Faltando 5 Dias
A Confusão das Pesquisas e Enquetes. Existe um emaranhado de informações nos quadros políticos em todas as cidades. As coligações contratam empresas de pesquisas eleitorais. Os interessados, políticos ou não, também realizam serviços de enquetes. É muito fácil perceber a angústia de candidatos quando se deparam com as informações que surgem de toda parte. Umas animam, outras os deixam frustrados. Algumas pesquisas apresentam disparidades incríveis, que deixam qualquer pessoa boquiaberta. Poucas amostragens são dignas de credibilidade, porque são realizadas com a intenção de confundir o eleitor. São, na maioria, encomendadas por candidatos, para "mexer"com a cabeça de quem vai exercer o direito do voto. Existem outras mais confiáveis, principalmente as que são feitas para dirimir dúvidas, ou com a intenção de se conhecer a tendência do eleitor. No caso específico de Mundo Novo, aconteceu uma enxurrada de pesquisas e enquetes na última semana, chegando até "aborrecer"o cidadão que quer exercer a cidadania no dia 5 de outubro. O motivo de tudo isso foi a notícia do empate técnico verificado entre os dois principais candidatos majoritários. Os institutos apuraram resultados surpreendentes por aqui, deixando candidatos e eleitores apavorados. Conflitos também se verificou, com empresa de pesquisa pretendendo "negociar" com as coligações tecnicamente empatadas. Os "expert" no assunto chegam a admitir que Mundo Novo poderá repetir a "façanha"de 2000, quando a diferença foi de apenas 35 votos, em favor do candidato petista. Pela amostra mais recente, os números indicam uma vantagem muito "apertada"para o Candidato Baltazar, que é apoiado pelo Prefeito Humberto Amaducci.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Curiosidade - Literatura - C/0081
Concretismo
Na linha de Malevitch, Mondrian e outros precursores da abstração geométrica, o concretismo objetivava uma arte pautada pela racionalidade, contra a expressão de sentimentos e a representação naturalista. Rejeitando o subjetivismo e o acaso, os concretistas pretendiam sobretudo ser designers de formas: quadros sem texturas e poemas sem versos. Antecedentes Na Europa, o ano de 1930 marcou um momento fundamental para o concretismo com o lançamento em Paris de Art Concret, revista de um grupo liderado pelo pintor Theo van Doesburg, que em seu primeiro número propunha "destruir as formas-natureza e substituí-las por formas-arte". As idéias de van Doesburg, que já descendiam do neoplasticismo de Piet Mondrian, foram retomadas a partir de 1936 por Max Bill, cuja vertente particular de concretismo, baseada na Suíça, exerceu influência na Argentina, no Brasil e na Alemanha. Uma das contribuições mais originais do concretismo foi abordar os problemas da criação plástica junto com os problemas da criação poética, subordinando todos eles aos problemas da forma. Assim como a pintura geometrizada adotou a concretude das linhas e dos planos, abolindo as ilusões representativas, a poesia concreta, dando o verso por extinto, adotou o espaço gráfico como agente estrutural do poema. Em lugar da sintaxe discursiva tradicional propôs a sintaxe analógica, ideogrâmica, que permitia a justaposição de conceitos. Contra a poesia subjetiva, de expressão ou representação, a poesia concreta queria ser objetiva, sintética, presentativa - mais para ser percebida como um todo do que lida em frações. O material lingüístico, as palavras reduzidas a seus elementos visuais (letras) e fonéticos (sílabas), era relacionado ao espaço, donde a importância atribuída a sua distribuição na página. Os concretistas apresentavam como seus precursores, por terem tido preocupações semelhantes, o Stephane Mallarmé de "Un coup de dés" (Lance de dados), Ezra Pound (Cantos), e. e. cummings, Guillaume Apollinaire (Calligrammes), os futuristas e os dadaístas. As primeiras manifestações de poesia concreta surgiram com a década de 1950, mas já em 1943 o italiano Carlo Belloli havia exposto um mural de textos-poemas. Em 1952 o sueco Eyvind Fahlström escreveu poemas concretos e, um ano depois, publicou o Manifest för konkret poesie (1953; Manifesto de poesia concreta). De particular importância foi a atividade do suíço-boliviano Eugen Gomringer, autor de Konstellationen (1955; Constelações), quase simultânea à atividade desenvolvida no Brasil pelo grupo paulista da revista Noigandres.
Na linha de Malevitch, Mondrian e outros precursores da abstração geométrica, o concretismo objetivava uma arte pautada pela racionalidade, contra a expressão de sentimentos e a representação naturalista. Rejeitando o subjetivismo e o acaso, os concretistas pretendiam sobretudo ser designers de formas: quadros sem texturas e poemas sem versos. Antecedentes Na Europa, o ano de 1930 marcou um momento fundamental para o concretismo com o lançamento em Paris de Art Concret, revista de um grupo liderado pelo pintor Theo van Doesburg, que em seu primeiro número propunha "destruir as formas-natureza e substituí-las por formas-arte". As idéias de van Doesburg, que já descendiam do neoplasticismo de Piet Mondrian, foram retomadas a partir de 1936 por Max Bill, cuja vertente particular de concretismo, baseada na Suíça, exerceu influência na Argentina, no Brasil e na Alemanha. Uma das contribuições mais originais do concretismo foi abordar os problemas da criação plástica junto com os problemas da criação poética, subordinando todos eles aos problemas da forma. Assim como a pintura geometrizada adotou a concretude das linhas e dos planos, abolindo as ilusões representativas, a poesia concreta, dando o verso por extinto, adotou o espaço gráfico como agente estrutural do poema. Em lugar da sintaxe discursiva tradicional propôs a sintaxe analógica, ideogrâmica, que permitia a justaposição de conceitos. Contra a poesia subjetiva, de expressão ou representação, a poesia concreta queria ser objetiva, sintética, presentativa - mais para ser percebida como um todo do que lida em frações. O material lingüístico, as palavras reduzidas a seus elementos visuais (letras) e fonéticos (sílabas), era relacionado ao espaço, donde a importância atribuída a sua distribuição na página. Os concretistas apresentavam como seus precursores, por terem tido preocupações semelhantes, o Stephane Mallarmé de "Un coup de dés" (Lance de dados), Ezra Pound (Cantos), e. e. cummings, Guillaume Apollinaire (Calligrammes), os futuristas e os dadaístas. As primeiras manifestações de poesia concreta surgiram com a década de 1950, mas já em 1943 o italiano Carlo Belloli havia exposto um mural de textos-poemas. Em 1952 o sueco Eyvind Fahlström escreveu poemas concretos e, um ano depois, publicou o Manifest för konkret poesie (1953; Manifesto de poesia concreta). De particular importância foi a atividade do suíço-boliviano Eugen Gomringer, autor de Konstellationen (1955; Constelações), quase simultânea à atividade desenvolvida no Brasil pelo grupo paulista da revista Noigandres.
O Hábito e os Reencontros Cármicos - A/0105
O Hábito e os Reencontros Cármicos
O hábito, repetição freqüente de um ato, acaba por formar uma energia que a impulsiona a repetir-se novamente. Mesmo que não se faça nada, adquire-se o habito que o impulsionará a continuar a nada fazer.O hábito é algo que se mantém ativo de uma vida para a outra, precisando apenas que algo o liberte para surgir novamente. Por exemplo, imaginemos que eu e você fomos dois irmãos em uma vida em que passamos cerca de vinte e dois anos juntos discutindo, brigando e disputando tudo que queríamos. Nesta vida, não importa que forma temos ou atuamos, não importa a ligação de parentesco ou amizade em que nos encontramos, se voltarmos a conviver, a energia habitual de discussão e disputa que criamos, mesmo que isso tenha ocorrido a uma vida em 2000 anos atrás, o momentum de energia negativa acumulado naquela vida passada, volta a funcionar no minuto que nos reencontrarmos.O mesmo acontece quando viajamos a lugares que nunca fomos antes, mas que tivemos alguma vida passada. Ao chegarmos a tal lugar, o habito (momentum) criado na outra vida, toma conta de nós, e passamos a repetir os mesmos erros.Sempre que conhecer alguém novo em sua vida, espere para ver que tipo de energia brota entre vocês. Por exemplo, se a pessoa já cuidou muito de você, sendo seu pai, mãe ou irmão mais velho, a tendência natural é continuar a lhe cuidar nesta vida.Geralmente irmãos e familiares, são pessoas que tem de se perdoar mutuamente para consumir velhos carmas negativos de vidas passadas.O perdão e a Chama Violeta, são a resposta para se consumir com velhos carmas. O ódio, a condenação e o julgamento, são ao contrário, portas abertas para maiores e pesados carmas.(Paulo Rodrigues Simões)
O hábito, repetição freqüente de um ato, acaba por formar uma energia que a impulsiona a repetir-se novamente. Mesmo que não se faça nada, adquire-se o habito que o impulsionará a continuar a nada fazer.O hábito é algo que se mantém ativo de uma vida para a outra, precisando apenas que algo o liberte para surgir novamente. Por exemplo, imaginemos que eu e você fomos dois irmãos em uma vida em que passamos cerca de vinte e dois anos juntos discutindo, brigando e disputando tudo que queríamos. Nesta vida, não importa que forma temos ou atuamos, não importa a ligação de parentesco ou amizade em que nos encontramos, se voltarmos a conviver, a energia habitual de discussão e disputa que criamos, mesmo que isso tenha ocorrido a uma vida em 2000 anos atrás, o momentum de energia negativa acumulado naquela vida passada, volta a funcionar no minuto que nos reencontrarmos.O mesmo acontece quando viajamos a lugares que nunca fomos antes, mas que tivemos alguma vida passada. Ao chegarmos a tal lugar, o habito (momentum) criado na outra vida, toma conta de nós, e passamos a repetir os mesmos erros.Sempre que conhecer alguém novo em sua vida, espere para ver que tipo de energia brota entre vocês. Por exemplo, se a pessoa já cuidou muito de você, sendo seu pai, mãe ou irmão mais velho, a tendência natural é continuar a lhe cuidar nesta vida.Geralmente irmãos e familiares, são pessoas que tem de se perdoar mutuamente para consumir velhos carmas negativos de vidas passadas.O perdão e a Chama Violeta, são a resposta para se consumir com velhos carmas. O ódio, a condenação e o julgamento, são ao contrário, portas abertas para maiores e pesados carmas.(Paulo Rodrigues Simões)
Pensamento - CXVI
"É maravilhoso. É simplesmente a coisa mais espectacular do mundo. Ele mudou a minha vida. Ele é realmente centrado em mim. Sempre que penso que qualquer coisa é importante. eu vejo o seu sorriso. Ele fez de mim a melhor pessoa que eu poderia ser. " Obs.: Ao adotar um um bebé cambodjano em 2002. [ Angelina Jolie ]
Mensagem do Escritor - M/0171
Felicidade na Vida Amorosa
Há quem busque a felicidade na vida amorosa, sem nunca a encontrar. Muitos corações vivem sem guarida e perguntando : Como Ser Feliz no Amor?Lamentavelmente, esses corações ainda não encontraram a fórmula para preencher este vazio, que muitos acham impossível para ser preenchido. Começa, então, a inquietação, o desespero, a falta de paz interior. É lógico, que cada um precisa ter com quem se relacionar, pois sem isso, a vida fica monótona e sem graça.Nessa questão, tão sublime, que afeta diretamente o coração, também é importante que haja muito equilíbrio. O lado sentimental do ser humano é algo indescritível, e só quem sente a falta desse amor, pode avaliar a tremenda solidão em que vive mergulhado. Mas na busca incessante da paz de espírito e do verdadeiro amor, vem a solução para toda a inquietude da alma. E dessa forma, se consolida a Felicidade na Vida Amorosa. (230206)
Há quem busque a felicidade na vida amorosa, sem nunca a encontrar. Muitos corações vivem sem guarida e perguntando : Como Ser Feliz no Amor?Lamentavelmente, esses corações ainda não encontraram a fórmula para preencher este vazio, que muitos acham impossível para ser preenchido. Começa, então, a inquietação, o desespero, a falta de paz interior. É lógico, que cada um precisa ter com quem se relacionar, pois sem isso, a vida fica monótona e sem graça.Nessa questão, tão sublime, que afeta diretamente o coração, também é importante que haja muito equilíbrio. O lado sentimental do ser humano é algo indescritível, e só quem sente a falta desse amor, pode avaliar a tremenda solidão em que vive mergulhado. Mas na busca incessante da paz de espírito e do verdadeiro amor, vem a solução para toda a inquietude da alma. E dessa forma, se consolida a Felicidade na Vida Amorosa. (230206)
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Eleições 2008 - Contagem Regressiva - LXXV
Faltando 6 Dias
Enquete Eleitoral. Uma equipe vai aos bairros para saber a tendência do eleitor mundonovense para as eleições do dia 5 de outubro. A amostragem foi feita com 292 pessoas, em 8 bairros da cidade. Ao final, a confirmação de tomadas anteriores, com algumas variações. O número de indecisos ainda é alto. Mais de 15% para prefeito e para vereador, esse número é superior a 33%. A intenção de votos para vereador é muito difícil, com exceção dos candidatos mais badalados, que aparecem muito mais. Sem dúvida, os mais destacados, são: Tião Barbudo, Gildo Amaral, Orandir, Chico City, Roque da Receita, Dr.Wagner, Melo, Dr.Bazílio, Richardson, Neguinha do PT e Queixada, dentre outros. Permanece o empate técnico entre os majoritários Baltazar e Toninho. Resta saber quem vai conquistar os votos indecisos, que pela estimativa pode chegar a 2000.
Enquete Eleitoral. Uma equipe vai aos bairros para saber a tendência do eleitor mundonovense para as eleições do dia 5 de outubro. A amostragem foi feita com 292 pessoas, em 8 bairros da cidade. Ao final, a confirmação de tomadas anteriores, com algumas variações. O número de indecisos ainda é alto. Mais de 15% para prefeito e para vereador, esse número é superior a 33%. A intenção de votos para vereador é muito difícil, com exceção dos candidatos mais badalados, que aparecem muito mais. Sem dúvida, os mais destacados, são: Tião Barbudo, Gildo Amaral, Orandir, Chico City, Roque da Receita, Dr.Wagner, Melo, Dr.Bazílio, Richardson, Neguinha do PT e Queixada, dentre outros. Permanece o empate técnico entre os majoritários Baltazar e Toninho. Resta saber quem vai conquistar os votos indecisos, que pela estimativa pode chegar a 2000.
Meditação sobre a Respiração - A/0104
Meditação sobre a Respiração
A principal atividade mental usada nas meditações sobre a respiração é a concentração, que é a habilidade de manter a atenção focalizada sobre o que quer que se esteja fazendo, sem se esquecer ou vagar para outros objetos. Aqui, o objeto de concentração é a própria respiração. Em sua forma mais efetiva, a concentração é acompanhada pela atenção discriminativa, uma outra função da mente que, como um guarda, está alerta contra distrações e pensamentos perturbadores.A concentração é essencial para uma meditação ter sucesso; e em nossas vidas cotidianas, ela nos mantém centrados, alertas e conscientes, ajudando-nos a saber o que está acontecendo com nossa mente — assim que algo acontecer — e, deste modo, a lidar habilmente com os problemas — assim que surgirem.Há vários métodos para cultivar a atenção, ensinados em diferentes tradições; duas variações são ensinadas aqui. Escolha uma que você achar mais confortável e a pratique consistentemente — é melhor não mudar de uma para outra.Você pode usar uma meditação sobre a respiração — também chamada meditação da atenção — tanto como sua prática principal quanto como uma preliminar para outras meditações. É uma técnica inestimável: a prática regular ajuda a obter, gradualmente, o controle sobre a mente. Você se sentirá mais relaxado e mais capaz de aproveitar a vida, de ter mais sensibilidade a você mesmo e às pessoas e coisas ao seu redor. Usando sua crescente atenção em outras meditações, você será capaz de manter sua concentração por períodos mais longos.Portanto, a meditação sobre a respiração é importante tanto para os iniciantes quanto para os meditadores avançados:.Para aqueles que querem uma técnica simples para relaxar e acalmar a mente, e para aqueles meditadores sérios que devotam suas vidas ao desenvolvimento espiritual.
