Ari Artuzi: o embuste (?) de Dourados
Quem brinca com fogo, pode se queimar e foi o que aconteceu. Nós, brasileiros, gostamos de dizer que vivemos numa aldeia global, mas não seguimos os costumes dos nossos indígenas aldeados. Pois, se copiássemos os seus exemplos, não passaríamos nenhuma vergonha nacional. Digo isso, porque o cargo de cacique entre eles, geralmente é preenchido com os índios mais capazes, decentes e da mesma etnia, nunca de outra. Os índios não fazem escolhas de protesto. Ao contrário, elegem como seus representantes, entre os seus pares, os candidatos mais sábios e honestos. Esses conselhos tribais, jamais permitem que índios despreparados, possam ser morubixabas (chefes). E o que aconteceu com Dourados, é simplesmente o produto de uma convenção partidária, onde os convencionais apontaram um nome, mesmo sabendo que se tratava de pessoa semi-alfabetizada e um desastre como deputado estadual.
A maioria dos eleitores desta terra, considerada centro universitário do estado, como a pluralidade das pessoas, não nasceu aqui e nem teve a oportunidade de estudar. Assim, irresponsavelmente, decidiram votar no seu igual. Sendo daqueles nativos, que acredita antes no caráter humano e depois na necessidade cultural, no começo da ultima eleição municipal, por companheirismo partidário pedetista, pedi votos para o prefeito detento. Mas, antes de terminar o pleito, acompanhando um "atentado" que ele sofreu, ouvindo o delegado de policia presidente daquele inquérito, concluí que o meu candidato era um embuste e caí fora. Ouvindo o jornalista douradense Valfrido Silva, fui alertado das conseqüências futuras, caso o homem de São Valentim fosse eleito e se tinha dúvidas até então, elas acabaram.
Naturalmente, tendo aqui chegado como motorista para trabalhar com o saudoso vereador Deoclécio Artuzi, o ambicioso caminhoneiro valendo-se do direito de votar e ser votado e da ingenuidade dos eleitores humildes, virou um fenômeno político, tornando-se vereador, deputado estadual e a seguir o prefeito da maior cidade do interior deste estado. Pouco se lixando para o meio ambiente local, o chefe do executivo entrou em confronto com os ambientalistas. Seu ultimo empreendimento municipal, coadjuvado por patifes tradicionais, foi poluir o córrego do engano, prejudicando o ecossistema para construir algumas casas, num terreno comprado superfaturado com o dinheiro do erário público, onde foi flagrado recebendo dez por cento das empreiteiras.
Posando de "douradense adotado", costume comum usado pelos recém chegados, insultando antigos ilustres migrantes, o agora prefeito encarcerado, quando se viu eleito para um importante cargo do executivo, empossado tratou de fazer fortuna pessoal na terra que o acolheu. Sem revelar quaisquer arrependimentos ou pudores, juntamente com sua esposa, embora já tendo revelado a sua face oculta e inculta, jocosamente ainda despachou do cárcere na função de alcaide (chefe do executivo local), como se ali fosse o seu novo "gabinete". E enquanto os verdadeiros douradenses protestavam, revoltados com as falcatruas e a colônia sulina corava de vergonha do conterrâneo, o político meliante declarava na mídia ter sido vítima de uma "armação".
Espero que os atuais acontecimentos nos sirvam de lição. Pois, embora sejamos iguais perante a lei, essa igualdade existe para participarmos e sermos apenados quando delinqüimos. Mister se faz que cada cidadão conheça os seus limites, antes de ambicionar determinadas funções públicas e particulares. Porque riqueza imediata legal, só acontece com o ser humano ganhando na loteria e trabalhando honestamente por anos a fio com sorte. Nunca invadindo propriedades alheias, ou fazendo carreirismo político. Esquerda e direita são acertadamente sinais de trânsito, não identificações partidárias. Uma pessoa pode ser pobre, mas pobreza aliada à burrice, não qualifica o currículo e a biografia de ninguém. Assim, senhor Ari Artuzi, faça-nos um favor: renuncie!...
(Isaac Duarte de Barros Jr. - advogado criminalista e jornalista).
