões oferecem” (Ir\ Cruz e Souza, p. 33).
“É preciso, portanto, resgatar a fraternidade, esse nem sempre fácil sentimento, que para o maçom deve ser um meio e um fim. Um meio de engrandecimento espiritual e um fim a justificar a sua própria passagem pela vida.
A fraternidade, em maior ou menor grau, agoniza em quase todas as lojas, porque os maçons estão cada vez mais profanos. Se a liberdade e a igualdade já não precisam mais de nossos esforços, porque estão asseguradas e garantidas pelas constituições, pelos códigos e pelas leis, a fraternidade continuará a depender de cada um de nós. Nenhuma lei poderá, jamais, impor e assegurar a prática da fraternidade, sentimento que só pode sobreviver na mente sadia e no coração generoso do verdadeiro maçom”
Por que nos reunimos aqui? E mais precisa ser dito?
Mensagem do Escritor - M/1349
Uma Pessoa Culta
Existem pessoas realmente detentoras de muita lucidez e cultura, reconhecidas como possuidoras de muito saber, ou simplesmente sábias. Mas o que é mesmo ser uma pessoa culta? Depende do ângulo como é vista. A versatilidade é uma das marcas na pessoa que prima por conhecimento. Nunca é possível uma criatura humana dominar todas as matérias, mas é possível conhecer a essência de cada uma delas. É comum, em roda de amigos, alguém se destacar, em qualquer assunto abordado. A isso, dá-se o nome de cultura geral, e essas tais pessoas são geralmente conhecidas como “enciclopédia ambulante”. Parece brincadeira, mas existem pessoas que dominam perfeitamente conteúdos de forma inacreditável. Você, por acaso, conhece gente assim? Seria você uma delas? (160206)
Existem pessoas realmente detentoras de muita lucidez e cultura, reconhecidas como possuidoras de muito saber, ou simplesmente sábias. Mas o que é mesmo ser uma pessoa culta? Depende do ângulo como é vista. A versatilidade é uma das marcas na pessoa que prima por conhecimento. Nunca é possível uma criatura humana dominar todas as matérias, mas é possível conhecer a essência de cada uma delas. É comum, em roda de amigos, alguém se destacar, em qualquer assunto abordado. A isso, dá-se o nome de cultura geral, e essas tais pessoas são geralmente conhecidas como “enciclopédia ambulante”. Parece brincadeira, mas existem pessoas que dominam perfeitamente conteúdos de forma inacreditável. Você, por acaso, conhece gente assim? Seria você uma delas? (160206)
Pensamento - MMDXLIV
"Não há nada em uma lagarta que diga que ela
se tornará uma borboleta." (Richard Fuller)
se tornará uma borboleta." (Richard Fuller)
A Bíblia Diz...
"Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus." (Salmos 40:17)
terça-feira, 27 de abril de 2010
Pensamento - MMDXLIII
"Nos momentos de adversidades de infortúnios e de turbulências, aquele que sempre disse que era nosso amigo, foge à luta." (Jairo de Lima Alves)
Auxílio Espiritual: Alberto
Oração Intercessória
Deus de meu coração, aqui estou, para suplicar, a partir de meu Sanctum, a tua proteção em favor de Albaerto Canele, que mora em minha quadra. Tem uma vida contrvertida, mas é velho conhecido e digno da ajuda dos céus. Que ele e sua família sejam protegidos sempre, fazendo-o comprender a dimensão do amor infinito do Todo-Poderoso. Que as portas celestiais possa ser abertas, alcançando estas vidas. Que Assim Seja!...
Deus de meu coração, aqui estou, para suplicar, a partir de meu Sanctum, a tua proteção em favor de Albaerto Canele, que mora em minha quadra. Tem uma vida contrvertida, mas é velho conhecido e digno da ajuda dos céus. Que ele e sua família sejam protegidos sempre, fazendo-o comprender a dimensão do amor infinito do Todo-Poderoso. Que as portas celestiais possa ser abertas, alcançando estas vidas. Que Assim Seja!...