A principal atividade mental usada nas meditações sobre a respiração é a concentração, que é a habilidade de manter a atenção focalizada sobre o que quer que se esteja fazendo, sem se esquecer ou vagar para outros objetos. Aqui, o objeto de concentração é a própria respiração. Em sua forma mais efetiva, a concentração é acompanhada pela atenção discriminativa, uma outra função da mente que, como um guarda, está alerta contra distrações e pensamentos perturbadores.A concentração é essencial para uma meditação ter sucesso; e em nossas vidas cotidianas, ela nos mantém centrados, alertas e conscientes, ajudando-nos a saber o que está acontecendo com nossa mente — assim que algo acontecer — e, deste modo, a lidar habilmente com os problemas — assim que surgirem.Há vários métodos para cultivar a atenção, ensinados em diferentes tradições; duas variações são ensinadas aqui. Escolha uma que você achar mais confortável e a pratique consistentemente — é melhor não mudar de uma para outra.Você pode usar uma meditação sobre a respiração — também chamada meditação da atenção — tanto como sua prática principal quanto como uma preliminar para outras meditações. É uma técnica inestimável: a prática regular ajuda a obter, gradualmente, o controle sobre a mente. Você se sentirá mais relaxado e mais capaz de aproveitar a vida, de ter mais sensibilidade a você mesmo e às pessoas e coisas ao seu redor. Usando sua crescente atenção em outras meditações, você será capaz de manter sua concentração por períodos mais longos.Portanto, a meditação sobre a respiração é importante tanto para os iniciantes quanto para os meditadores avançados:.Para aqueles que querem uma técnica simples para relaxar e acalmar a mente, e para aqueles meditadores sérios que devotam suas vidas ao desenvolvimento espiritual.
Pensamento - CXV
"A amizade é um alma que habita em dois corpos; um coração que habita em duas almas." [Aristóteles]
Mensagem do Escritor - M/0170
Caminho da Espiritualidade
Janaína Caetano expressa: “Eu senti a necessidade de criar algo interessante para trocarmos idéias sobre formas de autoconhecimento através da espiritualidade, independente de religiões”. Será bem produtivo discutir os vários tipos de caminhos que cada pessoa, com sua essência e sua verdade, chega a um melhor nível de conhecimento. Não importa o nível de religiosidade que cada pessoa possui. A busca é que deve ser constante, sempre procurando, com perseverança e dedicação a Luz maior. No Caminho da Espiritualidade, você encontra Luz, Vida e Amor. (220206)
Janaína Caetano expressa: “Eu senti a necessidade de criar algo interessante para trocarmos idéias sobre formas de autoconhecimento através da espiritualidade, independente de religiões”. Será bem produtivo discutir os vários tipos de caminhos que cada pessoa, com sua essência e sua verdade, chega a um melhor nível de conhecimento. Não importa o nível de religiosidade que cada pessoa possui. A busca é que deve ser constante, sempre procurando, com perseverança e dedicação a Luz maior. No Caminho da Espiritualidade, você encontra Luz, Vida e Amor. (220206)
domingo, 28 de setembro de 2008
Eleições 2008 - Contagem Regressiva - LXXIV
Faltando 7 Dias
A Batalha pelo Voto. É hora de se travar a batalha em favor de um povo. Na esfera espiritual, há que se entender que existe a pré-disposição de mestres cósmicos imbuídos na tarefa de proteger as pessoas, a comunidade, desde que estejam prontas para isso. Metafisicamente, necessitamos de ajuda para discernir as coisas, e assim, podemos dar início à batalha espiritual em favor desta causa. A indecisão também não significa um acaso, mas é importante para a reflexão. Se o povo errar, pagará caro pelo erro cometido. Mas se tiver que errar, ninguém poderá fazer nada. Isso parece filosofia, sem uma explicação lógica. Realmente é isso, porque cada um um "colhe o que planta". A perplexidade, em nosso caso, é salutar, pois contribui para que o Homem a ser escolhido para governar, possa assumir compromissos que possa honrar depois. A sociedade, ou parte dela, aguarda ainda, por algumas palavras que demonstrem firmeza de caráter e determinação de quem pleiteia um mandato popular, seja de prefeito ou de vereador. Cada cargo tem a sua importância no contexto político-administrativo do Município. É preciso que o eleitor coloque Deus nesta questão, para dar o voto livre e consciente, elegendo aquele que possa exercer com dignidade a missão que lhe for confiada. Com o perfeito Domínio da Vida, vamos errar menos.
A Batalha pelo Voto. É hora de se travar a batalha em favor de um povo. Na esfera espiritual, há que se entender que existe a pré-disposição de mestres cósmicos imbuídos na tarefa de proteger as pessoas, a comunidade, desde que estejam prontas para isso. Metafisicamente, necessitamos de ajuda para discernir as coisas, e assim, podemos dar início à batalha espiritual em favor desta causa. A indecisão também não significa um acaso, mas é importante para a reflexão. Se o povo errar, pagará caro pelo erro cometido. Mas se tiver que errar, ninguém poderá fazer nada. Isso parece filosofia, sem uma explicação lógica. Realmente é isso, porque cada um um "colhe o que planta". A perplexidade, em nosso caso, é salutar, pois contribui para que o Homem a ser escolhido para governar, possa assumir compromissos que possa honrar depois. A sociedade, ou parte dela, aguarda ainda, por algumas palavras que demonstrem firmeza de caráter e determinação de quem pleiteia um mandato popular, seja de prefeito ou de vereador. Cada cargo tem a sua importância no contexto político-administrativo do Município. É preciso que o eleitor coloque Deus nesta questão, para dar o voto livre e consciente, elegendo aquele que possa exercer com dignidade a missão que lhe for confiada. Com o perfeito Domínio da Vida, vamos errar menos.
Dividas e Reencarnação - A/0103
Dividas e Reencarnação
No livro A República (Cap. II), de Platão, vemos que a idéia de reencarnação poderia estar entranhada na cultura grega, mas de forma não totalmente clara, na fala de Adimanto:"Dizem, com efeito, que o homem piedoso e fiel aos seus juramentos revive nos filhos dos seus filhos e na sua posteridade. Quanto aos ímpios e injustos, mergulham-nos na lama do Hades (inferno) e os condenam a transportar água num crivo; durante a vida, os condenam à infâmia, e todos esses castigos que Glauco enumerou a propósito dos justos que parecem injustos são aplicados aos maus." Até aí tudo perfeito, mas então começa a deturpação:"Mas no Hades sofreremos as penas da injustiças cometidas neste mundo, nós ou os filhos dos nossos filhos".Um claro erro de interpretação. De acordo com todos os estudos envolvendo carma, não é OU, e sim SENDO os filhos, ou ATRAVÉS dos filhos... como está no texto, parece até que os filhos vão pagar pelas injustiças que os pais fizeram. Se a punição fosse apenas um capricho dos Deuses, porque não seria sobre os filhos e os filhos destes? Por que somente a partir dos netos? Ora, porque você não pode reencarnar como seu filho, claro!! É nos netos e nos filhos destes que reside a primeira possibilidade de você voltar à Terra (considerando-se que você já tenha morrido, claro!).Vemos essa mesma idéia na Torah (Velho testamento):"Eu, Iahvéh teu Deus, sou um Deus zeloso, que visito a culpa dos pais sobre os filhos, na terceira e quarta geração dos que me odeiam, mas que também ajo, com benevolência (ou misericórdia) por milhares (ou infinitas) de gerações, sobre os que me amam e guardam os meus mandamentos".(Êxodo 20:5-6)Isso fica ainda melhor explicado em Gênesis 15:15-16:"Quanto a ti, em paz iras para os teus pais, serás sepultado numa velhice feliz. É na quarta geração que eles voltarão para cá porque até lá a falta (ou erro, ou delito) dos amorreus não terá sido pago"."Iahvéh passou diante dele e exclamou: "Iahvéh, Iavéh, Deus piedoso e misericordioso, tardio em irar-se, e grande em benignidade e verdade, que guarda benignidade por milhares (ou infinitas) de gerações, que perdoa a iniquidade, rebelião e pecado, e não livra o culpado que não faz penitência, visita a iniquidade dos pais nos filhos, e nos filhos dos filhos, sobre terceiras e quartas gerações ou sobre netos e bisnetos."(Êxodo 34:6-7)Espere um pouco. Ele diz "visita a iniquidade dos pais nos filhos". Como pode? Ora, o texto grego está dentro do conceito de reencarnação, quando fala em reviver, enquanto aqui se fala em iniquidade, maldade. Bem, você colhe o que planta, como Jesus disse. Vai colher os filhos que merece (provavelmente pessoas que você prejudicou nesta ou em outras vidas), já pra ir se orientando. Mas esse trecho da Torah não seria só uma sacanagem de Moisés pra botar medo no povo ignorante? Não creio. Apesar do estilo bem rude (feito pra um povo rude) ele está de acordo com as Leis Kármicas pois, como vemos em Deuteronômio 24:16, não há de forma alguma injustiça:"Não se farão morrer os pais pelos filhos, nem os filhos morrerão pelos pais. Cada homem será morto pelo seu pecado"."Quantas vezes se apagará a candeia dos perverso, e lhes sobrevirá a calamidade ou colheita do mal (ou infelicidade)"?(Jó 21:17)Em Gênesis 18:23-33 vemos um diálogo de Abraão (patriarca de Israel) com Iahvéh, onde o primeiro esboça preocupação com a punição a quem não a merece:"Destruirás o justo com o pecador? Talvez haja cinqüenta justos dentro da cidade. Também destruirás e não perdoarás o lugar pelos cinqüenta justos? Longe de ti fazer tal coisa, de matar o justo com o pecador; e será assim o justo igual ao pecador? Longe de ti! Aquele que é juiz de toda a Terra não fará justiça?"Vemos ainda a simplicidade com que se reportam a Deus. Como um juiz, alguém que tem poder e desejo de fazer justiça. A verdade é revelada a cada povo de acordo com sua capacidade de entendimento, no tempo certo... Felizmente a cabala devolveu ao "arquétipo Deus" a sua verdadeira onipotência.OBS: Os textos bíblicos foram re-traduzidos do hebraico por Severino Celestino da Silva, no livro Analisando as traduções bíblicas, e me parecem ser as mais corretas, pois no livro mostra as possíveis interpretações de cada palavra do hebraico.Peço que meditem sobre a profunda simbologia contida nesta frase:"Pergunta às gerações passadas e medita a experiência dos antepassados. Porque somos de ontem, não sabemos nada. Nossos dias são uma sombra sobre a terra".(Jó 8:8-9)
No livro A República (Cap. II), de Platão, vemos que a idéia de reencarnação poderia estar entranhada na cultura grega, mas de forma não totalmente clara, na fala de Adimanto:"Dizem, com efeito, que o homem piedoso e fiel aos seus juramentos revive nos filhos dos seus filhos e na sua posteridade. Quanto aos ímpios e injustos, mergulham-nos na lama do Hades (inferno) e os condenam a transportar água num crivo; durante a vida, os condenam à infâmia, e todos esses castigos que Glauco enumerou a propósito dos justos que parecem injustos são aplicados aos maus." Até aí tudo perfeito, mas então começa a deturpação:"Mas no Hades sofreremos as penas da injustiças cometidas neste mundo, nós ou os filhos dos nossos filhos".Um claro erro de interpretação. De acordo com todos os estudos envolvendo carma, não é OU, e sim SENDO os filhos, ou ATRAVÉS dos filhos... como está no texto, parece até que os filhos vão pagar pelas injustiças que os pais fizeram. Se a punição fosse apenas um capricho dos Deuses, porque não seria sobre os filhos e os filhos destes? Por que somente a partir dos netos? Ora, porque você não pode reencarnar como seu filho, claro!! É nos netos e nos filhos destes que reside a primeira possibilidade de você voltar à Terra (considerando-se que você já tenha morrido, claro!).Vemos essa mesma idéia na Torah (Velho testamento):"Eu, Iahvéh teu Deus, sou um Deus zeloso, que visito a culpa dos pais sobre os filhos, na terceira e quarta geração dos que me odeiam, mas que também ajo, com benevolência (ou misericórdia) por milhares (ou infinitas) de gerações, sobre os que me amam e guardam os meus mandamentos".(Êxodo 20:5-6)Isso fica ainda melhor explicado em Gênesis 15:15-16:"Quanto a ti, em paz iras para os teus pais, serás sepultado numa velhice feliz. É na quarta geração que eles voltarão para cá porque até lá a falta (ou erro, ou delito) dos amorreus não terá sido pago"."Iahvéh passou diante dele e exclamou: "Iahvéh, Iavéh, Deus piedoso e misericordioso, tardio em irar-se, e grande em benignidade e verdade, que guarda benignidade por milhares (ou infinitas) de gerações, que perdoa a iniquidade, rebelião e pecado, e não livra o culpado que não faz penitência, visita a iniquidade dos pais nos filhos, e nos filhos dos filhos, sobre terceiras e quartas gerações ou sobre netos e bisnetos."(Êxodo 34:6-7)Espere um pouco. Ele diz "visita a iniquidade dos pais nos filhos". Como pode? Ora, o texto grego está dentro do conceito de reencarnação, quando fala em reviver, enquanto aqui se fala em iniquidade, maldade. Bem, você colhe o que planta, como Jesus disse. Vai colher os filhos que merece (provavelmente pessoas que você prejudicou nesta ou em outras vidas), já pra ir se orientando. Mas esse trecho da Torah não seria só uma sacanagem de Moisés pra botar medo no povo ignorante? Não creio. Apesar do estilo bem rude (feito pra um povo rude) ele está de acordo com as Leis Kármicas pois, como vemos em Deuteronômio 24:16, não há de forma alguma injustiça:"Não se farão morrer os pais pelos filhos, nem os filhos morrerão pelos pais. Cada homem será morto pelo seu pecado"."Quantas vezes se apagará a candeia dos perverso, e lhes sobrevirá a calamidade ou colheita do mal (ou infelicidade)"?(Jó 21:17)Em Gênesis 18:23-33 vemos um diálogo de Abraão (patriarca de Israel) com Iahvéh, onde o primeiro esboça preocupação com a punição a quem não a merece:"Destruirás o justo com o pecador? Talvez haja cinqüenta justos dentro da cidade. Também destruirás e não perdoarás o lugar pelos cinqüenta justos? Longe de ti fazer tal coisa, de matar o justo com o pecador; e será assim o justo igual ao pecador? Longe de ti! Aquele que é juiz de toda a Terra não fará justiça?"Vemos ainda a simplicidade com que se reportam a Deus. Como um juiz, alguém que tem poder e desejo de fazer justiça. A verdade é revelada a cada povo de acordo com sua capacidade de entendimento, no tempo certo... Felizmente a cabala devolveu ao "arquétipo Deus" a sua verdadeira onipotência.OBS: Os textos bíblicos foram re-traduzidos do hebraico por Severino Celestino da Silva, no livro Analisando as traduções bíblicas, e me parecem ser as mais corretas, pois no livro mostra as possíveis interpretações de cada palavra do hebraico.Peço que meditem sobre a profunda simbologia contida nesta frase:"Pergunta às gerações passadas e medita a experiência dos antepassados. Porque somos de ontem, não sabemos nada. Nossos dias são uma sombra sobre a terra".(Jó 8:8-9)
Pensamento - CXIV
"Acidentes são inesperados e indesejados, mas fazem parte da vida. No momento em que você se senta num carro de corrida e está competindo para vencer, o segundo ou o terceiro lugar não satisfazem. Ou você se compromete com o objetivo da vitória ou não. Isso que dizer: ou você corre ou não." (Ayrton Senna)
Mensagem do Escritor - M/0169
A Vida não Termina...
