"Desde o Egito Antigo, onde a Semente
foi plantada, surgirá as bases da Religião
Universal." (Jairo de Lima Alves)
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Pensamento - VXXXVII - 5037
"As tentações são apenas influências e sugestões,
pelas quais a pessoa é induzida a fazer alterações
em seus pensamentos e ações." (Jairo de Lima Alves)
pelas quais a pessoa é induzida a fazer alterações
em seus pensamentos e ações." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXXXVI - 5036
"Quando a vida parece estar difícil, surge uma luz no final
do túnel e a paz começa a reinar." (Jairo de Lima Alves)
do túnel e a paz começa a reinar." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXXXV - 5035
"As pestilências fazem vítimas todos os dias,
mas existem acidentes inexplicáveis, cujas vidas
são ceifadas em destroços." (Jairo de Lima Alves)
mas existem acidentes inexplicáveis, cujas vidas
são ceifadas em destroços." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXXXIV - 5034
"A Melhor Frase brota em momentos
de angústia e de perplexidade, e nem
sempre o autor é renomado." (Jairo de Lima Alves)
de angústia e de perplexidade, e nem
sempre o autor é renomado." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXXXIII - 5033
"A Medicina é um Verdadeiro Sacerdócio
e como tal deve ser exercida com amor
e determinação, sempre em favor da vida."
(Jairo de Lima Alves)
e como tal deve ser exercida com amor
e determinação, sempre em favor da vida."
(Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXXXII - 5032
“Uma pessoa sem senso de humor é como
uma carroça sem molas: dá solavancos com
qualquer pedrinha na estrada.” (Henry Ward Beecher)
uma carroça sem molas: dá solavancos com
qualquer pedrinha na estrada.” (Henry Ward Beecher)
Pensamento - VXXXI - 5031
"Grandes realizações não são feitas por impulso, mas por
uma soma de pequenas realizações." (Vincent Van Gogh)
uma soma de pequenas realizações." (Vincent Van Gogh)
Mensagem do Escritor - M/01507
A Missão do Médico
A Medicina é um Verdadeiro Sacerdócio e como tal deve ser exercida com amor e determinação, sempre em favor da vida. O médico realmente vocacionado desempenha a profissão com sentimento, entendendo que a pessoa que necessita de seu atendimento é um Ser Humano, uma Personalidade-Alma. Erros médicos ocorrem em todos os lugares e isso é natural, pois as falhas humanas ninguém pode evitar. Cabe aqui uma reflexão sobre a medicina e seus agentes: a necessidade da busca do transcendental no momento da realização de uma cirurgia ou no tratamento de uma doença. Jamais deve haver a desesperança, porque o Autor da Vida pode ajudar na tarefa de restabelecer a saúde do paciente. Durante uma delicada intervenção médica, o profissional auxiliado pelo Cósmico, sem nunca desenganar quem quer que seja, mesmo que esteja em fase terminal, terá sucesso absoluto no trabalho. Essa é uma verdade confirmada por muitos médicos ao cumprir a sua missão na Ciência de Hipócrates. (310112)
A Medicina é um Verdadeiro Sacerdócio e como tal deve ser exercida com amor e determinação, sempre em favor da vida. O médico realmente vocacionado desempenha a profissão com sentimento, entendendo que a pessoa que necessita de seu atendimento é um Ser Humano, uma Personalidade-Alma. Erros médicos ocorrem em todos os lugares e isso é natural, pois as falhas humanas ninguém pode evitar. Cabe aqui uma reflexão sobre a medicina e seus agentes: a necessidade da busca do transcendental no momento da realização de uma cirurgia ou no tratamento de uma doença. Jamais deve haver a desesperança, porque o Autor da Vida pode ajudar na tarefa de restabelecer a saúde do paciente. Durante uma delicada intervenção médica, o profissional auxiliado pelo Cósmico, sem nunca desenganar quem quer que seja, mesmo que esteja em fase terminal, terá sucesso absoluto no trabalho. Essa é uma verdade confirmada por muitos médicos ao cumprir a sua missão na Ciência de Hipócrates. (310112)
A Bíblia Diz...
"Pela fé entendemos que os mundos
pela palavra de Deus foram criados;
de maneira que aquilo que se vê não
foi feito do que é aparente." (Hebreus 11:3)
pela palavra de Deus foram criados;
de maneira que aquilo que se vê não
foi feito do que é aparente." (Hebreus 11:3)
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Pensamento - VXXX - 5030
“Dupla delícia: O livro traz a vantagem
de a gente poder estar só e ao mesmo
tempo acompanhado.” (Mário Quintana)
de a gente poder estar só e ao mesmo
tempo acompanhado.” (Mário Quintana)
Pensamento - VXXIX - 5029
"Por mais bonita que seja a sua estratégia,
ocasionalmente dê uma olhada nos resultados."
(Winston Churchill)
ocasionalmente dê uma olhada nos resultados."
(Winston Churchill)
Pensamento - VXXVIII - 5028
"De que são feitos os dias? De pequenos
desejos, vagarosas saudades, silenciosas
lembranças." (Cecília Meireles)
desejos, vagarosas saudades, silenciosas
lembranças." (Cecília Meireles)
Personalidade: João Pessoa
João Pessoa, o suposto Mártir
João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque (Umbuzeiro, 24 de janeiro de 1878 — Recife, 26 de julho de 1930) foi um político brasileiro. Sobrinho do ex-presidente da República Epitácio Pessoa, graduou-se como bacharel em Direito na Faculdade de Direito do Recife em 1904. Foi Ministro civil do Superior Tribunal Militar, do qual aposentou para se candidatar a Presidente do estado da Paraíba. Negou o seu apoio ao candidato oficial à presidência da República Júlio Prestes, em 29 de julho de 1929. Mais tarde compôs com Getúlio Vargas a chapa de oposição à presidência da República para as eleições de 1 de março de 1930. Quando ainda ministro do estado da Paraíba e já candidato a vice-presidente da República, foi assassinado, no centro do Recife, na Rua Nova, precisamente na Confeitaria Glória, por João Duarte Dantas, advogado e jornalista, cuja residência fora invadida por elementos da polícia, supostamente a mando de João Pessoa, que culminou com a publicação nos jornais da capital do estado de cartas íntimas trocadas com a professora Anaíde Beiriz. O seu legado histórico desperta certa polêmica. Os defensores de João Pessoa alegam que ele foi um combatente das oligarquias locais e se contrapunha a interesses de grupos tradicionais, embora ele mesmo proviesse de família de oligarcas. A cidade de João Pessoa é assim denominada em sua memória. Antes chamada "Parahyba", a capital teve o seu nome alterado, logo após o assassinato de João Pessoa, episódio considerado o estopim da Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Naquele período, foram perseguidos e mortos muitos opositores ao grupo político de que Pessoa fazia parte. João Dantas morreu no cárcere.
Personalidade: William Tyndale
Mensagem do Escritor - M/01506
Uma Grande Confusão
Sobre autores de frases, uma confusão danada. Um blogueiro, num concurso, perguntou sobre a autoria de frases famosas. Veja o que uma pessoa respndeu: "embora a maioria tenha escolhido a frase de Madre Teresa , o que estava em questão era o nome dos autores e Maharet acertou todos; já Andréa trocou Kardec por André Luiz e Dalai Lama por Jairo de Lima Alves, senão a melhor resposta seria a dela, por ter sido a primeira a responder. Eis a frase, do grande Líder do Budismo Tibetano: "Seria muito mais produtivo se as pessoas procurassem compreender seus pretensos inimigos. Aprender a perdoar é muito mais proveitoso do que simplesmente tomar de uma pedra e arremessá-la contra o objeto de sua ira. Quanto maior a provocação, maior a vantagem do perdão. É quando padecemos os piores infortúnios que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si e aos outros." (300112)
Sobre autores de frases, uma confusão danada. Um blogueiro, num concurso, perguntou sobre a autoria de frases famosas. Veja o que uma pessoa respndeu: "embora a maioria tenha escolhido a frase de Madre Teresa , o que estava em questão era o nome dos autores e Maharet acertou todos; já Andréa trocou Kardec por André Luiz e Dalai Lama por Jairo de Lima Alves, senão a melhor resposta seria a dela, por ter sido a primeira a responder. Eis a frase, do grande Líder do Budismo Tibetano: "Seria muito mais produtivo se as pessoas procurassem compreender seus pretensos inimigos. Aprender a perdoar é muito mais proveitoso do que simplesmente tomar de uma pedra e arremessá-la contra o objeto de sua ira. Quanto maior a provocação, maior a vantagem do perdão. É quando padecemos os piores infortúnios que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si e aos outros." (300112)
Artigo: A Internet e seus Encantos - A/01103
A Internet e seus Encantos
A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo Protocolo de Internet que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. A Internet é a principal das novas tecnologias de informação (NTICs). Ao contrário do que normalmente se pensa, Internet não é sinónimo de World Wide Web. Esta é parte daquela, sendo a World Wide Web, que utiliza hipermídia na formação básica, um dos muitos serviços oferecidos na Internet. De acordo com dados de março de 2007, a Internet é usada por 16,9% da população mundial<1> (em torno de 1,1 bilhão de pessoas). Tipos de conexão: Métodos comuns de acesso doméstico à Internet incluem o acesso discado ou por banda larga por meio de cabos (como ADSL, ISDN), acesso dedicado, sem fio (Wi-Fi) por satélite ou por telefones celulares 3G. Locais públicos para acesso à grande rede incluem bibliotecas e cyber cafés, nos quais computadores conectados são disponibilizados para uso temporário. Existem também pontos de acesso em locais públicos, como aeroportos e cafés, acessíveis por meio de rede sem fio. Para isso, o utilizador deve possuir um dispositivo cliente de acesso, tal qual um PDA ou laptop. O acesso pode ser restrito por senhas, para a comercialização do tempo de uso. Para entender o conceito do que vem a ser a Internet, a rede mundial de computadores, deve-se regressar às décadas de 1960 e 1970 para compreender como ela se tornou um dos meios de comunicação mais populares. Tudo surgiu no período em que a guerra fria pairava no ar entre as duas maiores potências da época, os Estados Unidos e a ex-União Soviética. O governo norte-americano queria desenvolver um sistema para que seus computadores militares pudessem trocar informações entre si, de uma base militar para outra. Foi assim que surgiu então a ARPANET, o antecessor da Internet, um projeto iniciado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos que realizou então a interconexão de computadores, através de um sistema conhecido como chaveamento de pacotes, que é um esquema de transmissão de dados em rede de computadores no qual as informações são divididas em pequenos “pacotes”, que por sua vez contém trecho dos dados, o endereço do destinatário e informações que permitiam a remontagem da mensagem original. Este sistema garantia a integridade da informação caso uma das conexões da rede sofresse um ataque inimigo, pois o tráfego nela poderia ser automaticamente encaminhado para outras conexões. O curioso é que raramente a rede sofreu algum ataque inimigo. Em 1991, durante a Guerra do Golfo, certificou-se que esse sistema realmente funcionava, devido à dificuldade dos Estados Unidos para derrubar a rede de comando do Iraque, que usava o mesmo sistema. O sucesso do sistema criado pela ARPANET foi tanto que as redes agora também eram voltadas para a área de pesquisas científicas das universidades. Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este sistema, devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas nela. Dividiu-se então este sistema em dois grupos<2>, a MILNET, que possuía as localidades militares e a nova ARPANET, que possuía as localidades não militares. Um esquema técnico denominado Protocolo de Internet (Internet Protocol) permitia que o tráfego de informações fosse caminhado de uma rede para outra. Todas as redes conectadas pelo endereço IP na Internet comunicam-se para que todas possam trocar mensagens. Através da National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de backbones (que significa espinha dorsal, em português), que são poderosos computadores conectados por linhas que tem a capacidade de dar vazão a grandes fluxos de dados, como canais de fibra óptica, elos de satélite e elos de transmissão por rádio. Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares. A elas são conectadas redes menores, de forma mais ou menos anárquica. É basicamente isto que consiste a Internet, que não tem um dono específico. O que hoje forma a Internet, começou em 1969 como a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency, ou Agência de Pesquisa de Projetos Avançados, uma subdivisão do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Ela foi criada para a guerra, pois com essa rede promissora, os dados valiosos do governo daquele país estariam espalhados em vários lugares, ao invés de centralizados em apenas um servidor. Isso evitaria a perda desses dados no caso de, por exemplo, uma bomba explodisse no campus. Em seguida, ela foi usada inicialmente pelas universidades, onde os estudantes, poderiam trocar de forma ágil para a época, os resultados de seus estudos e pesquisas. Em Janeiro de 1983, a ARPANET mudou seu protocolo de NCP para TCP/IP. Em 1985 surge o FTP. Contudo, a Internet como hoje conhecemos, com sua interatividade, como arcabouço de redes interligadas de computadores e seus conteúdos multimídia, só se tornou possível pela contribuição do cientista Tim Berners-Lee e ao CERN, Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire - Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, que criaram a World Wide Web, inicialmente interligando sistemas de pesquisa científicas e mais tarde acadêmicas, interligando universidades; a rede coletiva ganhou uma maior divulgação pública a partir dos anos 1990. Em agosto de 1991, Berners-Lee publicou seu novo projeto para a World Wide Web, dois anos depois de começar a criar o HTML, o HTTP e as poucas primeiras páginas web no CERN, na Suíça. Em 1993 o navegador Mosaic 1.0 foi lançado, e no final de 1994 já havia interesse público na Internet. Em 1996 a palavra Internet já era de uso comum, principalmente nos países desenvolvidos, referindo-se na maioria das vezes a WWW. Arquitetura: Vários cientistas da computação consideram a Internet um "grande exemplo de um sistema de grande escala, bastante engenhado, ainda que muito complexo"<3>. A Internet é extremamente heterogênea; por exemplo, as taxas de transferência de dados e as características físicas das conexões variam bastante. Adicionando à sua complexidade esta a capacidade de mais de um computador utilizar a Internet através de um nó de rede (um endereço IP público, ver explicação em proxy), criando a possibilidade de sub-redes hierárquicas, que poderiam ser estendidas infinitamente (exceto pelas limitações técnicas do protocolo IPv4). Protocolos: Para o funcionamento da Internet existem três camadas de protocolos. Na camada mais baixa está o Protocolo de Internet (Internet Protocol), que define datagramas ou pacotes que carregam blocos de dados de um nó da rede para outro. A maioria da Internet atual utiliza a IPv4, quarta versão do protocolo, apesar que o IPv6 já está padronizado, sendo usado em algumas redes específicas somente. Independentemente da arquitetura de computador utilizada por dois computadores comunicando entre si na Internet, desde que eles compreendam o protocolo de Internet, eles podem se comunicar. Isso permite que diferentes tipos de máquinas e sistemas possam conectar-se à grande rede, seja um PDA conectando-se a um servidor WWW ou um computador pessoal executando Microsoft Windows conectando-se a um computador pessoal executando Linux. Na camada média está o TCP, UDP e ICMP. Esses são protocolos no qual os dados são transmitidos. O TCP é capaz de realizar uma conexão virtual, fornecendo certo grau de garantia na comunicação de dados. Na camada mais alta estão os protocolos de aplicação, que definem mensagens específicas e formatos digitais comunicados por aplicações. Alguns dos protocolos de aplicação mais usados incluem DNS (informações sobre domínio), POP3 (recebimento de e-mail), IMAP (acesso de e-mail), SMTP (envio de e-mail), HTTP (dados da WWW) e FTP (transferência de dados). Todos os serviços da Internet fazem uso dos protocolos de aplicação, sendo o correio eletrônico e a World Wide Web os mais conhecidos. A partir desses protocolos é possível criar aplicações como listas
Mensagem do Escritor - M/01505
Acidentes Alarmantes
Estamos todos assustados com o alto índice de acidentes que ceifam vidas todos os dias, em todos os lugares. Acidentes automobilísticos acontecem sempre e são os responsáveis por milhares de infortúnios. Os acidentes naturais e os imprevistos correspondem a um percentual alarmante na escala geral. Milhares de pessoas morrem de câncer e ainda pelo uso de drogas. As pestilências fazem vítimas todos os dias, mas existem acidentes inexplicáveis, quando morros e encostas são levados por intensas enxurradas e também prédios se transformam em escombros, com as vidas completamente destruídas. Pequenos alertas para um povo que não tem mais tempo para pensar. O Rio Castigado por fenômenos naturais, e por último, a queda de três edifífios no centro da cidade, cujas ruínas alarmam os cariocas. Não é só ali, mas as rodovias estão repletas de acidentes fatais e as metrópoles choram ao presenciar desgraças todos os dias. (300112)
Estamos todos assustados com o alto índice de acidentes que ceifam vidas todos os dias, em todos os lugares. Acidentes automobilísticos acontecem sempre e são os responsáveis por milhares de infortúnios. Os acidentes naturais e os imprevistos correspondem a um percentual alarmante na escala geral. Milhares de pessoas morrem de câncer e ainda pelo uso de drogas. As pestilências fazem vítimas todos os dias, mas existem acidentes inexplicáveis, quando morros e encostas são levados por intensas enxurradas e também prédios se transformam em escombros, com as vidas completamente destruídas. Pequenos alertas para um povo que não tem mais tempo para pensar. O Rio Castigado por fenômenos naturais, e por último, a queda de três edifífios no centro da cidade, cujas ruínas alarmam os cariocas. Não é só ali, mas as rodovias estão repletas de acidentes fatais e as metrópoles choram ao presenciar desgraças todos os dias. (300112)
A Bíblia Diz...
"Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede;
nem sol nem calma alguma cairá sobre eles.
Porque o Cordeiro que está no meio do trono
os apascentará, e lhes servirá de guia para
as fontes das águas da vida; e Deus limpará
de seus olhos toda a lágrima." (Apocalipse 7:16,17)
nem sol nem calma alguma cairá sobre eles.
Porque o Cordeiro que está no meio do trono
os apascentará, e lhes servirá de guia para
as fontes das águas da vida; e Deus limpará
de seus olhos toda a lágrima." (Apocalipse 7:16,17)
domingo, 29 de janeiro de 2012
Artigo: Carta de Amor - A/01102
QUARTA CARTA DE AMOR
12 de agosto de 1966.
Há exatos 6 meses escrevi-lhe a última carta. Querida, saiba, contudo, que esse hiato da escrita não coincide com os meus muitos momentos preenchidos – em pensamentos e palavras – com o constante soletrar de seu nome a evocar a sua figura.
O silêncio imposto não condiz com a realidade da minha sensação de apreensiva espera por sua decisão, a favor deste que por você acalenta um amor maior do que qualquer outro lhe possa sugerir ou proporcionar.
Ainda ontem, da varanda daqui de casa, a vi chegar acompanhada pelo que soube ser o seu namorado. Não me olhei no espelho, mas senti meu rosto corar de vergonha desta teimosia em esperar por sua promessa. Intenção que você reiterou de apostar num motivo justificável às suas convenções íntimas de dispensar esse intruso que se interpõe entre mim e você.
Ainda assim insisto em a chama-la de querida, porque o querer, quando verdadeiro, insiste em acreditar até mesmo no impossível.
Dizem que o tempo passa muito depressa. Todavia, para mim se tem dado o contrário. Sinto as horas se arrastarem lentas e pegajosas, que eu até gostaria de apagá-las se pudesse, porque ressumam um vazio por demais profundo.
Uma esperança, em que a fé chega ao ponto de se estrangular na tibieza da dúvida, nada mais é que uma esperança vã, inconsistente. E que se vai nulificando, como um corpo de onde se esvai o indispensável último alento.
A rigor, querida, se ser ou não ser é a questão, em meu caso eu nem sou nem deixo de ser. Ou pelo menos finjo crer que sou seu amor futuro. Eu não sei de momento definir esta nossa relação, ou meia relação, antes que você decida no rompimento com seu par, conforme prometido por suas palavras e seu olhar.
Você até parece disposta a terminar com ele, quando me agasalha com palavras (e ainda mais com o seu o olhar) esta esperança fragilizada e rota, mas que se traduz no sentido mais caro do meu coração.
Por outro lado, a tardança em se decidir está às raias de arrojar-me ao conformismo da própria solidão, condição dos que sentem amputar da própria alma a metade de si mesmos.
Sim, querida! Há casos em que a ânsia da espera dói tanto quanto a sensação de uma perda irreparável. Desde fevereiro este dilema me faz sofrer como nunca dantes. Ao mesmo tempo que você me diz amar, a ponto de estabelecer um compromisso firme, por outro lado – que talvez seja o seu lado frio e racional, alega a impossibilidade por não poder valer-se de um álibi, que você mesmo poderia fazer desencadear, no distrato do namoro com esse rapaz.
Chegamos a um ponto crítico, onde até experimento o desejo de esquecê-la. Sim, querida, essa tentação às vezes me assalta, em madrugadas de insônia como esta. No entanto, percebo a impossibilidade em colocar outra mulher em meu coração. Em seu lugar, um harém não equivaleria à metade de você.
Inútil seria esse esforço de tentar apagá-la da minha mente. Seu nome se transfez numa espécie de sentimento gravado a fogo. Removê-lo de minha existência seria como anular a razão da minha própria vida.
Um beijo especial, deste que não a sabe e não a quer esquecer.
Geraldo Generoso
12 de agosto de 1966.
Há exatos 6 meses escrevi-lhe a última carta. Querida, saiba, contudo, que esse hiato da escrita não coincide com os meus muitos momentos preenchidos – em pensamentos e palavras – com o constante soletrar de seu nome a evocar a sua figura.
O silêncio imposto não condiz com a realidade da minha sensação de apreensiva espera por sua decisão, a favor deste que por você acalenta um amor maior do que qualquer outro lhe possa sugerir ou proporcionar.
Ainda ontem, da varanda daqui de casa, a vi chegar acompanhada pelo que soube ser o seu namorado. Não me olhei no espelho, mas senti meu rosto corar de vergonha desta teimosia em esperar por sua promessa. Intenção que você reiterou de apostar num motivo justificável às suas convenções íntimas de dispensar esse intruso que se interpõe entre mim e você.
Ainda assim insisto em a chama-la de querida, porque o querer, quando verdadeiro, insiste em acreditar até mesmo no impossível.
Dizem que o tempo passa muito depressa. Todavia, para mim se tem dado o contrário. Sinto as horas se arrastarem lentas e pegajosas, que eu até gostaria de apagá-las se pudesse, porque ressumam um vazio por demais profundo.
Uma esperança, em que a fé chega ao ponto de se estrangular na tibieza da dúvida, nada mais é que uma esperança vã, inconsistente. E que se vai nulificando, como um corpo de onde se esvai o indispensável último alento.
A rigor, querida, se ser ou não ser é a questão, em meu caso eu nem sou nem deixo de ser. Ou pelo menos finjo crer que sou seu amor futuro. Eu não sei de momento definir esta nossa relação, ou meia relação, antes que você decida no rompimento com seu par, conforme prometido por suas palavras e seu olhar.
Você até parece disposta a terminar com ele, quando me agasalha com palavras (e ainda mais com o seu o olhar) esta esperança fragilizada e rota, mas que se traduz no sentido mais caro do meu coração.
Por outro lado, a tardança em se decidir está às raias de arrojar-me ao conformismo da própria solidão, condição dos que sentem amputar da própria alma a metade de si mesmos.
Sim, querida! Há casos em que a ânsia da espera dói tanto quanto a sensação de uma perda irreparável. Desde fevereiro este dilema me faz sofrer como nunca dantes. Ao mesmo tempo que você me diz amar, a ponto de estabelecer um compromisso firme, por outro lado – que talvez seja o seu lado frio e racional, alega a impossibilidade por não poder valer-se de um álibi, que você mesmo poderia fazer desencadear, no distrato do namoro com esse rapaz.
Chegamos a um ponto crítico, onde até experimento o desejo de esquecê-la. Sim, querida, essa tentação às vezes me assalta, em madrugadas de insônia como esta. No entanto, percebo a impossibilidade em colocar outra mulher em meu coração. Em seu lugar, um harém não equivaleria à metade de você.
Inútil seria esse esforço de tentar apagá-la da minha mente. Seu nome se transfez numa espécie de sentimento gravado a fogo. Removê-lo de minha existência seria como anular a razão da minha própria vida.
Um beijo especial, deste que não a sabe e não a quer esquecer.
Geraldo Generoso
Mensagem do Escritor - M/01504
Viola e Arte, o Som do Sertão
Para quem aprecia, não existe coisa mais bela do que ouvir ao som da viola, uma dupla caipira bem afinada. Para o regozijo de um grande público, continua ainda fazendo sucesso a verdadeira música de raiz, que tem a viola como o símbolo principal. Alguns programas e emissoras exibem a singeleza desse gênero. fazendo a alegria de jovens e adultos. Os principais apresentadores, são JC, com o Programa "Viola de Ouro"; Inezita Barroso, com o tradicional "Viola Minha Viola; e Luiz Rocha, com o Programa "Brasil Caipira". Algumas duplas da história estão ainda realizando shous e fazendo sucesso, como As Galvão, Pedro Bento e Zé da Estrada, Irídio e Irineu, Craveiro e Cravinho, Cacique e Pajé e Lourenço e Lourival. Tinoco perdeu o irmão e parceiro, mas continua na lida, mostrando o velho repertório de Tonico e Tinoco. Novos valores têm surgido e com galhardia defendem a verdadeira música do sertão. Dentre algumas dezenas de bons violeiros, podem ser destacados Zé Mulato e Cassiano, João Carreiro e Capataz e Juliana Andrade e Jucimara. (290112)
A Bíblia Diz...
"Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos odeia.
Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque
amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece
na morte. Qualquer que odeia a seu irmão é homicida.
E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele." (1 João 3:13-15)
Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque
amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece
na morte. Qualquer que odeia a seu irmão é homicida.
E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele." (1 João 3:13-15)
sábado, 28 de janeiro de 2012
Personalidade: Glauber Rocha
Em 1947 mudou-se com a família para Salvador, onde seguiu os estudos no Colégio 2 de Julho, dirigido pela Missão Presbiteriana, ainda hoje uma das principais escolas da cidade. Ali, escrevendo e atuando numa peça, seu talento e vocação foram revelados para as artes performativas. Participou em programas de rádio, grupos de teatro e cinema amadores, e até do movimento estudantil, curiosamente ligado ao Integralismo. Era visto pela ditadura militar que se instalou no país, em 1964, como um elemento subversivo. Em 1971, com a radicalização do regime, Glauber partiu para o exílio, de onde nunca retornou totalmente. Em 1977, viveu seu maior trauma: a morte da irmã, a atriz Anecy Rocha, que, aos 34 anos, caiu em um fosso de elevador. Antes, outra irmã dele morreu, aos 11 anos, de leucemia. Glauber faleceu vítima de septicemia, ou como foi declarado no atestado de óbito, de choque bacteriano, provocado por broncopneumonia que o atacava há mais de um mês, na Clínica Bambina, no Rio de Janeiro, depois de ter sido transferido de um hospital de Lisboa, capital de Portugal, onde permaneceu 18 dias internado. Residia há meses em Sintra, cidade de veraneio portuguesa, e se preparava para fazer um filme, quando começou a passar mal.
Pensamento - VXXVII - 5027
"O preço que os homens de bem pagam
pelo seu desinteresse da política é a qualidade
dos políticos." (Platão)
pelo seu desinteresse da política é a qualidade
dos políticos." (Platão)
Pensamento - VXXVI - 5026
"O que é fixado no filme da mente surgirá realmente
neste mundo, porque o homem se torna aquilo que ele
acredita que poder ser." (Jairo de Lima Alves)
neste mundo, porque o homem se torna aquilo que ele
acredita que poder ser." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXXV - 5025
"Para conseguir sua maturidade, o Homem necessita
de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento,
educação e experiência." (Santo Agostinho)
de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento,
educação e experiência." (Santo Agostinho)
Pensamento - VXXIV - 5024
"É preciso ter metas de longo prazo para
não se deixar frustrar pelos fracassos de
curto prazo." (Charles C. Noble)
não se deixar frustrar pelos fracassos de
curto prazo." (Charles C. Noble)
Pensamento - VXXIII - 5023
"Não é falta de amor, mas falta de amizade que faz
com que casamentos sejam infelizes." (Friedrich Nietzsche)
com que casamentos sejam infelizes." (Friedrich Nietzsche)
Pensamento - VXXII - 5022
"É um crime ignorar o pôr-do-sol, as primeiras neves,
os pássaros e os sonhos." (Andrei Tarkovski)
os pássaros e os sonhos." (Andrei Tarkovski)
Pensamento - VXXI - 5021
"Exercer a fé é uma atitude extraordinária
nos dias de hoje, quando muitos tentam se
justificar apenas pelas obras." (Jairo de Lima Alves)
nos dias de hoje, quando muitos tentam se
justificar apenas pelas obras." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXX - 5020
"Não é necessário que as fraquezas nos dominem,
desde que tenhamos o Domínio da Vida em sua
Plenitude." (Jairo de Lima Alves)
desde que tenhamos o Domínio da Vida em sua
Plenitude." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXIX - 5019
"Enquanto eu contemplava a sua face,
o seu olhar reflexivo me dava muita alegria:
era meu pai que se apresentava, trazendo uma
mensagem de conforto." (Jairo de Lima Alves
o seu olhar reflexivo me dava muita alegria:
era meu pai que se apresentava, trazendo uma
mensagem de conforto." (Jairo de Lima Alves
Pensamento - VXVIII - 5018
"Virtude pode ser definida como a disposição firme e constante,
por um esforço da vontade à prática do bem." (Jairo de Lima Alves)
por um esforço da vontade à prática do bem." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXVII - 5017
"Agir, segundo a lei natural com tolerância,
significa ter a Virtude da Paciência em termos
genéricos." (Jairo de Lima Alves)
significa ter a Virtude da Paciência em termos
genéricos." (Jairo de Lima Alves)
Mensagem do Escritor - M/01503
A Tocha Acesa
A Vida Espiritual é cheia de altos e baixos, dependendo das circunstâncias em que o Adepto se encontre. Há momentos de regozijo, mas também existem tempos de sofrimento. Então, é aí que a Tocha Espiritual precisa estar acesa, para que possa enfrentar os Desafios de cada dia. Ninguém recebe uma carga que não possa carregar. Há pessoas que se queixam de tudo, cujas adversidades imaginam que não têm fim. Enganam-se profundamente, pois todas as coisas podem ser suportadas, desde que haja resignação. Quando a vida parece estar difícil, surge uma luz no final do túnel e a paz começa a reinar. No entanto, para se chegar a um estágio ideal de amor e paz, é necessário que haja uma busca incessante. É nesse momento que se manifesta a Glória do Criador que repousa sobre a Alma Vivente, e tudo se acalma. (280112)
A Vida Espiritual é cheia de altos e baixos, dependendo das circunstâncias em que o Adepto se encontre. Há momentos de regozijo, mas também existem tempos de sofrimento. Então, é aí que a Tocha Espiritual precisa estar acesa, para que possa enfrentar os Desafios de cada dia. Ninguém recebe uma carga que não possa carregar. Há pessoas que se queixam de tudo, cujas adversidades imaginam que não têm fim. Enganam-se profundamente, pois todas as coisas podem ser suportadas, desde que haja resignação. Quando a vida parece estar difícil, surge uma luz no final do túnel e a paz começa a reinar. No entanto, para se chegar a um estágio ideal de amor e paz, é necessário que haja uma busca incessante. É nesse momento que se manifesta a Glória do Criador que repousa sobre a Alma Vivente, e tudo se acalma. (280112)
A Bíblia Diz...
"Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra. Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos. Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje." "Romanos 11:6-8"
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Misticismo
Meu querido Papai me visita
Enquanto estive repousando das lutas do dia, uma agradável surpresa. Novamente em Umuarama, na casa de meu filho. Cansado e com um pouco de sono, deitei e logo adormeci. Não demorou muito e eis que surge o meu Pai, que estava sem camisa. Poucas palavras me disse: "meu filho, como foi prá você esta sexta-feira?" Respondi que havia feito alguns contatos, inclusive em Japorã. Ele disse ainda: "E o Jornal?" Aparece a minha esposa que sugere a entrega do Jornal a ele. O meu saudoso Pai diz que tinha lido o Jornal. Enquanto eu contemplava a sua face, o seu olhar reflexivo me dava alegria. Despertei-me com a certeza de ter recebido uma visita muito especial. Esta foi mais uma visita que recebi de meu pai, que sempre vem trazendo uma mensagem de carinho. (Cro-Maat!)
Enquanto estive repousando das lutas do dia, uma agradável surpresa. Novamente em Umuarama, na casa de meu filho. Cansado e com um pouco de sono, deitei e logo adormeci. Não demorou muito e eis que surge o meu Pai, que estava sem camisa. Poucas palavras me disse: "meu filho, como foi prá você esta sexta-feira?" Respondi que havia feito alguns contatos, inclusive em Japorã. Ele disse ainda: "E o Jornal?" Aparece a minha esposa que sugere a entrega do Jornal a ele. O meu saudoso Pai diz que tinha lido o Jornal. Enquanto eu contemplava a sua face, o seu olhar reflexivo me dava alegria. Despertei-me com a certeza de ter recebido uma visita muito especial. Esta foi mais uma visita que recebi de meu pai, que sempre vem trazendo uma mensagem de carinho. (Cro-Maat!)
Artigo: As Podas e Irrigações ... - A/01101
As Podas e Irrigações Necessárias
Na juventude, é comum a ilusão de, durante uma paixão, pensarmos que já encontraramos o amor de nossa vida, a pessoa na companhia da qual gostaríamos de construir uma família, passar o resto de nossos dias, envelhecer. Com o tempo vamos aprendendo que durante suas vidas as pessoas não permanecem as mesmas, passam por transformações à medida que vão vivendo, tendo por experiências, sorrindo ou chorando, ganhando ou perdendo entes queridos.
Observando, poderemos notar como, durante a vida elas mudaram, aprendendo ou não com o que viveram, com suas amizades, discussões, erros e acertos, em seu crescimento cultural, emocional, social ou financeiro.
Notaremos algumas que cresceram em todas essas áreas, outras em nenhuma, e as que subiram em algumas e decresceram em outras, como as que acertaram muito financeiramente, mas perderam em educação e humildade, viraram arrogantes. Podemos nos deliciar com o sucesso alcançado por uns e entristecer com os tropeços de outros, mas sempre será possível ver que todos continuam se transformando, moldados pela vida.
As oportunidades de conhecer pessoas e coisas, surgem diariamente, nos permitindo aproveitar cada uma delas para o nosso crescimento. Cada experiência vivida provoca um novo recomeço, agora sabendo mais um pouco e essa é uma das maiores belezas da vida.
A cada despertar poderemos encontrar uma nova pessoa ao nosso lado, não aquela com quem fomos dormir ontem, mas uma pessoa diferente, que após as os aprendizados do dia anterior, hoje pode olhar tudo por outro ângulo, concordando com coisas que havia discordado e discordando de outras com as quais concordava.
Essa pessoa, quando também vista de outra maneira, mais detalhadamente, pode estar se transformando em uma pessoa diferente da que conhecia, com quem vivia até ontem e se tornando uma pessoa pior, ou muito melhor.
Pode, com seu crescimento, ser agora aquela pela qual você deixará de estar apaixonado, mas a que realmente ama, bem mais profundamente, maduramente e essa sim, será a que na juventude você sonhava e que agora está se revelando.
Como uma casa sonhada por cada um, nossa vida está sempre em processo de transformação, seja na construção, acabamento, pintura, colocação dos móveis, decorada e finalmente, durante seu uso, sendo transformada de acordo com nossas necessidades do momento, repintadas, redecoradas ou recebendo um novo e pequeno adereço sobre um móvel, mas jamais terminará ou será exatamente como a do sonho.
Assim também são nossos sonhos em relação a amizades, namoros, paixões e o amor imaginado como o ideal. Passam por transformações, tanto em nossos desejos, quanto em suas realizações. Assim podemos estar sempre reconstruindo ou reformando algo para melhorar nossas vidas.
Os requisitos que desejávamos encontrar na pessoa com quem gostaríamos de dividir nossa vida também vão mudando com o tempo. Coisas antes importantes agora já não o são, enquanto algumas antes sequer imaginadas passaram a ser fundamentais, o mesmo ocorrendo com nossos parceiros, que deixam de se importar com muitas coisas, e passam a cobrar outras.
O aprendizado e o crescimento de cada ser humano certamente será interrompido antes de totalmente concluído, mas como uma jóia em lapidação, as pessoas vão melhorando a cada dia, e amanhã já estarão diferentes de hoje.
O relacionamento humano está sempre recomeçando, mas como uma semente já brotada, necessita de constante irrigação, podas, desbastes e apoios, para não perecer ou morrer, mas ter um crescimento sólido.
*João Bosco Leal - jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor, articulista político, produtor rural e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários. www.joaoboscoleal.com.br
Na juventude, é comum a ilusão de, durante uma paixão, pensarmos que já encontraramos o amor de nossa vida, a pessoa na companhia da qual gostaríamos de construir uma família, passar o resto de nossos dias, envelhecer. Com o tempo vamos aprendendo que durante suas vidas as pessoas não permanecem as mesmas, passam por transformações à medida que vão vivendo, tendo por experiências, sorrindo ou chorando, ganhando ou perdendo entes queridos.
Observando, poderemos notar como, durante a vida elas mudaram, aprendendo ou não com o que viveram, com suas amizades, discussões, erros e acertos, em seu crescimento cultural, emocional, social ou financeiro.
Notaremos algumas que cresceram em todas essas áreas, outras em nenhuma, e as que subiram em algumas e decresceram em outras, como as que acertaram muito financeiramente, mas perderam em educação e humildade, viraram arrogantes. Podemos nos deliciar com o sucesso alcançado por uns e entristecer com os tropeços de outros, mas sempre será possível ver que todos continuam se transformando, moldados pela vida.
As oportunidades de conhecer pessoas e coisas, surgem diariamente, nos permitindo aproveitar cada uma delas para o nosso crescimento. Cada experiência vivida provoca um novo recomeço, agora sabendo mais um pouco e essa é uma das maiores belezas da vida.
A cada despertar poderemos encontrar uma nova pessoa ao nosso lado, não aquela com quem fomos dormir ontem, mas uma pessoa diferente, que após as os aprendizados do dia anterior, hoje pode olhar tudo por outro ângulo, concordando com coisas que havia discordado e discordando de outras com as quais concordava.
Essa pessoa, quando também vista de outra maneira, mais detalhadamente, pode estar se transformando em uma pessoa diferente da que conhecia, com quem vivia até ontem e se tornando uma pessoa pior, ou muito melhor.
Pode, com seu crescimento, ser agora aquela pela qual você deixará de estar apaixonado, mas a que realmente ama, bem mais profundamente, maduramente e essa sim, será a que na juventude você sonhava e que agora está se revelando.
Como uma casa sonhada por cada um, nossa vida está sempre em processo de transformação, seja na construção, acabamento, pintura, colocação dos móveis, decorada e finalmente, durante seu uso, sendo transformada de acordo com nossas necessidades do momento, repintadas, redecoradas ou recebendo um novo e pequeno adereço sobre um móvel, mas jamais terminará ou será exatamente como a do sonho.
Assim também são nossos sonhos em relação a amizades, namoros, paixões e o amor imaginado como o ideal. Passam por transformações, tanto em nossos desejos, quanto em suas realizações. Assim podemos estar sempre reconstruindo ou reformando algo para melhorar nossas vidas.
Os requisitos que desejávamos encontrar na pessoa com quem gostaríamos de dividir nossa vida também vão mudando com o tempo. Coisas antes importantes agora já não o são, enquanto algumas antes sequer imaginadas passaram a ser fundamentais, o mesmo ocorrendo com nossos parceiros, que deixam de se importar com muitas coisas, e passam a cobrar outras.
O aprendizado e o crescimento de cada ser humano certamente será interrompido antes de totalmente concluído, mas como uma jóia em lapidação, as pessoas vão melhorando a cada dia, e amanhã já estarão diferentes de hoje.
O relacionamento humano está sempre recomeçando, mas como uma semente já brotada, necessita de constante irrigação, podas, desbastes e apoios, para não perecer ou morrer, mas ter um crescimento sólido.
*João Bosco Leal - jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor, articulista político, produtor rural e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários. www.joaoboscoleal.com.br
Mensagem do Escritor - M/01502
As Tentações
Se formos facilmente tentados, é porque temos vontade fraca. Se tivermos a vontade fraca, isso indica que não pensamos clara e profundamente o bastante para chegarmos a uma conclusão convincente e capaz de nos satisfazer. As tentações existem na vida de toda pessoa, mas ela precisa se tornar resistente quando isso acontece. O Mestre Jesus também passou pela experiência da tentação, mas se livrou dela. As tentações são apenas influências e sugestões, pelas quais a pessoa é induzida a fazer alterações em seus pensamentos e ações. Normalmente, a palavra tentação é usada num sentido negativo, mas em determinados aspecros, ela pode ser construtiva. Sendo a tentação uma espécie de atração, é necessário administrá-la de maneira inteligente e com eficácia quando se manifestar. (270112)
Se formos facilmente tentados, é porque temos vontade fraca. Se tivermos a vontade fraca, isso indica que não pensamos clara e profundamente o bastante para chegarmos a uma conclusão convincente e capaz de nos satisfazer. As tentações existem na vida de toda pessoa, mas ela precisa se tornar resistente quando isso acontece. O Mestre Jesus também passou pela experiência da tentação, mas se livrou dela. As tentações são apenas influências e sugestões, pelas quais a pessoa é induzida a fazer alterações em seus pensamentos e ações. Normalmente, a palavra tentação é usada num sentido negativo, mas em determinados aspecros, ela pode ser construtiva. Sendo a tentação uma espécie de atração, é necessário administrá-la de maneira inteligente e com eficácia quando se manifestar. (270112)
Pensamento - VXVI - 5016
"O Buscador que passa por um Ritual em que
lhe é revelado um novo Conhecimento, jamais
se esquecerá do Compromisso." (Jairo de Lima Alves)
lhe é revelado um novo Conhecimento, jamais
se esquecerá do Compromisso." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXV - 5015
"Ao percorrer os Degraus rumo ao Infinito,
de Iniciação em Iniciação, eis que o Portal
da Sagrada Hierarquia Esotérica abre-se
para o Adepto." (Jairo de Lima Alves)
de Iniciação em Iniciação, eis que o Portal
da Sagrada Hierarquia Esotérica abre-se
para o Adepto." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXIV - 5014
"Quando permanecemos no Grande Amor de Deus,
as alegrias são verdadeiras e podemos nos sentir
muito mais fortalecidos." (Jairo de Lima Alves)
as alegrias são verdadeiras e podemos nos sentir
muito mais fortalecidos." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXIII - 5013
"O corpo físico do homem, assim como as expressões
e interesses mundanos são simplesmente temporários
e transitórios." (Jairo de Lima Alves)
e interesses mundanos são simplesmente temporários
e transitórios." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VXII - 5012
"Entre os meios ilícitos e aqueles em harmonia
com o Cósmico, é preferível que as coisas materiais
advenham ao homem pelo método natural da justiça
e da honestidade." (Jairo de Lima Alves)
com o Cósmico, é preferível que as coisas materiais
advenham ao homem pelo método natural da justiça
e da honestidade." (Jairo de Lima Alves)
A Bíblia Diz...
"Cada um administre aos outros o dom
como o recebeu, como bons despenseiros
da multiforme graça de Deus." (1 Pedro 4:10)
como o recebeu, como bons despenseiros
da multiforme graça de Deus." (1 Pedro 4:10)
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Pensamento VXI - 5011
"Existem muitas provas científicas,
paralelas à teoria da evolução dando
conta de que o Homem é a mais
perfeita Criação." (Jairo de Lima Alves)
paralelas à teoria da evolução dando
conta de que o Homem é a mais
perfeita Criação." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VX - 5010
"Fugir, nem sempre é sinônimo de covardia,
mas de sabedoria." (Jairo de Lima Alves)
mas de sabedoria." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VIX - 5009
"Uma porta de escape sempre nos será aberta,
e assim, ficaremos livres de todo mal que queira
de nós se apossar." (Jairo de Lima Alves)
e assim, ficaremos livres de todo mal que queira
de nós se apossar." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - VVIII - 5008
"Com a volta ao pó, e descansando das fadigas da vida,
o Homem entra na Eternidade, sob os olhares da Grande Consciência Universal." (Jairo de Lima Alves)
o Homem entra na Eternidade, sob os olhares da Grande Consciência Universal." (Jairo de Lima Alves)
O Adeus ao Dema
Dema na Eternidade
Ao terminar o seu tumultuado segundo mandato de prefeito em 1996, Ademar Antônio da Silva foi com a família residir na cidade de Cascavel, onde exerceu a advocacia. Entrou na política pelas mãos do deputado Onevan de Matos, foi prefeito nomeado, e com a renúncia do então prefeito Zé Carlos, “Dema”, que era o vice, assumiu o comando do Município de Mundo Novo durante 20 meses. Pioneiro de 1958, seu pai Custódio Antônio da Silva, com 92 anos, ainda vive entre nós. Vítima do câncer, entrou em transição na tarde do último dia 17 de janeiro. Velado por amigos e familiares no Templo da Assembleia de Deus, o corpo foi sepultado na quarta-feira, 18 de janeiro, no Cemitério Municipal. Com a volta ao pó, e descansando das fadigas da vida, “Dema” entra na Eternidade, sob os olhares da Grande Consciência Universal e com o pesar da esposa Marinete e dos filhos, além de amigos e familiares, que debruçados no caixão, choravam a sua partida.
