O Natal no Século 21
O homem já pisou na lua. Os cientistas inventaram órgãos e peças substitutivas, para o nosso corpo. Com a tecnologia avançada ninguém mais envelhece. Toda distancia diminuiu através dos meios de transportes e das comunicações: a televisão transmite em tempo real todos os eventos do mundo, havendo o sinal nos comunicamos através do celular por todo globo terrestre, os computadores estão conectados na web o tempo inteiro, os vôos são supersônicos, os transatlânticos são bem equipados, os trens balas atingem altas velocidades
O Natal nos lembra o nascimento de Jesus. A inocência de uma criança aguardando ansiosa, pelo seu presente de Natal. Os presentes natalinos eram méritos pelos seus merecimentos educacionais. Aqueles valores morais, infelizmente em desuso nos dias atuais.
Como era difícil convencermos os nossos pais, para se ganhar uma bicicleta. E quando ganhávamos tínhamos dias e horários estipulados por eles, para darmos uma voltinha na “magrela”... Um detalhe importantíssimo! O rendimento escolar e o bom comportamento semanal eram imprescindíveis, para as regalias do final de semana.
Hoje os pais são intimados a comprarem isto ou aquilo pelos seus filhos independente, de ser uma data especial. O consumismo e a falta de princípios morais imperam em todas as classes sociais.
Expliquem para uma criança que no NATAL comemoramos o nascimento de Jesus é ELE o aniversariante e espera de nós os seus presentes: Amor, Humildade , Partilha, Solidariedade e Fraternidade...
Insistam que façam uma oração agradecendo pelo pão de cada dia, pelo agasalho que esquenta o seu corpo, pela sua saúde e da família, pela PAZ entre toda humanidade.
Hoje aqui em casa não temos mais nenhuma criança que acredite em Papai Noel. Os meus netos já são adultos e adolescentes. Mas, até pouco tempo mais ou menos uns 12 anos.
Era véspera de Natal, os filhos foram chegando e contando as novidades, se espalharam pela casa. Os netos maiores foram brincar no quintal, na garagem.
Um pouco antes da Ceia de Natal os meus netos Luccas com 3 anos e a Sarah com 2 anos. A sala estava toda enfeitada e à novidade da decoração naquele ano era um PAPAI NOEL musical...
Sozinhos na sala os dois puxaram uma cadeira sentaram juntinhos bem enfrente ao Papai Noel e começaram a cochichar com ele. Cuidadosamente, para que os mais velhos não notassem aquela conversa de "pé de orelha". Eles passaram literalmente uma boa “cantada” no velhinho.
-Papai Noel me desculpe pelas minhas desobediências deste ano. Não brigarei mais com o meu irmão e irmã. Prometo não fazer mais, mas não me deixe sem ganhar o meu presente de NATAL.
- Aquele brinquedo, que eu gostava tanto já entreguei para uma criança que não tem nenhum brinquedo.
Passando pela sala presenciei aquele momento único. É linda demais a constatação da pureza da alma de uma criança inocente. O brilho dos seus olhinhos naquela atitude arteira não saem da minha lembrança.
Na noite de Natal todos eles deixavam próximo da arvore de natal um pouco de capim, para as renas do trenó se alimentarem. O Papai Noel se servia da Ceia enquanto eles estavam dormindo. No dia seguinte era contagiante a alegria deles com os seus presentes.
Eles ganharam porque mereceram, se comprometeram em melhorar daquela data em diante.
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