25 de fevereiro, período de carnaval. Folheando alguns livros numalivraria de Meia Praia, sou atendido pela graciosa garotinha Angélica.Disse-me que completava 11 anos nesse dia. Cumprimentei-a peloseu aniversário, desejando que essa data se multiplicasse,colocando ao final uma reticência. Sim, creia, ' porque a vidanão termina aqui'', sendo apenas interrompida pelo tempo de transição, que muitos preferem chamar de morte. (220206)
25 de fevereiro, período de carnaval. Folheando alguns livros numalivraria de Meia Praia, sou atendido pela graciosa garotinha Angélica.Disse-me que completava 11 anos nesse dia. Cumprimentei-a peloseu aniversário, desejando que essa data se multiplicasse,colocando ao final uma reticência. Sim, creia, ' porque a vidanão termina aqui'', sendo apenas interrompida pelo tempo de transição, que muitos preferem chamar de morte. (220206)
sábado, 27 de setembro de 2008
Reverenciando a Vida - A/0102
Reverenciando a Vida
Foi no Mosteiro beneditino de Cluny, na França, em 998, que o Abade Odilon deu início à celebração em memória dos mortos, dentro de uma perspectiva católica. Pela influência que esse Mosteiro então exercia na Europa setentrional, propagou-se com rapidez a nova celebração, até porque veio a encontrar esse costume por todas as culturas, cada uma dando o seu entendimento e sua prática ao culto aos mortos. Somente em 1311 foi sancionada, em Roma, oficialmente a memória dos falecidos. Mas foi Bento XV, em 1915, que universalizou tal celebração dentre os católicos, cuja expansão da religião também auxiliou a difusão desse costume ainda mais.A História, porém, registra que o culto aos mortos é uma prática das mais antigas e presente em quase todas as religiões. Esteve inicialmente ligada aos cultos agrários e da fertilidade, quando acreditava-se que, como as sementes, os mortos eram sepultados com vistas à ressurreição, o retorno à vida que deveria surgir de algo oculto e misterioso. Com essa crença, os antigos festejavam o dia dos mortos junto aos túmulos, com banquetes e alegria, costume ainda usado em certas culturas do planeta.Retrocedendo no tempo, encontra-se, no Ocidente, o registro de que a filosofia dos druidas, na Gália antiga, deu origem às novas escolas espiritualistas, pois também cultuava o sentido da infinitude da vida, as existências progressivas da alma e a pluralidade dos mundos habitados; além do mais, a raça gaulesa tinha conhecimento dos mistérios do nascimento e da morte. Os gauleses reverenciavam em festa os Espíritos, não nos cemitérios, mas sim, em cada habitação, onde evocavam as almas dos defuntos.Encontramos, também, tal confirmação, no ditado do Espírito Emmanuel, recebido mediunicamente por Chico Xavier, como se lê no livro denominado Emmanuel (cap. XV):Dentro, porém, de quase todas as idéias dessa natureza, no seio das raças primigênias, em seus remotíssimos agrupamentos, o culto dos mortos atinge proporções espantosas. Inúmeras eram as tribos que se entregavam às invocações dos traspassados, por meio de encantamentos e de cerimônias de magia.As excessivas homenagens aos mortos, no seio da civilização dos egípcios, constituem, até em vossos dias, objeto de estudos especiais.Toda a vida oriental está amalgamada nos mistérios da morte e, no Ocidente, pode-se reparar, entre as raças primitivas, a do povo celta como a depositária de tradições longínquas, que diziam respeito à espiritualidade.Os tempos modernos nos apresentam a rememoração dos mortos segundo o resultado dessa miscigenação cultural, filosófica e religiosa, que se deu pelos caminhos da História. Cada um o fazendo ao seu modo e segundo suas verdades, por mais relativas que estas sejam.No entanto, em todas as manifestações está presente a reverência à vida. Quer seja a vida espiritual, quando se entende que ela continua após a morte, quer seja a lembrança da vida enquanto estiveram juntos antes da morte, ou ambos. Religiosos ou não reverenciam a memória de seus familiares, amigos e afetos em geral.Aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola, diz ditado popular.Neste Dia de Finados, façamos do 2 de novembro um dia de reverência à vida, lembrando carinhosamente os que nos antecederam de retorno à pátria espiritual, e também os que estamos juntos, jornadeando ainda pelos caminhos da existência terrena.Por tudo isso, faz sentido rememorar com alegria e não lastimar os que já partiram, e que estão plenamente vivos. Finados é uma mistura de alegria e dor, de presença-ausência, de festa e saudade.Aos que ficamos por aqui, cabe-nos refletir e celebrar a vida com amor e ternura, para depois, quiçá, não amargar no remorso. Para consolar os corações que se afligem na saudade, aqui fica um alerta: a morte não existe para os que crêem na Divina Providência. Apenas uma transição, que muitos chama de morte, que pode nos separar entre um estágio e outro da vida que o Criador propiciou ao Homem, sua principal Criação.
Foi no Mosteiro beneditino de Cluny, na França, em 998, que o Abade Odilon deu início à celebração em memória dos mortos, dentro de uma perspectiva católica. Pela influência que esse Mosteiro então exercia na Europa setentrional, propagou-se com rapidez a nova celebração, até porque veio a encontrar esse costume por todas as culturas, cada uma dando o seu entendimento e sua prática ao culto aos mortos. Somente em 1311 foi sancionada, em Roma, oficialmente a memória dos falecidos. Mas foi Bento XV, em 1915, que universalizou tal celebração dentre os católicos, cuja expansão da religião também auxiliou a difusão desse costume ainda mais.A História, porém, registra que o culto aos mortos é uma prática das mais antigas e presente em quase todas as religiões. Esteve inicialmente ligada aos cultos agrários e da fertilidade, quando acreditava-se que, como as sementes, os mortos eram sepultados com vistas à ressurreição, o retorno à vida que deveria surgir de algo oculto e misterioso. Com essa crença, os antigos festejavam o dia dos mortos junto aos túmulos, com banquetes e alegria, costume ainda usado em certas culturas do planeta.Retrocedendo no tempo, encontra-se, no Ocidente, o registro de que a filosofia dos druidas, na Gália antiga, deu origem às novas escolas espiritualistas, pois também cultuava o sentido da infinitude da vida, as existências progressivas da alma e a pluralidade dos mundos habitados; além do mais, a raça gaulesa tinha conhecimento dos mistérios do nascimento e da morte. Os gauleses reverenciavam em festa os Espíritos, não nos cemitérios, mas sim, em cada habitação, onde evocavam as almas dos defuntos.Encontramos, também, tal confirmação, no ditado do Espírito Emmanuel, recebido mediunicamente por Chico Xavier, como se lê no livro denominado Emmanuel (cap. XV):Dentro, porém, de quase todas as idéias dessa natureza, no seio das raças primigênias, em seus remotíssimos agrupamentos, o culto dos mortos atinge proporções espantosas. Inúmeras eram as tribos que se entregavam às invocações dos traspassados, por meio de encantamentos e de cerimônias de magia.As excessivas homenagens aos mortos, no seio da civilização dos egípcios, constituem, até em vossos dias, objeto de estudos especiais.Toda a vida oriental está amalgamada nos mistérios da morte e, no Ocidente, pode-se reparar, entre as raças primitivas, a do povo celta como a depositária de tradições longínquas, que diziam respeito à espiritualidade.Os tempos modernos nos apresentam a rememoração dos mortos segundo o resultado dessa miscigenação cultural, filosófica e religiosa, que se deu pelos caminhos da História. Cada um o fazendo ao seu modo e segundo suas verdades, por mais relativas que estas sejam.No entanto, em todas as manifestações está presente a reverência à vida. Quer seja a vida espiritual, quando se entende que ela continua após a morte, quer seja a lembrança da vida enquanto estiveram juntos antes da morte, ou ambos. Religiosos ou não reverenciam a memória de seus familiares, amigos e afetos em geral.Aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola, diz ditado popular.Neste Dia de Finados, façamos do 2 de novembro um dia de reverência à vida, lembrando carinhosamente os que nos antecederam de retorno à pátria espiritual, e também os que estamos juntos, jornadeando ainda pelos caminhos da existência terrena.Por tudo isso, faz sentido rememorar com alegria e não lastimar os que já partiram, e que estão plenamente vivos. Finados é uma mistura de alegria e dor, de presença-ausência, de festa e saudade.Aos que ficamos por aqui, cabe-nos refletir e celebrar a vida com amor e ternura, para depois, quiçá, não amargar no remorso. Para consolar os corações que se afligem na saudade, aqui fica um alerta: a morte não existe para os que crêem na Divina Providência. Apenas uma transição, que muitos chama de morte, que pode nos separar entre um estágio e outro da vida que o Criador propiciou ao Homem, sua principal Criação.
Pensamento - CXIII
"Recomenda a teus filhos a virtude; isso pode os fazer mais reluzentes do que o ouro." [Beethoven]
Mensagem do Escritor - M/168
Como Vivem os Formais
É conhecido o adágio popular “Há pessoas mais formais que carimbo de repartição pública”. A formalidade é praticada em pequena escala, por aquelas pessoas que se dizem perfeccionistas. Na informalidade está a maioria, por entender que a vida deve ser prática, sem tanta “ frescurite” na expressão popular. De um jeito ou de outro, formais ou informais, precisam viver com dignidade, acima de todos os conceitos humanos. Que tenha você uma semana de muita Paz e Harmonia!... (210206)
É conhecido o adágio popular “Há pessoas mais formais que carimbo de repartição pública”. A formalidade é praticada em pequena escala, por aquelas pessoas que se dizem perfeccionistas. Na informalidade está a maioria, por entender que a vida deve ser prática, sem tanta “ frescurite” na expressão popular. De um jeito ou de outro, formais ou informais, precisam viver com dignidade, acima de todos os conceitos humanos. Que tenha você uma semana de muita Paz e Harmonia!... (210206)
O Sucesso que queremos - A/0101
O Sucesso que queremos
Em nossa sociedade, sucesso é sinônimo de apenas duas coisas: dinheiro e poder. Mas os anjos medem o sucesso com padrões totalmente diferentes. Primeiramente, para os anjos, dinheiro e poder não têm valor algum. Se dinheiro e poder são empregados para o bem de todos, então a pessoa que os tem pode ser considerada uma pessoa de sucesso - não por tê-los mas pelo senso de gratidão, compaixão, e generosidade. Em segundo lugar, para os anjos, não existe algo como deficiência ou falência, porque tudo o que fazemos faz parte do processo de descoberta. Nós podemos falhar na vida - não podemos é deixar de tentar, de explorar, de arriscar. Se vivemos de acordo com nossos valores, fazemos o que amamos e o que somos inspirados a fazer, e não tememos experimentar a vida, nós somos um sucesso automático, não importando quanto dinheiro fazemos ou quão importante é a posição de comando que nos encontramos.Você se sente um sucesso ? E por que ? Você pensa que os anjos o veriam como um sucesso pelas mesmas razões ? Comece a pensar em sucesso em termos de valores pessoais. Você gosta do que você faz e sente que esta fazendo uma contribuição para o mundo de alguma forma ? Se você ainda não atingiu seus objetivos, trabalhe em aprender com suas experiências enquanto aproveita o processo.
Em nossa sociedade, sucesso é sinônimo de apenas duas coisas: dinheiro e poder. Mas os anjos medem o sucesso com padrões totalmente diferentes. Primeiramente, para os anjos, dinheiro e poder não têm valor algum. Se dinheiro e poder são empregados para o bem de todos, então a pessoa que os tem pode ser considerada uma pessoa de sucesso - não por tê-los mas pelo senso de gratidão, compaixão, e generosidade. Em segundo lugar, para os anjos, não existe algo como deficiência ou falência, porque tudo o que fazemos faz parte do processo de descoberta. Nós podemos falhar na vida - não podemos é deixar de tentar, de explorar, de arriscar. Se vivemos de acordo com nossos valores, fazemos o que amamos e o que somos inspirados a fazer, e não tememos experimentar a vida, nós somos um sucesso automático, não importando quanto dinheiro fazemos ou quão importante é a posição de comando que nos encontramos.Você se sente um sucesso ? E por que ? Você pensa que os anjos o veriam como um sucesso pelas mesmas razões ? Comece a pensar em sucesso em termos de valores pessoais. Você gosta do que você faz e sente que esta fazendo uma contribuição para o mundo de alguma forma ? Se você ainda não atingiu seus objetivos, trabalhe em aprender com suas experiências enquanto aproveita o processo.
Pensamento - CXII
"Os depositários do poder têm uma disposição desagradável a considerar tudo o que não é eles como uma facção. Eles chegam a incluir às vezes a própria nação nessa categoria."
(Benjamim Constant)
(Benjamim Constant)
Mensagem do Escritor - M/0167
Sociável e Divertido
No mundo moderno, diante de tanta competitividade, é muito natural que haja interação entre as pessoas. Cara feia e inércia dificultam um melhor intercâmbio interpessoal. A condição de sociabilidade é fundamental, aliada ao senso de alegria, são fatores determinantes em nossa vida diária. Sociável e divertido: é assim que devemos ser, para conquistarmos mais amigos. A cordialidade, a delicadeza, o sorriso, o companheirismo e a amabilidade são gestos nobres, com os quais nos aproximamos das pessoas. É preciso contagiar o ambiente com uma palavra amiga, com a cortesia e sobretudo com atitudes carismáticas. Ser sociável e divertido é uma necessidade para quem quer ter carisma. (200206)
No mundo moderno, diante de tanta competitividade, é muito natural que haja interação entre as pessoas. Cara feia e inércia dificultam um melhor intercâmbio interpessoal. A condição de sociabilidade é fundamental, aliada ao senso de alegria, são fatores determinantes em nossa vida diária. Sociável e divertido: é assim que devemos ser, para conquistarmos mais amigos. A cordialidade, a delicadeza, o sorriso, o companheirismo e a amabilidade são gestos nobres, com os quais nos aproximamos das pessoas. É preciso contagiar o ambiente com uma palavra amiga, com a cortesia e sobretudo com atitudes carismáticas. Ser sociável e divertido é uma necessidade para quem quer ter carisma. (200206)
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Eleições 2008 - Contagem Regressiva - LXXII
Faltando 9 Dias
Cabeças Confusas. Em meio aos eleitores, corre a informação de que a disputa em Mundo Novo é acirrada, com empate entre os candidatos Baltazar, do PT e Toninho, do PMDB. Quanto aos candidatos a vereador, ninguém quer arrisacr um palpite, embora todos reconhecem que há um alto índice de indecisos, devendo ser superior a 30% dos 11.381 eleitores inscritos para a eleição de 5 de outubro. Complicada será a divulgação de pesquisas às vésperas das eleições, pois as coligações dispõem de resultados, que serão divulgados durante a semana. Pelo menos duas estão habilitadas: Ibrape/Correio do Estado e Referencial. Existe uma grande expectativa em torno disso. Ninguém sabe ainda quem estaria na frente, mas o certo é que todos querem sair na frente, com a divulgação dos números, para motivar os eleitores. Aguardemos!...
Cabeças Confusas. Em meio aos eleitores, corre a informação de que a disputa em Mundo Novo é acirrada, com empate entre os candidatos Baltazar, do PT e Toninho, do PMDB. Quanto aos candidatos a vereador, ninguém quer arrisacr um palpite, embora todos reconhecem que há um alto índice de indecisos, devendo ser superior a 30% dos 11.381 eleitores inscritos para a eleição de 5 de outubro. Complicada será a divulgação de pesquisas às vésperas das eleições, pois as coligações dispõem de resultados, que serão divulgados durante a semana. Pelo menos duas estão habilitadas: Ibrape/Correio do Estado e Referencial. Existe uma grande expectativa em torno disso. Ninguém sabe ainda quem estaria na frente, mas o certo é que todos querem sair na frente, com a divulgação dos números, para motivar os eleitores. Aguardemos!...
Curiosidade - Matemática - C/0077
A Matemática
Não se tem uma definição exata do que é a Matemática, o que se sabe é a importância dela na evolução da sociedade. Há certa aversão a matemática nos alunos de hoje, sempre perguntam por que estudar matemática? Perguntam isso por que não conseguem perceber a presença dela em nossas vidas. Matemática é uma das ciências mais aplicada em nosso cotidiano. Se prestarmos atenção verá que em simples atitudes utilizamos os nossos conhecimentos básicos de matemática, como: olhar as horas; medir o comprimento de algum objeto; fazer relação de distância entre cidades; entre outros. A matemática é encontrada dentro de várias outras ciências, como a física e a química. Imagine se não existissem os números. Lógico que a matemática não se baseia só na aritmética (estudo dos números), mas eles são a base da matemática.