Mensagem do Escritor - M/01501
Expansão Consciente
Dentro do Conceito de Tradição Primordial, há que realizar movimentos expansionistas da Sagrada Ordem Milenar, que leva a Luz para toda a Humanidade, de maneira altruística. Muitos Buscadores têm encontrado o Caminho, cruzando os Umbrais e adquirindo novos conhecimentos. A ignorância ainda persiste em todos os lugares, mas a Luz brilha no Leste de nossa Consciência e nos encoraja para o grande embate que tem como Objetivo levar a Luz, a Vida e o Amor para milhares de pessoas que necessitam ter Paz Profunda. A Expansão Consciente acontece em todos os Níveis Sociais, superando as Metas traçadas pelos Mestres de Sabedoria. A Tradição Milenar se consolida desta forma, realizando a Grande Obra que no Silêncio e com Determinação faz a Diferença em todo o Mundo Civilizado. Desde o Egito Antigo, onde a Semente foi plantada, surgirá as bases da Religião Universal. (260112)
Dentro do Conceito de Tradição Primordial, há que realizar movimentos expansionistas da Sagrada Ordem Milenar, que leva a Luz para toda a Humanidade, de maneira altruística. Muitos Buscadores têm encontrado o Caminho, cruzando os Umbrais e adquirindo novos conhecimentos. A ignorância ainda persiste em todos os lugares, mas a Luz brilha no Leste de nossa Consciência e nos encoraja para o grande embate que tem como Objetivo levar a Luz, a Vida e o Amor para milhares de pessoas que necessitam ter Paz Profunda. A Expansão Consciente acontece em todos os Níveis Sociais, superando as Metas traçadas pelos Mestres de Sabedoria. A Tradição Milenar se consolida desta forma, realizando a Grande Obra que no Silêncio e com Determinação faz a Diferença em todo o Mundo Civilizado. Desde o Egito Antigo, onde a Semente foi plantada, surgirá as bases da Religião Universal. (260112)
A Bíblia Diz...
"Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido." (Isaías 53:4)
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Pensamento - VVII - 5007
"Nós queremos muitos amigos, não apenas
para compartilhar nossos momentos felizes,
mas também nossas horas de infortúnio."
(Jairo de ima Alves)
para compartilhar nossos momentos felizes,
mas também nossas horas de infortúnio."
(Jairo de ima Alves)
Pensamento - VVI - 5006
"Quem se sente uma vítima das circunstâncias
não se responsabiliza pela própria vida e terá
problemas nas relações profissionais, amorosas
e com os amigos." (Jairo de Lima Alves)
não se responsabiliza pela própria vida e terá
problemas nas relações profissionais, amorosas
e com os amigos." (Jairo de Lima Alves)
Níver de Valentina
25 de Janeiro
Um Dia mais que Especial. Há 15 anos nasceu a linda menina, que recebeu o nome de Valentina. Depois de todos estes anos, ela cresceu, e agora desfruta de intensa alegria ao inaugurar a fase de Debutante. Com os amigos e familiares, ela comemora a idade nova, desejosa de Vencer todas as Etapas da Vida.
Que a querida neta cresça ainda mais, em paz e sabedoria, valorizando as boas coisas da vida, sob a bênção de Deus e a amizade sincera de todos os que lhe são queridos.
Felicidade, Valentina!...
Que a querida neta cresça ainda mais, em paz e sabedoria, valorizando as boas coisas da vida, sob a bênção de Deus e a amizade sincera de todos os que lhe são queridos.
Felicidade, Valentina!...
Mensagem do Escritor - M/01500
A Autopiedade é Ruim
Há algumas pessoas que fazem questão de se passar por vítimas. E, às vezes, encontram um parceiro para se relacionar que alimenta essa dinâmica. Os "coitadinhos" têm dificuldade em todos os aspectos da vida, devido à postura imatura. Ao agir dessa maneira, o indivíduo é visto como chato, de difícil convivência. A autopiedade não é uma forma adulta e responsável de agir. Quem se sente uma vítima das circunstâncias não se responsabiliza pela própria vida e terá problemas nas relações profissionais, amorosas e com os amigos. Normalmente, tais pessoas se dão mal, pois ninguém gosta desse tipo de comportamento. A comiseração ou autopiedade não ajuda em nada e ainda provoca irritação ao grupo familiar ou aos amigos. (250112)
Há algumas pessoas que fazem questão de se passar por vítimas. E, às vezes, encontram um parceiro para se relacionar que alimenta essa dinâmica. Os "coitadinhos" têm dificuldade em todos os aspectos da vida, devido à postura imatura. Ao agir dessa maneira, o indivíduo é visto como chato, de difícil convivência. A autopiedade não é uma forma adulta e responsável de agir. Quem se sente uma vítima das circunstâncias não se responsabiliza pela própria vida e terá problemas nas relações profissionais, amorosas e com os amigos. Normalmente, tais pessoas se dão mal, pois ninguém gosta desse tipo de comportamento. A comiseração ou autopiedade não ajuda em nada e ainda provoca irritação ao grupo familiar ou aos amigos. (250112)
Artigo: A Repetência Escolar
Na repetência escolar, quem deve ser
reprovado: o aluno ou o colégio?
A palavra reprovação escolar está vinculada à ideia de condenação, incapacidade e insucesso. Trata-se de uma questão que aflige todos os envolvidos no processo: os estudantes, os pais e os educadores, além de trazer no seu bojo um conjunto de mitos que necessitam ser esclarecidos, principalmente aos pais.
Acredito que a reprovação não deveria existir no ensino fundamental, pois, tratando-se de escolaridade obrigatória, é esperado que seja oferecida para que todos obtenham sucesso ─ compreendido na maior pluralidade possível ─ no percurso escolar que lhes é imposto por força da lei. Melhor dizendo, os meninos e meninas não escolheram estudar, mas são obrigados a frequentar a escola porque a sociedade brasileira assim decidiu, com o que concordo.
Ora, se a sociedade decidiu pela escolaridade obrigatória entre os seis e os 14 anos de idade, então que se mobilize para que ela seja eficaz para todos. Isso porque todos são capazes de aprender, desde que sejam respeitados seus sentidos, ritmos, cultura e condições cognitivas.
Partindo desse pressuposto, podemos nos perguntar: por que, então, existe a reprovação? Explico: a reprovação existe porque não sabemos fazer uma escola que trabalhe com as diferenças. Nosso olhar “educador-míope” concebe um aluno-padrão e elabora práticas pedagógicas com base nele. Assim, quem não se enquadra no padrão ─ não por ser pior, mas por ser diferente ─ acaba sendo reprovado.
Outra hipocrisia da pedagogia da reprovação localiza-se no fato de reprovar apenas o aluno, desconsiderando questões fundamentais do complexo processo escolar. O aluno, aquele que deveria ser resguardado, acaba sendo o culpado pelo seu próprio não saber. Ora, mas a escola não existe para ensinar? O aluno não vai à escola para aprender? Caso ele não aprenda, quem deve ser reprovado: ele ou a escola?
Contudo, apesar do exposto, se você ainda viver um momento de reprovação escolar, pode tirar dele um pequeno potencial pedagógico. É preciso reconstruir o termo, já que reprovar é um verbo cujo significado pode ser “provar de novo”, como o refazer significa, também, “fazer de novo”.
Confesso que não acredito muito nisso, mas, para acalentar pais angustiados, talvez eles possam dizer aos filhos que, se tivermos que provar um saber num determinado momento e não conseguirmos, resta-nos uma segunda chance. Então poderemos provar de novo aquilo que sabemos, só que em outro tempo.
É importante sabermos ensaiar o discurso para dizer a nossos filhos que reprovar pode ser um novo momento de provar e que, para isso, é preciso revisitar alguns saberes. Seria jogo de palavras? Penso que sim, mas vale tudo para recuperar a esperança e a autoestima de quem é o sujeito do existir escolar.
Francisca Romana Giacometti Paris é Pedagoga, Mestre em Educação, diretora Pedagógica do Agora Sistema de Ensino (www.souagora.com.br) e do Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), da Editora Saraiva, e ex-secretária de Educação de Ribeirão Preto (SP)
reprovado: o aluno ou o colégio?
Acredito que a reprovação não deveria existir no ensino fundamental, pois, tratando-se de escolaridade obrigatória, é esperado que seja oferecida para que todos obtenham sucesso ─ compreendido na maior pluralidade possível ─ no percurso escolar que lhes é imposto por força da lei. Melhor dizendo, os meninos e meninas não escolheram estudar, mas são obrigados a frequentar a escola porque a sociedade brasileira assim decidiu, com o que concordo.
Ora, se a sociedade decidiu pela escolaridade obrigatória entre os seis e os 14 anos de idade, então que se mobilize para que ela seja eficaz para todos. Isso porque todos são capazes de aprender, desde que sejam respeitados seus sentidos, ritmos, cultura e condições cognitivas.
Partindo desse pressuposto, podemos nos perguntar: por que, então, existe a reprovação? Explico: a reprovação existe porque não sabemos fazer uma escola que trabalhe com as diferenças. Nosso olhar “educador-míope” concebe um aluno-padrão e elabora práticas pedagógicas com base nele. Assim, quem não se enquadra no padrão ─ não por ser pior, mas por ser diferente ─ acaba sendo reprovado.
Outra hipocrisia da pedagogia da reprovação localiza-se no fato de reprovar apenas o aluno, desconsiderando questões fundamentais do complexo processo escolar. O aluno, aquele que deveria ser resguardado, acaba sendo o culpado pelo seu próprio não saber. Ora, mas a escola não existe para ensinar? O aluno não vai à escola para aprender? Caso ele não aprenda, quem deve ser reprovado: ele ou a escola?
Contudo, apesar do exposto, se você ainda viver um momento de reprovação escolar, pode tirar dele um pequeno potencial pedagógico. É preciso reconstruir o termo, já que reprovar é um verbo cujo significado pode ser “provar de novo”, como o refazer significa, também, “fazer de novo”.
Confesso que não acredito muito nisso, mas, para acalentar pais angustiados, talvez eles possam dizer aos filhos que, se tivermos que provar um saber num determinado momento e não conseguirmos, resta-nos uma segunda chance. Então poderemos provar de novo aquilo que sabemos, só que em outro tempo.
É importante sabermos ensaiar o discurso para dizer a nossos filhos que reprovar pode ser um novo momento de provar e que, para isso, é preciso revisitar alguns saberes. Seria jogo de palavras? Penso que sim, mas vale tudo para recuperar a esperança e a autoestima de quem é o sujeito do existir escolar.
Francisca Romana Giacometti Paris é Pedagoga, Mestre em Educação, diretora Pedagógica do Agora Sistema de Ensino (www.souagora.com.br) e do Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), da Editora Saraiva, e ex-secretária de Educação de Ribeirão Preto (SP)
Artigo: As Pedras ... - A/01100
As Pedras no Caminho
Durante a vida encontramos várias pedras em nosso caminho e temos a oportunidade de fazer escolhas, como as opções que encontrei descritas por autor desconhecido, em uma das redes sociais mais freqüentadas atualmente: "As crianças as aproveitam para com elas brincar; os distraídos que nelas tropeçam, reclamam e continuam; os cansados nela se sentam; os empreendedores as utilizam em construções; foram e podem ser usadas como armas; Davi, com uma matou Golias; Drummond dela fez poesia e Michelangelo delas fazia esculturas."
Em todas as citações, o diferencial não foi a pedra, seu tamanho, posição ou composição, mas o ser humano que com ela se deparou.
Podemos aí observar, de maneira muito simples, que todas as pedras encontradas poderão, de várias formas, ser utilizadas ou não, só dependendo de nós, se a abandonaremos, ou como a utilizaremos.
Diariamente podemos verificar centenas de exemplos de atitudes ou reações diferentes em cada situação ocorrida na vida das pessoas.
São muito comuns aquelas que reclamam de tudo, como se o mundo todo fosse culpado por algo que lhe ocorreu. Com qualquer dificuldade que lhes ocorra outras se dizem infelizes, incapazes de olhar para baixo e ver o que é dificuldade real, encontrada por bilhões de pessoas ao redor do mundo.
Alguns param ao seu lado, as admiram, mas continuam, por não saber o que delas fazer. Brincando, outras as atiram na água onde jamais serão encontradas e há os que, preocupados com o próximo e para que ninguém mais nela tropece, as retiram do caminho.
Das pedras encontradas em seu caminho durante séculos, o homem aprendeu a tirar diversos minerais, metais e outras pedras, as preciosas, escavar túneis e diminuir distâncias. Delas tiramos o cimento e as pedras menores, britadas, utilizadas no concreto das obras.
As mesmas pedras do caminho criaram várias oportunidades, que foram aproveitadas de forma diferente por cada indivíduo. Alguns tropeçaram, outros caíram e muitos delas se utilizaram para seu aprendizado, conhecimento e crescimento.
As opções tomadas pelas pessoas nas diversas situações podem nos exemplificar como cada um constrói o próprio caminho, seu futuro, aproveitando ou desperdiçando oportunidades.
Davi jamais teria alcançado o sucesso caso tivesse se acovardado simplesmente por ver o tamanho do gigante. Altamente destrutiva quando rola montanha abaixo, o peso e o poder de uma pedra enorme são insignificantes se implodida.
As mais graves doenças jamais seriam vencidas se homens não tivessem experimentalmente tentado novos meios para combatê-las.
O homem não estaria voando em aeronaves enormes se no passado, para fugir da prisão com seu filho, homens como Dédalo, pai de Ícaro, não houvessem imaginado e criado asas a partir de ceras do mel de abelha e penas de gaivota. Após a fuga, contrariando conselhos do pai Ícaro buscava vôos cada vez mais altos em direção ao sol, até que, pela aproximação este derreteu a cera de suas asas fazendo com que caísse no mar. Ícaro aprendeu com essa experiência, mas jamais perdeu sua determinação.
Nosso aprendizado durante a vida é constante e as pedras devem ser utilizadas em nosso proveito, para encontrarmos novos caminhos e alternativas, não permitindo que nos machuque.
Nas pedras não ignoradas de nosso caminho sempre encontraremos aprendizado e crescimento, físico, cultural ou espiritual.
