quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Artigo: Conceitos Eternos - A/0860

Quando o Universo foi criado, foi previsto que o feminino ocuparia lugar relevante em todas as esferas. Assim, no jardim das eternas virtudes, floresceram, entre outras, a fidelidade, a pureza, a graça e o amor.

Vistas intuitivamente, essas virtudes deveriam e devem ser os maiores auxílios para o espírito humano em contínuo amadurecimento.Não só aqui ,encarnado nesse planeta terrestre, mas, por todas as partes do Universo por onde o espírito humano peregrina, elas são o bordão e o guia, que conduzem o peregrino pelo seu caminho espiritual.

Mas, nesse plano da matéria em que a Humanidade tem se debatido já há milhares de anos, o saber intuitivo, desde muito, deixou de ser a vara de condão para o pleno desabrochar dos dons espirituais de cada ser humano, pois, no lugar dele, foi colocado o “saber¨ intelectual, limitado tão somente à faixa de compreensão do que o cérebro possa apreender.

Porém, quão restrito é o poder de compreensão desse cérebro, dessa ferramenta material, diante de tudo aquilo que diz respeito ao divinal e ao espiritual. Assim, fica ele parado diante dessa força invisível, que nos perpassa dia após dia, hora após hora , dessa força que a ciência sempre declara existir, embora não tenha coragem de pronunciar o nome da origem da mesma: Deus, O Criador, O Princípio Universal, O Pai Eterno ou qualquer outra denominação que os homens julguem adequada.

Pois bem, essa mesma limitação intelectual não permitiu que conceitos originais, de profundo alcance espiritual, permanecessem puros, como foram intuitivamente determinados à Humanidade desde milênios.

Daquele amor puro,por exemplo, que só queria fornecer ao próximo aquilo que fosse útil a ele espiritualmente, surgiu um amor deformado,que procura estimular as fraquezas do próximo, que visa interesses materiais e que se confunde com a paixão dos sentidos.

Do conceito de fidelidade, dirigido mais diretamente ao ser feminino, restou uma pálida imagem ,associada a uma vaga e suposta castidade de pensamentos e atitudes da mulher, em especial à casada, ao passo que o seu verdadeiro sentido era muito mais amplo e abrangia tudo, isto é, o ser humano e ,em especial, o ser feminino, deve ser fiel à sua origem, deve a todo instante lembrar e fazer merecer o título de agraciada por Deus. Cada pensamento, cada palavra, cada atitude deve mostrar a marca nobre de sua estirpe, não importando a sua idade,estado civil, condição social, etc., pois o Criador depositou nas mãos da mulher o destino de sua prole, de seu povo.

Basta à mulher ser fiel em seu íntimo,ser fiel à missão que o Criador reservou a ela, para que a verdadeira espiritualidade possa surgir entre a Humanidade.

Nenhum comentário: