Questionamentos Necessários
Existem pessoas, líderes ou liderados, que por extrema ignorância, não entendem, ou simplesmente não se esforçam para entender alguns questionamentos que são feitos, com o objetivo de se buscar o aperfeiçoamento, seja pessoal ou de instituições. Isso normalmente ocorre, quando as críticas aparecem, mesmo que estas sejam de caráter construtivo.
Há algum tempo, observando o comportamento estranho de um certo líder religioso, este Jornalista, de maneira responsável, escreveu para a Imprensa, alguns artigos necessários naquele instante, surtindo resultados positivos dias depois, apesar da geração de alguns conflitos na sociedade.
Algumas injustiças se praticou no seio de uma importante Denominação, sendo impossível ficar calado diante do vitupério. Embora a dose do remédio tenha sido um tanto amarga, o pseudo-líder resmungou diante do episódio, justificou-se perante alguns incautos, mas começou a tomar alguns cuidados.
Interpelado por uma pessoa simples, sem muito discernimento, tive que dar algumas explicações pouco convincentes para o momento. Limitando-me a dizer que “cada um responde pelas injustiças que pratica”, a pessoa entendeu a mensagem, admitindo que à época o tal dirigente cometera erros, que podem comprometê-lo no futuro.
Tem ele a responsabilidade de conduzir bem o seu povo, respeitando todos os segmentos e aceitando os desafios na carreira que abraçou. Simplesmente resistir não é o ideal, mas liderar com o melhor desempenho possível, aparando arestas e realizando a Obra de Deus com desenvoltura e bons propósitos.
A omissão é ruim para quem foi designado a cumprir uma missão honrosa, como é o caso de um pastor evangélico, que recebeu a incumbência para a nobre Causa da Evangelização. Neste aspecto, o comodismo chega a ser um pecado, pois altos valores são despendidos pela Organização Religiosa, para que o trabalho possa ser feito. Esse trabalho pode ser de cunho social ou eclesiástico, mas as metas precisam ser cumpridas, nem que isso custe algum sacrifício.
Nada se constrói com arrogância, principalmente quando ela é exercida por quem ocupa um cargo no Santo Ministério. É preciso haver esforço sobrecomum, por tantos quanto foram chamados para a Grande Obra. Basta voltar um pouco na história, recordando os feitos extraordinários de líderes do passado, como Gunnar Vingren, Samuel Nystron, Lawrence Olson, José Pimentel de Carvalho e outros, que se doaram, para que pudessem experimentar o crescimento estrondoso do pentecostalismo no Brasil. Nos dias atuais, em alguns lugares, as instituições religiosas parecem estar “engessadas”, não havendo crescimento espiritual e nem estatístico. Muitos obreiros se preocupam apenas com o estômago, deixando de fazer a Obra que lhes fora confiada.
Não é muito fácil entender o momento em que vivemos, mas existe “in loco” um descontentamento, que só o tempo dará a resposta que muitos buscam. A amada Grei sofre um pouco, mas isso também é preciso, para que possa refletir mais sobre as necessidades de se ganhar almas para o Reino Eterno.
Sem recapitular os atos nefastos de quem está na berlinda, os questionamentos são necessários em todo tempo, para que a conduta de quem quer que seja, possa ser modificada, como aconteceu no caso em epígrafe. Muita coisa precisa ainda ser melhorada, com dedicação e amor em tudo o que é feito.
Para concluir, fica aqui uma advertência aos que dirigem: “A Obra deve ser realizada, com desprendimento, pois a egrégora reunida, com toda a simplicidade, clama a um Deus que tudo pode. Quem não fizer a Obra a contento, pagará um preço muito alto pela omissão.” Que Assim Seja!...
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