domingo, 2 de agosto de 2009

O Milagre do Bolo

Bolo de quase três quilos foi suficiente para
dar alegria a mais de mil crianças carentes

O ano foi 1996, numa sexta-feira de outubro, em que se comemorava o Dia das Crianças. O fato ocorreu no Grupo da Fraternidade Espirita José Grosso e Maria João de Deus em Três Lagoas, na rua Francisco Candido Xavier esquina com Allan Kardec, Vila Haro saída para Campo Grande.

Conta o Jornalista Luizinho: "Neste dia, acordei com muita vontade realizar uma festa para as crianças carentes dos bairros próximos à Casa Espírita. Saí em busca de ajuda e o Supermercado Passarelli fez doações de refrigerantes e de um bolo de aproximadamente dois quilos e setecentas e cinqüenta grama. O saudoso advogado Dr. João Santana custeou as despesas de um carrinho de pipoca e outro de algodão doce para atender às crianças na porta do centro. Eu, imbuído de muito amor, consegui espaço em algumas Rádios de nossa cidade e dei várias entrevistas, falando sobre a festa para as crianças à noite no Centro. Naquela época, não imaginei o alcance dos programas radiofônicos, chegando a dezenas de lares. Iniciamos as atividades da Casa com uma palestra proferida pelo sub-tenente Muniz do Corpo de Bombeiros na época, hoje capitão. Lembro ainda hoje, da nossa surpresa – Elzi, eu, Branquinho e Maura, Otacílio e Célia, Professor de canto orfeônico, Luis Octavio -, quando vimos a quantidade de crianças que chegava sem parar, formando uma enorme fila." Elzi me chamou e disse: ‘Luizinho, aí fora tem mais de mil crianças, o bolo e os refrigerantes não vão dar para nada’. Eu disse a ela, vamos distribuir o que tem, e explicar que faremos outra festa em outro dia... O que podemos fazer? Deus vai decidir por nós."
Na época, o quintal do centro era de chão batido e tinha uma grande árvore. A fila foi organizada ali, e Maura, Célia e Elzi cortavam o bolo e entregava às crianças. Quanto mais cortavam, mais ele aumentava; de maneira que todas as crianças comeram bolo, e muitas, ainda puderam levar um pedaço para suas mães em casa. O pedaço que sobrou deu para repartir entre todos os que estavam ajudando. Esse fato da multiplicação do bolo, à semelhança do que ocorreu à época de Jesus - quando houve a multiplicação de pães e peixes -, foi testemunhado por muitas pessoas presentes à reunião. "É importante que seja divulgado esse acontecimento que está registrado na história do Centro, demonstrando o quanto somos assistidos pelos Benfeitores amigos, quando nos dispomos a realizar o bem”, disse Luizinho
Muito mais que dinheiro é preciso boa vontade, porquanto, assim como o Cristo multiplicava pães e peixes para atender à multidão faminta, a boa-vontade multiplica indefinidamente os recursos com os quais podemos e devemos ajudar nossos irmãos.
Que o digam os dirigentes de instituições de caridade. Nunca há dinheiro suficiente, mas os recursos chegam sempre, enquanto permanece a disposição de servir.
(Texto de Eva Elias)

Um comentário:

Unknown disse...

fiquei muito emocionado,ao ler e ver a reportagem do milagre do bolo,na qual nos tivemos a benção de deus de participar..e ver agora publicada neste conceituado blog e tb na revista....as lagrimas caem de emoção..deus é testemunha de nossa alegria para bén jornalista Luiz correa e familia .Tres lagoas mS