domingo, 10 de outubro de 2010

Coisas Incríveis - De Portugal

Alguém se candidata a ser
Parlamentar na Suécia?

Ainda há dias recebi uma coisa parecida -- também brasuca -- sobre os deputados ingleses, contando as mesmas tretas. Fui ver à página do Parlamento inglês e verifiquei que tudo aquilo era falso e que as regalias dos deputados ingleses são imensamente superiores às dos portugueses, o que é natural, eles é que inventaram a coisa.

Estávamos em campanha eleitoral no Brasil e, para esconder a corrupção que por lá campeia, nada como pôr o odioso sobre o que se recebe legalmente e às claras para esconder o que vai por debaixo da mesa.

Feitios.

Enquanto espero que me chegue mais uma treta do Brail sobre os deputados chinamarqueses (ou coisa assim) parto já do princípio que esta coisa dos suecos é uma treta. Basta pensar um pouco. Por exemplo, se um deputado não tem gabinete, nem assesores, então ele serve para quê? Para nada, não é? Então, mesmo que ganhe apenas um euro, é um exagero o que se lhe paga.

Vou indagar.

Os males do mundo não estão nos ordenados dos políticos, mas naquilo que os políticos não combatem, que é este medievalismo pós-moderno em que os condes e barões comem tudo e não deixam nada. O povo gosta imenso de políticos e apenas dos políticos tal e qual eles são. Lamenta-se para fingir que não gosta. Gosta tanto que vota neles para poder choramingar e dizer que são todos uns malandros. Ora, como os políticos não são extraterrestres, só podem ter a natureza do povo a que pertencem. Serão tão malandros quanto os eleitores que votam e choramingam.

Esta coisa chamada crise -- que não há crise! -- e que o povo tem de pagar, é uma forma dos ricos raparem o pouco que os pobres têm para comprarem umas empresas para as fecharem de seguida. O povo, haja o que houver, bate palmas quando os vê e choraminga quendo os não vê. Saudades, é o que é.

É a vida e é a morte.

(Abdul Cadre, de Portugal)

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