Trabalho Fatigante
Um Homem, depois de ficar velho e cansado,
Um tanto desanimado, quase sem guarida...
perde a razão de viver, e começa a chorar,
em do passado de glória quer mais lembrar:
em pouco tempo terminará a sua vida!...
Mesmo com fadiga, não se cansa da luta,
muito pouco ele desfruta, segue com alegria
a sua jornada; conhecendo sua fraqueza...
outrora não era assim, tinha firmeza,
e agora, no peito tanta nostalgia.
A velhice chegou, e ele nem percebeu,
o seu coração doeu: grande cicatriz!
O ancião vive a perscrutar no caminho,
Sabe que breve pode até ficar sozinho:
Mas ele quer ainda ser muito feliz.
Quando o dia termina, ele vai repousar,
então começa a recordar, e resignado,
da soleira da porta, observa o jardim;
entende que não demorará o seu fim,
mas ainda canta a canção do passado.
26.08.2010 – Jairo de Lima Alves
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