terça-feira, 26 de abril de 2011

Artigo: Escolas Iniciáticas - A/0901

O Ideal das Escolas Iniciáticas

Seja Maçonaria ou Rosacruz, e ainda qualquer Escola de Livre Pensamento, é nobre o Ideal, quando a Humanidade evolui, mesmo diante de tanta ignorância.

Os Iniciados de todas as escolas filosóficas, em todos os lugares e em todos os tempos, têm como alvo principal o combate à ignorância, considerado o grande mal da Humanidade. Esses grupos estão de modo discreto presentes em todas as camadas da sociedade, com atuação firme e decisiva, cujo objetivo é, sem dúvida alguma, orientar e não doutrinar.

Para os Adeptos de Fraternidades Herméticas, estas Organizações são milenares, cujas práticas místicas surgiram no Antigo Egito, no Reinado do faraó Akhenaton, que unificou em seu tempo, todas as sociedades secretas, e na qualidade de Grande Mestre, implantou a Crença num único Deus, a quem adorava como o Deus de seu Coração.

Hermes Trismegisto, tido como um Avatar, se preocupou pela expansão da Ordem, instruindo outros seguidores para perpetuar seus ideais e ensinamentos em toda parte do mundo. Do Egito, a Ordem foi para a Grécia, por intermédio do Filósofo Pitágoras, autor da famosa expressão o Grande Arquiteto do Universo. Plotino levou-a para a Roma Antiga, e durante a gestão de Carlos Magno, foi introduzida na França pelo Filósofo Arnaud; e mais tarde, na Alemanha, na Inglaterra e nos Países Baixos.

Nos séculos seguintes, os Alquimistas e os Templários contribuíram para a expansão da Ordem, tanto no Oriente quanto no Ocidente. Como a liberdade de consciência não permitida muitas vezes, era necessário dissimular, e assim, recebia diversos nomes, para desenvolver suas atividades, sob o signo do sigilo.

Evitando as perseguições, as reuniões eram realizadas às escondidas. Esses Iniciados, regra geral, sempre participaram direta ou indiretamente no progresso das artes, das ciências e da civilização, como um todo. Constituíam uma Verdadeira Fraternidade entre os seres humanos, sempre preservando a igualdade dos sexos. Desde o Egito, também as mulheres eram Iniciadas e exerciam posição de destaque no Templo.

A Denominação da Ordem não importa, mas ela sempre existiu, funcionando por ciclos de atividade, seguidos por períodos de dormência. No século dezessete, ela saiu de seu anonimato através da publicação de Manifestos, redigidos por um Colégio de Rosacruzes. Nas Américas, teve o impulso do Grande Mestre Joahannes Kelpius, que, a bordo do navio Sarah Maria, chegaram os Místicos em 1693, se estabelecendo em Filadélfia, e no Oeste da Pensilvânia, com gráfica própria, difundiam a autêntica Rosa-Cruz. Dentre proeminentes norte-americanos que faziam parte dessa Ordem, destacaram-se Benjamin Franklin e Thomas Jefferson.

De Akhenaton a Christian Bernard, o Ideal das Escolas de Mistério continua sendo o Combate da Ignorância em todas as camadas sociais, a expansão da Consciência em todos os níveis e a Construção da Grande Obra, para consolidar o Plano da Humanidade em todas as Esferas do Cósmico, no contexto da Imortalidade da Alma Humana.

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