sexta-feira, 11 de junho de 2010

Artigo: A Alegria de Amar - A/0842

A Alegria de Amar

A razão de viver, creio eu, está na alegria de amar. Há diversos tipos de amor. Faz parte do amor o namoro, o amor dos pais aos filhos, o amor fraternal, o amor filial e ainda o amor à humanidade que é mais amplo e grandioso. Existem também o amor de apego, amor passional, e amor egoísta.

O verdadeiro amor é o amor supremo que ama a pessoa sem nada querer em troca, vivifica o próximo para que ele possa sempre viver plenamente, de tal maneira que proporcione alegria aos outros.

Os pais amam as crianças, mas quase inexistem pessoas que amem pensando: "quando os filhos crescerem, farão oya-kouko (retribuição aos pais por amor, gratidão e piedade), e se eles tiverem êxito na vida, poderemos viver bem".

Os pais pensam unicamente na felicidade dos filhos, devotando-se inteiramente às crianças, sempre orando para que se tornem pessoas de real valor e possam oferecer contribuição à sociedade. pode ser que haja pessoas que pensem em tornar o filho feliz, mesmo sacrificando a si próprio, porém amar uma pessoa nunca é um sacrifício. É vivificar a si próprio ao máximo, vivificando a outra pessoa.

Se disser "devotar-se", talvez alguém considere seu um pensamento muito antiquado, já superado, mas a verdade é que "Deus é Amor e o Amor tudo vivifica". A verdade jamais é algo tão limitado que no passado teve valor e hoje não o tem mais; ou ainda que seja válido no Japão e não na Europa. Por essa razão, nós ficamos comovidos ao ouvir narrações sobre pessoas que se dedicaram ao serviço da humanidade, principalmente aquelas que praticaram ações com verdadeiro e profundo amor.
(Emiko Taniguchi)

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