Não se tem uma definição exata do que é a Matemática, o que se sabe é a importância dela na evolução da sociedade. Há certa aversão a matemática nos alunos de hoje, sempre perguntam por que estudar matemática? Perguntam isso por que não conseguem perceber a presença dela em nossas vidas. Matemática é uma das ciências mais aplicada em nosso cotidiano. Se prestarmos atenção verá que em simples atitudes utilizamos os nossos conhecimentos básicos de matemática, como: olhar as horas; medir o comprimento de algum objeto; fazer relação de distância entre cidades; entre outros. A matemática é encontrada dentro de várias outras ciências, como a física e a química. Imagine se não existissem os números. Lógico que a matemática não se baseia só na aritmética (estudo dos números), mas eles são a base da matemática.
Meditação – O Poder... - A/0100
Meditação – O Poder para Construir nossa Vida
Hoje, a meditação é assunto comum nas conversas. Muitos livros são escritos sobre este tema. Todavia, o assunto deve ser tratado cuidadosamente. A meditação tem força e sentido pouco compreendidos pelo estudante comum. Ela é capaz de transformar a nossa vida. A metodologia Rosacruz propõe uma técnica especial, desenvolvida através dos séculos, pela qual o Eu é preparado para alcançar a completa harmonização e identificação com a Consciência Interior. Ao fazermos contato com o Eu interior, que esperamos dele? Que idéias e pensamentos podem impressionar-nos? Certamente não podemos esperar que o Eu interior justifique muitas ações e pensamentos a que nos entregamos no momento. O elevado padrão ético de conduta que Ele nos infundirá poderá constituir grande desapontamento. Em razão disto é que muitos abandonam a prática da meditação, a fim de evitar distúrbios em seu atual padrão de pensamento e comportamento. A meditação nos colocará em contato direto com a consciência anímica, é amor - Deus em nós. Pela prática da meditação, mudamos nosso padrão de pensamentos, mais positivos e de elevados ideais. Por este meio podemos esperar contatos mais elevados com a consciência da alma e receber impressões que nos ajudarão a construir uma vida harmoniosa e a encontrar soluções criativas para os problemas pessoais. A ponte que começamos a edificar entre o Eu exterior e o interior deve contar com alicerces muito sólidos. A estrutura do nosso comportamento objetivo deve estar firmemente estabelecida, pedra por pedra, com bons pensamentos, boas ações, e o aprimoramento de nossa vida intelectual e emocional. Tais alicerces são edificados através dos ensinamentos Rosacruzes, que, com sua valiosa orientação e seus exercícios, constituem a preparação importante para contato com o ser interior. Podemos ver que a meditação é um importante fator em nossos desempenhos na vida, e produz mais paz, equilíbrio e harmonia em todo os aspectos. A meditação tem sido definida como caminho para a iluminação interior e ligada a aspectos religiosos. Entretanto, a técnica Rosacruz é simples, tendo sido desenvolvida através de longo período de tempo e está muito mais ligada a vida prática do ser humano. Os principais elementos para uma meditação proveitosa são a concentração, a relaxação e motivo justo. Na meditação, precisamos estar perfeitamente relaxados e desligados do nosso ambiente físico. Então, dirigimos nossa consciência para o íntimo, através da concentração para este ser que percebe. Devemos nos manter completamente passivos contemplando o ser interno que ouve, vê e sente. Quanto maior a atenção neste ser interno, maior o proveito e perfeição do contato. Devemos nos colocar em meditação apenas por poucos minutos, uma ou duas vezes ao dia, se possível. Períodos mais longos não aumentarão, necessariamente, nosso proveito. Durante nossas meditações poderemos ser inspirados com idéias de solução para os nossos problemas, experimentaremos paz e harmonia. Sua prática regular nos proporcionará estímulo, coragem e energia para vivermos a vida, não apenas para nós mesmos, mas para todos aqueles com quem nos relacionamos.
Hoje, a meditação é assunto comum nas conversas. Muitos livros são escritos sobre este tema. Todavia, o assunto deve ser tratado cuidadosamente. A meditação tem força e sentido pouco compreendidos pelo estudante comum. Ela é capaz de transformar a nossa vida. A metodologia Rosacruz propõe uma técnica especial, desenvolvida através dos séculos, pela qual o Eu é preparado para alcançar a completa harmonização e identificação com a Consciência Interior. Ao fazermos contato com o Eu interior, que esperamos dele? Que idéias e pensamentos podem impressionar-nos? Certamente não podemos esperar que o Eu interior justifique muitas ações e pensamentos a que nos entregamos no momento. O elevado padrão ético de conduta que Ele nos infundirá poderá constituir grande desapontamento. Em razão disto é que muitos abandonam a prática da meditação, a fim de evitar distúrbios em seu atual padrão de pensamento e comportamento. A meditação nos colocará em contato direto com a consciência anímica, é amor - Deus em nós. Pela prática da meditação, mudamos nosso padrão de pensamentos, mais positivos e de elevados ideais. Por este meio podemos esperar contatos mais elevados com a consciência da alma e receber impressões que nos ajudarão a construir uma vida harmoniosa e a encontrar soluções criativas para os problemas pessoais. A ponte que começamos a edificar entre o Eu exterior e o interior deve contar com alicerces muito sólidos. A estrutura do nosso comportamento objetivo deve estar firmemente estabelecida, pedra por pedra, com bons pensamentos, boas ações, e o aprimoramento de nossa vida intelectual e emocional. Tais alicerces são edificados através dos ensinamentos Rosacruzes, que, com sua valiosa orientação e seus exercícios, constituem a preparação importante para contato com o ser interior. Podemos ver que a meditação é um importante fator em nossos desempenhos na vida, e produz mais paz, equilíbrio e harmonia em todo os aspectos. A meditação tem sido definida como caminho para a iluminação interior e ligada a aspectos religiosos. Entretanto, a técnica Rosacruz é simples, tendo sido desenvolvida através de longo período de tempo e está muito mais ligada a vida prática do ser humano. Os principais elementos para uma meditação proveitosa são a concentração, a relaxação e motivo justo. Na meditação, precisamos estar perfeitamente relaxados e desligados do nosso ambiente físico. Então, dirigimos nossa consciência para o íntimo, através da concentração para este ser que percebe. Devemos nos manter completamente passivos contemplando o ser interno que ouve, vê e sente. Quanto maior a atenção neste ser interno, maior o proveito e perfeição do contato. Devemos nos colocar em meditação apenas por poucos minutos, uma ou duas vezes ao dia, se possível. Períodos mais longos não aumentarão, necessariamente, nosso proveito. Durante nossas meditações poderemos ser inspirados com idéias de solução para os nossos problemas, experimentaremos paz e harmonia. Sua prática regular nos proporcionará estímulo, coragem e energia para vivermos a vida, não apenas para nós mesmos, mas para todos aqueles com quem nos relacionamos.
Pensamento - CXI
"Quando você quer fazer a lição de casa, preencher seu Imposto de Renda ou ver as opções para uma viagem que quer fazer, você precisa de um PC." [Bill Gates]
Mensagem do Escritor - M/0166
Negócio em Desenvolvimento
As empresas estão muito mais competitivas hoje em dia. O mundo dos negócios está muito dinâmico, pela velocidade da tecnologia que evolui, que cresce a cada momento. Os profissionais precisam se especializar muito mais. Novos cursos universitários estão surgindo, para dar oportunidade aos que buscam conhecimento para abraçar uma boa carreira. No cooperativismo, na indústria e no comércio, na agricultura, nos meios de comunicação, nas organizações não governamentais, nas repartições públicas. Em toda parte, a proliferação de novas idéias e a certeza de Negócio em Desenvolvimento. (190206)
As empresas estão muito mais competitivas hoje em dia. O mundo dos negócios está muito dinâmico, pela velocidade da tecnologia que evolui, que cresce a cada momento. Os profissionais precisam se especializar muito mais. Novos cursos universitários estão surgindo, para dar oportunidade aos que buscam conhecimento para abraçar uma boa carreira. No cooperativismo, na indústria e no comércio, na agricultura, nos meios de comunicação, nas organizações não governamentais, nas repartições públicas. Em toda parte, a proliferação de novas idéias e a certeza de Negócio em Desenvolvimento. (190206)
Eleições 2008 - Contagem Regressiva - LXXI
Faltando 10 Dias
Expectativa de pesquisa. Os grupos rivais, PT e PMDB anunciam novas pesquisas para as vésperas das eleições de 5 de outubro. A Justiça Eleitoral deferiu o registro de pelo menos duas pesquisas: Ibrape/Correio do Estado e Referencial/PT. Existe a expectativa em torno do assunto, pois acredita-se que pesquisa eleitoral seja um importante marco divisor de águas. No momento, nenhuma empresa de pesquisda se manifestou para efeito de divulgação na Imprensa, mas existe a possibilidade que essas amostragens sejam levadas ao conhecimento públic.
Expectativa de pesquisa. Os grupos rivais, PT e PMDB anunciam novas pesquisas para as vésperas das eleições de 5 de outubro. A Justiça Eleitoral deferiu o registro de pelo menos duas pesquisas: Ibrape/Correio do Estado e Referencial/PT. Existe a expectativa em torno do assunto, pois acredita-se que pesquisa eleitoral seja um importante marco divisor de águas. No momento, nenhuma empresa de pesquisda se manifestou para efeito de divulgação na Imprensa, mas existe a possibilidade que essas amostragens sejam levadas ao conhecimento públic.
Curiosidade - Literatura - C/076
Macunaíma
Macunaíma e a renovação da linguagem literária Publicado em 1928, numa tiragem de apenas oitocentos exemplares (Mário de Andrade não conseguira editor), Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, é uma das obras pilares da cultura brasileira. Numa narrativa fantástica e picaresca, ou, melhor dizendo, “malandra”, herdeira direta das Memórias de um Sargento de Milícias (1852) de Manuel Antônio de Almeida, Mário de Andrade reelabora literariamente temas de mitologia indígena e visões folclóricas da Amazônia e do resto do país, fundando uma nova linguagem literária, saborosamente brasileira. Macunaíma - bem como Memórias Sentimentais de João Miramar (1924) e Serafim Ponte Grande (1933), de Oswald de Andrade - foram obras revolucionárias na medida em que desafiaram o sistema cultural vigente, propondo, através de uma nova organização da linguagem literária, o lançamento de outras informações culturais, diferentes em tudo das posições mantidas por uma sociedade dominada até então pelo reacionarismo e o atraso cultural generalizado. Nacionalista crítico, sem xenofobia, Macunaíma é a obra que melhor concretiza as propostas do movimento da Antropofagia (1928), criado por Oswald de Andrade, que buscava uma relação de igualdade real da cultura brasileira com as demais. Não a rejeição pura e simples do que vem de fora, mas consumir aquilo que há de bom na arte estrangeira. Não evitá-la, mas, como um antropófago, comer o que mereça ser comido. O tom bem humorado e a inventividade narrativa e lingüística fazem de Macunaíma uma das obras modernistas brasileiras mais afinadas com a literatura de vanguarda no mundo, na sua época. Nesse romance encontram-se dadaísmo, futurismo, expressionismo e surrealismo aplicados a um vasto conhecimento das raízes da cultura brasileira
Macunaíma e a renovação da linguagem literária Publicado em 1928, numa tiragem de apenas oitocentos exemplares (Mário de Andrade não conseguira editor), Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, é uma das obras pilares da cultura brasileira. Numa narrativa fantástica e picaresca, ou, melhor dizendo, “malandra”, herdeira direta das Memórias de um Sargento de Milícias (1852) de Manuel Antônio de Almeida, Mário de Andrade reelabora literariamente temas de mitologia indígena e visões folclóricas da Amazônia e do resto do país, fundando uma nova linguagem literária, saborosamente brasileira. Macunaíma - bem como Memórias Sentimentais de João Miramar (1924) e Serafim Ponte Grande (1933), de Oswald de Andrade - foram obras revolucionárias na medida em que desafiaram o sistema cultural vigente, propondo, através de uma nova organização da linguagem literária, o lançamento de outras informações culturais, diferentes em tudo das posições mantidas por uma sociedade dominada até então pelo reacionarismo e o atraso cultural generalizado. Nacionalista crítico, sem xenofobia, Macunaíma é a obra que melhor concretiza as propostas do movimento da Antropofagia (1928), criado por Oswald de Andrade, que buscava uma relação de igualdade real da cultura brasileira com as demais. Não a rejeição pura e simples do que vem de fora, mas consumir aquilo que há de bom na arte estrangeira. Não evitá-la, mas, como um antropófago, comer o que mereça ser comido. O tom bem humorado e a inventividade narrativa e lingüística fazem de Macunaíma uma das obras modernistas brasileiras mais afinadas com a literatura de vanguarda no mundo, na sua época. Nesse romance encontram-se dadaísmo, futurismo, expressionismo e surrealismo aplicados a um vasto conhecimento das raízes da cultura brasileira
O futuro da água - A/0099
O futuro da água
"Estamos no ano de 2070, acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo.Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade. Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora.Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos raspar a cabeça para a manter limpa sem água.Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais se podia terminar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos(fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera.Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário.Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressiquidade da pele uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40. Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água,o oxigênio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como conseqüência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações. O governo nos cobra pelo ar que respiramos:137 m3 por dia por habitante e adulto. Pessoas que não podem pode pagar são retiradas das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar.A idade média é de 35 anos. Em alguns países ficaram manchas de vegetação com o seu respectivo rio que fortemente vigiado pelo exército, a água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.Não há árvores pois quase não chove, e quando chega a registrar-se precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelas provas atômicas e da indústria contaminante do século XX.Advertia-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente. Ela pergunta-me: Papá! Porque se acabou a água? Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente e simplesmente não tomamos em conta tantos avisos.Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a Humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso Planeta Terra!"
"Estamos no ano de 2070, acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo.Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade. Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora.Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos raspar a cabeça para a manter limpa sem água.Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais se podia terminar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos(fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera.Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário.Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressiquidade da pele uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40. Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água,o oxigênio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como conseqüência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações. O governo nos cobra pelo ar que respiramos:137 m3 por dia por habitante e adulto. Pessoas que não podem pode pagar são retiradas das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar.A idade média é de 35 anos. Em alguns países ficaram manchas de vegetação com o seu respectivo rio que fortemente vigiado pelo exército, a água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.Não há árvores pois quase não chove, e quando chega a registrar-se precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelas provas atômicas e da indústria contaminante do século XX.Advertia-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente. Ela pergunta-me: Papá! Porque se acabou a água? Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente e simplesmente não tomamos em conta tantos avisos.Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a Humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso Planeta Terra!"
Pensamento - CX
"O Wall Street Journal criticar minha mulher por ganhar dinheiro é como uma revista de caça e pesca criticar alguém por pescar um peixe."( Bill Clinton )
Mensagem do Escritor - M/00165
Vida Difícil
A vida é difícil. Esta é uma das grandes verdades da vida, uma das "Quatro Nobres Verdades que Gautama Buda ensinou "Vida é Sofrimento". Uma vez que verdadeiramente entendemos esta verdade, nós transcendemos isto. Uma vez que verdadeiramente saibamos que a vida é difícil - uma vez que compreendemos e aceitamos isto, então, a vida fica mais fácil. Porque, uma vez que aceitamos o fato de que a vida é difícil, nada mais importa, os problemas passam a ser a natureza da vida.A vida é uma série de problemas. Disciplina é o conjunto básico de ferramentas requerido para resolver os problemas da vida. Sem disciplina, nada podemos solucionar. Com apenas alguma disciplina, podemos resolver alguns problemas. Com total disciplina, podemos resolver todos os problemas.O que torna a vida difícil é que o processo de confrontar e resolver problemas é doloroso. No entanto, é no processo de encontrar e resolver problemas que está todo o significado da vida. Problemas são a linha que define entre o sucesso e o fracasso. Problemas criam nossa coragem e sabedoria. E somente devido aos problemas, que nós crescemos mental e espiritualmente. É através da dor, de confrontar e resolver problemas que crescemos.