Mensagem do Escritor - M/1348
Uma Viagem
Fazer preparativos, programar uma viagem, realizar o sonho de uma viagem. Tudo fica emocionante, desde os primeiros momentos, quando os planos são feitos, quando as malas são arrumadas, o veículo revisado, ou as passagens negociadas. Até a hora de embarcar, o tempo não passa, a ansiedade parece aumentar. Quando a viagem está prevista para bem longe, para lugares pitorescos e visualizados com antecedência, passamos a viajar em delírios. As lembranças, os desejos, os sonhos, e a inquietude... Enfim, viajar é um privilégio de pouca gente, mas é uma das boas coisas da vida. (150206)
Fazer preparativos, programar uma viagem, realizar o sonho de uma viagem. Tudo fica emocionante, desde os primeiros momentos, quando os planos são feitos, quando as malas são arrumadas, o veículo revisado, ou as passagens negociadas. Até a hora de embarcar, o tempo não passa, a ansiedade parece aumentar. Quando a viagem está prevista para bem longe, para lugares pitorescos e visualizados com antecedência, passamos a viajar em delírios. As lembranças, os desejos, os sonhos, e a inquietude... Enfim, viajar é um privilégio de pouca gente, mas é uma das boas coisas da vida. (150206)
Personalidade: Yonggi Cho - 0148
David (Paul) Yonggi Cho
David (Paul) Yonggi Cho (14 de fevereiro de 1936–) é um ministro evangélico coreano, ligado à Assembléia de Deus. É pastor da Igreja do Evangelho Pleno de Yoido. Ele nasceu com o nome de Yonggi Cho, incluiu o primeiro nome Paul para facilitar o contato com os ocidentais, mas depois mudou seu nome para David Yonggi Cho.
Cho nasceu em um lar budista e foi assim até os 19 anos, quando, após ficar doente de tuberculose se converteu à fé cristã. Após a sua conversão, ele se uniu a uma igreja pentecostal. Inicialmente foi intérprete de missionários norte-americanos, mas em 1958, começou a pregar num bairro pobre de Seul. Pregava para poucas pessoas, mas depois a membresia foi aumentando. Após o serviço militar, abriu um novo templo em Seodamun, em 1961, com 1500 membros. Após um tempo, se casou com Kim Sung Hye, filha de sua associada Jasil Choi Kim, com quem tiveram 3 filhos.
Nesta época também implantou uma estratégia de evangelismo de reuniões eclesiásticas nas casas dos membros, o que fez com que a igreja crescesse bastante. A través de seus livros, divulgou amplamente o sistema das células, inspirando o colombiano César Castellanos a criar o movimento conhecido como G12.
Após a igreja crescer, chegando a mais de 10 mil membros. A igreja comprou uma grande propriedade na ilha de Yoido, no rio Han, construindo um grande auditório. Segundo números da própria igreja, ela possui aproximadamente 800 mil membros. A igreja sustenta cerca de 500 missionários.
O crescimento fez com que viessem polêmicas. Entre elas está a de ter feito uso da visualização direcionada para fazer sua igreja crescer, prática que defende abertamente no seu livro A Quarta Dimensão. Cho é severamente criticado por Dave Hunt, Michael Horton, John MacArthur e Paulo Romeiro, pois indentificam essa prática com o xamanismo.
O teólogo Harvey Cox o identificou como sendo influenciado por filosofias coreanas. As acusações fizeram com que as Assembléias de Deus da Coréia suspendessem sua ordenação temporariamente até a investigação, que concluiu que suas crenças eram compatíveis com a Bíblia.
David (Paul) Yonggi Cho (14 de fevereiro de 1936–) é um ministro evangélico coreano, ligado à Assembléia de Deus. É pastor da Igreja do Evangelho Pleno de Yoido. Ele nasceu com o nome de Yonggi Cho, incluiu o primeiro nome Paul para facilitar o contato com os ocidentais, mas depois mudou seu nome para David Yonggi Cho.
Cho nasceu em um lar budista e foi assim até os 19 anos, quando, após ficar doente de tuberculose se converteu à fé cristã. Após a sua conversão, ele se uniu a uma igreja pentecostal. Inicialmente foi intérprete de missionários norte-americanos, mas em 1958, começou a pregar num bairro pobre de Seul. Pregava para poucas pessoas, mas depois a membresia foi aumentando. Após o serviço militar, abriu um novo templo em Seodamun, em 1961, com 1500 membros. Após um tempo, se casou com Kim Sung Hye, filha de sua associada Jasil Choi Kim, com quem tiveram 3 filhos.
Nesta época também implantou uma estratégia de evangelismo de reuniões eclesiásticas nas casas dos membros, o que fez com que a igreja crescesse bastante. A través de seus livros, divulgou amplamente o sistema das células, inspirando o colombiano César Castellanos a criar o movimento conhecido como G12.
Após a igreja crescer, chegando a mais de 10 mil membros. A igreja comprou uma grande propriedade na ilha de Yoido, no rio Han, construindo um grande auditório. Segundo números da própria igreja, ela possui aproximadamente 800 mil membros. A igreja sustenta cerca de 500 missionários.
O crescimento fez com que viessem polêmicas. Entre elas está a de ter feito uso da visualização direcionada para fazer sua igreja crescer, prática que defende abertamente no seu livro A Quarta Dimensão. Cho é severamente criticado por Dave Hunt, Michael Horton, John MacArthur e Paulo Romeiro, pois indentificam essa prática com o xamanismo.