(João Bosco Leal - www.joaoboscoleal.com.br)
Em todas as citações, o diferencial não foi a pedra, seu tamanho, posição ou composição, mas o ser humano que com ela se deparou.
Podemos aí observar, de maneira muito simples, que todas as pedras encontradas poderão, de várias formas, ser utilizadas ou não, só dependendo de nós, se a abandonaremos, ou como a utilizaremos.
Diariamente podemos verificar centenas de exemplos de atitudes ou reações diferentes em cada situação ocorrida na vida das pessoas.
São muito comuns aquelas que reclamam de tudo, como se o mundo todo fosse culpado por algo que lhe ocorreu. Com qualquer dificuldade que lhes ocorra outras se dizem infelizes, incapazes de olhar para baixo e ver o que é dificuldade real, encontrada por bilhões de pessoas ao redor do mundo.
Alguns param ao seu lado, as admiram, mas continuam, por não saber o que delas fazer. Brincando, outras as atiram na água onde jamais serão encontradas e há os que, preocupados com o próximo e para que ninguém mais nela tropece, as retiram do caminho.
Das pedras encontradas em seu caminho durante séculos, o homem aprendeu a tirar diversos minerais, metais e outras pedras, as preciosas, escavar túneis e diminuir distâncias. Delas tiramos o cimento e as pedras menores, britadas, utilizadas no concreto das obras.
As mesmas pedras do caminho criaram várias oportunidades, que foram aproveitadas de forma diferente por cada indivíduo. Alguns tropeçaram, outros caíram e muitos delas se utilizaram para seu aprendizado, conhecimento e crescimento.
As opções tomadas pelas pessoas nas diversas situações podem nos exemplificar como cada um constrói o próprio caminho, seu futuro, aproveitando ou desperdiçando oportunidades.
Davi jamais teria alcançado o sucesso caso tivesse se acovardado simplesmente por ver o tamanho do gigante. Altamente destrutiva quando rola montanha abaixo, o peso e o poder de uma pedra enorme são insignificantes se implodida.
As mais graves doenças jamais seriam vencidas se homens não tivessem experimentalmente tentado novos meios para combatê-las.
O homem não estaria voando em aeronaves enormes se no passado, para fugir da prisão com seu filho, homens como Dédalo, pai de Ícaro, não houvessem imaginado e criado asas a partir de ceras do mel de abelha e penas de gaivota. Após a fuga, contrariando conselhos do pai Ícaro buscava vôos cada vez mais altos em direção ao sol, até que, pela aproximação este derreteu a cera de suas asas fazendo com que caísse no mar. Ícaro aprendeu com essa experiência, mas jamais perdeu sua determinação.
Nosso aprendizado durante a vida é constante e as pedras devem ser utilizadas em nosso proveito, para encontrarmos novos caminhos e alternativas, não permitindo que nos machuque.
Nas pedras não ignoradas de nosso caminho sempre encontraremos aprendizado e crescimento, físico, cultural ou espiritual.
(João Bosco Leal - www.joaoboscoleal.com.br)
Geraldo Generoso - Preleção em Piraju
Preleção de Geraldo Generoso a um grupo
de escritores, reunidos em Piraju –SP
Bravos companheiros da pena, aqui também inclusas algumas valorosas escritoras e poetisas. A pena hoje é tão somente um sinônimo obsoleto da nossa arte. Da mesma forma que aquelas nossas antigas tricotadeiras, que vestiram de forma ornamental as casas de nossas gerações passadas, em toalhas e vestimentas. Onde havia um toque humano, sensível, de arte feita de alma posta em cada movimento de cada linha.
O que há de comum é que o objetivo é criar e recriar beleza, qualidade da qual nos falou Wil Durant : “na vida só nos resta criar a beleza que nos mata”. Não que a arte em si seja cúmplice de nosso desaparecimento. Até pelo contrário, a arte, quando bem exercida, imortaliza os seus cultores. O que se entende por essa mensagem do filósofo americano é que enquanto estamos embebidos na criação da beleza, a vida se consome despercebida, em decorrência de o tempo – o tempo de todos nós – sempre se nos mostrar implacável.
Hoje há máquinas bordadeiras, operadas às vezes até pelo elemento masculino, menos afeito a esses pendores da sensibilidade própria das mulheres. Borda-se em série, em muito menos tempo e em muito maior quantidade. Oras, cumpre deixar à parte o saudosismo, evocando mesmo um filósofo da era romana, e com ele dizermos em coro: “não me rebelo contra o que está estabelecido.” Assim é a vida em sua marcha. Nós nascemos num tempo que nossos antepassados – em que pesem os saudosistas – foi feito para nós vivenciarmos e preencher com o melhor do que houver em nossas habilidades e talentos.
Vocês, cada um de vocês, são uma fonte viva que precisa saciar sedes à míngua das águas do nosso tempo. O desafio não pode nos desencorajar, ainda que não o subestimemos em sua dimensão e gravidade. Certa feita, numa palestra, Roberto Gomes Bolaños (o criador do Chaves e outros personagens da TV mexicana e mundial), enfatizou que os poderes se constituem, em qualquer lugar do mundo, não apenas nos 3 mais usualmente citados: Executivo, Legislativo e Judiciário. Há o conhecido quarto poder da Imprensa e, ainda um quinto, formado pelos artistas, aí inclusos, entre outros, e com grande ênfase, os escritores.
Mas, caros colegas, o que cumpre dizer é que, para assumir essa responsabilidade de influir no mundo, requer-se um preparo direcionado, a partir mesmo do próprio talento. Esta observação, poderá alguém dizer ou pensar que se trata de chover no molhado, tal a obviedade da afirmação. Mas soará com mais consistência se levarmos em conta, por nossa própria experiência, que como autores, “somos os médiuns de nós mesmos” (nas palavras de Fernando Pessoa). Porque é um ato prazeroso – e que o digam vocês mesmos, que arcam com esse fadário, o quanto preenche a vida esse debulhar de letras no paiol da literatura. Muitas vezes podemos ser traídos pelo narcisismo implícito em nossa condição criativa.
Efetivamente temos que ser produtores e críticos ao mesmo tempo. O senso crítico se afia com o passar dos anos e insiste em cortar muitas boas produções de textos – poéticos ou em prosa -, como me atestam vários colegas, premiados com uma idade mais avançada.
Aprecio muito recorrer a uma comparação – do abstrato para o concreto – nesse tema do enriquecimento do texto, através do que descortinei ao longo dos meus serões solitários de leitura. Comparemos o nosso escrito, seja ele qual for, com uma laranjada, mesmo feita de pura laranja e de primeira qualidade. Avaliemos a sua composição: percentual elevado de água que contém pequena percentagem de essência.
Assim também na literatura, seja um conto, poesia, romance ou novela, a maior porção que se espelha nesses textos é rotina, o ramerrão do dia a dia. Há que ser assim porque a vida é assim. Seja para concordar com os que afirmam que “arte é vida”; que “a arte imita a vida” ou que “a vida imita a arte”. O que resta de tudo o que se diz e pensa é uma forte relação da vida com a arte. No nosso caso específico, a arte literária.
Pelo exposto, sempre que ao autor ocorre uma frase de conteúdo rico e de significado amplo, impactante, ele pode entremear esses momentos culminantes de inspiração com relatos do dia a dia, da rotina diária, dos acontecimentos triviais e mecânicos, como comer, beber, dormir ou amar. A menos que se queira escrever um livro de provérbios ou frases de efeito, essa recomendação permanece válida. Basta observar os grandes escritores, onde a vida se retrata até mesmo em suas arestas de fealdades e tensões.
Curiosamente, isto acontece até no fazer poético. O estro também descansa sobre paragens monótonas, dando o sentido do contraste, as nuances de cores nos movimentos de sua criação. Ninguém cria somente frases lapidadas, a espelhar perfeição e capaz de fazer sobressaltar o interesse a ponto de o leitor, continuamente, sentir o desejo de grifar ou copiar uma frase.
Atento a isso, a partir do instante em que acordemos que não pode faltar a essência, o sabor da laranja de nosso suco, é preciso que o autor, que deseja mesmo levar a sério o seu oficio literário, sempre mantenha um caderno de notas. Sempre registrar as construções de ideias especiais que lhe afloram do íntimo. Daquelas impressões que o visitam na insônia ou mesmo pululam no acaso do próprio trabalho ou de seu ócio. Cuidado, porque na maioria das vezes elas não voltam mais.
É preciso, mais que nunca, inserir-se no meio literário, valendo-se de todas as ferramentas ao dispor para emplacar, ou pelo menos tentar emplacar, o seu nome entre os que escrevem. Hoje nos assaltam desculpas as mais esfarrapadas para deixar de lado o nosso dom e ocupar-nos em algo mais lucrativo. Mas eu lhes pergunto: se fosse tão fácil se tornar num escritor conhecido e festejado, que valor teria essa condição? Para tudo na vida, em qualquer ocupação, é preciso preparo e exercício, entre outros requisitos, para que as coisas aconteçam.
Finalizando, peço-lhes encarecidamente: Jamais confiem na sorte e jamais atribuam o sucesso de um autor a essa condição. Se ela de fato existir para algumas pessoas, é num grau tão mínimo que será incapaz de, por ela mesma (sorte) determinar qualquer diferença entre o êxito e o fracasso.
Fico feliz em tê-los aqui e me dou por satisfeito pela graça de, na seara literária, ter semeado amizades e colhido centuplicadamente cada um desses grãos lançados à terra da escrita, pela fortuna de poder contar com pessoas tão especiais como vocês, meus amigos e amigas desta querida cidade.
Agradeço pelo convite e aqui estarei quando assim o desejarem. Concluo que o sucesso de vocês, por grande que seja, será sempre menor comparado à minha alegria em partilhar, por mínimo que seja, para que o êxito coroe os seus esforços de forma completa, sob todos os aspectos.
Muito obrigado.
de escritores, reunidos em Piraju –SP
Bravos companheiros da pena, aqui também inclusas algumas valorosas escritoras e poetisas. A pena hoje é tão somente um sinônimo obsoleto da nossa arte. Da mesma forma que aquelas nossas antigas tricotadeiras, que vestiram de forma ornamental as casas de nossas gerações passadas, em toalhas e vestimentas. Onde havia um toque humano, sensível, de arte feita de alma posta em cada movimento de cada linha.
O que há de comum é que o objetivo é criar e recriar beleza, qualidade da qual nos falou Wil Durant : “na vida só nos resta criar a beleza que nos mata”. Não que a arte em si seja cúmplice de nosso desaparecimento. Até pelo contrário, a arte, quando bem exercida, imortaliza os seus cultores. O que se entende por essa mensagem do filósofo americano é que enquanto estamos embebidos na criação da beleza, a vida se consome despercebida, em decorrência de o tempo – o tempo de todos nós – sempre se nos mostrar implacável.
Hoje há máquinas bordadeiras, operadas às vezes até pelo elemento masculino, menos afeito a esses pendores da sensibilidade própria das mulheres. Borda-se em série, em muito menos tempo e em muito maior quantidade. Oras, cumpre deixar à parte o saudosismo, evocando mesmo um filósofo da era romana, e com ele dizermos em coro: “não me rebelo contra o que está estabelecido.” Assim é a vida em sua marcha. Nós nascemos num tempo que nossos antepassados – em que pesem os saudosistas – foi feito para nós vivenciarmos e preencher com o melhor do que houver em nossas habilidades e talentos.
Vocês, cada um de vocês, são uma fonte viva que precisa saciar sedes à míngua das águas do nosso tempo. O desafio não pode nos desencorajar, ainda que não o subestimemos em sua dimensão e gravidade. Certa feita, numa palestra, Roberto Gomes Bolaños (o criador do Chaves e outros personagens da TV mexicana e mundial), enfatizou que os poderes se constituem, em qualquer lugar do mundo, não apenas nos 3 mais usualmente citados: Executivo, Legislativo e Judiciário. Há o conhecido quarto poder da Imprensa e, ainda um quinto, formado pelos artistas, aí inclusos, entre outros, e com grande ênfase, os escritores.
Mas, caros colegas, o que cumpre dizer é que, para assumir essa responsabilidade de influir no mundo, requer-se um preparo direcionado, a partir mesmo do próprio talento. Esta observação, poderá alguém dizer ou pensar que se trata de chover no molhado, tal a obviedade da afirmação. Mas soará com mais consistência se levarmos em conta, por nossa própria experiência, que como autores, “somos os médiuns de nós mesmos” (nas palavras de Fernando Pessoa). Porque é um ato prazeroso – e que o digam vocês mesmos, que arcam com esse fadário, o quanto preenche a vida esse debulhar de letras no paiol da literatura. Muitas vezes podemos ser traídos pelo narcisismo implícito em nossa condição criativa.
Efetivamente temos que ser produtores e críticos ao mesmo tempo. O senso crítico se afia com o passar dos anos e insiste em cortar muitas boas produções de textos – poéticos ou em prosa -, como me atestam vários colegas, premiados com uma idade mais avançada.
Aprecio muito recorrer a uma comparação – do abstrato para o concreto – nesse tema do enriquecimento do texto, através do que descortinei ao longo dos meus serões solitários de leitura. Comparemos o nosso escrito, seja ele qual for, com uma laranjada, mesmo feita de pura laranja e de primeira qualidade. Avaliemos a sua composição: percentual elevado de água que contém pequena percentagem de essência.
Assim também na literatura, seja um conto, poesia, romance ou novela, a maior porção que se espelha nesses textos é rotina, o ramerrão do dia a dia. Há que ser assim porque a vida é assim. Seja para concordar com os que afirmam que “arte é vida”; que “a arte imita a vida” ou que “a vida imita a arte”. O que resta de tudo o que se diz e pensa é uma forte relação da vida com a arte. No nosso caso específico, a arte literária.
Pelo exposto, sempre que ao autor ocorre uma frase de conteúdo rico e de significado amplo, impactante, ele pode entremear esses momentos culminantes de inspiração com relatos do dia a dia, da rotina diária, dos acontecimentos triviais e mecânicos, como comer, beber, dormir ou amar. A menos que se queira escrever um livro de provérbios ou frases de efeito, essa recomendação permanece válida. Basta observar os grandes escritores, onde a vida se retrata até mesmo em suas arestas de fealdades e tensões.
Curiosamente, isto acontece até no fazer poético. O estro também descansa sobre paragens monótonas, dando o sentido do contraste, as nuances de cores nos movimentos de sua criação. Ninguém cria somente frases lapidadas, a espelhar perfeição e capaz de fazer sobressaltar o interesse a ponto de o leitor, continuamente, sentir o desejo de grifar ou copiar uma frase.
Atento a isso, a partir do instante em que acordemos que não pode faltar a essência, o sabor da laranja de nosso suco, é preciso que o autor, que deseja mesmo levar a sério o seu oficio literário, sempre mantenha um caderno de notas. Sempre registrar as construções de ideias especiais que lhe afloram do íntimo. Daquelas impressões que o visitam na insônia ou mesmo pululam no acaso do próprio trabalho ou de seu ócio. Cuidado, porque na maioria das vezes elas não voltam mais.
