Vergonha de ser honesto
Grassa por toda parte a corrupção e o sentimento corruptível. Há a figura do corrupto e a do corruptor, ambos com mentes doentias e sempre com a vontade expressa de surrupiar. O jurista Rui Barbosa já convivia com esse problema em sua época e num de seus pronunciamentos, disse: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, e a ter vergonha de ser Honesto.” Estamos ainda vivendo tempos difíceis e o povo não acredita mais nos políticos e em mudanças que possam colocar o País no caminho certo. Noutras esferas do poder também não é muito diferente, embora os gestores tenham uma mensagem de otimismo. (030806)
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