A vida é difícil. Esta é uma das grandes verdades da vida, uma das "Quatro Nobres Verdades que Gautama Buda ensinou "Vida é Sofrimento". Uma vez que verdadeiramente entendemos esta verdade, nós transcendemos isto. Uma vez que verdadeiramente saibamos que a vida é difícil - uma vez que compreendemos e aceitamos isto, então, a vida fica mais fácil. Porque, uma vez que aceitamos o fato de que a vida é difícil, nada mais importa, os problemas passam a ser a natureza da vida.A vida é uma série de problemas. Disciplina é o conjunto básico de ferramentas requerido para resolver os problemas da vida. Sem disciplina, nada podemos solucionar. Com apenas alguma disciplina, podemos resolver alguns problemas. Com total disciplina, podemos resolver todos os problemas.O que torna a vida difícil é que o processo de confrontar e resolver problemas é doloroso. No entanto, é no processo de encontrar e resolver problemas que está todo o significado da vida. Problemas são a linha que define entre o sucesso e o fracasso. Problemas criam nossa coragem e sabedoria. E somente devido aos problemas, que nós crescemos mental e espiritualmente. É através da dor, de confrontar e resolver problemas que crescemos.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Eleições 2008 - Contagem Regressiva - LXX
Faltando 11 Dias
Comício no Bairro Universitário. A Coligação Mundo Novo não pode parar realiza Comício neste importante nairro, que separa o centro da Vila Nova. Muita vibração, com a presença dos majoritários Baltazar e Celito e dos candidatos a vereador. O Prefeito Humberto Amaducci prestigiou os candidatos, discursando em nome do PT. Compareceu ainda o Deputado Paulo Duarte, que enalteceu o trabalho de Humberto e pediu voto para baltazar e para os vereadores da Coligação.
Comício no Bairro Universitário. A Coligação Mundo Novo não pode parar realiza Comício neste importante nairro, que separa o centro da Vila Nova. Muita vibração, com a presença dos majoritários Baltazar e Celito e dos candidatos a vereador. O Prefeito Humberto Amaducci prestigiou os candidatos, discursando em nome do PT. Compareceu ainda o Deputado Paulo Duarte, que enalteceu o trabalho de Humberto e pediu voto para baltazar e para os vereadores da Coligação.
Curiosidade - Redação - C/075
A Construção do Enredo
Enredo é a seqüência de acontecimentos da história, a rede de situações que as personagens vivem, a trama das ações que elas fazem ou que elas sofrem.
Podemos identificar quatro partes que compõe o enredo: 1- Apresentação: É a parte do texto em que são apresentados alguns personagens e expostas algumas circunstâncias da história, como o momento e o lugar em que a ação se desenvolverá. Cria-se um cenário e uma marcação de tempo para os personagens iniciarem suas ações.Nem todo texto narrativo tem esta primeira parte; há casos em que já de início se mostra a ação em desenvolvimento. 2 – Complicação: É a parte do enredo em que as ações, os conflitos são desenvolvidos, conduzindo o enredo ao clímax. 3 – Clímax: É o ponto em que a ação atinge seu momento crítico, momento de maior tensão, tornando o desfecho inevitável. 4 – Desfecho: É a solução do conflito produzido pelas ações dos personagens. Se não houver conflito, a narrativa fica reduzida a um relato, a uma seqüência de fatos que, não despertarão o interesse dos leitores.
Enredo é a seqüência de acontecimentos da história, a rede de situações que as personagens vivem, a trama das ações que elas fazem ou que elas sofrem.
Podemos identificar quatro partes que compõe o enredo: 1- Apresentação: É a parte do texto em que são apresentados alguns personagens e expostas algumas circunstâncias da história, como o momento e o lugar em que a ação se desenvolverá. Cria-se um cenário e uma marcação de tempo para os personagens iniciarem suas ações.Nem todo texto narrativo tem esta primeira parte; há casos em que já de início se mostra a ação em desenvolvimento. 2 – Complicação: É a parte do enredo em que as ações, os conflitos são desenvolvidos, conduzindo o enredo ao clímax. 3 – Clímax: É o ponto em que a ação atinge seu momento crítico, momento de maior tensão, tornando o desfecho inevitável. 4 – Desfecho: É a solução do conflito produzido pelas ações dos personagens. Se não houver conflito, a narrativa fica reduzida a um relato, a uma seqüência de fatos que, não despertarão o interesse dos leitores.
A Lipoaspiração do Ego - A/0098
A Lipoaspiração do Ego
A denúncia da psicóloga brasileira Anna Verônica Mautner, autora de "Cotidiano nas Entrelinhas", dá o que pensar:"Abandonamos a era do pecado e nos instalamos na era do insalubre. Hoje, o que orienta o nosso bem-estar, são os ditames da medicina. Se ela diz que faz mal, então não pode. A saúde vence a ética, apoiando-se na estética."Precisamos admitir e confessar, que a nossa preocupação hoje, não é com o pecado, mas com o açúcar refinado, com os óleos saturados, com os agrotóxicos e cigarros e vida sedentária e assim vai...Temos dado muito mais valor à estética do que à ética. Daí as 185 mil cirurgias plásticas feitas no país no ano passado:(dois quartos delas, foram lipoaspirações).Daí, a enorme quantidade de tempo que gastamos nas academias de ginástica...O que vale, não é o interior, mas o exterior: as medidas das coxas, da cintura e do busto, o tamanho do nariz, a cor dos olhos, o bronzeamento da pele. Trocamos o caráter pela forma, a religião pela medicina, a Eternidade pelo curto período de tempo espremido entre o nascimento e a morte.Na corrida frenética atrás da beleza simplesmente física, fazemos de tudo. É até possível recorrer aos meios de graça, para conseguir o que mais almejamos.É o caso daquela personagem do romance "O Olho Mais Azul", da escritora americana Toni Morrison, Nobel de Literatura, que acreditava piamente na oração e suplicava todos os dias a Deus, que fizesse o milagre de trocar os seus olhos por um belo par de olhos azuis...(visite neste site a página "Olhos Azuis")De fato, Pecola Breeldove, uma menina de 11 anos, não nascera bonita nem tinha orgulho de sua etnia e queria por que queria, os tais olhos azuis... O propósito da escritora é mostrar que "a beleza não é, e nem pode ser, encarada como virtude".As denúncias de Anna Verônica e de Toni Morrison precisam ser reforçadas por outra denúncia proferida há mais de dois milênios, por Jesus Cristo:"Vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância e cobiça. (...) Limpe primeiro o interior do copo e do prato, para que o exterior também fique limpo. Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície. Assim são vocês: por fora, parecem justos ao povo mas por dentro, estão cheios de hipocrisia e maldade".(Mt 23.25-28, NVI).O que Jesus quer dizer é que a verdade é mais importante que a mentira, a realidade é mais importante que a hipocrisia, a beleza interior é mais importante que a beleza exterior, o caráter é mais importante que a forma, a ética é mais importante que a estética, a disciplina moral é mais importante que a disciplina alimentar, o exercício vocacional é mais importante que o exercício físico, a lipoaspiração do ego é muito mais importante que a lipoaspiração subcutânea.Se a ética não voltar a ser mais importante que a estética, cada vez seremos mais bonitos por fora e mais selvagens e feios por dentro, invertendo a ordem certa e perdendo a chance da verdadeira felicidade!.
A denúncia da psicóloga brasileira Anna Verônica Mautner, autora de "Cotidiano nas Entrelinhas", dá o que pensar:"Abandonamos a era do pecado e nos instalamos na era do insalubre. Hoje, o que orienta o nosso bem-estar, são os ditames da medicina. Se ela diz que faz mal, então não pode. A saúde vence a ética, apoiando-se na estética."Precisamos admitir e confessar, que a nossa preocupação hoje, não é com o pecado, mas com o açúcar refinado, com os óleos saturados, com os agrotóxicos e cigarros e vida sedentária e assim vai...Temos dado muito mais valor à estética do que à ética. Daí as 185 mil cirurgias plásticas feitas no país no ano passado:(dois quartos delas, foram lipoaspirações).Daí, a enorme quantidade de tempo que gastamos nas academias de ginástica...O que vale, não é o interior, mas o exterior: as medidas das coxas, da cintura e do busto, o tamanho do nariz, a cor dos olhos, o bronzeamento da pele. Trocamos o caráter pela forma, a religião pela medicina, a Eternidade pelo curto período de tempo espremido entre o nascimento e a morte.Na corrida frenética atrás da beleza simplesmente física, fazemos de tudo. É até possível recorrer aos meios de graça, para conseguir o que mais almejamos.É o caso daquela personagem do romance "O Olho Mais Azul", da escritora americana Toni Morrison, Nobel de Literatura, que acreditava piamente na oração e suplicava todos os dias a Deus, que fizesse o milagre de trocar os seus olhos por um belo par de olhos azuis...(visite neste site a página "Olhos Azuis")De fato, Pecola Breeldove, uma menina de 11 anos, não nascera bonita nem tinha orgulho de sua etnia e queria por que queria, os tais olhos azuis... O propósito da escritora é mostrar que "a beleza não é, e nem pode ser, encarada como virtude".As denúncias de Anna Verônica e de Toni Morrison precisam ser reforçadas por outra denúncia proferida há mais de dois milênios, por Jesus Cristo:"Vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância e cobiça. (...) Limpe primeiro o interior do copo e do prato, para que o exterior também fique limpo. Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície. Assim são vocês: por fora, parecem justos ao povo mas por dentro, estão cheios de hipocrisia e maldade".(Mt 23.25-28, NVI).O que Jesus quer dizer é que a verdade é mais importante que a mentira, a realidade é mais importante que a hipocrisia, a beleza interior é mais importante que a beleza exterior, o caráter é mais importante que a forma, a ética é mais importante que a estética, a disciplina moral é mais importante que a disciplina alimentar, o exercício vocacional é mais importante que o exercício físico, a lipoaspiração do ego é muito mais importante que a lipoaspiração subcutânea.Se a ética não voltar a ser mais importante que a estética, cada vez seremos mais bonitos por fora e mais selvagens e feios por dentro, invertendo a ordem certa e perdendo a chance da verdadeira felicidade!.
Pensamento - CIX
"A natureza tem perfeições que mostram que é a imagem de Deus, e defeitos que mostram que é apenas a imagem."(Blaise Pascal)
Mensagem do Escritor - M/0164
Você faz Falta?
“Faça sua ausência ser suficientemente forte para que alguém sinta sua falta ...Mas cuide, para que essa ausência, não se torne longa, ao ponto desse alguém descobrir, que pode viver sem você“.O pensamento de Alexandre Dumas é bempragmático, porque pode levar-nos à reflexãoquando o assunto é ausência. E tem ainda aquelabem conhecida que diz: “Não falte ao serviço, paraque a sua ausência não seja percebida.” (240406)
“Faça sua ausência ser suficientemente forte para que alguém sinta sua falta ...Mas cuide, para que essa ausência, não se torne longa, ao ponto desse alguém descobrir, que pode viver sem você“.O pensamento de Alexandre Dumas é bempragmático, porque pode levar-nos à reflexãoquando o assunto é ausência. E tem ainda aquelabem conhecida que diz: “Não falte ao serviço, paraque a sua ausência não seja percebida.” (240406)
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Crônica - Uma Fã Incondicional - Cr/002
Uma Fã Incondicional
Dentre muitos e-mails e cartas que nos chegam, existem sempre algumas que chamam à atenção. A respeito da Coletânea “Luz, Vida e Amor”, que estamos produzindo, a amiga Meire Cândida do Nascimento, que recebeu o Vol 1, expressou a sua satisfação da seguinte maneira: “Dou a minha opinião sobre as mensagens do CD. O vocabulário está ótimo. Melhorar as introduções; as mensagens estão boas, retirando os “quero falar com você agora sobre tal assunto”. Para o ouvinte, a mensagem está informativa, podendo ser melhorada, pronunciando-a mais devagar, falando com a alma, invocando suspense, causando emoções, podendo usar pressões psicológicas indiretas, dramatizando. Jairo, sua voz é gostosa de ouvir, basta você forçar um pouco o lado sentimental.” A nossa amiga nos manda também um belo poema, que abaixo pode ser apreciado.O Vaso e a RosaAdornado está sobre a mesaUm vaso com uma linda florNum recinto, em delicadezaUm pranto, um canto, uma dor.Expressão de um sentimentoUm coração palpita ansiosoQual uma caixa de mantimentoSupre um vago ser, generoso.A matéria se compara ao vasoNosso sentimento tal como a florA amizade, assim ao acasoA vida, quando a morte se opor. Fico-lhe muito agradecido, Meire, pela consideração, por tanta gentileza, e sobretudo quanto à sua franqueza. Precisamos ser verdadeiros, pois acima de tudo, a verdade nos liberta. (Jairo de Lima Alves, Escritor e Jornalista) Mundo Novo, 7 de junho de 2005 Jairo de Lima Alves Escritor e Jornalista
Dentre muitos e-mails e cartas que nos chegam, existem sempre algumas que chamam à atenção. A respeito da Coletânea “Luz, Vida e Amor”, que estamos produzindo, a amiga Meire Cândida do Nascimento, que recebeu o Vol 1, expressou a sua satisfação da seguinte maneira: “Dou a minha opinião sobre as mensagens do CD. O vocabulário está ótimo. Melhorar as introduções; as mensagens estão boas, retirando os “quero falar com você agora sobre tal assunto”. Para o ouvinte, a mensagem está informativa, podendo ser melhorada, pronunciando-a mais devagar, falando com a alma, invocando suspense, causando emoções, podendo usar pressões psicológicas indiretas, dramatizando. Jairo, sua voz é gostosa de ouvir, basta você forçar um pouco o lado sentimental.” A nossa amiga nos manda também um belo poema, que abaixo pode ser apreciado.O Vaso e a RosaAdornado está sobre a mesaUm vaso com uma linda florNum recinto, em delicadezaUm pranto, um canto, uma dor.Expressão de um sentimentoUm coração palpita ansiosoQual uma caixa de mantimentoSupre um vago ser, generoso.A matéria se compara ao vasoNosso sentimento tal como a florA amizade, assim ao acasoA vida, quando a morte se opor. Fico-lhe muito agradecido, Meire, pela consideração, por tanta gentileza, e sobretudo quanto à sua franqueza. Precisamos ser verdadeiros, pois acima de tudo, a verdade nos liberta. (Jairo de Lima Alves, Escritor e Jornalista) Mundo Novo, 7 de junho de 2005 Jairo de Lima Alves Escritor e Jornalista
Eleições 2008 - Contagem Regressiva - LXIX
Faltando 12 Dias
Comícios nos Bairros. Bispo faz comício na Vila Nova. O Candidato Toninho da Importadora faz Comício na Copagril, com uma expectativa de vitória. Embora pintando um empate técnico entre o PT e PMDB, as equipes de Toninho se apresentam com mais entusiasmo. A militância do PT está aparentemente apática, muito diferentes de outros pleitos, quando Dorcelina e Humerto dispuram as eleições. Essa empolgação vem sendo verifica na rua, logo após a visita do Governador à Cidade no dia 4, sendo que o movimento ganhou mais corpo nos últimos dias. Alguns petistas estão estranhando a atitude de caciques, que embora estejam apoiando Baltazar, não têm dado "aquele" ar da graça, preferindo permanecer à margem dos acontecimentos. Tudo o que acontece, pode ser resumido naquela famosa expressão: "O que tem que ser, será..." Tem gente fazendo jogo duplo: Vencer as eleições é muito bom, mas perder, também faz parte do jogo. Ou não é isso?
