quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Artigo: Vida Pública - A/01631

Os embaraços da vida pública

Todos os gestores públicos, em determinados momentos, têm dificuldade para gerir a coisa pública, e diante de problemas que surgem do nada, eles sentem-se incapazes para resolvê-los. Muitas vezes, isso ocorre por falta de preparo técnico e até emocional, no entanto, o administrador que é desprovido de outras qualidades sofrem muito mais.

Se for feito um minucioso balanço das atividades político-administrativas em qualquer município, grande ou pequeno, serão detectadas facilmente as fragilidades de cada um deles, nem que seja administrado por “expert” em gestão pública. Quando, porém, o município passa a ser conduzido por alguém emocionalmente despreparado, aí a vulnerabilidade e a má gestão começam a fazer parte do dia a dia, causando efeitos negativos na vida da comunidade.

Como foi dito, todos os municípios enfrentam problemas dos mais diversos, tendo os seus gestores uma dura missão para realizar um bom trabalho, que possa agradar os seus munícipes. Quando os gestores públicos não conseguem esse equilíbrio, começam a surgir os desentendimentos entre os poderes, recaindo sobre todos as mazelas indesejáveis.

Mundo Novo, uma cidade linda e próspera, está passando por momentos ruins em sua gestão administrativa, e como aqui existe um povo dividido politicamente, a situação tende a piorar a cada dia. Um gestor presunçoso e sem o devido preparo emocional está causando danos irreparáveis na sociedade toda. Acontece em nossa Admirável Mundo Novo, uma s, série de contratempos, cujos reflexos deixam desmotivados os homens de bem, todos os que vivem aqui, gostam do lugar e trabalham dignamente para uma vida cheia de paz.

Os mais ajuizados e formadores de opinião entendem que é a absoluta falta de preparo do alcaide e de sua equipe que está causando celeuma na gestão pública de Mundo Novo. Eles têm problemas com a Justiça e com o ordenamento jurídico como um todo; não possuem um bom relacionamento com o Poder Legislativo; e por último, têm desafiado frontalmente cidadãos e cidadãs por questões meramente pessoais e sem qualquer razão de ser. A prepotência tem sido uma marca forte na ação diária gestor petista. O confronto ideológico até que pode ser aceito, mas quando a batalha é travada no sentido de humilhar as pessoas que trabalham, isso chega a ser repugnante.

Não é possível enumerar todas as ações nefastas de HUCRA nos últimos dias, contudo é bom que se diga que a sua atuação na rede social tem sido um desastre, a ponto de invadir, como o fez, uma conceituada Empresa, numa manhã de quinta-feira, em horário de trabalho, para afrontar, intimidar e coagir uma indefesa funcionária, que sentindo-se ameaçada, retirou da rede um comentário, pelo qual questionava os abusos do projeto de ajuste do iPTu. Os diretores da Empresa, como não seria diferente, não aprovaram nem um pouco a atitude tacanha do chefe do poder executivo. Foi considerado um absurdo, o projeto do iPTu não foi aprovado pelos vereadores, e a trabalhadora preferiu permanecer no silêncio, deixando que o tempo se encarregue de tudo.


Esta é apenas uma das muitas nuances, sem contar os possíveis desvios de comportamento e de desmandos nos atos negociais, como já foi denunciado ao Ministério Público, para as providências cabíveis. Sinceramente, nem seria interessante tratar de questões desse nível no mês de confraternização, mas urge que os atos reprováveis sejam conhecidos da Comunidade, para que os homens do poder possam calçar as sandálias da humildade, e assim, concluam o tempo restante do mandato com decência e ações positivas.

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