GOVERNO FEDERALESTÁ EMPENHADO NA VIABILIZAÇÃO DA FERROESTE
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, determinou ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a elaboração dos estudos técnicos necessários para a inclusão da extensão da Ferroeste – ferrovia pública que liga Cascavel a Guarapuava - até o Mato Grosso do Sul no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). Os recursos iniciais para a obra são de R$ 1,5 bilhão. A decisão da ministra foi anunciada em Brasília depois da reunião com os governadores Roberto Requião (PR), André Puccinelli (MS), Luiz Henrique da Silveira (SC), que pleiteiam a ligação ferroviária. Participaram também do encontro o secretário dos Transportes do Paraná, Rogério W. Tizzot, e o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes.
Segundo o governador Roberto Requião, os projetos para execução do trecho entre Cascavel e Guaíra, na divisa com o MS, já estão prontos. "Será uma extensão ferroviária que vai facilitar os dois Estados a escoar seus produtos até o Porto de Paranaguá e baratear os custos porque será uma obra pública", destacou.
A OBRA
O novo corredor da Ferroeste será conjunto de trechos que vão ligar os municípios sul-matogrossenses de Maracaju, Dourados e Mundo Novo até o Porto de Paranaguá, passando por Guaíra, Cascavel e Guarapuava. Atualmente, a Ferroeste tem 248 quilômetros e liga as regiões Oeste e Central do Paraná."A expansão da Ferroeste até o município de Maracaju, no Mato Grosso do Sul, está definitivamente incluída nos planos do Governo Federal", afirmou Rogério W. Tizzot depois da reunião. "Foi uma decisão política alinhada com os interesses dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul", acrescentou. Segundo o presidente da Ferroeste, os levantamentos já começaram, quando uma nova reunião está agendada entre técnicos da Ferroeste, do Ministério dos Transportes, do BNDES e dos Estados de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. "Faremos essa reunião para acelerar tecnicamente essa decisão política tomada pela ministra Dilma Roussef e pelos governadores. Nós da Ferroeste temos a confiança que os estudos vão revelar que a obra é bastante viável. Nossos levantamentos preliminares já indicam isso", destacou Samuel Gomes.
A extensão da Ferroeste deve atrair mais cargas do Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina e abrir mais uma porta de entrada para produtos do Mato Grosso e do Paraguai até o Porto de Paranaguá. "São muitas as vantagens da extensão, como a redução dos custos de produção, o aumento da renda dos produtores, a possibilidade de maior captação e transporte de cargas no Paraná, entre outros benefícios", detalhou Gomes.
FRANGO
Na reunião também ficou definido que serão analisados dois trajetos de ferrovia para atender a cadeia produtiva de frango. A primeira alternativa seria uma ligação entre o município catarinense de Dionísio Cerqueira com o Porto de Itajaí. A segunda, uma ferrovia ligando o Oeste catarinense ao Sudoeste do Paraná num trajeto até Laranjeiras do Sul ou Guarapuava.
O presidente da Ferroeste acredita que os estudos devem mostrar que a segunda opção é mais viável. Segundo ele, a primeira depende da construção de vários trechos de ferrovia enquanto que a alternativa pelo Sudoeste paranaense seria economicamente mais interessante.
"Todos os insumos para a produção de frango - como o milho e a soja - vem do Paraná, de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. Todo esse transporte é feito por caminhões. mas com essa nova ferrovia poderemos baratear todo o processo", completou Samuel Gomes.
HISTÓRICO
Construída pelo governo paranaense em parceria com o Exército brasileiro, durante o primeiro mandato do governador Roberto Requião, entre 1991 e 1994, a ferrovia custou na época US$ 360 milhões, pagos com recursos do Estado. O objetivo era atender os produtores do Oeste e possibilitar um meio barato de escoar a produção. Esse processo foi interrompido quando o governo Jaime Lerner concedeu a ferrovia à iniciativa privada. O consórcio privado Ferropar (Ferrovia Paraná S/A), segundo o governo, não fez os investimentos previstos, não cumpriu as metas de transporte de cargas, nem pagou as parcelas estipuladas no contrato de concessão.
Em 2003, Roberto Requião determinou à diretoria da Ferroeste a retomada do controle da ferrovia. Desde então o advogado Samuel Gomes, diretor administrativo, jurídico e financeiro da empresa, ingressou com várias ações em juízo. A retomada da ferrovia pelo Estado ocorreru em 18 de dezembro de 2006.
MS PREFERE FERROVIA A POLIDUTO
Ainda na reunião, o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, afirmou que a extensão da Ferroeste até Maracaju é mais viável do que a construção de um poliduto. Segundo Puccinelli se o MS tiver que escolher entre as duas obras, a opção é pela construção da linha férrea.