Comícios nos Bairros. Bispo faz comício na Vila Nova. O Candidato Toninho da Importadora faz Comício na Copagril, com uma expectativa de vitória. Embora pintando um empate técnico entre o PT e PMDB, as equipes de Toninho se apresentam com mais entusiasmo. A militância do PT está aparentemente apática, muito diferentes de outros pleitos, quando Dorcelina e Humerto dispuram as eleições. Essa empolgação vem sendo verifica na rua, logo após a visita do Governador à Cidade no dia 4, sendo que o movimento ganhou mais corpo nos últimos dias. Alguns petistas estão estranhando a atitude de caciques, que embora estejam apoiando Baltazar, não têm dado "aquele" ar da graça, preferindo permanecer à margem dos acontecimentos. Tudo o que acontece, pode ser resumido naquela famosa expressão: "O que tem que ser, será..." Tem gente fazendo jogo duplo: Vencer as eleições é muito bom, mas perder, também faz parte do jogo. Ou não é isso?
Escritores Brasileiros - Visconde de Taunay - LB/0019
Visconde de Taunay
Visconde de Taunay (Alfred d’Escragnolle Taunay), engenheiro militar, professor, político, historiador, sociólogo, romancista e memorialista, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 22 de fevereiro de 1843, e faleceu também no Rio de Janeiro em 25 de janeiro de 1899. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, onde criou a Cadeira n. 13, que tem como patrono Francisco Otaviano.
Era filho de Félix Emílio Taunay, barão de Taunay, e de mulher Gabriela de Robert d’Escragnolle. Seu avô, o famoso pintor Nicolau Antônio Taunay, foi um dos chefes da Missão Artística francesa de 1818 e seu pai foi um dos preceptores de D. Pedro II e durante muito tempo dirigiu a Escola Nacional de Belas Artes. Pelo lado materno, era neto do conde d’Escragnolle, emigrado da França pelas contingências da Revolução.
Criado em ambiente culto, impregnado de arte e literatura, desenvolveu bem cedo a paixão literária e o gosto pela música e o desenho. Estudou humanidades no Colégio Pedro II, onde se bacharelou em letras em 1858. No ano seguinte ingressou no curso de Ciências Físicas e Matemáticas da Escola Militar. Alferes-aluno em 1862, bacharel em matemáticas em 1863, foi promovido a segundo-tenente de artilharia em 1864, inscrevendo-se no 2o ano de Engenharia Militar, que não terminou, por receber ordem de mobilização, com os outros oficiais alunos, em 1865, no início da Guerra do Paraguai. Foi incorporado à Expedição de Mato Grosso como ajudante da Comissão de Engenheiros, para trazer ao governo imperial notícias do corpo expedicionário de Mato Grosso, que havia muito se supunha perdido e aniquilado. Trouxe da campanha profunda experiência do país e inspiração para a maior parte dos seus escritos, a começar do primeiro livro, Cenas de viagem (1868). Em 1869, o Conde d’Eu, comandante-em-chefe das forças brasileiras em operação no Paraguai, convidou o primeiro-tenente Taunay para secretário do seu Estado-Maior, sendo encarregado de redigir o Diário do Exército, cujo conteúdo foi, em 1870, reproduzido no livro do mesmo nome. Terminada a guerra, foi promovido a capitão, e terminou o curso de Engenharia, passando a professor de geologia e mineralogia da Escola Militar.
Em 1871, publicou o primeiro romance, Mocidade de Trajano, com o pseudônimo de Sílvio Dinarte, que usaria na maior parte das suas obras de ficção, e, em francês, A retirada da laguna, sobre o desastroso e heróico episódio de que participou. A publicação chama a atenção de todo o Brasil para o jovem escritor. Por indicação do Visconde do Rio Branco, candidatou-se a deputado geral pelo Estado de Goiás, que o elegeu para a Câmara dos Deputados em 1872, mandato que foi renovado em 1875. Foi de 76 a 77 presidente da província de Santa Catarina.
Nunca mais voltaria ao serviço ativo do Exército. Promovido a major em 1875, demitiu-se do posto em 1885, já tomado por atividades na política e nas letras. Em 1878, caindo o Partido Conservador, em cujas fileiras militava, partiu para a Europa, em longa de viagem de estudos.
De volta ao Brasil em 1880, encetou uma fase de intensa atividade em prol de medidas como o casamento civil, a imigração, a libertação gradual dos escravos, a naturalização automática de estrangeiros. Deputado novamente de 81 a 84, por Santa Catarina. Em 1885 foi candidato a deputado pelo Rio de Janeiro, mas foi derrotado. Presidiu o Paraná de 85 a 86, pondo em prática a sua política imigratória. Em 86 foi eleito deputado geral por Santa Catarina e, logo a seguir, senador pela mesma província, na vaga do Barão de Laguna. Foi no Senado um dos mais ardorosos partidários da Abolição. Em 6 de setembro de 1889 recebia o título de Visconde, com grandeza. Estava no início de uma alta preeminência nos negócios públicos quando a proclamação da República lhe cortou a carreira, dada a intransigente fidelidade com que permaneceu monarquista até à morte. Na imprensa da época há numerosos artigos seus que se destinavam a pôr em destaque as virtudes do imperador banido e do regime que a República destruíra.
Foi oficial da Ordem da Rosa, Cavaleiro da Ordem de São Bento, da Ordem de Aviz e da Ordem de Cristo.
Taunay foi um infatigável trabalhador, patriota, homem público esclarecido e apaixonado homem de letras. Teve a plena realização do seu talento no terreno literário. Sua obra de ficção abrange, além do romance, as narrativas de guerra e viagem, descrições, recordações, depoimentos, artigos de crítica e escritos políticos. Foi também pintor, restando dele telas dignas de estudo. Era grande apaixonado da música, tendo deixado várias composições. Estudioso da vida e da obra dos grandes compositores, manteve com escritores e jornalistas polêmicas sobre essa arte, notadamente com Tobias Barreto.
Obras: Mocidade de Trajano, romance (1870); A retirada da laguna, narrativa de campanha (1872, edição francesa; 1874, edição brasileira, traduzida pelo autor); Inocência, romance (1872); Lágrimas do coração, romance (1873); Histórias brasileiras, contos (1874); Ouro sobre azul, romance (1875); Narrativas militares, contos (1878); Céus e terras do Brasil, evocações (1882); Estudos críticos, 2 vols. (1881 e 1883); O encilhamento, romance (1894); No declínio (1899). TEATRO: Da mão à boca se perde a sopa (1874); Por um triz coronel (1880); Amélia Smith (1886).
OBRAS PÓSTUMAS: Reminiscências (1908); Trechos de minha vida (1911); Viagens de outrora (1921); Visões do sertão, descrições (1923); Dias de guerra e do sertão (1923); Homens e coisas do Império (1924). Em sua bibliografia constam ainda obras de história, corografia e etnologia brasileira e sobre questões políticas e sociais.
Visconde de Taunay (Alfred d’Escragnolle Taunay), engenheiro militar, professor, político, historiador, sociólogo, romancista e memorialista, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 22 de fevereiro de 1843, e faleceu também no Rio de Janeiro em 25 de janeiro de 1899. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, onde criou a Cadeira n. 13, que tem como patrono Francisco Otaviano.
Era filho de Félix Emílio Taunay, barão de Taunay, e de mulher Gabriela de Robert d’Escragnolle. Seu avô, o famoso pintor Nicolau Antônio Taunay, foi um dos chefes da Missão Artística francesa de 1818 e seu pai foi um dos preceptores de D. Pedro II e durante muito tempo dirigiu a Escola Nacional de Belas Artes. Pelo lado materno, era neto do conde d’Escragnolle, emigrado da França pelas contingências da Revolução.
Criado em ambiente culto, impregnado de arte e literatura, desenvolveu bem cedo a paixão literária e o gosto pela música e o desenho. Estudou humanidades no Colégio Pedro II, onde se bacharelou em letras em 1858. No ano seguinte ingressou no curso de Ciências Físicas e Matemáticas da Escola Militar. Alferes-aluno em 1862, bacharel em matemáticas em 1863, foi promovido a segundo-tenente de artilharia em 1864, inscrevendo-se no 2o ano de Engenharia Militar, que não terminou, por receber ordem de mobilização, com os outros oficiais alunos, em 1865, no início da Guerra do Paraguai. Foi incorporado à Expedição de Mato Grosso como ajudante da Comissão de Engenheiros, para trazer ao governo imperial notícias do corpo expedicionário de Mato Grosso, que havia muito se supunha perdido e aniquilado. Trouxe da campanha profunda experiência do país e inspiração para a maior parte dos seus escritos, a começar do primeiro livro, Cenas de viagem (1868). Em 1869, o Conde d’Eu, comandante-em-chefe das forças brasileiras em operação no Paraguai, convidou o primeiro-tenente Taunay para secretário do seu Estado-Maior, sendo encarregado de redigir o Diário do Exército, cujo conteúdo foi, em 1870, reproduzido no livro do mesmo nome. Terminada a guerra, foi promovido a capitão, e terminou o curso de Engenharia, passando a professor de geologia e mineralogia da Escola Militar.
Em 1871, publicou o primeiro romance, Mocidade de Trajano, com o pseudônimo de Sílvio Dinarte, que usaria na maior parte das suas obras de ficção, e, em francês, A retirada da laguna, sobre o desastroso e heróico episódio de que participou. A publicação chama a atenção de todo o Brasil para o jovem escritor. Por indicação do Visconde do Rio Branco, candidatou-se a deputado geral pelo Estado de Goiás, que o elegeu para a Câmara dos Deputados em 1872, mandato que foi renovado em 1875. Foi de 76 a 77 presidente da província de Santa Catarina.
Nunca mais voltaria ao serviço ativo do Exército. Promovido a major em 1875, demitiu-se do posto em 1885, já tomado por atividades na política e nas letras. Em 1878, caindo o Partido Conservador, em cujas fileiras militava, partiu para a Europa, em longa de viagem de estudos.
De volta ao Brasil em 1880, encetou uma fase de intensa atividade em prol de medidas como o casamento civil, a imigração, a libertação gradual dos escravos, a naturalização automática de estrangeiros. Deputado novamente de 81 a 84, por Santa Catarina. Em 1885 foi candidato a deputado pelo Rio de Janeiro, mas foi derrotado. Presidiu o Paraná de 85 a 86, pondo em prática a sua política imigratória. Em 86 foi eleito deputado geral por Santa Catarina e, logo a seguir, senador pela mesma província, na vaga do Barão de Laguna. Foi no Senado um dos mais ardorosos partidários da Abolição. Em 6 de setembro de 1889 recebia o título de Visconde, com grandeza. Estava no início de uma alta preeminência nos negócios públicos quando a proclamação da República lhe cortou a carreira, dada a intransigente fidelidade com que permaneceu monarquista até à morte. Na imprensa da época há numerosos artigos seus que se destinavam a pôr em destaque as virtudes do imperador banido e do regime que a República destruíra.
Foi oficial da Ordem da Rosa, Cavaleiro da Ordem de São Bento, da Ordem de Aviz e da Ordem de Cristo.
Taunay foi um infatigável trabalhador, patriota, homem público esclarecido e apaixonado homem de letras. Teve a plena realização do seu talento no terreno literário. Sua obra de ficção abrange, além do romance, as narrativas de guerra e viagem, descrições, recordações, depoimentos, artigos de crítica e escritos políticos. Foi também pintor, restando dele telas dignas de estudo. Era grande apaixonado da música, tendo deixado várias composições. Estudioso da vida e da obra dos grandes compositores, manteve com escritores e jornalistas polêmicas sobre essa arte, notadamente com Tobias Barreto.
Obras: Mocidade de Trajano, romance (1870); A retirada da laguna, narrativa de campanha (1872, edição francesa; 1874, edição brasileira, traduzida pelo autor); Inocência, romance (1872); Lágrimas do coração, romance (1873); Histórias brasileiras, contos (1874); Ouro sobre azul, romance (1875); Narrativas militares, contos (1878); Céus e terras do Brasil, evocações (1882); Estudos críticos, 2 vols. (1881 e 1883); O encilhamento, romance (1894); No declínio (1899). TEATRO: Da mão à boca se perde a sopa (1874); Por um triz coronel (1880); Amélia Smith (1886).
OBRAS PÓSTUMAS: Reminiscências (1908); Trechos de minha vida (1911); Viagens de outrora (1921); Visões do sertão, descrições (1923); Dias de guerra e do sertão (1923); Homens e coisas do Império (1924). Em sua bibliografia constam ainda obras de história, corografia e etnologia brasileira e sobre questões políticas e sociais.
Curiosidade - Pré História - C/0074
A Pré-História
Ao contrário do significado da expressão que nomeia o período inicial da história humana, a Pré-História não se trata de um período anterior à História. Este termo foi cunhado por historiadores do século XIX, que acreditavam ser impossível julgar o passado por documentos que não fossem escritos. No entanto, o período pré-histórico, conta com um riquíssimo aparato documental que relata as descobertas e costumes do homem. Além disso, nos traz à tona uma série de questões de interesse atual, como a que se refere à relação do homem com a natureza.
Ao contrário do significado da expressão que nomeia o período inicial da história humana, a Pré-História não se trata de um período anterior à História. Este termo foi cunhado por historiadores do século XIX, que acreditavam ser impossível julgar o passado por documentos que não fossem escritos. No entanto, o período pré-histórico, conta com um riquíssimo aparato documental que relata as descobertas e costumes do homem. Além disso, nos traz à tona uma série de questões de interesse atual, como a que se refere à relação do homem com a natureza.
As 25 Boas Maneiras - A/0097
As 25 Boas Maneiras
01 - Seja ético. A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.02 - Estude sempre e muito. A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.03 - Acredite sempre no amor. Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.04 - Seja grato(a) a quem participa de suas conquistas. O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.05 - Eleve suas expectativas. Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.06 - Curta muito a sua companhia. Casamento dá certo para quem não é dependente.07 - Tenha metas claras. A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras ao sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.08 - Cuide bem do seu corpo. Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente é deixar as portas abertas para os outros gostarem também.09 - Declare o seu amor. Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.10 - Amplie os seus relacionamentos profissionais. Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.11 - Seja simples. Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.12 - Não imite o modelo masculino do sucesso. Os homens fizeram sucesso a custa de solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e mais criativa.13 - Tenha um orientador. Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido, quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.14 - Jogue fora o vício da preocupação. Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem ... Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas.15 - O amor é um jogo cooperativo. Se vocês estão juntos é para jogar no mesmo time.16 - Tenha amigos vencedores. Aproxime-se de pessoas com alegria de viver.17 - Diga adeus a quem não o(a) merece. Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com defunto ruim. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando empreste, venda, alugue, doe... E deixe o espaço livre para um novo amor.18 - Resolva! A mulher/homem do milênio vai limpar de sua vidaas situações e os problemas desnecessários.19 - Aceite o ritmo do amor. Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão.Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.20 - Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.21 - Perdoe! Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.22 - Arrisque! O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar.23 - Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Ore antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração e meditação são fontes de inspiração.24 - Muita paz, harmonia e amor... sempre!25 - Viva hoje como se não houvesse amanhã
01 - Seja ético. A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.02 - Estude sempre e muito. A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.03 - Acredite sempre no amor. Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.04 - Seja grato(a) a quem participa de suas conquistas. O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.05 - Eleve suas expectativas. Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.06 - Curta muito a sua companhia. Casamento dá certo para quem não é dependente.07 - Tenha metas claras. A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras ao sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.08 - Cuide bem do seu corpo. Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente é deixar as portas abertas para os outros gostarem também.09 - Declare o seu amor. Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.10 - Amplie os seus relacionamentos profissionais. Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.11 - Seja simples. Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.12 - Não imite o modelo masculino do sucesso. Os homens fizeram sucesso a custa de solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e mais criativa.13 - Tenha um orientador. Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido, quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.14 - Jogue fora o vício da preocupação. Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem ... Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas.15 - O amor é um jogo cooperativo. Se vocês estão juntos é para jogar no mesmo time.16 - Tenha amigos vencedores. Aproxime-se de pessoas com alegria de viver.17 - Diga adeus a quem não o(a) merece. Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com defunto ruim. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando empreste, venda, alugue, doe... E deixe o espaço livre para um novo amor.18 - Resolva! A mulher/homem do milênio vai limpar de sua vidaas situações e os problemas desnecessários.19 - Aceite o ritmo do amor. Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão.Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.20 - Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.21 - Perdoe! Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.22 - Arrisque! O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar.23 - Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Ore antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração e meditação são fontes de inspiração.24 - Muita paz, harmonia e amor... sempre!25 - Viva hoje como se não houvesse amanhã
Pensamento - CVIII
"Quando eu morrer todos vão chorar, todos vão sofrer. Mas um louco fazendeiro me transformará em um lindo pé de maconha. Passará por mim me comprará, me fumará. E verá que mesmo depois de morrer, continuo fazendo a cabeça." [Bob Marley]
Mensagem do Escritor - M/00163
Você Importa
Não importa o que é o mundo, o importante são seus sonhos.Não importa o que você é, importa o que você quer ser. Não importa aonde você está, importa para onde você quer ir. Não importa o porque, o importante é o querer. Não importa suas mágoas, o que importa são suas alegrias.Não importa o que já passou, o passado? Guarde na sua lembrança.Nunca pense em julgar. Não veja, olhe. Não escute, ouça. Não toque, apenas sinta...Acredite naquilo que você quiser. E não adianta você sonhar se você não lutar. O mundo é um espelho. Portanto, não seja só o seu reflexo, acreditando só num futuro. Você conseguirá a paz para alcançar seus sonhos. Afinal, o que importa? (090606)
Não importa o que é o mundo, o importante são seus sonhos.Não importa o que você é, importa o que você quer ser. Não importa aonde você está, importa para onde você quer ir. Não importa o porque, o importante é o querer. Não importa suas mágoas, o que importa são suas alegrias.Não importa o que já passou, o passado? Guarde na sua lembrança.Nunca pense em julgar. Não veja, olhe. Não escute, ouça. Não toque, apenas sinta...Acredite naquilo que você quiser. E não adianta você sonhar se você não lutar. O mundo é um espelho. Portanto, não seja só o seu reflexo, acreditando só num futuro. Você conseguirá a paz para alcançar seus sonhos. Afinal, o que importa? (090606)
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Crônica - Fogo Queima Antigo Museu - Cr/001
...Lá se vai parte de nossa História
O fogo lambeu o antigo prédio que abrigava o Museu Tapuy-Porã, instalado pela saudosa Dorcelina Folador no Centro Histórico de Mundo Novo. No ano de 1967 foi escolhido o local para ser o Centro Administrativo do Ibra, mais tarde Incra. Os pioneiros lembram como tudo começou. Haviam salas, casas, salões. Saudosas recordações permanecem em nosso ser. Quem não se lembra do sobradinho, onde o Capitão Freitas recebia os assentados e autoridades para conversar? A velha represa construída pelo Incra continua abandonada e sem um destino. As velhas construções desapareceram, dentre elas a cozinha, o barracão da oficina mecânica e outros pavilhões, onde funcionavam os departamentos da Autarquia Federal, incluindo na lista a Sede Administrativa, que tanto marcou a História da Colonização do Município. Por último, não se sabe o motivo, o fogo destruiu por completo a construção de madeira, a última que restava naquele vale. A única peça que resta é a "tora", que apesar de estar completamente destruída pelo tempo e sem a devida preservação, lembra muito bem o pioneirismo daqueles que deram a vida pela querida Tapyí-Porã, como João Germini Filho, o primeiro a pisar o solo sagrado com a família e que um dia foi fotografado ao lado dessa tora histórica. Tudo parece ter acabado, ficando para o poeta a triste memória, que ao contemplar as cinzas e tanta desolação, não consegue evitar as lágrimas, porque é humano e no peito guarda imensa saudade. Quem sabe, um dia, algum coração generoso, possa reconstruir tudo ali, trazendo de volta tanta coisa que foi perdida, dando um alento aos saudosos pioneiros. Seria uma Obra digna a revitalização do Centro Administrativo de Mundo Novo, que possuindo uma vista panorâmica que agrada a todos, bem que poderia ser transformada numa área de lazer para os mundonovenses..
Oração pela Manhã - I
Ainda que não O possa ver, Deus está contigo!
Vamos orar rapidinho? Hoje, Senhor, agradeço pela noite maravilhosa, pelo cobertor que me aqueceu, pelo meu alimento, por mais um dia de trabalho. E principalmente por mais um dia de vida. Abençoa, Senhor, meus amigos e inimigos, porque eles também precisam de Ti. Abençoa, Senhor, o meu amigo que está lendo esta mensagem agora, realize os seus sonhos, dando-lhe a Vida e a Vitória que ele tanto necessita. Que Assim Seja!
Vamos orar rapidinho? Hoje, Senhor, agradeço pela noite maravilhosa, pelo cobertor que me aqueceu, pelo meu alimento, por mais um dia de trabalho. E principalmente por mais um dia de vida. Abençoa, Senhor, meus amigos e inimigos, porque eles também precisam de Ti. Abençoa, Senhor, o meu amigo que está lendo esta mensagem agora, realize os seus sonhos, dando-lhe a Vida e a Vitória que ele tanto necessita. Que Assim Seja!
Ética do Poder - P/253
Ética do Poder
Eu bem que gostaria de poder convencer
Os candidatos ao Poder da importância do Saber,
Escrevendo um diário das próprias ações
No decorrer da faixa etária da vivencia,
Para gravar lições de experiências
Construídas interadas de Querer/Poder
Que só se objetiva pelo Saber.
O Poder se assemelha a uma edificação,
Que se monta tijolo sobre tijolo de Saber
Para se erigir sólidos edifícios ao se Querer.
Todavia é preciso usar “massa” consistente
Para concretizar o sentido dos puros ideais
No uso do Querer dentro da ética do Poder,
Solidificando a base do Saber/Querer/Poder.
SÓ ASSIM SE FAZ UM PAÍS CRESCER
COM ÉTICA E DIGNIDADE NO PODER.
Eu bem que gostaria de poder convencer
Os candidatos ao Poder da importância do Saber,
Escrevendo um diário das próprias ações
No decorrer da faixa etária da vivencia,
Para gravar lições de experiências
Construídas interadas de Querer/Poder
Que só se objetiva pelo Saber.
O Poder se assemelha a uma edificação,
Que se monta tijolo sobre tijolo de Saber
Para se erigir sólidos edifícios ao se Querer.
Todavia é preciso usar “massa” consistente
Para concretizar o sentido dos puros ideais
No uso do Querer dentro da ética do Poder,
Solidificando a base do Saber/Querer/Poder.
SÓ ASSIM SE FAZ UM PAÍS CRESCER
COM ÉTICA E DIGNIDADE NO PODER.
Foto do Dia - F/0086
Eleições 2008 - Contagem Regressiva - LXVIII
Faltando 13 Dias
O Dinheiro dos Doadores. Existem por aí doares descontentes, porque percebem que o dinheiro doado para a campanha não vem sendo bem aplicado. Suspeitam que recursos estariam sendo desviados para outras finalidades. É bom que se diga que há doadores em potencial nas Eleições 2008, em Mundo Novo, e em quase todas as cidades da região. Alguns coordenadores de campanha, de forma sorrateira, utilizam os recursos como se fossem deles próprios, "gastando indiscriminadamente", fugindo dos prestadores de serviços da cidade. Todos sabemos o porque dessa atitude, e esses tais nem imaginam que existe denúncia "velada" sobre o caso.
Curiosidade - Globalização - C/0073
A Globalização
"Parece absurdo pensar nisso, mas a temperatura de seu corpo, nesse exato momento, é preservada por uma roupa produzida graças ao trabalho de milhares de pessoas em várias partes do mundo. Por qualquer ângulo que se olhe, percebemos que cada indivíduo vive hoje numa sociedade mundial. As pessoas se alimentam, se vestem, moram, são transportadas, se comunicam, se divertem, por meio de bens e serviços mundiais, utilizando mercadorias produzidas pelo capitalismo mundial, globalizado. Suponhamos que você vá com seus amigos comer um cheeseburger e tomar Coca-Cola no McDonald's. Em seguida, assista a um filme de Steven Spielber e volte para casa num carro Ford ou num ônibus Mercedes. Ao chegar, o telefone toca. Você atende num aparelho fabricado pela Siemmens e ouve um amigo lembrando-o de um videoclipe que começou há instantes na televisão: Michael Jackson em seu último lançamento. Você corre e liga o aparelho da marca Mitsubishi. Ao terminar o clipe, decide ouvir um CD do grupo Simply Red gravado pela BMG Ariola Discos, de propriedade da Warner, em seu equipamento Philips. Veja quantas empresas transnacionais estiveram presentes nesse curto programa de algumas horas. Na verdade, não há atividades que escapem dos efeitos da globalização do capitalismo. Nem mesmo os esportes. Nem a seleção canarinho dispensa o patrocínio da Coca-Cola, símbolo estridente do processo de globalização do capital. A influência política da globalização chega ao ponto de entidades de direitos humanos dos Estados Unidos tomarem conhecimento da chacina de meninos de rua, ocorrida em 1993 em frente à igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, antes mesmo do próprio governo brasileiro."
Globalização
Não existe uma definição que seja aceita por todos, mas é basicamente um processo ainda em curso de integração de economias e mercados nacionais. No entanto, ela compreende mais do que o fluxo monetário e de mercadoria; implica a interdependência dos países e das pessoas, além da uniformização de padrões e está ocorrendo em todo o mundo, também no espaço social e cultural. É chamada de "terceira revolução tecnológica" (processamento, difusão e transmissão de informações) e acredita-se que a globalização define uma nova era da história humana. As navegações e o processo colonialista constituíram momentos que permitiram à humanidade acelerar os contatos de troca de informações, de técnicas, de cultura e principalmente expandir o capitalismo e interligar os mercados mundiais. Pode-se dizer que a multiplicação dos espaços de lucro (domínio de mercados, locais de investimento e fontes de matérias-primas) conduziu o mundo à globalização. Apesar de ser um processo antigo, apenas na década de 90 a globalização se impôs como um fenômeno de dimensão realmente planetária, a partir dos Estados Unidos e da Inglaterra e de quando a tecnologia de informática se associou à de telecomunicações.
"Parece absurdo pensar nisso, mas a temperatura de seu corpo, nesse exato momento, é preservada por uma roupa produzida graças ao trabalho de milhares de pessoas em várias partes do mundo. Por qualquer ângulo que se olhe, percebemos que cada indivíduo vive hoje numa sociedade mundial. As pessoas se alimentam, se vestem, moram, são transportadas, se comunicam, se divertem, por meio de bens e serviços mundiais, utilizando mercadorias produzidas pelo capitalismo mundial, globalizado. Suponhamos que você vá com seus amigos comer um cheeseburger e tomar Coca-Cola no McDonald's. Em seguida, assista a um filme de Steven Spielber e volte para casa num carro Ford ou num ônibus Mercedes. Ao chegar, o telefone toca. Você atende num aparelho fabricado pela Siemmens e ouve um amigo lembrando-o de um videoclipe que começou há instantes na televisão: Michael Jackson em seu último lançamento. Você corre e liga o aparelho da marca Mitsubishi. Ao terminar o clipe, decide ouvir um CD do grupo Simply Red gravado pela BMG Ariola Discos, de propriedade da Warner, em seu equipamento Philips. Veja quantas empresas transnacionais estiveram presentes nesse curto programa de algumas horas. Na verdade, não há atividades que escapem dos efeitos da globalização do capitalismo. Nem mesmo os esportes. Nem a seleção canarinho dispensa o patrocínio da Coca-Cola, símbolo estridente do processo de globalização do capital. A influência política da globalização chega ao ponto de entidades de direitos humanos dos Estados Unidos tomarem conhecimento da chacina de meninos de rua, ocorrida em 1993 em frente à igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, antes mesmo do próprio governo brasileiro."
Globalização
Não existe uma definição que seja aceita por todos, mas é basicamente um processo ainda em curso de integração de economias e mercados nacionais. No entanto, ela compreende mais do que o fluxo monetário e de mercadoria; implica a interdependência dos países e das pessoas, além da uniformização de padrões e está ocorrendo em todo o mundo, também no espaço social e cultural. É chamada de "terceira revolução tecnológica" (processamento, difusão e transmissão de informações) e acredita-se que a globalização define uma nova era da história humana. As navegações e o processo colonialista constituíram momentos que permitiram à humanidade acelerar os contatos de troca de informações, de técnicas, de cultura e principalmente expandir o capitalismo e interligar os mercados mundiais. Pode-se dizer que a multiplicação dos espaços de lucro (domínio de mercados, locais de investimento e fontes de matérias-primas) conduziu o mundo à globalização. Apesar de ser um processo antigo, apenas na década de 90 a globalização se impôs como um fenômeno de dimensão realmente planetária, a partir dos Estados Unidos e da Inglaterra e de quando a tecnologia de informática se associou à de telecomunicações.
Escritores Brasileiros - Joao Guimaraes Rosa - LB/0018
João Guimarães Rosa
João Guimarães Rosa mais conhecido como Guimarães Rosa (Cordisburgo, 27 de junho de 1908 — Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967) foi um dos mais importantes escritores brasileiros de todos os tempos. Foi também médico e diplomata.
Os contos e romances escritos por João Guimarães Rosa ambientam-se quase todos no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais. Tudo isso, somado a sua erudição, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas. Foi o primeiro dos sete filhos de Florduardo Pinto Rosa ("Fulô") e de D. Francisca Guimarães Rosa ("Chiquitinha").
Autodidata, começou ainda criança a estudar diversos idiomas, iniciando pelo francês quando ainda não tinha 7 anos, como se pode verificar neste trecho de entrevista concedido a uma prima, anos mais tarde:
“
Eu falo: português, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; leio: sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendo alguns dialetos alemães; estudei a gramática: do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituano, do polonês, do tupi, do hebraico, do japonês, do checo, do finlandês, do dinamarquês; bisbilhotei um pouco a respeito de outras. Mas tudo mal. E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração.
”
Ainda pequeno, mudou-se para a casa dos avós, em Belo Horizonte, onde concluiu o curso primário. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del-Rei, mas logo retornou a Belo Horizonte, onde se formou. Em 1925, matriculou-se na então "Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais", com apenas 16 anos.
Em 27 de junho de 1930, casou-se com Lígia Cabral Penna, de apenas 16 anos, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. Ainda nesse ano se formou e passou a exercer a profissão em Itaguara, então município de Itaúna (MG), onde permaneceu cerca de dois anos. Foi nessa localidade que passou a ter contato com os elementos do sertão que serviram de referência e inspiração a sua obra.
De volta de Itaguara, Guimarães Rosa serviu como médico voluntário da Força Pública (atual Polícia Militar), durante a Revolução Constitucionalista de 1932, indo para o setor do Túnel em Passa-Quatro (MG) onde tomou contato com o futuro presidente Juscelino Kubitschek, naquela ocasião o médico-chefe do Hospital de Sangue. Posteriormente, entrou para o quadro da Força Pública, por concurso. Em 1933, foi para Barbacena na qualidade de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. Aprovado em concurso para o Itamaraty, passou alguns anos de sua vida como diplomata na Europa e na América Latina.
No início da carreira diplomática, exerceu, como primeira função no exterior, o cargo de Cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, na Alemanha, de 1938 a 1942. No contexto da Segunda Guerra Mundial, para auxiliar judeus a fugir para o Brasil, emitiu, ao lado da segunda esposa, Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, mais vistos do que as cotas legalmente estipuladas, tendo, por essa ação humanitária e de coragem, ganhado, no pós-Guerra, o reconhecimento do Estado de Israel. Aracy é a única mulher homenageada no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto, em Israel.
No Brasil, em sua segunda candidatura para a Academia Brasileira de Letras, foi eleito por unanimidade (1963). Adiou a cerimônia de posse enquanto pôde, e afirmou ter medo de morrer no dia do evento.[carece de fontes?] Também afirmou escrever em transe mediúnico.[carece de fontes?] Só veio a tomar posse em 1967, e faleceu três dias mais tarde na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de novembro. Se o laudo médico atestou um infarto, sua morte permanece um mistério inexplicável, sobretudo por estar previamente anunciada em sua obra mais marcante — Grande Sertão: Veredas —, romance qualificado por Rosa como uma "autobiografia irracional". Talvez a explicação esteja na própria travessia simbólica do rio e do sertão de Riobaldo, ou no amor inexplicável por Diadorim, maravilhoso demais e terrível demais, beleza e medo ao mesmo tempo, ser e não-ser, verdade e mentira. Diadorim-Mediador, a alma que se perde na consumação do pacto com a linguagem e a poesia. Riobaldo (Rosa-IO-bardo), o poeta-guerreiro que, em estado de transe, dá à luz obras-primas da literatura universal. Biografia e ficção se fundem e se confundem nas páginas enigmáticas de João Guimarães Rosa, desaparecido prematuramente aos 59 anos de idade, no ápice de sua carreira literária e diplomática.