O teólogo Harvey Cox o identificou como sendo influenciado por filosofias coreanas. As acusações fizeram com que as Assembléias de Deus da Coréia suspendessem sua ordenação temporariamente até a investigação, que concluiu que suas crenças eram compatíveis com a Bíblia.
Personalidade: Zacarias(Humorista) - 0147
ZACARIAS
Humorista (1934-1990)
O nome verdadeiro do humorista Zacarias era Mauro Paccio Gonçalves. Ele nasceu em Sete Lagoas, Minas Gerais em 18 de janeiro de 1934. Mudou-se para Belo Horizonte e começou a trabalhar como radio-ator, na Rádio Inconfidência. Depois transferiu-se para a TV Itacolomi, dos Diários Associados. Participava no programa "Tribunal de Calouros". Trabalhou também no Rio de Janeiro, nos famosos programas: "Times Square; "Vovó De Vilhe" e "Show Riso", da Excelsior . Por essa época ganhou o apelido de Zacarias. Foi quando integrou-se aos Trapalhões, ao lado de Didi, Dedé e Mussum. Foi grande o sucesso da turma, na TV e no cinema. Em 1969 fez: "Os Trapalhões. Em 69, 71 e 73, trabalhou como Mauro Gonçalves. Em 1978 fez: "Os Trapalhões em Guerra dos Planetas". Em 1979 fez: "O Rei e os Trapalhões"; "Cinderelo Trapalhãos". Em 1980 fez: : "Os Três Mosqueteiros Trapalhões"; "O Incrível Monstro Trapalhão". Em 1982 fez: "Os Vagabundos Trapalhões"; "Os Trapalhões na Serra Pelada". Em 1983 fez: "O Cangaceiro Trapalhão"; "Atrapalhando a Suate". Em 1984 fez: "Os Trapalhões e o Mágico de Oróz"; "A Filha nos Trapalhões". Em 1985 fez: "Os Trapalhões no Reino da Fantasia". Em 1986 fez: "Os Trapalhões no Rabo do Cometa"; "Os Trapalhões e o Reino do Futebol". Em 1987 fez: "Os Trapalhões no Auto da Comparecida"; "Os Fantasmas Trapalhões". Em 1988: "Os Heróis Trapalhões - Uma aventura na Selva" e "O Casamento dos Trapalhões". Em 1989 fez: "Na Terra dos Monstros Grandes"; "Os Trapalhões"; "Na Terra dos Monstros Grandes"; "A Princesa Xuxa e os Trapalhões". Em 1990 fez seu último filme: "Uma Escola Atrapalhada". Ele adquiriu aíds e morreu aos 58 anos, no Rio de Janeiro, em 18 de março de 1990. Ele era casado com Selma Lopes. Sua graça espontânea, fez grande falta ao grupo e a todo Brasil.
Humorista (1934-1990)
O nome verdadeiro do humorista Zacarias era Mauro Paccio Gonçalves. Ele nasceu em Sete Lagoas, Minas Gerais em 18 de janeiro de 1934. Mudou-se para Belo Horizonte e começou a trabalhar como radio-ator, na Rádio Inconfidência. Depois transferiu-se para a TV Itacolomi, dos Diários Associados. Participava no programa "Tribunal de Calouros". Trabalhou também no Rio de Janeiro, nos famosos programas: "Times Square; "Vovó De Vilhe" e "Show Riso", da Excelsior . Por essa época ganhou o apelido de Zacarias. Foi quando integrou-se aos Trapalhões, ao lado de Didi, Dedé e Mussum. Foi grande o sucesso da turma, na TV e no cinema. Em 1969 fez: "Os Trapalhões. Em 69, 71 e 73, trabalhou como Mauro Gonçalves. Em 1978 fez: "Os Trapalhões em Guerra dos Planetas". Em 1979 fez: "O Rei e os Trapalhões"; "Cinderelo Trapalhãos". Em 1980 fez: : "Os Três Mosqueteiros Trapalhões"; "O Incrível Monstro Trapalhão". Em 1982 fez: "Os Vagabundos Trapalhões"; "Os Trapalhões na Serra Pelada". Em 1983 fez: "O Cangaceiro Trapalhão"; "Atrapalhando a Suate". Em 1984 fez: "Os Trapalhões e o Mágico de Oróz"; "A Filha nos Trapalhões". Em 1985 fez: "Os Trapalhões no Reino da Fantasia". Em 1986 fez: "Os Trapalhões no Rabo do Cometa"; "Os Trapalhões e o Reino do Futebol". Em 1987 fez: "Os Trapalhões no Auto da Comparecida"; "Os Fantasmas Trapalhões". Em 1988: "Os Heróis Trapalhões - Uma aventura na Selva" e "O Casamento dos Trapalhões". Em 1989 fez: "Na Terra dos Monstros Grandes"; "Os Trapalhões"; "Na Terra dos Monstros Grandes"; "A Princesa Xuxa e os Trapalhões". Em 1990 fez seu último filme: "Uma Escola Atrapalhada". Ele adquiriu aíds e morreu aos 58 anos, no Rio de Janeiro, em 18 de março de 1990. Ele era casado com Selma Lopes. Sua graça espontânea, fez grande falta ao grupo e a todo Brasil.
