Com seus 1.522,98 km² de área, a cidade de São Paulo tem mais facetas do que conseguimos perceber e - mais do que isso - entender. São pequenos municípios dentro do município, endereços tão díspares que quase falam línguas diferentes - o Itaim-Bibi é outro mundo se comparado a Pirituba, que difere de Santana, que guarda pouca semelhança com o Tatuapé... Mas, quando a ideia é escolher um bairro para chamar de meu, qual é o melhor? É possível mensurar qualidades de um e outro sem cair numa discussão digna de futebol? Ou falar que a Mooca é melhor para morar do que o Brás e o Tatuapé? Que Pinheiros é melhor do que o Pacaembu? Que o seu bairro é melhor do que o meu?
Qual a sua São Paulo ideal?
Se a maior preocupação for segurança
Se o preço não é o problema
Se você precisa - e adora - comprar
Se você não vive sem verde
Se a gula é o seu pecado predileto
Se você curte balada (e não se importa com barulho)
Se você joga no time dos solteiros
Se você quer ter empregos perto de casa
Se quer um colégio particular na esquina
Se você é fã de cinema, teatro, museus
Vila Mariana, o distrito mais completo da capital
Você sabe que está em São Paulo quando...
Opções para conhecer (ou redescobrir) a história de São Paulo
Qual frase melhor define São Paulo?
Microcrônicas Paulistanas
"O melhor" é, claro, polêmico e extremamente subjetivo. Enquanto para um morador o mais importante é ter segurança ou lojas perto de casa, para outro pode ser mais importante viver no meio de muito verde e opções culturais. Mas dá, sim, para apontar as qualidades e deficiências dos distritos paulistanos, seus pontos fortes e fracos.
Inspirado em uma reportagem da revista americana New York, este caderno especial aproveita os 457 anos de São Paulo e a riqueza de dados públicos e privados sobre a cidade para tentar olhar a questão de maneira mais objetiva. Os resultados estão nas próximas páginas: seja pela gastronomia, pelo preço do m² ou a quantidade de lojas e árvores, há sempre uma São Paulo ideal para cada paulistano.
Em 3 meses de pesquisa, 1 milhão de dados
Para montar os rankings, jornalistas e analistas se debruçaram sobre dados públicos e privados de 2010
Para montar o banco de dados com virtualmente todos os números disponíveis sobre a cidade de São Paulo, o Estado contou com a ajuda da Escopo Geomarketing, empresa de consultoria paulistana especializada em pesquisas de mercado.
Por três meses, funcionários da empresa e repórteres do jornal se debruçaram sobre as mais variadas estatísticas, de índices de homicídio e furto de carros à quantidade de metros quadrados de áreas verdes e número de vagas de trabalho.
Essas informações foram então agrupadas em categorias maiores, como compras e serviços (número de lojas, supermercados, shoppings), criminalidade (todos os dados de segurança registrados em 2010), capital criativo (museus, centros culturais, cinemas), vida noturna (bares e danceterias), gastronomia (restaurantes e padarias), espaços verdes (parques, praças e canteiros) e custos de habitação (preços por m², tanto para inquilinos quanto para proprietários).
No total, quase 1 milhão de números foram registrados na pesquisa. Isso inclui informações de 300 mil empresas cadastradas na Prefeitura a dados de 5,5 mil restaurantes, 250 baladas e 230 áreas verdes. Em seguida, diversos especialistas foram consultados para avaliar os dados, dar peso às categorias e criar uma média ponderada para o ranking.
"O mais difícil foi compilar todos os dados em uma única visão", explica Marcos Callegari, gerente de inteligência de mercado da Escopo, lembrando que estatísticas são informações primordiais para analisar a cidade. "Até então, sempre havíamos trabalhado com os dados separados", continua. "O desafio desta vez foi reunir todos eles em um mesmo cenário e, já que não dá para comparar vaga de emprego e número de baladas com quantidade de homicídios, dar pesos às categorias para conseguir chegar aos rankings dos bairros."
O ranking
1º Vila Mariana
2º Pinheiros
3º Saúde
4º Itaim-Bibi
5º Santa Cecília
6º Moema
7º Bela Vista
8º Butantã
9º Perdizes
10º Liberdade
Qual a sua São Paulo ideal?
Se a maior preocupação for segurança
Se o preço não é o problema
Se você precisa - e adora - comprar
Se você não vive sem verde
Se a gula é o seu pecado predileto
Se você curte balada (e não se importa com barulho)
Se você joga no time dos solteiros
Se você quer ter empregos perto de casa
Se quer um colégio particular na esquina
Se você é fã de cinema, teatro, museus
Vila Mariana, o distrito mais completo da capital
Você sabe que está em São Paulo quando...
Opções para conhecer (ou redescobrir) a história de São Paulo
Qual frase melhor define São Paulo?
Microcrônicas Paulistanas
"O melhor" é, claro, polêmico e extremamente subjetivo. Enquanto para um morador o mais importante é ter segurança ou lojas perto de casa, para outro pode ser mais importante viver no meio de muito verde e opções culturais. Mas dá, sim, para apontar as qualidades e deficiências dos distritos paulistanos, seus pontos fortes e fracos.
Inspirado em uma reportagem da revista americana New York, este caderno especial aproveita os 457 anos de São Paulo e a riqueza de dados públicos e privados sobre a cidade para tentar olhar a questão de maneira mais objetiva. Os resultados estão nas próximas páginas: seja pela gastronomia, pelo preço do m² ou a quantidade de lojas e árvores, há sempre uma São Paulo ideal para cada paulistano.
Em 3 meses de pesquisa, 1 milhão de dados
Para montar os rankings, jornalistas e analistas se debruçaram sobre dados públicos e privados de 2010
Para montar o banco de dados com virtualmente todos os números disponíveis sobre a cidade de São Paulo, o Estado contou com a ajuda da Escopo Geomarketing, empresa de consultoria paulistana especializada em pesquisas de mercado.
Por três meses, funcionários da empresa e repórteres do jornal se debruçaram sobre as mais variadas estatísticas, de índices de homicídio e furto de carros à quantidade de metros quadrados de áreas verdes e número de vagas de trabalho.
Essas informações foram então agrupadas em categorias maiores, como compras e serviços (número de lojas, supermercados, shoppings), criminalidade (todos os dados de segurança registrados em 2010), capital criativo (museus, centros culturais, cinemas), vida noturna (bares e danceterias), gastronomia (restaurantes e padarias), espaços verdes (parques, praças e canteiros) e custos de habitação (preços por m², tanto para inquilinos quanto para proprietários).
No total, quase 1 milhão de números foram registrados na pesquisa. Isso inclui informações de 300 mil empresas cadastradas na Prefeitura a dados de 5,5 mil restaurantes, 250 baladas e 230 áreas verdes. Em seguida, diversos especialistas foram consultados para avaliar os dados, dar peso às categorias e criar uma média ponderada para o ranking.
"O mais difícil foi compilar todos os dados em uma única visão", explica Marcos Callegari, gerente de inteligência de mercado da Escopo, lembrando que estatísticas são informações primordiais para analisar a cidade. "Até então, sempre havíamos trabalhado com os dados separados", continua. "O desafio desta vez foi reunir todos eles em um mesmo cenário e, já que não dá para comparar vaga de emprego e número de baladas com quantidade de homicídios, dar pesos às categorias para conseguir chegar aos rankings dos bairros."
O ranking
1º Vila Mariana
2º Pinheiros
3º Saúde
4º Itaim-Bibi
5º Santa Cecília
6º Moema
7º Bela Vista
8º Butantã
9º Perdizes
10º Liberdade
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