terça-feira, 7 de setembro de 2010

Quem acredita em Pesquisas Eleitorais?

PESQUISAS DE INTENÇÃO DE VOTOS
NEM SEMPRE RETRATAM A REALIDADE
DOS NÚMEROS EM DISPUTAS ELEITORAIS

Quando se trata de Eleições Proporcionais, as amostras feitas
por institutos de pesquisas tornam-se ainda mais complexas,
levando-se em conta o fator geográfico e a metodologia aplicada


Em época de eleições, são muitos os institutos de pesquisas eleitorais que realizam amostragem, que podem confundir eleitores, e até mesmo forçá-los a mudar de candidato, porque o eleitor não gosta de perder o voto. Esta é a razão que leva alguns candidatos a investirem verdadeiras fortunas em pesquisas, na tentativa de “fazer a cabeça” do eleitor desavisado.
Nas eleições deste ano, surgiram muitas pesquisas, mostrando vantagem para este ou aquele candidato e ninguém sabe o que anda por trás de tudo isso. A pesquisa mais recente – do Ipems -, aponta os favoritos, dentre os 268 postulantes a uma cadeira na Assembleia Legislativa. Não se pode afirmar se a pesquisa é fraudulenta ou não, se é direcionada ou não, mas ela é muito estranha. Que região ela teria sido realizada? Que metodologia teria sido aplicada, para se chegar a esses números?

Com certeza, os números da pesquisa podem ser questionados, pela absoluta falta de informação que poderiam dar a ela a credibilidade que os eleitores necessitam. Alguns candidatos, de importantes regiões e considerados bons de voto, configuram na lista, com desvantagem. Outros, sem expressão, surgem com uma enorme vantagem. É possível até, que a coleta tenha sido feita na base eleitoral do candidato mais lembrado. A pesquisa traz alguma lógica, mas também apresenta algumas disparidades, incongruências dignas de análise mais acurada por parte dos estudiosos em pesquisas eleitorais.

Entre os “nanicos”, Mara Caseiro aparece à frente de Diogo Tita e de Márcio Fernandes. Não teria o instituto abordado a cidade de Eldorado em maior escala, deixando Paranaíba sem uma abordagem, ou simplesmente sem ouvir os eleitores do Bolsão?

Entre os gigantes do “Chapão”, por que Ary Rigo está em desvantagem? Talvez Maracaju, Paraíso e outras cidades tenham ficado de fora da pesquisa...
E na Coligação “A Força do Povo”, poderia Pedro Kemp ficar tão distante? Alcides Bernal é citado apenas 16 vezes, quando todo mundo sabe que ele é um forte candidato na Capital. Algo não estaria “batendo” na pesquisa do Ipems. O eleitor precisa ficar de olhos abertos.

Diante da situação, os questionamentos podem ser feitos, sem a preocupação de colocar o instituto em “xeque”, pois estaria simplesmente cumprindo uma agenda de “negócios políticos”. Possivelmente, o Ipems, teria realizado pesquisas eleitorais em cidades e regiões dos candidatos favorecidos pelos números apresentados. (Ou a pesquisa teria sido contratada para determinada região do Estado?).


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