Artigo: O Livro do Pucci - A/0808 - (Parte XXIX)
DESBASTANDO A PEDRA BRUTA
HÁ COISAS QUE NOS ATINGEM E SOBRE AS QUAIS NÃO TEMOS CONTROLE
Viver é uma coisa coletiva. Por mais que nos esforcemos, o “mundo lá de fora” invade nossas vidas e nos deixa sem controle sobre a maior parte das coisas. É o trabalho; a escola dos filhos; as despesas; os problemas de saúde; são os amigos e os parentes; às vezes os vizinhos; todas essas coisas e pessoas interferem em nossos planos e mudam nossos projetos, alteram nossos sonhos, e muitas vezes ferem nossos sentimentos de maneiras as mais variadas. Muitas de nossas tristezas vêm de forma inesperada; a maioria das nossas alegrias também.
Passar da adolescência para a vida adulta é, entre outras coisas, aprender que a vida que pensávamos fazer “segundo nossos planos” tem a mania de acontecer quase sempre de forma diferente.
A TEORIA DO A B C
Se nos perguntarmos o que é que principalmente nos diferencia de outras formas de vida - animais e vegetais -, sem dúvida responderíamos que é o sentimento. Tristeza, alegria, raiva, medo...são essas coisas que fazem da vida uma vida humana. De outra forma, os acontecimentos não seriam para nós diferentes do que são para uma pedra, por exemplo.
Albert Ellis é um psicólogo americano que desenvolveu uma teoria interessante: a Psicoterapia Racional-Emotiva, que diz que “o que importa não são os fatos, mas como nós nos sentimos diante deles”. Nos diz ele (e é verdade!) que um mesmo fato pode produzir reações diferentes em pessoas diferentes, assim como um fato pode produzir reações diferentes na mesma pessoa em duas situações diferentes. Todos podemos nos lembrar de situações como essas.
Tomemos um exemplo. Nosso filho chega em casa e nos diz: “um menino pegou a minha bola e eu dei um chute nele”. Parece que há uma causa (a): “um menino pegou a minha bola” e uma conseqüência (c): “e eu dei um chute nele”. Mas o menino poderia ter pegado a bola e nosso filho não ter dado um chute nele, não é mesmo? Então, pensou Ellis, entre um acontecimento (a) e uma conseqüência (c) existe algo mais: um sentimento (que ele chama de b - belief - "crença" no original).
Então a coisa não se passou como pareceu à primeira vista:
a ® c acontecimento - conseqüência
O que ocorreu foi:
a ® b ® c acontecimento - sentimento - conseqüência
A informação completa de fato seria: “um menino pegou a minha bola [eu fiquei com raiva] e dei um chute nele”. Havia um fator oculto na explicação do ocorrido, embora ele não fosse consciente.
A compreensão desse fenômeno é muito importante e a primeira lição que tiramos daí é que, mesmo que não possamos mudar um fato, podemos mudar nosso sentimento em relação a ele...e com isso as conseqüências também poderão mudar.
MAS A BALANÇA TEM DOIS PRATOS: CRENÇA/SENTIMENTO
O termo do meio -b- é na verdade uma balança com dois pratos: sentimento e crença.
Tomemos um exemplo comum: quando alguém fala mal de minha religião (se eu tiver uma), eu fico com tanta raiva quanto esse alguém ficaria se eu falasse mal da dele (se ele também tiver uma). Isso não acontece porque minha religião é certa e a dele errada, ou vice-versa; isso acontece porque tanto eu quanto ele aprendemos a crer que nossas religiões são certas. Essa é a segunda lição que tiramos daquela teoria do a ® b ® c do Albert Ellis. Nossos sentimentos são, na verdade, aprendidos e apreendidos durante nossa vida, especialmente na fase em que nossas defesas (a fase em que ainda não sabemos julgar por nós mesmos) ainda são muito fracas: a infância.
Nós aprendemos coisas diretamente com a nossa experiência de vida e através das pessoas que nos são significativas. Dessa forma, quando caímos da escada, queimamos a mão na chaleira ou levamos um choque na tomada, estamos aprendendo. Quando uma pessoa nos ensina a fazer um carrinho, um estilingue ou uma pipa, também estamos aprendendo.
