Artigo: Falsos Pastores - A/0886

Falsos Pastores contribuem
para o Ceticismo nas Igrejas

Se observarmos bem os movimentos religiosos em nossos dias, podemos perceber facilmente que há uma plêiade de falsos pastores, guias cegos, que contribuem decisivamente para a apostasia que cresce em todos os lugares, até mesmo em denominações regulares e respeitadas na sociedade. O ceticismo tem aumentado muito em decorrência da ação improba dos falsos pastores, conhecidos por todos nós.

É comum nos depararmos com os tais Obreiros que, ávidos por dinheiro, e buscando o bel-prazer, dão mau exemplo aos seus seguidores, e assim, contribuem para que estes abandonem a fé e abracem a incredulidade. Não são poucos os casos, de pessoas de boa índole, freqüentadoras de Templos, que ficaram decepcionadas, com a atitude de seus líderes.

Acreditando piamente que esses “pseudo-pastores” a partir do Altar Sagrado, faziam a coisa certa, essas pessoas humildemente seguiam à risca o que esses guias espirituais recomendavam. Usando o nome de Deus, não são poucos s Obreiros que usam de engano, conduzindo o rebanho à prática de um evangelho distorcido, muito diferente daquele que o Mestre Jesus e os seus discípulos deixaram para a Humanidade, cujas regras encontram-se no Novo Testamento. Existem falácias e erros imperdoáveis que esses falsos pregadores terão que restar contas diante do Juízo Divino.

Doutrinas de homem no lugar das doutrinas sagradas, inversão de valores e tantas outras profecias enganosas. Esses “profetas” de plantão chegam sorrateiramente e tentam persuadir os incautos, com o único objetivo de extorquir aqueles que não têm ainda o pleno conhecimento da verdade. Eles abordam as pessoas num momento em que elas se encontram vulneráveis, tirando proveito da fraqueza do ser humano indefeso. Os tais apóstolos e milagreiros não poupam ninguém, e como o Mestre alertou, se possível enganarão até mesmo os escolhidos de Deus.
A comunidade tem acompanhado movimentos dessa ordem, sabendo também que os resultados são desastrosos. Não são poucos os que se encontram prostrados, e até mesmo aderido ao ceticismo, porque perceberam a “malandragem” de obreiros que visam tão-somente o vil metal, ao manipular as massas humanas.

É possível que homens dessa têmpera nem creiam num Deus Criador, mas tudo fazem na tentativa de ludibriar os fiéis, manuseando o Livro Sagrado e fazendo eloqüentes discursos, que levam o auditório ao delírio. Essa prática é muito comum nos dias em que estamos vivendo, e fica muito difícil separar o joio do trigo, pois os enganadores chegam de mansinho e utilizam palavras bonitas, a ponto de confundir até os que têm as vestes lavadas no sangue do Cordeiro.

Pela infinita misericórdia dos céus, alguns escapam das ciladas e buscam refúgios mais seguros, independentemente de afiliação religiosa ou de comprometimento com as falácias dos guias cegos que campeiam por toda parte, em todos os grupos denominacionais, sejam eles tradicionais, pentecostais ou neo-pentecostais.

Muitos têm perdido a fé, por negligência ou por estarem cansados de tanta desordem reinante nos lugares santos, chegando a extremos inaceitáveis, pela absoluta irresponsabilidade daqueles que foram separados ao Ministério para reservar a sã doutrina e os bons costumes, mesmo diante de adversidades, como nos velhos tempos. Só uma coisa resta a estes embusteiros da religião organizada: todos serão responsabilizados pela lei universal do carma, a não ser que, ainda em tempo, mudem a sua maneira de agir, semre em favor da Humanidade.