O Sopro do Vento
A Primavera toda se manifesta em flor:
o vento balança a árvore ainda pequena;
em suave canção do mais puro amor,
as aves gorjeiam na tarde serena.
Na rua passa uma mulher muito bonita,
com os cabelos caídos sobre os ombros.
O vento sopra, ergue o vestido de chita:
ela sorri, provocando alguns assombros.
O sopro do vento é como música suave,
acalenta a alma do poeta em agonia;
no doce argúrio vespertino, a bela ave
transmite a paz, despistando a nostalgia.
26.10.2010 – Jairo de Lima Alves
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