O Casamento é uma
Instituição Divina?
Este é um assunto muito atual e amplamente discutido em todos os segmentos da sociedade organizada. Existem muitas maneiras de entender o que significa o casamento, e assim, surgem posicionamentos diversificados sobre esta instituição, ou sacramento, levando as pessoas à interrogação: seria o casamento uma Instituição Divina, ou simplesmente os casais se unem num consórcio, na tentativa da busca do prazer sexual?
Desde o princípio, o homem foi despertado para a vida conjugal, tendo em Adão e Eva, o exemplo de uma união entre macho e fêmea. Embora haja quem afirme que isso é uma lenda, a verdade é que, para a procriação e crescimento demográfico, é imperiosa a necessidade da participação do homem e da mulher. Sem esses agentes, é impossível a perpetuação da raça humana na Terra.
Neste aspecto, podemos ver que o casamento ideal não surge por acaso. Ele vai ficando forte à medida que o enriquecemos através do comprometimento, comunicação eficaz, cooperação, compreensão e amor.
Mas, no entender de algumas pessoas, de acordo com a vida moderna, a tendência é que muito em breve o casamento vai desaparecer. Existem muitos casais que dormem em camas separadas, e até mesmo em casas diferentes.
No entanto, há o entendimento de que para que um casamento seja verdadeiro, é preciso que haja compromisso e que se cumpra o que foi comprometido. Isso é resultado de uma partilha total e constante entre duas pessoas que trabalham juntas em função de um relacionamento duradouro.
Na prática, a verdadeira união entre marido e mulher não acontece de uma hora para outra. Essa compreensão pode levar muito tempo.. Geralmente, o começo da vida de casados é muito duro. No momento em que surgem dúvidas, decepções e frustrações, muitos chegam a pensar que cometeram um erro. Casamento bem-sucedido não acontece por acaso, mas sim, quando duas pessoas buscam soluções para pequenos e grandes problemas, continuamente.
O filósofo Platão usou uma escada para ilustrar o crescimento no relacionamento conjugal. As partes laterais da escada simbolizam o marido e a mulher, e os degraus representam os elementos que os mantêm unidos. O degrau mais baixo é a atração física e o degrau mais alto é o amor a Deus. Todos os degraus são importantes e dependem um do outro a fim de manter a unidade da escada do casamento.
Diante da Comunidade, quando o casamento acaba, ficam as seqüelas, que muitas vezes o casal não dá conta para uma solução ideal. O casamento desfeito, por qualquer razão, provoca desavenças, cujo desequilíbrio pode afetar diretamente a vida dos filhos, se estes não tiverem uma orientação psicológica adequada que o caso requer. É preciso responsabilidade no trato de uma questão delicada como esta, principalmente quando os pais começam um novo relacionamento.
Ninguém está obrigado a viver a vida toda com uma pessoa, mas é preciso encarar a realidade de frente, respeitando os acordos firmados anteriormente, para evitar transtornos com o ex cônjuge e com os filhos.
Com as novas núpcias, a vida não será a mesma. Na prática, as pessoas sabem disso e as experiências comprovam tudo isso. A não ser por uma causa muito justa, ou ainda motivado por um infortúnio, a dissolução do casamento e a conseqüente união sem a devida vontade divina, trarão ao casal o carma natural, pela absoluta falta de vigilância e de cuidados, que deveria ter no momento de uma decisão precipitada.
A Bíblia Cristã alerta sobre o caso, quando afirma “o que Deus juntou, não separe o homem.” E ainda: “... deixará o homem pai e mãe e unir-se-á a uma mulher.” As palavras do Mestre Jesus: “... qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério...”
A mensagem é muito forte, em dias confusos como os que estamos vivendo, mas está lá no Evangelho de Mateus. Nestas condições, encontram-se cristãos confessos, que de maneira equivocada, recebem a bênção no Altar, desprezando as escrituras e magoando pessoas da própria comunidade. É uma lástima, como a consciência de muitos ainda esteja adormecida, ao ponto de profanarem os lugares sagrados, utilizando-se de mecanismos espúrios, através de uma união puramente humana, o que deveria ser, acima de tudo, uma Instituição Divina
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