Assassinatos
na Academia Brasileira de Letras
Assassinatos começa com a morte de um imortal, por mais
contraditório que isso possa parecer. Belizário Bezerra, candidato à vaga de
imortal da Academia Brasileira de Letras, morre no dia da posse, em uma morte
estranha e aparentemente inexplicável. Coube ao detetive Machado Machado (assim
mesmo, repetido nome e sobrenome, por causa da admiração que o pai do coitado
tinha por Machado de Assis) a missão de investigar o assassinato, que logo se
mostrou ser apenas o primeiro de uma série de mortes, todas de imortais da ABL,
e sempre da mesma forma: repentinamente, sem explicação plausível. Uma coisa
curiosa: a cada morte os fardões que os imortais usavam em cerimônias da ABL
sumiam junto com o criminoso misterioso. Os suspeitos estão por todo lado:
políticos, jornalistas, candidatos frustrados a imortais, entre outros de uma
lista enorme que o detetive Machado Machado consegue apurar, mas sem qualquer
solução.
(Assassinatos
na Academia Brasileira de Letras é
um livro de romance do apresentador Jô Soares, recheado de humor, que mescla
cenas fortes com cenas hilarias, que levam o leitor a momentos curiosos, sem
saber se ri ou se sente repulsa da cena descrita).

Nenhum comentário:
Postar um comentário