sexta-feira, 30 de abril de 2010

Um Sonho

Sonhei com o meu avô

Na noite do dia 9 para o dia 10 de janeiro do ano de hum mil e novecentos e noventa e sete, eu, POMPÌLIO DE BRITO SILVA – carinhosamente conhecido como Pompílinho pelos tios, primos e até mesmo por alguns amigos de infância.

Estava eu muito enfermo aproximadamente seis meses, com uma doença diagnosticada pela ciência médica como Síndrome do Pânico, associada com a maldita depressão. Em minha humilde casa que fica localizada na rua Mamba, esquina com Maldonado, 3373 bairro Cidade do Lobo, na cidade de Porto Velho, capital do Estado de Rondônia, região norte do Brasil. Estava confinado no meu quarto quase incomunicável e de repénte tive um sonho com meu avô, o ancião POMPÌLIO BRITO ALVES.

No sonho eu caminhava em uma estrada muito bonita e bem abaulada. Quem conhece o ramo de terraplenagem sabe como é, principalmente engenheiros entre outros profissionais. Digo isto porque conheço muito bem da referida profissão, na verdade eu corria naquela belíssima estrada quando de repente em uma curva bem acentuada avistei o meu querido avô, sentado e encostado em uma linda árvore, de porte médio, que estava bem centralizada em um jardim nunca visto por mim em toda a minha existência, em minha caminhada nessa minha vida, hoje com quarenta e dois anos de idade.

Interessante que eu não estava triste, mas sim muito alegre; corria, corria e gritava ao meu avô dizendo as seguintes palavras: vovô, o que o senhor esta fazendo neste lugar tão bonito? E ele não respondia! Eu insistia a gritar, mas ele parecia que não me ouvia. Quanto mais eu corria, parecia que estava ficando cada vez mais distante dele, e de repente apareceu três homens bem trajados de terno. Eu enxergava os corpos, porém os rostos brilhavam muito e não consegui vê-los, e muito depressa, dois deles pegaram cada um nos braços de meu avô, e o terceiro homem foi atrás dele como um segurança e levaram-no desaparecendo em uma nuvén azul. Num determinado momento, de tanto eu gritar, meu avô olhou para trás e me falou: estou indo para uma missão, meu filho! Nesse instante, acordei!...

Fiquei pensando: meu Deus,, nunca sonhei com o meu avô! Um sonho tão maravilhoso como este. Pensei: estou perturbado tanto psicologicamente como espiritualmente. E como na ocasião estava fazendo uso de medicamentos psicotrópicos fortíssimos prescritos por especialistas, adormeci novamente. Por volta das 7 horas da manhã do dia 10 de janeiro ouvi uma pessoa chorando bastante no portão de minha casa. Era a minha mãe, a filha única dentre os cinco irmãos homens, sem conseguir falar nada , e a minha esposa conduziu a minha mãe para o interior da casa. Então, ela conseguiu falar o seguinte: papai morreu! Comecei a chorar sozinho naquela solidão que eu me encontrava.

Alguns meses depois, consegui passagens para fazer tratamento na cidade Sul-matogrossense de Campo Grande, mais precisamente na Santa Casa. Certo dia, depois de retornar da consulta médica, resolvi contar o sonho ao meu tio Genoves e sua esposa, a tia Nicinha, ali em sua casa, na rua Crisântemos, no bairro Lar do Trabalhador. Contei detalhadamente o sonho, e o meu tio não resistindo, começou a chorar, até porque ele é uma pessoa muito emotiva e chora muito. Não sei se ele lembra disso, mas ele chorou bastante e me falou assim: Pompilinho, eu nunca li a bíblia, mas acredito nesse sonho, até porque você é neto e o espírito testifica. Em seguida, ele me falou que o seu irmão e meu tio Jairo, o filho caçula de meu avô estava chegando aqui em Campo Grande, e ai você conta pra ele. Horas depois, chegou meu tio, e fomos almoçar. O tio Genoves falou a ele sobre o sonho, e depois de saborearmos aquela suculenta macarronada, sentamos na confortável varanda de sua casa e contei o sonho ao tio Jairo. Ele atentamente ouviu, e assim que terminei, ele pediu que eu escrevesse que ele publicaria, ate porque é um escritor renomado e de grande responsabilidade. Pensei muito, e depois de mais de treze anos que tive este sonho, resolvi escrever não para me enaltecer, até porque confesso o Evangelho de Jesus Cristo, e creio verdadeiramente em sonhos porque é bíblico. Basta conferir no evangelho de Mateus 1.18-25 _ O nascimento de Jesus Cristo.

Lembro-me ainda muito bem do meu avô, quando eu era menino, sendo ele um auteêntico servo de Deus, que anunciava pregava a palavra do Senhor Jesus Cristo, em um sistema de comunicação conhecido na época como voz da cidade. Eram quatro bocas de alto falante com um simples estúdio de locução. Meu avô tinha dificuldades de dicção, era gago, mas nunca se esquivou diante dos microfones. Tinha espírito de liderança, estudioso da Bíblia e assíduo nos cultos da igreja, que ficava perto de sua casa na cidade denominada de Mundo Novo, onde, se não falha a memória, foi um dos pioneiros. Deixou exemplo de pai, sogro, avô e bisavô. Portanto, eu creio de todo o meu coração sem demagogia ou sensacionalismo, que ele está no seio de Abraão, aguardando o som da trobeta e a volta de Cristo, no grande dia da ressurreição .



Paulo, prevê a sua morte. Diz a Timóteo que venha ter com ele. Escreve-lhe a cerca de diversas pessoas e manda saudações finais.

PORQUE EU JÁ ESTOU SENDO OFERECIDO POR ASPERSÃO DE SACRIFICIO, E O TEMPO DA MINHA PARTIDA ESTA PROXÍMA. COMBATI O BOM COMBATE ACABEI A CARREIRA E GUARDEI A FÉ. DESDE AGORA, A COROA DA JUSTIÇA, ME ESTA GUARDADA, A QUAL O SENHOR, JUSTO JUÍZ, ME DARÁ NAQUELE DIA; E NÃO SOMENTE A MIM, MAS TAMBÉM A TODOS OS QUE AMAREM A SUA VINDA. (II TIMÓTEO 4. 6-8)

Deixo bem claro que este sonho é verídico e que passei treze anos para escrevê-lo, em detrimento de sérios problemas de saúde que enfrentei durante todo esse tempo, mas manteve armazenado em minha memória, e neste mês de Abril, escrevi o relato. Confesso que sou leigo em conhecimentos, principalmente na língua portuguesa, então agradeço ao meu estimado tio Jairo, um intelectual na língua e na literatura, bem como no jornalismo entre outros assuntos; também ao tio Genoves, o "chorão", que é hospitaleiro e acolhedor nos momentos difíceis.


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