Candidatos sem Graça. Dilma, que mais parece uma boneca inflável, não passa confiança prá ninguém. É a sombra de Lula. O vice dela, Temer é um sujeito sem carisma. José Serra, de igual modo, não o candidato ideal para um País em corrupção, que gostaria de houvesse uma mensagem impactante. O vice Índio é uma calamidade. Manoel Afonso conclui: “Temos uma campanha presidencial sem graça, de candidatos sem carisma, engessados, parecendo burocratas. Se Dilma parece uma boneca inflável, com expressão artificial, Serra não demonstra indignação.” É bom lembrar que Temer aos 69 anos, só se elegeu deputado federal uma vez. Em 86 e 90 na suplência e em 2006 obteve 99 mil votos e foi beneficiado pelo quociente eleitoral.
Uma Candidatura não pode ser construída da noite para o dia. Vários fatores contribuem para a viabilidade, como: perfil pessoal, prestígio partidário, grupo político, dinheiro, discurso e sorte. E ainda é preciso estar no lugar certo e na hora certa. É o caso de Blairo Maggi, com dinheiro e bom currículo na iniciativa privada. Sem “konw-how” político, foi bafejado pelo desejo de renovação do caciquismo cuiabano. O seu discurso encontrou guarida na opinião pública. Já o empresário Antônio Ermírio de Moraes perdeu para Quércia em São Paulo. Seu currículo não foi levado em conta, nem o patrimônio de U$5 bilhões e ainda os 100 mil empregos que suas empresas proporcionam. É difícil entender a cabeça do eleitor.
Líder nas pesquisas ao Senado, o pagodeiro Netinho estava insuportável: de salto alto, esnobava repórteres e “se achava”. Mas o resultado das urnas mostrou que a prudência é indispensável em todas as horas. Mais que provado que a arrogância leva o homem para o buraco. Al longo de campanhas eleitorais, surgem os contrastes em toda parte. Continua o recado aos desavisados: não convém subestimar a liderança de ninguém e nem achar que tudo é fácil. Os arrogantes sempre pagam um alto preço pela incoerência.
Eleições em Mundo Novo. Literalmente, o prefeito Toninho venceu o pleito. Os candidatos apoiados por ele estão todos eleitos. O ex-prefeito Humberto Amaducci, que fez uma campanha modesta, não recebeu a votação que esperava. Foi bem votado, mas não liderou, como se esperava. Com isso, as bases em Mundo Novo, sentem-se fortalecidas para as eleições de 2012. No entanto, as lideranças precisam entender que cada eleição tem a sua história. Ainda não é o momento de contar vitória, pois a eleição municipal tem outros fatores que influem. De qualquer forma, haverá o embate, cujo resultado ainda é inesperado.
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