Mas também apreendemos coisas indiretamente: quando vemos alguém tentar nos esconder algo - um beijo de namorados, por exemplo - pode ser que arquivemos a idéia de que beijar é uma coisa feia; quando pedimos um favor ao pai e ele, ocupado, inconscientemente faz aquela cara de chateação, pode ser que arquivemos a idéia de que não somos bem-vindos; quando tentamos contar à mãe o que nos ocorreu na escola, tropeçando nas palavras de tanta excitação, e ela nos diz aquele “fala logo menino, não vê que estou ocupada?”, pode ser que arquivemos a idéia de que não somos amados.
“Assim, seriam as idéias que as pessoas têm das coisas, e não as próprias coisas, que as levariam a experimentar sentimentos diversos".[2]
É claro que nem toda conclusão que tiramos de nossas experiências são irracionais. Quando eu meto o dedo na tomada e levo um choque, e concluo que tomada dá choque, minha conclusão é bem racional. É uma interpretação lógica dos eventos e, mesmo que produzam sentimentos (raiva, frustração, tristeza, etc.), esses sentimentos são “normais”, isto é, não causam danos muito desastrosos em minha vida.
Agora, quando minhas conclusões são emocionais, elas podem conduzir a conseqüências desagradáveis e desgastantes, capazes de produzir graves distúrbios de sentimento e de comportamento.
Esses distúrbios podem ser encontrados nos sentimentos de ansiedade, culpa, auto-censura, fazendo com que:
1. Sintamos necessidade de sermos amados por todas as pessoas.
2. Desejemos ser bem sucedidos em tudo que fazemos.
3. Achemos terrível que as coisas não sejam exatamente como gostaríamos que fossem... e assim por diante (grifos meus)[3].
O objetivo da reflexão, da auto-análise, da terapia, e de outras formas de busca de mudança, é identificar, questionar e eliminar essas e outras idéias irracionais que impedem as pessoas de viverem uma vida satisfatória e feliz. Quando discutimos nossos sentimentos com outras pessoas (que também têm seus sentimentos), a tarefa fica bem mais fácil.
COMO AS CRIANÇAS EXPRESSAM E DESAPRENDEM SEUS SENTIMENTOS
Jesus disse que se não voltarmos a ser crianças, dificilmente entraremos no Reino dos Céus. Mesmo que não sejamos religiosos, essa é uma profunda verdade. A criança goza de uma pureza e de uma liberdade invejáveis.
Um dia desses eu lia nos jornais que uma Diretora de Escola nos Estados Unidos suspendeu por uma semana um menino de seis anos que beijou no rosto uma coleguinha de turma. Motivo: assédio sexual! É assim que nós, adultos, ensinamos as crianças a terem sentimentos "adultos".
A criança pequena é inteiramente livre para sentir e para expressar seus sentimentos, puros e livres de quaisquer interferências. “Livre também é sua expressão: ela chora, ri, repete o que lhe dá prazer e rejeita o que não dá. Mais tarde, quando já faz uso da palavra, diz abertamente o que sente, de uma maneira tão direta e verdadeira, que chega a embaraçar os adultos”[4].
Mas muito cedo, também, a criança começa a ser podada em seus sentimentos. É uma repreensão aqui, uma agressão ali, um levantar de sobrancelhas, um franzir de testa, uma palavra mais azeda e...pronto: a criança já começa a aprender que o importante não é sentir, mas obedecer.
Agora, a sociedade já lhe está sendo apresentada. A criança aprende e apreende que tem que seguir regras e padrões para que seja uma pessoa “adequada”. Também aprende que a regra mais fundamental da sociedade em que ela está inserida é mentir: mentir escondendo o que sente, calando o que quer falar, fazendo o que não deseja. Podemos nós mesmos aumentar essa listinha por algumas páginas mais.
A criança vai aprendendo a reprimir e a camuflar seus sentimentos em função dos ‘valores’ que o meio social atribui aos papéis sociais e às coisas que lhe vão sendo impostas: assim, ela aprende que “homem que é homem não chora”; “lugar de mulher é na cozinha”; “menina não brinca com bola”; “homem não leva desaforo para casa”; etc. Com isso, aprende que existem papéis de homens e papéis de mulheres. Aprende, também, que há sentimentos de homens e outros de mulheres. Aprende que homem não pode ter medo e que mulher não pode ganhar mais do que homem. E aprende...e aprende...e aprende...
E quanto aos valores? Quem ainda não viu uma criança ouvir, depois de quebrar um vaso: “você sabe quanto custou isso?”; ou, depois de chegar com um mal resultado da escola: “você sabe o sacrifício que eu faço para que você estude?”; ou, ainda: “eu me mato de trabalhar para que você isto ou aquilo”. Com isso, a criança também aprende que ela vale bem menos do que os objetos (já percebeu que "caro" é usado como sinônimo de "querido"?) e sabe menos do que as outras pessoas que, afinal, são grandes e não erram nunca, não é mesmo?