É preciso, mais que nunca, inserir-se no meio literário, valendo-se de todas as ferramentas ao dispor para emplacar, ou pelo menos tentar emplacar, o seu nome entre os que escrevem. Hoje nos assaltam desculpas as mais esfarrapadas para deixar de lado o nosso dom e ocupar-nos em algo mais lucrativo. Mas eu lhes pergunto: se fosse tão fácil se tornar num escritor conhecido e festejado, que valor teria essa condição? Para tudo na vida, em qualquer ocupação, é preciso preparo e exercício, entre outros requisitos, para que as coisas aconteçam.
Finalizando, peço-lhes encarecidamente: Jamais confiem na sorte e jamais atribuam o sucesso de um autor a essa condição. Se ela de fato existir para algumas pessoas, é num grau tão mínimo que será incapaz de, por ela mesma (sorte) determinar qualquer diferença entre o êxito e o fracasso.
Fico feliz em tê-los aqui e me dou por satisfeito pela graça de, na seara literária, ter semeado amizades e colhido centuplicadamente cada um desses grãos lançados à terra da escrita, pela fortuna de poder contar com pessoas tão especiais como vocês, meus amigos e amigas desta querida cidade.
Agradeço pelo convite e aqui estarei quando assim o desejarem. Concluo que o sucesso de vocês, por grande que seja, será sempre menor comparado à minha alegria em partilhar, por mínimo que seja, para que o êxito coroe os seus esforços de forma completa, sob todos os aspectos.
Muito obrigado.
Artigo: Franguinho na Panela - A/01099
FRANGUINHO NA PANELA
(Canção de música raiz dos compositores Moacir dos Santos e Paraíso)
Esta canção retrata de corpo inteiro um tempo passado, mas não superado pelas imagens que sugere, da inocência e da beleza do campo. Parece que o autor, Paraíso, mediu cada palavra, como alguém que monta um relógio de precisão para marcar cada minuto de sua melodia. Compara o recanto onde mora a uma linda passarela. É nesse aconchego que ele vê a vida passar materna e carinhosa. O cenário desperta com o canto do galo, postado à janela abrindo o dia com o seu canto. Ao canto telúrico do “carijó”, juntam-se os acordes do sininho da capela, que se espraia nos arredores, para dizer que o céu manda mais um dia ao sertanejo.
Hora de ir pro roçado escoltado por Deus, revelado na Natureza que o envolve.como filho e parceiro . Pela esposa e a prole se faz descuidado da sua alimentação, basta um pão com mortadela. Mas de uma coisa ele não abre mão: o sustento da família no seu ranchinho, com o franguinho na panela. Conta possuir um burrinho, bom de arado e sela, e da vaquinha para o leite da criançada.O muar não é um qualquer. É um burrinho preto e sua vaquinha tem nome: é a Cinderela. Há as lorotas humoradas de um papagaio, com sua voz se misturando ao silêncio e aos ruídos do sertão.Esse roceiro não se importa se a fome o aperta.. Paraíso simboliza o sacrifício de seu personagem com o “apertando a fivela da cinta. satisfeito, por no ranchinho haver provisão para a família. A dificuldade é quando “fica sem serviço” e a tristeza o atropela, tira-o daquela normalidade, Aí, sujeita-se à condição de nômade, ao deixar a currutela, o seu canto, com quem se identifica de corpo e alma. Pula da cama ainda mais cedo e vai procurar fazer qualquer serviço na vizinhança. Ausenta-se para que nada falte no seu ranchinho. Essa expressão “franguinho na panela”, com o correr do texto se corporifica num termo plural, polivalente, pois incorpora os demais itens necessários a uma casa. Ganha o sinônimo de provisão: arroz, feijão, açúcar, sabão, gordura etc. Não se incomoda em se abastecer de muita comida para a faina do dia em outras plagas. Um fundinho de tigela, de farinha com ovo lhe basta. O que quer mesmo é fazer com que em sua casa não falte nada.
Na última estrofe expressa, de forma magistral ao dizer minha mulher é um doce e se sente ser o doce dela, no prazer de amar e ser amado, o que subentende ser feliz sentimentalmente. E arremata com a sua fé em Deus, em espiritualidade singela e profunda.. Fala que a vida é muito bela, mas se eu morrer , Deus dá jeito de não faltar em seu rancho o franguinho na panela
(Geraldo Generoso)
(Canção de música raiz dos compositores Moacir dos Santos e Paraíso)
Esta canção retrata de corpo inteiro um tempo passado, mas não superado pelas imagens que sugere, da inocência e da beleza do campo. Parece que o autor, Paraíso, mediu cada palavra, como alguém que monta um relógio de precisão para marcar cada minuto de sua melodia. Compara o recanto onde mora a uma linda passarela. É nesse aconchego que ele vê a vida passar materna e carinhosa. O cenário desperta com o canto do galo, postado à janela abrindo o dia com o seu canto. Ao canto telúrico do “carijó”, juntam-se os acordes do sininho da capela, que se espraia nos arredores, para dizer que o céu manda mais um dia ao sertanejo.
Hora de ir pro roçado escoltado por Deus, revelado na Natureza que o envolve.como filho e parceiro . Pela esposa e a prole se faz descuidado da sua alimentação, basta um pão com mortadela. Mas de uma coisa ele não abre mão: o sustento da família no seu ranchinho, com o franguinho na panela. Conta possuir um burrinho, bom de arado e sela, e da vaquinha para o leite da criançada.O muar não é um qualquer. É um burrinho preto e sua vaquinha tem nome: é a Cinderela. Há as lorotas humoradas de um papagaio, com sua voz se misturando ao silêncio e aos ruídos do sertão.Esse roceiro não se importa se a fome o aperta.. Paraíso simboliza o sacrifício de seu personagem com o “apertando a fivela da cinta. satisfeito, por no ranchinho haver provisão para a família. A dificuldade é quando “fica sem serviço” e a tristeza o atropela, tira-o daquela normalidade, Aí, sujeita-se à condição de nômade, ao deixar a currutela, o seu canto, com quem se identifica de corpo e alma. Pula da cama ainda mais cedo e vai procurar fazer qualquer serviço na vizinhança. Ausenta-se para que nada falte no seu ranchinho. Essa expressão “franguinho na panela”, com o correr do texto se corporifica num termo plural, polivalente, pois incorpora os demais itens necessários a uma casa. Ganha o sinônimo de provisão: arroz, feijão, açúcar, sabão, gordura etc. Não se incomoda em se abastecer de muita comida para a faina do dia em outras plagas. Um fundinho de tigela, de farinha com ovo lhe basta. O que quer mesmo é fazer com que em sua casa não falte nada.
Na última estrofe expressa, de forma magistral ao dizer minha mulher é um doce e se sente ser o doce dela, no prazer de amar e ser amado, o que subentende ser feliz sentimentalmente. E arremata com a sua fé em Deus, em espiritualidade singela e profunda.. Fala que a vida é muito bela, mas se eu morrer , Deus dá jeito de não faltar em seu rancho o franguinho na panela
(Geraldo Generoso)
Artigo: Extinção do Analfabetismo - A/01098
Extinção do Analfabetismo
Dentre os problemas da educação no Brasil, o analfabetismo é o mais grave. Em noticiários no início da década de 90 divulgou-se a diminuição da alta taxa do analfabetismo em decorrência da morte de pessoas idosas, faixa de maior número de analfabetos.
Colocar no papel mais algumas teorias a respeito do assunto até que não é tão difícil. Complicado é quando as sugestões precisam ser efetivadas no dia a dia, pois dependem decisivamente de políticas públicas efetivas, incisivas, amplas e duradouras. Mas por maiores que sejam as dificuldades, trata-se de problema básico, que precisa ser solucionado para que o país tenha mão-de-obra qualificada e alcance o desenvolvimento sócio-econômico.
Como potência econômica que vem se tornando, é inexplicável e vexatório que o Brasil seja ainda o país com maior percentual de analfabetos da América Latina.
O governo federal deveria criar lei que permitisse aos empregados estudarem nas próprias empresas, sem obrigação de frequência em estabelecimento de ensino, ficando a avaliação periódica a cargo das secretarias de Educação. Aos empresários caberia dividir as despesas financeiras, adequar os horários para permitirem o estudo via conferência ou à distância, com adequação de um local de estudo dentro das próprias empresas. Nesse caso, financiariam o material, ficando o funcionário obrigado a ressarcir após a conclusão do curso ou quando saísse da empresa, num prazo razoável já predefinido.
Concomitante a essas alternativas, seria sensato e muito bem-vindo se o governo melhorasse a qualidade do ensino fundamental e médio nas escolas públicas. Evitaria que as pessoas se criassem analfabetas. A imprensa precisaria contribuir com mais debate e matérias sobre a educação. Já os cidadãos deveriam desempenhar o papel de convencerem os analfabetos a deixarem essa condição e encararem a educação com mais seriedade. Quem já estivesse afastado, deveria voltar à sala de aula para conclusão dos ensinos fundamental e médio. Além de acompanharem de perto o aprendizado dos filhos.
Por enquanto, as autoridades falam muito enquanto a qualidade da educação só piora. Não há justificativa plausível para o Brasil ainda contabilizar milhões de analfabetos e muito mais de semi-analfabetos. O engajamento precisa ser geral e irrestrito para a extinção do analfabetismo, pilar essencial para melhoraria do ensino em geral.
(Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP)
Dentre os problemas da educação no Brasil, o analfabetismo é o mais grave. Em noticiários no início da década de 90 divulgou-se a diminuição da alta taxa do analfabetismo em decorrência da morte de pessoas idosas, faixa de maior número de analfabetos.
Colocar no papel mais algumas teorias a respeito do assunto até que não é tão difícil. Complicado é quando as sugestões precisam ser efetivadas no dia a dia, pois dependem decisivamente de políticas públicas efetivas, incisivas, amplas e duradouras. Mas por maiores que sejam as dificuldades, trata-se de problema básico, que precisa ser solucionado para que o país tenha mão-de-obra qualificada e alcance o desenvolvimento sócio-econômico.
Como potência econômica que vem se tornando, é inexplicável e vexatório que o Brasil seja ainda o país com maior percentual de analfabetos da América Latina.
O governo federal deveria criar lei que permitisse aos empregados estudarem nas próprias empresas, sem obrigação de frequência em estabelecimento de ensino, ficando a avaliação periódica a cargo das secretarias de Educação. Aos empresários caberia dividir as despesas financeiras, adequar os horários para permitirem o estudo via conferência ou à distância, com adequação de um local de estudo dentro das próprias empresas. Nesse caso, financiariam o material, ficando o funcionário obrigado a ressarcir após a conclusão do curso ou quando saísse da empresa, num prazo razoável já predefinido.
Concomitante a essas alternativas, seria sensato e muito bem-vindo se o governo melhorasse a qualidade do ensino fundamental e médio nas escolas públicas. Evitaria que as pessoas se criassem analfabetas. A imprensa precisaria contribuir com mais debate e matérias sobre a educação. Já os cidadãos deveriam desempenhar o papel de convencerem os analfabetos a deixarem essa condição e encararem a educação com mais seriedade. Quem já estivesse afastado, deveria voltar à sala de aula para conclusão dos ensinos fundamental e médio. Além de acompanharem de perto o aprendizado dos filhos.
Por enquanto, as autoridades falam muito enquanto a qualidade da educação só piora. Não há justificativa plausível para o Brasil ainda contabilizar milhões de analfabetos e muito mais de semi-analfabetos. O engajamento precisa ser geral e irrestrito para a extinção do analfabetismo, pilar essencial para melhoraria do ensino em geral.
(Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP)
Artigo: Perspectivas - A/01097
PERSPECTIVAS
Imaginemos um pintor, diante da sua tela, em retoques finais, Acaba de pintar o que nenhum outro pintou ou pintará, mesmo que o seu quadro do momento possa não ser muito original.
Se for um grande pintor, aquela combinação única de luzes e sombras dar-nos-á a ilusão de algo vivo, que respira e vibra, aflorando-nos o mais íntimo do sentir.
Milagres destes conseguem-se afinal com pincéis, telas e tintas que se podem comprar com pouco dispêndio na loja do chinês. É, portanto, uma coisa ao alcance de qualquer um, mas convenhamos que não é qualquer que se dispõe sequer a aprender os rudimentos da arte, para vir mais tarde a aceitar o desafio da tela em branco.
Um pintor, mesmo que abstraccionista, é de imagens que se alimenta, é pela imaginação que realiza o que a tela, as tinas e os pincéis permitem e a sua sensibilidade proporciona.
Aceitemos agora que isto não é só válido para a pintura e que, mutatis mutandis, todas as artes vivem disto e é nisto também que a arte da vida assenta. Se a percentagem daqueles a quem podemos chamar artistas plásticos é pequeníssima, mais pequena ainda é a percentagem dos que dominam a arte de viver estética e conscientemente em todos os seus níveis. Para uns e outros há algo de essencial, condição sine quanon do seu mister: liberdade de espírito, liberdade de expressão e livre pensar. Deixe-se o pintor aprisionar pelos cânones estabelecidos e ele perder-se-á na redundância e na esclerose; submeta-se o artista da vida ao peso das gerações mortas, ao que parece bem e ao sempre foi assim e a sua alma estiolará, porque a alma é uma flor mimosa, demasiado frágil para viver obscuramente: murcha quando a aprisionamos. O melhor adubo que lhe podemos dar é pensar livremente, inventando e criando o mundo a cada dia, como se fôssemos afinal um grande pintor perante a tela em branco.
No contexto acima, quando falo em alma não me refiro à alma humana em que nos inserimos como espécie, tida entre os espiritualistas como reflexo da alma divina, nem sequer à totalidade psíquica da construção da individualidade a que os rosacruzes chamam personalidade-alma, falo da base mortal em que esta última assenta: a sensibilidade, a emoção e os sentimentos. É de sensibilidade e emoção que falaremos mais adiante.
É pela sensibilidade e pela emoção, enaltecidas e exacerbadas, que entramos no campo vasto dos sensitivos e dos fenómenos psíquicos. Então, suponhamos agora alguém que tem frequentes visões, sonhos lúcidos, premonições e intuições de grande pertinência e acerto, sensações incomuns, os objectos em que toca despertam-lhe imagens vívidas de díspares acontecimentos, etc., etc. Chamamos-lhe o quê? Psíquico, como dizem os saxónicos? Sensitivo, como se diz em Parapsicologia?
Com estas condições, podemos estar perante um potencial artista da vida, se ele e a vida não decidirem entretanto outra coisa. É que pode a família levá-lo ao psiquiatra e este ache por bem diagnosticar-lhe uma esquizofrenia. De imediato, com drogas, choques eléctricos e outras torturas em que é pródiga a nossa esclerosada sociedade, aprisiona-se tão inconveniente psiquismo até à insensibilidade de um repolho.
Pode também este imaginado psíquico ter medo de quanto em si não é comum e negar o que a vida lhe escolheu. Poderá, no livre exercício da sua vontade, obter resultados idênticos aos das drogas e dos choques eléctricos da psiquiatria medieval que ainda prevalece. Basta que queira. Basta que fuja.
