O Jejum, Benefício para
o Corpo e para a Alma
Como é possível entendermos o que representa para nós a prática do jejum? Cada um pode dar uma interpretação sobre o ato de jejuar. Entre os religiosos, principalmente os mais antigos, existe a preocupação de buscar alento para a alma por meio da consagração de vida, que muitos imaginam que isso pode ser feito pela ausência do alimento físico no corpo.
Há muitos entendimentos sobre o assunto, que continua sendo debatido nas camadas populares. Em tempos distantes, homens e mulheres se sacrificavam muito mais, com o fim de uma aproximação mais íntima com o Criador. Nos tempos bíblicos, era recomendado o jejum, pois desta forma, a Criatura Humana ficaria muito mais receptiva para receber o influxo divino, além de proporcionar ao corpo um alívio considerável. Neste contexto, o Mestre Jesus foi claro em sua Palavra, sempre sugerindo o Jejum e a Oração. Durante os milênios, todos os mestres espirituais viveram exercitando a fé, e para conseguirem os seus grandes objetivos, se entregavam completamente a Deus, evitando comer e beber. Com isso, o corpo ficava mais leve e alma mais aliviada, isentos das necessidades humanas. Tudo é uma questão de hábito, e no caso, pode também haver um treinamento, sem os exageros que algumas pessoas queiram aplicar, não entendendo bem o significado do jejum. Os essênios jejuavam com freqüência, Zoroastro e seus seguidores também. Sabemos da consagração pessoal de Buda, de Confúcio e de tantos outros mestres. Mas Jesus consolidou esta crença, porque sabia a importância que tem o jejum, que contribui para eliminar as toxinas de nosso organismo, e ao mesmo tempo, ajuda a elevar a alma a patamares incríveis.
Quando praticamos o jejum com sinceridade, ficamos em estado alfa. Tudo ao nosso redor se transforma em coisas bonitas. As plantas ficam mais vivas, os pássaros cantam com mais vigor, os animais ficam parecidos com seres humanos e a Natureza sorri para nós. Deus se manifesta de uma maneira esplêndida e o nosso coração fica transbordante de alegria, mesmo com as dificuldades que tenhamos de enfrentar para ganhar a vida. Os frutos começam, então, a ser colhidos, pois o Criador tem prazer no sacrifício oferecido a Ele com amor e devoção.
Para jejuar, é preciso que tenhamos um pouco de desprendimento e boa vontade, e quando isso acontece, o nosso corpo fica amortecido e a alma muito mais vivificada. Mas continuamos afirmando que essa atitude é uma Obra de Fé, e que sem qualquer dúvida, nos deixa mais perto de Deus. É bom que saibamos que não existe uma regra ditada por alguém para exercemos este serviço. Não há um limite de tempo para que possamos nos alimentar e também toda tristeza e ansiedade devem ser banida de nosso rosto. Nunca podemos esquecer de, ao final de uma jornada de jejum, agradecermos em oração o a liberdade espiritual que temos diante do Altar do Deus Vivo, a quem veneramos em qualquer circunstância.
O jejum realizado com determinação e plena convicção nos trará uma infinita sensação de paz, além de tantas outras bênçãos inumeráveis. Aos que nunca reservaram um tempo para essa prática, pensem nesta possibilidade, esperando os melhores resultados, que certamente virão.
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