E “...a criança vai se encolhendo pouco a pouco, reprimindo suas emoções. No início, temerosa de não ser aceita, depois até culpada por estar sentindo, acaba tão impossibilitada de ser ela mesma quanto os adultos que estão à sua volta”.[5] Isso é importante de ser repetido: tão impossibilitada de ser ela mesma quanto os adultos que estão à sua volta!
Quando reprimimos nossas emoções, elas não desaparecem simplesmente no ar. Permanecem dentro de nós, em algum lugar, criando medos, insatisfações e dúvidas, que nem mesmo sabemos de onde vêm. Quando tudo parece perfeito, continuamos insatisfeitos sem saber o por quê. Outras vezes é o corpo que reflete nossos sentimentos reprimidos: dores inexplicáveis, insônia, falta de apetite e até aquela dorzinha meio generalizada. Quando não é a crise maior: o casamento desfeito, o emprego abandonado, a alienação mental.
AUTOCONHECIMENTO COMO CONDIÇÃO PARA DESBASTAR A PEDRA BRUTA
Buscar o autoconhecimento não é mais do que buscar a compreensão de nossas potencialidades, limites e...sentimentos.
“Quando me observo e me escuto, posso perguntar-me: o que estou sentindo neste momento? De onde vem este meu sentimento? O que quero? O que não quero? O que é importante para mim?”.[6] Em relação aos meus relacionamentos, posso também me perguntar: por que fiquei com esta raiva? O que me levou a agir desta maneira? Por que disse isso a ele (ou a ela)? Será que disse ou agi assim porque estou com raiva? Desapontado? Envergonhado? Será que estou fazendo o que quero ou o que acho que esperam que eu faça?
Segundo John Powell, "meus sentimentos não se dividem em certos e errados; eles simplesmente existem. (...) Posso mudar minhas emoções. (...) Conhecendo-as e descobrindo sua fonte, posso decidir trocá-las por outras que não sejam tão destrutivas para minha própria pessoa. (...)”.[7] E para as demais.
Essa é uma importante condição para se desbastar a pedra bruta. Afinal, apenas pela razão não conseguiremos jamais "subjugar nossas paixões e submeter nossas vontades". Ao maço temos que juntar o cinzel, para que a brutalidade da força seja guiada pela delicadeza dos sentimentos e a obra brotada de nós se chame BELEZA.
[1] Texto baseado no livro Construindo a Relação de Ajuda, de Clara Feldman de Miranda e Márcio Lúcio de Miranda, editora Crescer, l983, pg.104ss.
[2] p. 106
[3] p. 107
[4] p. 107
[5] p. 108
[6] p. 109
[7] p. 110
HÁ COISAS QUE NOS ATINGEM E SOBRE AS QUAIS NÃO TEMOS CONTROLE
Viver é uma coisa coletiva. Por mais que nos esforcemos, o “mundo lá de fora” invade nossas vidas e nos deixa sem controle sobre a maior parte das coisas. É o trabalho; a escola dos filhos; as despesas; os problemas de saúde; são os amigos e os parentes; às vezes os vizinhos; todas essas coisas e pessoas interferem em nossos planos e mudam nossos projetos, alteram nossos sonhos, e muitas vezes ferem nossos sentimentos de maneiras as mais variadas. Muitas de nossas tristezas vêm de forma inesperada; a maioria das nossas alegrias também.
Passar da adolescência para a vida adulta é, entre outras coisas, aprender que a vida que pensávamos fazer “segundo nossos planos” tem a mania de acontecer quase sempre de forma diferente.
A TEORIA DO A B C
Se nos perguntarmos o que é que principalmente nos diferencia de outras formas de vida - animais e vegetais -, sem dúvida responderíamos que é o sentimento. Tristeza, alegria, raiva, medo...são essas coisas que fazem da vida uma vida humana. De outra forma, os acontecimentos não seriam para nós diferentes do que são para uma pedra, por exemplo.
Albert Ellis é um psicólogo americano que desenvolveu uma teoria interessante: a Psicoterapia Racional-Emotiva, que diz que “o que importa não são os fatos, mas como nós nos sentimos diante deles”. Nos diz ele (e é verdade!) que um mesmo fato pode produzir reações diferentes em pessoas diferentes, assim como um fato pode produzir reações diferentes na mesma pessoa em duas situações diferentes. Todos podemos nos lembrar de situações como essas.
Tomemos um exemplo. Nosso filho chega em casa e nos diz: “um menino pegou a minha bola e eu dei um chute nele”. Parece que há uma causa (a): “um menino pegou a minha bola” e uma conseqüência (c): “e eu dei um chute nele”. Mas o menino poderia ter pegado a bola e nosso filho não ter dado um chute nele, não é mesmo? Então, pensou Ellis, entre um acontecimento (a) e uma conseqüência (c) existe algo mais: um sentimento (que ele chama de b - belief - "crença" no original).
