Operação Padrão marca dia
em defesa da indenização
de fronteira aos servidores federais
O servidores da Receita Federal, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal realizam uma operação padrão ao longo dos 16,8 mil quilômetros de faixa de fronteira com intuito de chamar a atenção da sociedade e das autoridades para a urgência de investimentos em infra-estrutura, equipamentos e necessidade imediata de contratação de mais servidores públicos para atuar nessas unidades.
Uma fila quilométrica formada na entrada e saída do Brasil com destino a Salto del Guairá, no Paraguai, é um dos reflexos da manifestação dos Auditores Fiscais e Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil, Policiais Federais e Policiais Rodoviários Federais, que atuam no Município fronteiriço de Mundo Novo-MS, e realizam, ao longo de todo o dia desta quinta-feira (29/3), um ato de mobilização pela indenização de fronteira. “O adicional pode dar a condição de manter os servidores mais experientes nas áreas consideradas inóspitas, uma vez que, quando há possibilidade, eles pedem transferência para outro local exatamente pelo pouco atrativo de se trabalhar aqui”, diz o Analista Tributário da Receita Federal Rodrigo de Almeida Lara.
“As condições de trabalho e de vida nas fronteiras do Brasil são precárias. A indenização, nesse caso, serviria como uma compensação do governo brasileiro aos serviços cumpridos com presteza e responsabilidade, mesmo diante de todas as dificuldades”, defende o Auditor da Receita Federal Luiz Claudio Nogaroto Amaral, lotado em Mundo Novo/MS.
Esse movimento pretende dar o sentido da urgência para a concessão do adicional de fronteira que o Governo diz que concorda, mas que até agora não apresentou nenhuma proposta às categorias.
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