sob nenhum pretexto
Nesta época quando o voto é disputado, os problemas são maiores e a fila de necessitados aumenta nos comitês e também nas casas dos candidatos à busca de qualquer coisa, porque essa é a cultura de nossa gente. Há quem ignore esta situação e até se irrite com esta maneira das pessoas reivindicarem alguma coisa para o seu bel-prazer, ou simplesmente por um velho hábito adquirido ao longo de tanto tempo em campanhas eleitorais.
Mas tem também o caso dos caciques, que ávidos pelo poder temporal, arregimentam o apoio de lideranças, grandes e pequenas, que atuam como cabos eleitorais e candidatos distribuídos nas coligações partidárias. Alguns destes, os menos expressivos, esperam uma boa recompensa, o famoso “investimento” financeiro” para a dita campanha. Sem critérios, existem os majoritários que tentam iludir a todos, com as promessas eleitoreiras, e no caso dos “nanicos”, estes se expõem ao ridículo, à mercê de pequenas liberações que nunca chegam. Contribuem, com os votos que conseguirem, com a legenda que serve para eleger os mais fortes da Coligação. Sempre foi assim, e sem a reforma partidária, será sempre assim, imperando a desigualdade e o descaso da parte das Coordenações de Campanhas Eleitorais. No fim do jogo, alguma coisinha pode sobrar, quem sabe um emprego (ou um subemprego), se o Candidato Majoritário for o vencedor. Seja como for o jogo político partidário, é necessário que haja respeito pelo ser humano, candidato ou não, distribuindo de forma equitativa os dividendos que a cada liderança são devidas. Assim, poderiam ser evitados os descontentamentos, que em alguns casos, contribuem com a derrota de quem contava com a vitória líquida e certa. Fica aqui para quem possa, a mensagem para reflexão em tempo de conquistar votos e apoios eleitorais.
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