'Eu mudei a cara do Estado; eu mudei a mentalidade do Estado'
Ex-governador Pedro Pedrossian, 82 anos, afirma que ainda continua sendo um sonhador. Algumas imagens que marcaram passagens de Pedro Pedrossian em três governos (1966 a 1971 -MT e 1980 a 1982 e 1991 a 1995 - MS), retratam perfil empreendedor e obstinação pelo desenvolvimento. Pesados investimentos em educação e obras estruturais deixaram herança positiva e remetem à constatação de que, não fosse certa teimosia, incrustada em sua forte personalidade e que o ex-governador prefere chamar de sonhos, certamente Mato Grosso do Sul estaria mais distante ainda, do que já está, do vizinho Mato Grosso.
Ainda hoje, comprovadamente, nenhum governante conseguiu sobrepor desempenho. Basta para tanto, citar alguns de seus projetos à época considerados faraônicos, como o Parque dos Poderes, o Centro de Convenções e o Parque das Nações Indígenas, sem contar nos eixos de desenvolvimento como o Apaporé, o Guairaporã, entre outros.
"O que para muitos eram apenas utopias, para mim eram realidades possíveis. Eu apostei muito na educação deste meu Estado. Apostei nas obras de infraestrutura e hoje ainda, com muita humildade, não vi nada parecido. A determinação e empenho pessoal marcaram meus governos", resume Pedro Pedrossian, dono de forte personalidade que acabou transcedendo para algumas de suas obras como o estádio Morenão, batizado com o seu próprio nome; o conjunto habitacional Maria Aparecida Pedrossian, nome de sua mulher; e Hospital Rosa Pedrossian, sua mãe.
Aos 82 anos, o engenheiro civil Pedro Pedrossian , natural de Miranda (MS) tem sua origem na Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Hoje, Recolhido em sua casa, confessa que sente falta das rodadas de reuniões políticas, e reclama das "punhaladas" recebidas por correligionários que não queriam mais vê-lo como liderança política de Mato Grosso do Sul.
O ex-governador recebeu, em sua residência, os jornalistas Ico Victório e Walter Gonçalves, bem como a estagiária em jornalismo Evelin Araujo. A entrevista também está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
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