Neste preciso momento, convém que recordemos o que atrás se disse sobre a liberdade do artista, a não submissão aos cânones.
O sensitivo que queira ser um artista da vida não deve submeter-se a quaisquer critérios que lhe queiram impor, sem prejuízo de aprender com os seus iguais e com os consagrados os segredos particulares de cada uma das suas realizações. Não é bom para o sensitivo deixar-se reprimir pelos membros das igrejas estabelecidas, que vêem o diabo a dar ao rabo em cada esquina e em cada pessoa ou coisa que não entendam ou de algum modo contrariem os limites das crenças em que se deixaram aprisionar, mas não se deduza de imediato que é mais avisado ir pelos conselhos dos curiosos, venham eles do esoterismo em geral, do espiritismo, do ocultismo popular ou da fantasia à solta. Dizia George Bernard Shaw: «não me dêem conselhos, deixem-me errar por mim próprio».
Não devemos aprender dos outros, mas sim aprender com os outros, mesmo que os entendamos tão-só por reflexo mecânico do que nós próprios somos.
Por tudo isto, o que quer que seja que eu diga só terá valor pelo despertar que consiga das palavras e sentimentos eventualmente adormecidos na almofada desatenta de quem oiça ou leia, porque o que cada um pensa só é verdadeiramente importante para si próprio, embora cada um pense tanto melhor quanto mais for capaz de entender o mundo e o que pensam os outros do mesmo mundo. Todavia, melhor que pensar é ser pensado, isto é, ser cosmoagido e não perder em momento algum a noção de que neste plano concreto e material da existência de pouco serve o pensar que da experiência de vida se divorcie.
Ninguém vive por interposta pessoa nem afere a validade do que pensa e do que quer para a vida e para o mundo sem agir. Em abstracto, todos os pensamentos, mesmo que nos pareçam detestáveis, estão certos; na acção e na experiência é que se descobre o erro e quanto vale ou para que serve aquilo que se pensou, ou mesmo aquilo que nos pensou. Errar, reconhecer o erro e corrigi-lo é a maior virtude– não existe maior – que um mortal pode praticar. A outorga desta capacidade é aquilo que mais devemos agradecer ao cósmico e à nossa natureza. Isto porquê? Porque nascer cheio de virtudes não é virtude nenhuma, virtude é chegar à morte com um cabaz delas, o que só é possível confrontando-nos com o erro.
Cuidado, pois, com aqueles que acham óptimo que façamos assim ou assado, que dessa forma é que é bom para nós. Como sabem? Em que momento é que viveram por nós?
Como diria o professor Agostinho da Silva, cada ser humano «é uma estrela de incomparável brilho». Cada indivíduo é uma doutrina única, uma filosofia única, uma religião única, todas elas pessoais e intransmissíveis. Sem dúvida que podemos contagiar os outros – e isso é bom – ou tentar aprisioná-los – e isso é mau –, mas tudo o mais é nada, que mestra verdadeira é a vida e outro guru não há que nos valha.
E veja-se: se a natureza, que é tão avara e inteligente naquilo que tão justamente nos proporciona, quisesse que duas pessoas pensassem da mesma maneira, não dava uma cabeça a cada uma, uma só cabeça chegava para as duas. Aqui, façamos um parêntesis, que eu não creio que a cabeça pense, julgo que seja tão-só uma espécie de antena parabólica ligada a um descodificador de pensamentos.
(Abdul Cadre, FRC)
Se for um grande pintor, aquela combinação única de luzes e sombras dar-nos-á a ilusão de algo vivo, que respira e vibra, aflorando-nos o mais íntimo do sentir.
Milagres destes conseguem-se afinal com pincéis, telas e tintas que se podem comprar com pouco dispêndio na loja do chinês. É, portanto, uma coisa ao alcance de qualquer um, mas convenhamos que não é qualquer que se dispõe sequer a aprender os rudimentos da arte, para vir mais tarde a aceitar o desafio da tela em branco.
Um pintor, mesmo que abstraccionista, é de imagens que se alimenta, é pela imaginação que realiza o que a tela, as tinas e os pincéis permitem e a sua sensibilidade proporciona.
Aceitemos agora que isto não é só válido para a pintura e que, mutatis mutandis, todas as artes vivem disto e é nisto também que a arte da vida assenta. Se a percentagem daqueles a quem podemos chamar artistas plásticos é pequeníssima, mais pequena ainda é a percentagem dos que dominam a arte de viver estética e conscientemente em todos os seus níveis. Para uns e outros há algo de essencial, condição sine quanon do seu mister: liberdade de espírito, liberdade de expressão e livre pensar. Deixe-se o pintor aprisionar pelos cânones estabelecidos e ele perder-se-á na redundância e na esclerose; submeta-se o artista da vida ao peso das gerações mortas, ao que parece bem e ao sempre foi assim e a sua alma estiolará, porque a alma é uma flor mimosa, demasiado frágil para viver obscuramente: murcha quando a aprisionamos. O melhor adubo que lhe podemos dar é pensar livremente, inventando e criando o mundo a cada dia, como se fôssemos afinal um grande pintor perante a tela em branco.
No contexto acima, quando falo em alma não me refiro à alma humana em que nos inserimos como espécie, tida entre os espiritualistas como reflexo da alma divina, nem sequer à totalidade psíquica da construção da individualidade a que os rosacruzes chamam personalidade-alma, falo da base mortal em que esta última assenta: a sensibilidade, a emoção e os sentimentos. É de sensibilidade e emoção que falaremos mais adiante.
É pela sensibilidade e pela emoção, enaltecidas e exacerbadas, que entramos no campo vasto dos sensitivos e dos fenómenos psíquicos. Então, suponhamos agora alguém que tem frequentes visões, sonhos lúcidos, premonições e intuições de grande pertinência e acerto, sensações incomuns, os objectos em que toca despertam-lhe imagens vívidas de díspares acontecimentos, etc., etc. Chamamos-lhe o quê? Psíquico, como dizem os saxónicos? Sensitivo, como se diz em Parapsicologia?
Com estas condições, podemos estar perante um potencial artista da vida, se ele e a vida não decidirem entretanto outra coisa. É que pode a família levá-lo ao psiquiatra e este ache por bem diagnosticar-lhe uma esquizofrenia. De imediato, com drogas, choques eléctricos e outras torturas em que é pródiga a nossa esclerosada sociedade, aprisiona-se tão inconveniente psiquismo até à insensibilidade de um repolho.
Pode também este imaginado psíquico ter medo de quanto em si não é comum e negar o que a vida lhe escolheu. Poderá, no livre exercício da sua vontade, obter resultados idênticos aos das drogas e dos choques eléctricos da psiquiatria medieval que ainda prevalece. Basta que queira. Basta que fuja.
Neste preciso momento, convém que recordemos o que atrás se disse sobre a liberdade do artista, a não submissão aos cânones.
O sensitivo que queira ser um artista da vida não deve submeter-se a quaisquer critérios que lhe queiram impor, sem prejuízo de aprender com os seus iguais e com os consagrados os segredos particulares de cada uma das suas realizações. Não é bom para o sensitivo deixar-se reprimir pelos membros das igrejas estabelecidas, que vêem o diabo a dar ao rabo em cada esquina e em cada pessoa ou coisa que não entendam ou de algum modo contrariem os limites das crenças em que se deixaram aprisionar, mas não se deduza de imediato que é mais avisado ir pelos conselhos dos curiosos, venham eles do esoterismo em geral, do espiritismo, do ocultismo popular ou da fantasia à solta. Dizia George Bernard Shaw: «não me dêem conselhos, deixem-me errar por mim próprio».
Não devemos aprender dos outros, mas sim aprender com os outros, mesmo que os entendamos tão-só por reflexo mecânico do que nós próprios somos.
Por tudo isto, o que quer que seja que eu diga só terá valor pelo despertar que consiga das palavras e sentimentos eventualmente adormecidos na almofada desatenta de quem oiça ou leia, porque o que cada um pensa só é verdadeiramente importante para si próprio, embora cada um pense tanto melhor quanto mais for capaz de entender o mundo e o que pensam os outros do mesmo mundo. Todavia, melhor que pensar é ser pensado, isto é, ser cosmoagido e não perder em momento algum a noção de que neste plano concreto e material da existência de pouco serve o pensar que da experiência de vida se divorcie.
Ninguém vive por interposta pessoa nem afere a validade do que pensa e do que quer para a vida e para o mundo sem agir. Em abstracto, todos os pensamentos, mesmo que nos pareçam detestáveis, estão certos; na acção e na experiência é que se descobre o erro e quanto vale ou para que serve aquilo que se pensou, ou mesmo aquilo que nos pensou. Errar, reconhecer o erro e corrigi-lo é a maior virtude– não existe maior – que um mortal pode praticar. A outorga desta capacidade é aquilo que mais devemos agradecer ao cósmico e à nossa natureza. Isto porquê? Porque nascer cheio de virtudes não é virtude nenhuma, virtude é chegar à morte com um cabaz delas, o que só é possível confrontando-nos com o erro.
Cuidado, pois, com aqueles que acham óptimo que façamos assim ou assado, que dessa forma é que é bom para nós. Como sabem? Em que momento é que viveram por nós?
Como diria o professor Agostinho da Silva, cada ser humano «é uma estrela de incomparável brilho». Cada indivíduo é uma doutrina única, uma filosofia única, uma religião única, todas elas pessoais e intransmissíveis. Sem dúvida que podemos contagiar os outros – e isso é bom – ou tentar aprisioná-los – e isso é mau –, mas tudo o mais é nada, que mestra verdadeira é a vida e outro guru não há que nos valha.
E veja-se: se a natureza, que é tão avara e inteligente naquilo que tão justamente nos proporciona, quisesse que duas pessoas pensassem da mesma maneira, não dava uma cabeça a cada uma, uma só cabeça chegava para as duas. Aqui, façamos um parêntesis, que eu não creio que a cabeça pense, julgo que seja tão-só uma espécie de antena parabólica ligada a um descodificador de pensamentos.
(Abdul Cadre, FRC)
Artigo: O Silêncio do Nem - A/01096
O espantoso silêncio sobre Nem
Dois meses atrás a imprensa brasileira divulgou, com muitas manchetes, a prisão do traficante Antonio Bonfim Lopes, conhecido como Nem, ocorrida em 10 de Novembro de 2011.
Quando tentava fugir do cerco policial à Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, onde era o chefe do tráfico de drogas, o carro onde o traficante era transportado foi interceptado e os dois homens que estavam no veículo se negaram a abrir o porta-malas do mesmo, onde estava Nem.
De acordo com as declarações dos policiais, os dois se apresentaram como um funcionário da embaixada do Congo e um advogado e que, diante na negativa em abrir o parta-malas, teriam decidido escoltá-los até uma delegacia.
Durante o trajeto, porém, os ocupantes do carro pararam na região da Lagoa e propuseram pagar entre R$ 20 e 30 mil reais para que os policiais os deixassem ir embora. Com a recusa, a proposta chegou a R$ 1 milhão de reais.
A Polícia Federal foi chamada, o porta-malas aberto, o traficante detido e com o apoio da Coordenadoria dos Recursos Especiais (Core) na ação, levado em comboio para a sede da Polícia Federal na Zona Portuária do Rio.
Tamanho aparato policial, a enorme divulgação e a posterior entrevista coletiva dada pelo secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, determinava a importância da prisão.
Declarações de que a espinha dorsal do tráfico havia sido quebrada, que o maior traficante do Rio estava preso e a importância de sua prisão para se chegar outras centenas de nomes envolvidas com o tráfico foram dadas para todos os veículos de comunicação.
Após sua prisão e também de sua mulher, Danúbia de Souza Rangel, ocorrida quinze dias depois, soube-se que o traficante movimentava R$ 100 milhões por mês e que metade desse movimento era destinado à corrupção policial.
Mesmo para o chefe do tráfico, é muito dinheiro para crermos que não existem pessoas muito mais poderosas por detrás dele, um homem com baixíssima instrução e que mesmo movimentando todo esse dinheiro, continuava vivendo na favela e usufruindo muito pouco desse volume de dinheiro, o que não condiz com o comportamento humano natural de melhorar seu padrão de vida a cada elevação nos ganhos.
Pessoas muito mais poderosas e influentes é que são os verdadeiros chefões, que dominam o mercado da droga no Rio de Janeiro e outros em outras partes do país, mas que não aparecem. Colocam os "Nem" como sendo os chefes parta que estes façam o serviço sujo por eles enquanto isso lhes interessar. Quando contrariados, esses chefões simplesmente "eliminam" o chefe, substituindo-o por outro que siga suas regras.
Em uma roda de amigos no fim do ano, um médico, analisando o poder e a influência das pessoas envolvidas tanto no tráfico como no consumo, lembrou de como um assunto dessa magnitude já estava totalmente abafado menos de dois meses depois, sem mais nenhum tipo de comentário por qualquer veículo de comunicação da imprensa brasileira.
Nem as declarações dadas pelo Secretário de Segurança Pública, de que agora saberiam mais sobre o tráfico, tiveram continuidade na imprensa. O que Nem disse? O que foi descoberto? Porque o silêncio? A podridão é tão grande que a população brasileira não pode saber? Onde está a democracia e a liberdade de imprensa? Ou ela também foi corrompida?
O silêncio sobre o assunto "traficante Nem" é uma prova inconteste, de que a podridão em nosso país atingiu níveis inconfessáveis.
(João Bosco Leal, jornalista, reg. MTE nº 1019/MS - www.joaoboscoleal.com.br)
Quando tentava fugir do cerco policial à Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, onde era o chefe do tráfico de drogas, o carro onde o traficante era transportado foi interceptado e os dois homens que estavam no veículo se negaram a abrir o porta-malas do mesmo, onde estava Nem.
De acordo com as declarações dos policiais, os dois se apresentaram como um funcionário da embaixada do Congo e um advogado e que, diante na negativa em abrir o parta-malas, teriam decidido escoltá-los até uma delegacia.
Durante o trajeto, porém, os ocupantes do carro pararam na região da Lagoa e propuseram pagar entre R$ 20 e 30 mil reais para que os policiais os deixassem ir embora. Com a recusa, a proposta chegou a R$ 1 milhão de reais.
A Polícia Federal foi chamada, o porta-malas aberto, o traficante detido e com o apoio da Coordenadoria dos Recursos Especiais (Core) na ação, levado em comboio para a sede da Polícia Federal na Zona Portuária do Rio.
Tamanho aparato policial, a enorme divulgação e a posterior entrevista coletiva dada pelo secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, determinava a importância da prisão.
Declarações de que a espinha dorsal do tráfico havia sido quebrada, que o maior traficante do Rio estava preso e a importância de sua prisão para se chegar outras centenas de nomes envolvidas com o tráfico foram dadas para todos os veículos de comunicação.
Após sua prisão e também de sua mulher, Danúbia de Souza Rangel, ocorrida quinze dias depois, soube-se que o traficante movimentava R$ 100 milhões por mês e que metade desse movimento era destinado à corrupção policial.
Mesmo para o chefe do tráfico, é muito dinheiro para crermos que não existem pessoas muito mais poderosas por detrás dele, um homem com baixíssima instrução e que mesmo movimentando todo esse dinheiro, continuava vivendo na favela e usufruindo muito pouco desse volume de dinheiro, o que não condiz com o comportamento humano natural de melhorar seu padrão de vida a cada elevação nos ganhos.
Pessoas muito mais poderosas e influentes é que são os verdadeiros chefões, que dominam o mercado da droga no Rio de Janeiro e outros em outras partes do país, mas que não aparecem. Colocam os "Nem" como sendo os chefes parta que estes façam o serviço sujo por eles enquanto isso lhes interessar. Quando contrariados, esses chefões simplesmente "eliminam" o chefe, substituindo-o por outro que siga suas regras.
Em uma roda de amigos no fim do ano, um médico, analisando o poder e a influência das pessoas envolvidas tanto no tráfico como no consumo, lembrou de como um assunto dessa magnitude já estava totalmente abafado menos de dois meses depois, sem mais nenhum tipo de comentário por qualquer veículo de comunicação da imprensa brasileira.
Nem as declarações dadas pelo Secretário de Segurança Pública, de que agora saberiam mais sobre o tráfico, tiveram continuidade na imprensa. O que Nem disse? O que foi descoberto? Porque o silêncio? A podridão é tão grande que a população brasileira não pode saber? Onde está a democracia e a liberdade de imprensa? Ou ela também foi corrompida?
O silêncio sobre o assunto "traficante Nem" é uma prova inconteste, de que a podridão em nosso país atingiu níveis inconfessáveis.
(João Bosco Leal, jornalista, reg. MTE nº 1019/MS - www.joaoboscoleal.com.br)
Mensagem do Escritor - M/01499
Cultivando Amigos
Ter Amigos Fiéis ou bons amigos não é uma tarefa muito fácil. Um amigo é aquele que, através de uma longa convivência sob várias condições e circunstâncias, nos conhece. Frequentemente damos pouca importância às coisas mais fundamentais da vida. Uma delas, é o real significado de uma boa amizade. Por que desejamos ter amigos? Nós os queremos, não apenas para compartilhar nossos momentos felizes, mas também nossas horas de infortúnio. Queremos alguém que não apenas receba o que temos para oferecer, mas que prazerosamente nos dê quando estivermos em necessidade. Um amigo deve ser aquele que nos aprecie pelo que somos, e não pelo que temos. Este amigo deve ter consciência de nossas fraquezas de caráter e de personalidade. Também deve reconhecer as nossas qualidades. E que a nossa retribuição seja verdadeira. Os melhores amigos sempre são aqueles, com os quais podemos nos associar em qualquer circusntância da vida. (250112)
Ter Amigos Fiéis ou bons amigos não é uma tarefa muito fácil. Um amigo é aquele que, através de uma longa convivência sob várias condições e circunstâncias, nos conhece. Frequentemente damos pouca importância às coisas mais fundamentais da vida. Uma delas, é o real significado de uma boa amizade. Por que desejamos ter amigos? Nós os queremos, não apenas para compartilhar nossos momentos felizes, mas também nossas horas de infortúnio. Queremos alguém que não apenas receba o que temos para oferecer, mas que prazerosamente nos dê quando estivermos em necessidade. Um amigo deve ser aquele que nos aprecie pelo que somos, e não pelo que temos. Este amigo deve ter consciência de nossas fraquezas de caráter e de personalidade. Também deve reconhecer as nossas qualidades. E que a nossa retribuição seja verdadeira. Os melhores amigos sempre são aqueles, com os quais podemos nos associar em qualquer circusntância da vida. (250112)
A Bíblia Diz...
"Mas nós não recebemos o espírito do mundo,
mas o Espírito que provém de Deus, para que
pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente
por Deus." (1 Coríntios 2:12)
mas o Espírito que provém de Deus, para que
pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente
por Deus." (1 Coríntios 2:12)
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Mensagem do Escritor - M/01498
O Escape de Deus
A nossa fé precisa entrar em ação, para que possamos acreditar firmente que Deus tem um grande propósito em nossa vida. Podemos, sim, ser vitoriosos em qualquer calamidade, em qualquer situação em que nos encontrarmos. Também podemos nos transformar em instrumentos para dar escape a alguém que esteja perto de nós. Uma porta de escape sempre nos será aberta, e assim, ficaremos livres de todo mal que queira de nós se apossar. Mesmo que estejamos enfrentando problemas, jamais podemos ficar prostrados e desanimados. O salvamento de Deus chega no momento exato e somos salvos. Se você está vivendo momentos de desânimo ou de calamidade, jamais perca a esperança, porque o escape de Deus está chegando para você. Creia nisso! (240112)
A nossa fé precisa entrar em ação, para que possamos acreditar firmente que Deus tem um grande propósito em nossa vida. Podemos, sim, ser vitoriosos em qualquer calamidade, em qualquer situação em que nos encontrarmos. Também podemos nos transformar em instrumentos para dar escape a alguém que esteja perto de nós. Uma porta de escape sempre nos será aberta, e assim, ficaremos livres de todo mal que queira de nós se apossar. Mesmo que estejamos enfrentando problemas, jamais podemos ficar prostrados e desanimados. O salvamento de Deus chega no momento exato e somos salvos. Se você está vivendo momentos de desânimo ou de calamidade, jamais perca a esperança, porque o escape de Deus está chegando para você. Creia nisso! (240112)
A Bíblia Diz...
"Tem misericórdia de mim, ó SENHOR,
porque estou angustiado. Consumidos
estão de tristeza os meus olhos, a minha
alma e o meu ventre." (Salmos 31:9)
porque estou angustiado. Consumidos
estão de tristeza os meus olhos, a minha
alma e o meu ventre." (Salmos 31:9)
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Pensamento - VV - 5005
"O passado é uma cortina de vidro.
Felizes os que observam o passado
para poder caminhar no futuro."
(Augusto Cury)
Felizes os que observam o passado
para poder caminhar no futuro."
(Augusto Cury)
Pensamento - VIV - 5004
"Não há nada que melhor defina uma pessoa
do que aquilo que ela faz quando tem toda
a liberdade de escolha." (William M. Bulger)
do que aquilo que ela faz quando tem toda
a liberdade de escolha." (William M. Bulger)
Pensamento - VIII - 5003
"Para mudar o comportamento de um povo e alterar seus
costumes, não há nada melhor do que a música." (Shu Ching)
costumes, não há nada melhor do que a música." (Shu Ching)
Pensamento - VII - 5002
"Há palavras que nos beijam como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança, de imenso amor,
de esperança louca." (Alexandre O'Neill)
Palavras de amor, de esperança, de imenso amor,
de esperança louca." (Alexandre O'Neill)
Pensamento - VI - 5001
"Compreender um ao outro é um jogo
complicado, pois quem engana não sabe
se não estava enganado." (Fernando Pessoa)
complicado, pois quem engana não sabe
se não estava enganado." (Fernando Pessoa)
Mensagem do Escritor - M/01497
Refúgio Seguro
Todos nós, grandes e pequenos, necessitamos de um Refúgio Seguro, diante das calamidades que podem surgir em nossa caminhada. Clamando à Divindade com Determinação e Fé, independentemente da prática do proselitismo, que é uma doença. O Criador não desampara ninguém e permanece ao lado dos que clamam por misericórdia, sem qualquer vínculo religioso. Nos braços de Deus ficaremos seguros, a Sua Presença nos anima e conforta. Quando as coisas estiverem muito difíceis, precisamos ficar debaixo da proteção divina, escondidos debaixo dos braços fortes do Pai. Fugir, nem sempre é sinônimo de covardia, mas de sabedoria. Muitas vezes, é preciso fugir para encontrarmos um Refúgio Seguro em Deus. (230112)
Todos nós, grandes e pequenos, necessitamos de um Refúgio Seguro, diante das calamidades que podem surgir em nossa caminhada. Clamando à Divindade com Determinação e Fé, independentemente da prática do proselitismo, que é uma doença. O Criador não desampara ninguém e permanece ao lado dos que clamam por misericórdia, sem qualquer vínculo religioso. Nos braços de Deus ficaremos seguros, a Sua Presença nos anima e conforta. Quando as coisas estiverem muito difíceis, precisamos ficar debaixo da proteção divina, escondidos debaixo dos braços fortes do Pai. Fugir, nem sempre é sinônimo de covardia, mas de sabedoria. Muitas vezes, é preciso fugir para encontrarmos um Refúgio Seguro em Deus. (230112)
A Bíblia Diz...
"Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia
no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu
coração do SENHOR. Bendito o homem que confia
no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR." (Jeremias 17:5,7)
no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu
coração do SENHOR. Bendito o homem que confia
no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR." (Jeremias 17:5,7)
domingo, 22 de janeiro de 2012
Sabedoria Popular
Nunca diga nunca. Nunca é algo muito distante
e incerto, e a vida é rica demais em possibilidades
para que seja restringida dessa forma.
e incerto, e a vida é rica demais em possibilidades
para que seja restringida dessa forma.
Mensagem do Escritor - M/01496
A Transição na História
Em eras remotas, os egípcios acreditavam que o Rio Nilo era um deus e que a origem da vida estava ligada a ele. Os babilônios, por sua vez, acreditavam que aorigem da vida era atribuida ao deus Marduk. Darwin acreditava que o homem é o resultado da evolução das espécies, e com base nesse pensamento, formulou a teoria de que todas as formas de vida tinham algum parentesco. O próprio Darwin admitiu, tempos depois, não haver evidências de que a sua teoria era correta. Ele disse: "A terrível dúvida sempre presente é se as convicções da mente do homem, se é que esta realmente se desenvolveu a partir da mente dos animais inferiores, são de algum valor e dignas de confiança." Sem dúvida, o homem existe bem antes dos primatas, de acordo com a informação sobre a descoberta de um fóssil humano mais antigo que o Homem de Neandertal. Existem muitas provas científicas, paralelas à teoria da evolução dando conta de que o Homem é a mais perfeita Criação, cuja Inteligência é superior aos animais citados nos período de transição na História da Humanidade. (220112)
Em eras remotas, os egípcios acreditavam que o Rio Nilo era um deus e que a origem da vida estava ligada a ele. Os babilônios, por sua vez, acreditavam que aorigem da vida era atribuida ao deus Marduk. Darwin acreditava que o homem é o resultado da evolução das espécies, e com base nesse pensamento, formulou a teoria de que todas as formas de vida tinham algum parentesco. O próprio Darwin admitiu, tempos depois, não haver evidências de que a sua teoria era correta. Ele disse: "A terrível dúvida sempre presente é se as convicções da mente do homem, se é que esta realmente se desenvolveu a partir da mente dos animais inferiores, são de algum valor e dignas de confiança." Sem dúvida, o homem existe bem antes dos primatas, de acordo com a informação sobre a descoberta de um fóssil humano mais antigo que o Homem de Neandertal. Existem muitas provas científicas, paralelas à teoria da evolução dando conta de que o Homem é a mais perfeita Criação, cuja Inteligência é superior aos animais citados nos período de transição na História da Humanidade. (220112)
A Bíblia Diz...
"O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir;
eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas." (João 10:10,11)
eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas." (João 10:10,11)
sábado, 21 de janeiro de 2012
Mensagem do Escritor - M/01495
Os dois Caminhos
Existem dois Caminhos, pelos quais as coisas materiais da vida poderão ser obtidas. Estas coisas podem ser adquiridas em troca de trabalho ou serviço, merecidas ou então alcançadas por meio de roubo, fraude ou outras faltas. Há determinadas leis que governam a consecução de coisas materiais. Se usarmos o método correto, podemos usar os processos de trabalho, súplica ao Cósmico, prece a Deus, ou ainda a aplicação de Princípios Metafísicos. Entre os meios ilícitos e aqueles em harmonia com o Cósmico, é preferível que as coisas materiais advenham ao homem pelo método natural da justiça e da honestidade, para que a felicidade possa ser completa e duradoura. Desta maneira, as delícias da vida são recebidas como bênçãos do Reino de Deus. (210112)
Existem dois Caminhos, pelos quais as coisas materiais da vida poderão ser obtidas. Estas coisas podem ser adquiridas em troca de trabalho ou serviço, merecidas ou então alcançadas por meio de roubo, fraude ou outras faltas. Há determinadas leis que governam a consecução de coisas materiais. Se usarmos o método correto, podemos usar os processos de trabalho, súplica ao Cósmico, prece a Deus, ou ainda a aplicação de Princípios Metafísicos. Entre os meios ilícitos e aqueles em harmonia com o Cósmico, é preferível que as coisas materiais advenham ao homem pelo método natural da justiça e da honestidade, para que a felicidade possa ser completa e duradoura. Desta maneira, as delícias da vida são recebidas como bênçãos do Reino de Deus. (210112)
A Bíblia Diz...
"Aquele que diz: Eu conheço-o,
e não guarda os seus mandamentos,
é mentiroso, e nele não está a verdade."
(1 João 2:4)
e não guarda os seus mandamentos,
é mentiroso, e nele não está a verdade."
(1 João 2:4)
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Mensagem do Escritor - M/01494
Deus e o Cósmico
Deus e o Cósmico esperam que todos possamos colocar as necessidades espirituais da vida acima das coisas materiais.
É um erro pensarmos que somente aos domingos ou em
nossos períodos religiosos devemos proclamar a parte real
do homem como espiritual ou a parte real de nossa existência espiritual, colocando as coisas materiais acima das espirituais
nos demais dias da semana. Deus e o Cósmico consideram
o Homem como um Ser Espiritual. Seu corpo físico e as
expressões e interesses mundanos são simplesmente
temporários e transitórios. As necessidades materiais
do homem hoje, não terão importância amanhã, e as coisas materiais de ontem, que pareciam constituir as necessidades dominantes da vida, são como nada, consideradas no tempo presente. Somente a vida em si e a consciência no interior
de nosso corpo podem ser consideradas necessidades
reais e eternas de nossa existência. (200112)
Deus e o Cósmico esperam que todos possamos colocar as necessidades espirituais da vida acima das coisas materiais.
É um erro pensarmos que somente aos domingos ou em
nossos períodos religiosos devemos proclamar a parte real
do homem como espiritual ou a parte real de nossa existência espiritual, colocando as coisas materiais acima das espirituais
nos demais dias da semana. Deus e o Cósmico consideram
o Homem como um Ser Espiritual. Seu corpo físico e as
expressões e interesses mundanos são simplesmente
temporários e transitórios. As necessidades materiais
do homem hoje, não terão importância amanhã, e as coisas materiais de ontem, que pareciam constituir as necessidades dominantes da vida, são como nada, consideradas no tempo presente. Somente a vida em si e a consciência no interior
de nosso corpo podem ser consideradas necessidades
reais e eternas de nossa existência. (200112)
BBB, Sexo Explícito na TV
O olhar de Verissimo sobre o BBB
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores) .
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , •visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.
(Luis Fernando Veríssimo é cronista e escritor brasileiro)
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores) .
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , •visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.
(Luis Fernando Veríssimo é cronista e escritor brasileiro)
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