domingo, 26 de junho de 2011

Poema: Reverências a Poço Redondo - Alcino

REVERÊNCIAS
A POÇO REDONDO

Alcino Alves Costa

Salve meu poço Redondo,
Minha terra tão querida.
Meu tesouro, meu rincão,
De Jesus és protegida.
Os teus filhos te veneram,
Pedaço de minha vida.

No inverno verdejante,
No sol quente do verão.
Bem no meio da caatinga,
Um filho deste meu chão.
És tu, Poço Redondo,
Puro sangue do sertão.

És da natureza,
Tens teus vales e teus montes,
Tuas serras e campinas,
As águas jorram nas fontes.
As tardes esperam noites
Tingindo os horizontes.

Tu és forte, tu és belo
Dos pássaros tu és o canto.
Espelho de um mundo lindo,
Cantinho dos meus encantos.
Os teus filhos não te esqueçem
Para sempre te amando.

Cidade de alma pura.
Refúgio dos viajantes.
O teu povo hospitaleiro
Ampara os visitantes.
Os teus filhos amam a paz,
Tesouro mais importante.

Nosso Deus, o Grande Mestre,
Te proteges com amor.
Glorifica o teu solo
Que Jesus abençoou,
Derramando a sua luz
Nosso mundo iluminou.

A seca é teu flagelo,
Os teus filhos teu amor.
Tua guarda é Jesus,
Tua luta é teu labor.
Mesmo pobre tú és rico
Tens a graça do Senhor.

La no reino da gloria
Jesus cristo nos olhando.
Nosso povo esperançoso
suas bençãos implorando,
o povo louva a Jesus,
Jesus o povo louvando.

Alcino Alves Costa também é patrimônio da história, cultura e do humano do Povo de Poço Redondo e em especial do povo Sertanejo de Sergipe. Verdadeira moeda de valor e sabedoria. (Adeval Marques)

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