E-mail: isane_isane@hotmail.com
Quem brinca com fogo, pode se queimar e foi o que aconteceu. Nós, brasileiros, gostamos de dizer que vivemos numa aldeia global, mas não seguimos os costumes dos nossos indígenas aldeados. Pois, se copiássemos os seus exemplos, não passaríamos nenhuma vergonha nacional. Digo isso, porque o cargo de cacique entre eles, geralmente é preenchido com os índios mais capazes, decentes e da mesma etnia, nunca de outra. Os índios não fazem escolhas de protesto. Ao contrário, elegem como seus representantes, entre os seus pares, os candidatos mais sábios e honestos. Esses conselhos tribais, jamais permitem que índios despreparados, possam ser morubixabas (chefes). E o que aconteceu com Dourados, é simplesmente o produto de uma convenção partidária, onde os convencionais apontaram um nome, mesmo sabendo que se tratava de pessoa semi-alfabetizada e um desastre como deputado estadual.
A maioria dos eleitores desta terra, considerada centro universitário do estado, como a pluralidade das pessoas, não nasceu aqui e nem teve a oportunidade de estudar. Assim, irresponsavelmente, decidiram votar no seu igual. Sendo daqueles nativos, que acredita antes no caráter humano e depois na necessidade cultural, no começo da ultima eleição municipal, por companheirismo partidário pedetista, pedi votos para o prefeito detento. Mas, antes de terminar o pleito, acompanhando um "atentado" que ele sofreu, ouvindo o delegado de policia presidente daquele inquérito, concluí que o meu candidato era um embuste e caí fora. Ouvindo o jornalista douradense Valfrido Silva, fui alertado das conseqüências futuras, caso o homem de São Valentim fosse eleito e se tinha dúvidas até então, elas acabaram.
Naturalmente, tendo aqui chegado como motorista para trabalhar com o saudoso vereador Deoclécio Artuzi, o ambicioso caminhoneiro valendo-se do direito de votar e ser votado e da ingenuidade dos eleitores humildes, virou um fenômeno político, tornando-se vereador, deputado estadual e a seguir o prefeito da maior cidade do interior deste estado. Pouco se lixando para o meio ambiente local, o chefe do executivo entrou em confronto com os ambientalistas. Seu ultimo empreendimento municipal, coadjuvado por patifes tradicionais, foi poluir o córrego do engano, prejudicando o ecossistema para construir algumas casas, num terreno comprado superfaturado com o dinheiro do erário público, onde foi flagrado recebendo dez por cento das empreiteiras.
Posando de "douradense adotado", costume comum usado pelos recém chegados, insultando antigos ilustres migrantes, o agora prefeito encarcerado, quando se viu eleito para um importante cargo do executivo, empossado tratou de fazer fortuna pessoal na terra que o acolheu. Sem revelar quaisquer arrependimentos ou pudores, juntamente com sua esposa, embora já tendo revelado a sua face oculta e inculta, jocosamente ainda despachou do cárcere na função de alcaide (chefe do executivo local), como se ali fosse o seu novo "gabinete". E enquanto os verdadeiros douradenses protestavam, revoltados com as falcatruas e a colônia sulina corava de vergonha do conterrâneo, o político meliante declarava na mídia ter sido vítima de uma "armação".
Espero que os atuais acontecimentos nos sirvam de lição. Pois, embora sejamos iguais perante a lei, essa igualdade existe para participarmos e sermos apenados quando delinqüimos. Mister se faz que cada cidadão conheça os seus limites, antes de ambicionar determinadas funções públicas e particulares. Porque riqueza imediata legal, só acontece com o ser humano ganhando na loteria e trabalhando honestamente por anos a fio com sorte. Nunca invadindo propriedades alheias, ou fazendo carreirismo político. Esquerda e direita são acertadamente sinais de trânsito, não identificações partidárias. Uma pessoa pode ser pobre, mas pobreza aliada à burrice, não qualifica o currículo e a biografia de ninguém. Assim, senhor Ari Artuzi, faça-nos um favor: renuncie!...
(Isaac Duarte de Barros Jr. - advogado criminalista e jornalista).
E-mail: isane_isane@hotmail.com
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