"A ferrovia é a alternativa mais viável economicamente. É perene, transporta diversos tipos de cargas, além dos granéis líquidos. A ferrovia não corre o risco de ficar obsoleta caso o etanol se configure em um ciclo econômico", acrescentou o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, ao comentar a decisão do governador sul-matogrossense.
Segundo o governador Roberto Requião, os projetos para execução do trecho entre Cascavel e Guaíra, na divisa com o MS, já estão prontos. "Será uma extensão ferroviária que vai facilitar os dois Estados a escoar seus produtos até o Porto de Paranaguá e baratear os custos porque será uma obra pública", destacou.
A OBRA
O novo corredor da Ferroeste será conjunto de trechos que vão ligar os municípios sul-matogrossenses de Maracaju, Dourados e Mundo Novo até o Porto de Paranaguá, passando por Guaíra, Cascavel e Guarapuava. Atualmente, a Ferroeste tem 248 quilômetros e liga as regiões Oeste e Central do Paraná."A expansão da Ferroeste até o município de Maracaju, no Mato Grosso do Sul, está definitivamente incluída nos planos do Governo Federal", afirmou Rogério W. Tizzot depois da reunião. "Foi uma decisão política alinhada com os interesses dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul", acrescentou. Segundo o presidente da Ferroeste, os levantamentos já começaram, quando uma nova reunião está agendada entre técnicos da Ferroeste, do Ministério dos Transportes, do BNDES e dos Estados de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. "Faremos essa reunião para acelerar tecnicamente essa decisão política tomada pela ministra Dilma Roussef e pelos governadores. Nós da Ferroeste temos a confiança que os estudos vão revelar que a obra é bastante viável. Nossos levantamentos preliminares já indicam isso", destacou Samuel Gomes.
A extensão da Ferroeste deve atrair mais cargas do Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina e abrir mais uma porta de entrada para produtos do Mato Grosso e do Paraguai até o Porto de Paranaguá. "São muitas as vantagens da extensão, como a redução dos custos de produção, o aumento da renda dos produtores, a possibilidade de maior captação e transporte de cargas no Paraná, entre outros benefícios", detalhou Gomes.
FRANGO
Na reunião também ficou definido que serão analisados dois trajetos de ferrovia para atender a cadeia produtiva de frango. A primeira alternativa seria uma ligação entre o município catarinense de Dionísio Cerqueira com o Porto de Itajaí. A segunda, uma ferrovia ligando o Oeste catarinense ao Sudoeste do Paraná num trajeto até Laranjeiras do Sul ou Guarapuava.
O presidente da Ferroeste acredita que os estudos devem mostrar que a segunda opção é mais viável. Segundo ele, a primeira depende da construção de vários trechos de ferrovia enquanto que a alternativa pelo Sudoeste paranaense seria economicamente mais interessante.
"Todos os insumos para a produção de frango - como o milho e a soja - vem do Paraná, de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. Todo esse transporte é feito por caminhões. mas com essa nova ferrovia poderemos baratear todo o processo", completou Samuel Gomes.
HISTÓRICO
Construída pelo governo paranaense em parceria com o Exército brasileiro, durante o primeiro mandato do governador Roberto Requião, entre 1991 e 1994, a ferrovia custou na época US$ 360 milhões, pagos com recursos do Estado. O objetivo era atender os produtores do Oeste e possibilitar um meio barato de escoar a produção. Esse processo foi interrompido quando o governo Jaime Lerner concedeu a ferrovia à iniciativa privada. O consórcio privado Ferropar (Ferrovia Paraná S/A), segundo o governo, não fez os investimentos previstos, não cumpriu as metas de transporte de cargas, nem pagou as parcelas estipuladas no contrato de concessão.
Em 2003, Roberto Requião determinou à diretoria da Ferroeste a retomada do controle da ferrovia. Desde então o advogado Samuel Gomes, diretor administrativo, jurídico e financeiro da empresa, ingressou com várias ações em juízo. A retomada da ferrovia pelo Estado ocorreru em 18 de dezembro de 2006.
MS PREFERE FERROVIA A POLIDUTO
Ainda na reunião, o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, afirmou que a extensão da Ferroeste até Maracaju é mais viável do que a construção de um poliduto. Segundo Puccinelli se o MS tiver que escolher entre as duas obras, a opção é pela construção da linha férrea.
"A ferrovia é a alternativa mais viável economicamente. É perene, transporta diversos tipos de cargas, além dos granéis líquidos. A ferrovia não corre o risco de ficar obsoleta caso o etanol se configure em um ciclo econômico", acrescentou o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, ao comentar a decisão do governador sul-matogrossense.
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