quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Crônica - Vô Rosa, Eterna Saudade!

Vô Rosa, Eterna Saudade!

Homem íntegro, exemplar pai de família e antigo morador de Japorã, Carmo Bernardino, carinhosamente chamado de “Vô Rosa”, já não está mais em nosso convívio. Dona Irene e todos os familiares guardam agora no peito a lembrança daquele, que em vida, foi muito especial, pois na qualidade de um verdadeiro mestre, sabia entender a vontade de quem com ele trilhava o caminho do amor e da paz.

Madrugada do dia 25 de outubro, ei-lo a caminho de Naviraí, para cumprir mais uma etapa de trabalho, como tratorista, a profissão que abraçou ainda jovem. Na rodovia que dá acesso à Cidade de Naviraí, nas proximidades da Coopernavi, o encontro fatal com a morte, de uma maneira inesperada. Chocando-se com um caminhão, perde a vida, ao amanhecer mais uma segunda-feira no labor da vida.

Paulista de nascimento, veio ao mundo no dia 10 de janeiro de 1950. Deixou um legado de honradez e trabalho, sempre dedicado aos amigos e à família e com um grande coração, sabia amar o semelhante, atento aos valores maiores, que tanto enobrecem o ser humano.

Dona Irene está inconsolável, assim como os filhos e netos, que custam entender a vontade permissiva do Criador, neste episódio tão doloroso. Para a filha Marli, que tem os olhos cheios de lágrimas “essa inesperada ocorrência, pegou toda a família de surpresa.” E acrescenta: “Ele foi um verdadeiro pai, admirado por todos e trabalhava com amor, porque gostava do que fazia.”
Para a esposa Irene “a lembrança dele é muito forte em minha vida, pois a nossa convivência durou 33 anos, sendo ele uma pessoa muito querida por todos.”


Carmo, o “Vô Rosa” foi sepultado no Cemitério de Japorã no dia 26 de otubro, deixando em todos a mensagem de um até breve.

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