Então a coisa não se passou como pareceu à primeira vista:
a ® c acontecimento - conseqüência
O que ocorreu foi:
a ® b ® c acontecimento - sentimento - conseqüência
A informação completa de fato seria: “um menino pegou a minha bola [eu fiquei com raiva] e dei um chute nele”. Havia um fator oculto na explicação do ocorrido, embora ele não fosse consciente.
A compreensão desse fenômeno é muito importante e a primeira lição que tiramos daí é que, mesmo que não possamos mudar um fato, podemos mudar nosso sentimento em relação a ele...e com isso as conseqüências também poderão mudar.
MAS A BALANÇA TEM DOIS PRATOS: CRENÇA/SENTIMENTO
O termo do meio -b- é na verdade uma balança com dois pratos: sentimento e crença.
Tomemos um exemplo comum: quando alguém fala mal de minha religião (se eu tiver uma), eu fico com tanta raiva quanto esse alguém ficaria se eu falasse mal da dele (se ele também tiver uma). Isso não acontece porque minha religião é certa e a dele errada, ou vice-versa; isso acontece porque tanto eu quanto ele aprendemos a crer que nossas religiões são certas. Essa é a segunda lição que tiramos daquela teoria do a ® b ® c do Albert Ellis. Nossos sentimentos são, na verdade, aprendidos e apreendidos durante nossa vida, especialmente na fase em que nossas defesas (a fase em que ainda não sabemos julgar por nós mesmos) ainda são muito fracas: a infância.
Nós aprendemos coisas diretamente com a nossa experiência de vida e através das pessoas que nos são significativas. Dessa forma, quando caímos da escada, queimamos a mão na chaleira ou levamos um choque na tomada, estamos aprendendo. Quando uma pessoa nos ensina a fazer um carrinho, um estilingue ou uma pipa, também estamos aprendendo.
Mas também apreendemos coisas indiretamente: quando vemos alguém tentar nos esconder algo - um beijo de namorados, por exemplo - pode ser que arquivemos a idéia de que beijar é uma coisa feia; quando pedimos um favor ao pai e ele, ocupado, inconscientemente faz aquela cara de chateação, pode ser que arquivemos a idéia de que não somos bem-vindos; quando tentamos contar à mãe o que nos ocorreu na escola, tropeçando nas palavras de tanta excitação, e ela nos diz aquele “fala logo menino, não vê que estou ocupada?”, pode ser que arquivemos a idéia de que não somos amados.
“Assim, seriam as idéias que as pessoas têm das coisas, e não as próprias coisas, que as levariam a experimentar sentimentos diversos".[2]
É claro que nem toda conclusão que tiramos de nossas experiências são irracionais. Quando eu meto o dedo na tomada e levo um choque, e concluo que tomada dá choque, minha conclusão é bem racional. É uma interpretação lógica dos eventos e, mesmo que produzam sentimentos (raiva, frustração, tristeza, etc.), esses sentimentos são “normais”, isto é, não causam danos muito desastrosos em minha vida.
Agora, quando minhas conclusões são emocionais, elas podem conduzir a conseqüências desagradáveis e desgastantes, capazes de produzir graves distúrbios de sentimento e de comportamento.
Esses distúrbios podem ser encontrados nos sentimentos de ansiedade, culpa, auto-censura, fazendo com que:
1. Sintamos necessidade de sermos amados por todas as pessoas.
2. Desejemos ser bem sucedidos em tudo que fazemos.
3. Achemos terrível que as coisas não sejam exatamente como gostaríamos que fossem... e assim por diante (grifos meus)[3].
O objetivo da reflexão, da auto-análise, da terapia, e de outras formas de busca de mudança, é identificar, questionar e eliminar essas e outras idéias irracionais que impedem as pessoas de viverem uma vida satisfatória e feliz. Quando discutimos nossos sentimentos com outras pessoas (que também têm seus sentimentos), a tarefa fica bem mais fácil.
COMO AS CRIANÇAS EXPRESSAM E DESAPRENDEM SEUS SENTIMENTOS
Jesus disse que se não voltarmos a ser crianças, dificilmente entraremos no Reino dos Céus. Mesmo que não sejamos religiosos, essa é uma profunda verdade. A criança goza de uma pureza e de uma liberdade invejáveis.
Um dia desses eu lia nos jornais que uma Diretora de Escola nos Estados Unidos suspendeu por uma semana um menino de seis anos que beijou no rosto uma coleguinha de turma. Motivo: assédio sexual! É assim que nós, adultos, ensinamos as crianças a terem sentimentos "adultos".
A criança pequena é inteiramente livre para sentir e para expressar seus sentimentos, puros e livres de quaisquer interferências. “Livre também é sua expressão: ela chora, ri, repete o que lhe dá prazer e rejeita o que não dá. Mais tarde, quando já faz uso da palavra, diz abertamente o que sente, de uma maneira tão direta e verdadeira, que chega a embaraçar os adultos”[4].
Mas muito cedo, também, a criança começa a ser podada em seus sentimentos. É uma repreensão aqui, uma agressão ali, um levantar de sobrancelhas, um franzir de testa, uma palavra mais azeda e...pronto: a criança já começa a aprender que o importante não é sentir, mas obedecer.
Agora, a sociedade já lhe está sendo apresentada. A criança aprende e apreende que tem que seguir regras e padrões para que seja uma pessoa “adequada”. Também aprende que a regra mais fundamental da sociedade em que ela está inserida é mentir: mentir escondendo o que sente, calando o que quer falar, fazendo o que não deseja. Podemos nós mesmos aumentar essa listinha por algumas páginas mais.
A criança vai aprendendo a reprimir e a camuflar seus sentimentos em função dos ‘valores’ que o meio social atribui aos papéis sociais e às coisas que lhe vão sendo impostas: assim, ela aprende que “homem que é homem não chora”; “lugar de mulher é na cozinha”; “menina não brinca com bola”; “homem não leva desaforo para casa”; etc. Com isso, aprende que existem papéis de homens e papéis de mulheres. Aprende, também, que há sentimentos de homens e outros de mulheres. Aprende que homem não pode ter medo e que mulher não pode ganhar mais do que homem. E aprende...e aprende...e aprende...
E quanto aos valores? Quem ainda não viu uma criança ouvir, depois de quebrar um vaso: “você sabe quanto custou isso?”; ou, depois de chegar com um mal resultado da escola: “você sabe o sacrifício que eu faço para que você estude?”; ou, ainda: “eu me mato de trabalhar para que você isto ou aquilo”. Com isso, a criança também aprende que ela vale bem menos do que os objetos (já percebeu que "caro" é usado como sinônimo de "querido"?) e sabe menos do que as outras pessoas que, afinal, são grandes e não erram nunca, não é mesmo?
E “...a criança vai se encolhendo pouco a pouco, reprimindo suas emoções. No início, temerosa de não ser aceita, depois até culpada por estar sentindo, acaba tão impossibilitada de ser ela mesma quanto os adultos que estão à sua volta”.[5] Isso é importante de ser repetido: tão impossibilitada de ser ela mesma quanto os adultos que estão à sua volta!
Quando reprimimos nossas emoções, elas não desaparecem simplesmente no ar. Permanecem dentro de nós, em algum lugar, criando medos, insatisfações e dúvidas, que nem mesmo sabemos de onde vêm. Quando tudo parece perfeito, continuamos insatisfeitos sem saber o por quê. Outras vezes é o corpo que reflete nossos sentimentos reprimidos: dores inexplicáveis, insônia, falta de apetite e até aquela dorzinha meio generalizada. Quando não é a crise maior: o casamento desfeito, o emprego abandonado, a alienação mental.
AUTOCONHECIMENTO COMO CONDIÇÃO PARA DESBASTAR A PEDRA BRUTA
Buscar o autoconhecimento não é mais do que buscar a compreensão de nossas potencialidades, limites e...sentimentos.
“Quando me observo e me escuto, posso perguntar-me: o que estou sentindo neste momento? De onde vem este meu sentimento? O que quero? O que não quero? O que é importante para mim?”.[6] Em relação aos meus relacionamentos, posso também me perguntar: por que fiquei com esta raiva? O que me levou a agir desta maneira? Por que disse isso a ele (ou a ela)? Será que disse ou agi assim porque estou com raiva? Desapontado? Envergonhado? Será que estou fazendo o que quero ou o que acho que esperam que eu faça?
Segundo John Powell, "meus sentimentos não se dividem em certos e errados; eles simplesmente existem. (...) Posso mudar minhas emoções. (...) Conhecendo-as e descobrindo sua fonte, posso decidir trocá-las por outras que não sejam tão destrutivas para minha própria pessoa. (...)”.[7] E para as demais.
Essa é uma importante condição para se desbastar a pedra bruta. Afinal, apenas pela razão não conseguiremos jamais "subjugar nossas paixões e submeter nossas vontades". Ao maço temos que juntar o cinzel, para que a brutalidade da força seja guiada pela delicadeza dos sentimentos e a obra brotada de nós se chame BELEZA.
[1] Texto baseado no livro Construindo a Relação de Ajuda, de Clara Feldman de Miranda e Márcio Lúcio de Miranda, editora Crescer, l983, pg.104ss.
[2] p. 106
[3] p. 107
[4] p. 107
[5] p. 108
[6] p. 109
[7] p. 110
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