João Guimarães Rosa mais conhecido como Guimarães Rosa (Cordisburgo, 27 de junho de 1908 — Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967) foi um dos mais importantes escritores brasileiros de todos os tempos. Foi também médico e diplomata.
Os contos e romances escritos por João Guimarães Rosa ambientam-se quase todos no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais. Tudo isso, somado a sua erudição, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas. Foi o primeiro dos sete filhos de Florduardo Pinto Rosa ("Fulô") e de D. Francisca Guimarães Rosa ("Chiquitinha").
Autodidata, começou ainda criança a estudar diversos idiomas, iniciando pelo francês quando ainda não tinha 7 anos, como se pode verificar neste trecho de entrevista concedido a uma prima, anos mais tarde:
“
Eu falo: português, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; leio: sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendo alguns dialetos alemães; estudei a gramática: do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituano, do polonês, do tupi, do hebraico, do japonês, do checo, do finlandês, do dinamarquês; bisbilhotei um pouco a respeito de outras. Mas tudo mal. E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração.
”
Ainda pequeno, mudou-se para a casa dos avós, em Belo Horizonte, onde concluiu o curso primário. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del-Rei, mas logo retornou a Belo Horizonte, onde se formou. Em 1925, matriculou-se na então "Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais", com apenas 16 anos.
Em 27 de junho de 1930, casou-se com Lígia Cabral Penna, de apenas 16 anos, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. Ainda nesse ano se formou e passou a exercer a profissão em Itaguara, então município de Itaúna (MG), onde permaneceu cerca de dois anos. Foi nessa localidade que passou a ter contato com os elementos do sertão que serviram de referência e inspiração a sua obra.
De volta de Itaguara, Guimarães Rosa serviu como médico voluntário da Força Pública (atual Polícia Militar), durante a Revolução Constitucionalista de 1932, indo para o setor do Túnel em Passa-Quatro (MG) onde tomou contato com o futuro presidente Juscelino Kubitschek, naquela ocasião o médico-chefe do Hospital de Sangue. Posteriormente, entrou para o quadro da Força Pública, por concurso. Em 1933, foi para Barbacena na qualidade de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. Aprovado em concurso para o Itamaraty, passou alguns anos de sua vida como diplomata na Europa e na América Latina.
No início da carreira diplomática, exerceu, como primeira função no exterior, o cargo de Cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, na Alemanha, de 1938 a 1942. No contexto da Segunda Guerra Mundial, para auxiliar judeus a fugir para o Brasil, emitiu, ao lado da segunda esposa, Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, mais vistos do que as cotas legalmente estipuladas, tendo, por essa ação humanitária e de coragem, ganhado, no pós-Guerra, o reconhecimento do Estado de Israel. Aracy é a única mulher homenageada no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto, em Israel.
No Brasil, em sua segunda candidatura para a Academia Brasileira de Letras, foi eleito por unanimidade (1963). Adiou a cerimônia de posse enquanto pôde, e afirmou ter medo de morrer no dia do evento.[carece de fontes?] Também afirmou escrever em transe mediúnico.[carece de fontes?] Só veio a tomar posse em 1967, e faleceu três dias mais tarde na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de novembro. Se o laudo médico atestou um infarto, sua morte permanece um mistério inexplicável, sobretudo por estar previamente anunciada em sua obra mais marcante — Grande Sertão: Veredas —, romance qualificado por Rosa como uma "autobiografia irracional". Talvez a explicação esteja na própria travessia simbólica do rio e do sertão de Riobaldo, ou no amor inexplicável por Diadorim, maravilhoso demais e terrível demais, beleza e medo ao mesmo tempo, ser e não-ser, verdade e mentira. Diadorim-Mediador, a alma que se perde na consumação do pacto com a linguagem e a poesia. Riobaldo (Rosa-IO-bardo), o poeta-guerreiro que, em estado de transe, dá à luz obras-primas da literatura universal. Biografia e ficção se fundem e se confundem nas páginas enigmáticas de João Guimarães Rosa, desaparecido prematuramente aos 59 anos de idade, no ápice de sua carreira literária e diplomática.
As Sete Maravilhas do Mundo - A/0096
As Sete Maravilhas do Mundo
1ª As Pirâmides do Egito
Dois milhões de blocos. As três pirâmides do Egito ocupam merecidamente o primeiro lugar da relação. Construídas entre 2551 e 2495 a.C. para servirem de túmulo aos faraós, são também os mais antigos dos sete monumentos. Prova do alto nível da ciência e tecnologia do Antigo Egito, com soluções de engenharia admiráveis para qualquer época e lugar, erguem-se imponentes na planície de Gizé, a 15 quilômetros do Cairo. A maior é a de Quéops, o segundo rei da IV dinastia. Segundo o historiador grego Heródoto, sua construção mobilizou 100 mil trabalhadores durante vinte anos. Com 146 metros de altura - o equivalente a um edifício de 48 andares - , foi a primeira a ser construída, com mais de 2 milhões de blocos de pedra.As pirâmides tinham, inicialmente, uma base hexagonal, isto é, de seis lados. A partir da pirâmide monumental (que não faz parte das sete maravilhas), atribuída ao rei Snefru, a estrutura básica alargou-se até se transformar num bloco compacto de alvenaria com oito terraços, preenchidos com blocos de pedra que se encaixavam perfeitamente, formando um aclive em degraus. Recoberta a construção com uma massa lisa de pedra calcária, resultou uma verdadeira pirâmide geométrica.Um pouco menor que a de Quéops, a pirâmide de Faraó Quéfren tinha 143 metros de altura: a terceira, de Miquerinos, 66 metros. Provavelmente, os próprios faraós, foram os arquivos das suas pirâmides, onde, segundo a crença, eles ressuscitariam. O apogeu do poder real no Egito deu-se justamente no período correspondente à IV dinastia, quando a centralização era a marca registrada do sistema político.
2ª O Farol de Alexandria
120 metros em mármore. Na ilha que fica diante da cidade de Alexandria, no Egito, ergueu-se o mais famoso farol da Antigüidade. Por isso a ilha foi chamada Faros (farol, em grego). Modelo para a construção dos que o sucederam, o Farol de Alexandria foi classificado como a segunda maravilha do mundo. Todo de mármore e com 120 metros de altura - três vezes o Cristo Redentor no Rio de Janeiro -, foi construído por volta de 280 a.C. pelo arquiteto grego Sóstrato de Cnidos, por ordem de Ptolomeu II, rei grego que governava o Egito. Diz a lenda que Sóstrato procurou um material resistente à água do mar e por isso a torre teria sido construída sobre gigantescos blocos de vidro. Mas não há nenhum indício disso.Com três estágios superpostos - o primeiro, quadrado; o segundo, octogonal; e o terceiro, cilíndrico -, dispunha de mecanismos que assinalavam a passagem do Sol, a direção dos ventos e as horas. Por uma rampa em espiral chegava-se ao topo, onde à noite brilhava uma chama para guiar os navegantes. Compreende-se a avançada tecnologia: Alexandria tinha-se tornado naquela época um centro de ciências e artes para onde convergiam os maiores intelectuais da Antigüidade.Cumpria-se assim a vontade de Alexandre, o Grande, que ao fundar a cidade, em 332 a.C., queria transformá-la em centro mundial do comércio, da cultura e do ensino. Os reis que o sucederam deram continuidade a sua obra. Sob o reinado de Ptolomeu I (323-285 a.C.), por exemplo, o matemático grego Euclides criou o primeiro sistema de geometria. Também ali o astrônomo Aristarco de Santos chegou à conclusão de que o Sol e não a Terra era o centro do Universo. Calcula-se que o farol tenha sido destruído entre os séculos XII e XIV. Mas não se sabe como nem por quê.
3ª Os Jardins Suspensos da Babilônia
Seis montanhas artificiais. A terceira maravilha são os Jardins Suspensos da Babilônia, construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços superpostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera.Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos. Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia "ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido". Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.
4ª O Templo de Artémis
200 anos de construção. Em Éfeso, na Ásia Menor, ficava o templo da deusa Ártemis, a quarta maravilha. Sua construção começou na metade do século VI a.C. , por ordem do conquistador Creso, rei da Lídia -- região montanhosa que hoje é o oeste da Turquia. Com 90 metros de altura - como a estátua da Liberdade, em Nova York - e 45 de largura, o templo era decorado com magníficas obras de arte. Protetora da cidade e deusa dos bosques e animais, Ártemis (Diana, para os romanos) foi esculpida em ébano, ouro, prata e pedra preta. Tinha as pernas e quadris cobertos por uma saia comprida decorada com relevos de animais. Da cintura para cima, três fileiras de seios se superpunham. Um ornamento em forma de pilar lhe adornava a cabeça.Nesse período da história grega, chamado Arcaico (século VIII- século V a.C.), quando Éfeso, graças a seu porto, era uma das mais importantes cidades do Egeu e do Mediterrâneo, a escultura tinha alcançado seu ponto alto entre os gregos. Não é, pois, de estranhar que o templo de Ártemis tenha ficado famoso por suas esculturas e objetos de ouro e marfim -- alguns dos quais se encontram no Museu Britânico, em Londres. Quando, no século I, o escritor romano Plínio, o Velho, afirmou que esse magnífico templo, com 127 colunas (36 decoradas) demorou duzentos anos para ser construído, não foi levado a sério. Mas, no século XIX, quando os arqueólogos conseguiram determinar o lugar onde foi erguido deu-se finalmente razão a Plínio. O templo foi incendiado no século III a.C. por um certo Heróstrato, que assim pretendia tornar-se imortal. Pelo visto, conseguiu. Reconstruído, destruído e ainda outra vez reconstruído, o templo foi finalmente arrasado em 262 pelos godos, povo germânico que durante o século III invadiu províncias romanas na Ásia Menor e na península balcânica.
5ª A Estátua de Zeus
Marfim, ébano e pedrarias. Na cidade grega de Olímpia, na planície do Peloponeso, estava a quinta maravilha: a estátua de Zeus, esculpida pelo célebre ateniense Fídias, no século V a.C., quando a cidade já caíra sob o domínio de Esparta. Essa é considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que dizia-se que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas.Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nike, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes. A estátua de Zeus foi destruída nesse mesmo século V a.C. 6ª O Mausoléu de Halicarnasso
Pirâmide de 24 degraus. No século IV a.C. , Artemísia, mulher de Mausolo, rei da Cária, mandou construir um túmulo em homenagem ao marido: o Mausoléu de Halicarnasso, que viria a ser a sexta maravilha do mundo. Halicarnasso era a capital da Cária - região que englobava cidades gregas ao longo do mar Egeu e das montanhas do interior e hoje faz parte da Turquia. Durante o reinado de Mausolo (370-353 a.C.), a cidade conheceu grande progresso com a construção de edifícios públicos; extensa muralha devia protegê-la de ataques. O romano Plínio descreveu o mausoléu como um suntuoso monumento sustentado por 36 colunas. Com quase 50 metros de altura, ocupava uma área superior a 1200 metros quadrados. Acima da base quadrada, erguia-se uma pirâmide de 24 degraus que tinha no topo uma carruagem de mármore puxada por quatro cavalos.Dentro ficavam as estátuas de Artemísia e Mausolo, além de trabalhos de Escopas, considerado um dos maiores escultores da Grécia do século IV. Algumas dessas esculturas, como uma estátua de 4,5 metros, provavelmente de Mausolo, encontram-se no Museu Britânico. O túmulo foi destruído, provavelmente por um terremoto, em algum momento entre os séculos XI e XV. As pedras que sobraram da destruição acabaram sendo aproveitadas na construção de edifícios locais. Ficou do nome do rei Mausolo a palavra mausoléu, usada para designar monumentos funerários.
7ª O Colosso de Rodes
Um pé em cada margem. Uma embarcação que chegasse à ilha grega de Rodes, no Mediterrâneo, por volta de 280 a.C., passaria obrigatoriamente entre as pernas da enorme estátua de Apolo (Hélio, para os romanos), deus do Sol e protetor do lugar. É que o Colosso de Rodes, como foi chamada a sétima maravilha do mundo, tinha um pé fincado em cada margem do canal que dava acesso ao porto. Com 30 metros de altura, toda de bronze e oca, a estátua começou a ser esculpida em 292 a.C., pelo escultor Chares, de Lindus, uma das cidades da ilha, que a concluiu doze anos depois. Conta-se que o povo de Rodes mandou construir o monumento para comemorar a retirada das tropas do rei macedônio Demétrio Poliorcetes, que promovera longo cerco à ilha na tentativa de conquistá-la. Demétrio era filho do general Antígono, que após a morte de Alexandre, o Grande, herdou uma parte do império grego.O material empregado na escultura foi obtido a partir da fundição dos armamentos que os macedônios ali abandonaram. A estátua ficou em pé por apenas 55 anos, quando um terremoto a jogou ao fundo da baía de Rodes onde ficou esquecida até a chegada dos árabes, no século VII. Estes, então, a quebraram e venderam como sucata. Para se ter uma idéia do volume do material, foram necessários novecentos camelos para transportá-lo. Essa, que foi considerada uma obra maravilhosa, teria no entanto levado Chares a suicidar-se, logo depois de tê-la terminado, desgostoso com o pouco reconhecimento público ao monumento. No ano passado, o assunto Colosso de Rodes voltou brevemente à tona: uma vidente australiana ganhou notoriedade ao assegurar que em determinado local da baía estava uma das mãos da estátua. Mas a pedra retirada do fundo do mar, conforme instruções da vidente, não tinha nada a ver com a escultura.
1ª As Pirâmides do Egito
Dois milhões de blocos. As três pirâmides do Egito ocupam merecidamente o primeiro lugar da relação. Construídas entre 2551 e 2495 a.C. para servirem de túmulo aos faraós, são também os mais antigos dos sete monumentos. Prova do alto nível da ciência e tecnologia do Antigo Egito, com soluções de engenharia admiráveis para qualquer época e lugar, erguem-se imponentes na planície de Gizé, a 15 quilômetros do Cairo. A maior é a de Quéops, o segundo rei da IV dinastia. Segundo o historiador grego Heródoto, sua construção mobilizou 100 mil trabalhadores durante vinte anos. Com 146 metros de altura - o equivalente a um edifício de 48 andares - , foi a primeira a ser construída, com mais de 2 milhões de blocos de pedra.As pirâmides tinham, inicialmente, uma base hexagonal, isto é, de seis lados. A partir da pirâmide monumental (que não faz parte das sete maravilhas), atribuída ao rei Snefru, a estrutura básica alargou-se até se transformar num bloco compacto de alvenaria com oito terraços, preenchidos com blocos de pedra que se encaixavam perfeitamente, formando um aclive em degraus. Recoberta a construção com uma massa lisa de pedra calcária, resultou uma verdadeira pirâmide geométrica.Um pouco menor que a de Quéops, a pirâmide de Faraó Quéfren tinha 143 metros de altura: a terceira, de Miquerinos, 66 metros. Provavelmente, os próprios faraós, foram os arquivos das suas pirâmides, onde, segundo a crença, eles ressuscitariam. O apogeu do poder real no Egito deu-se justamente no período correspondente à IV dinastia, quando a centralização era a marca registrada do sistema político.
2ª O Farol de Alexandria
120 metros em mármore. Na ilha que fica diante da cidade de Alexandria, no Egito, ergueu-se o mais famoso farol da Antigüidade. Por isso a ilha foi chamada Faros (farol, em grego). Modelo para a construção dos que o sucederam, o Farol de Alexandria foi classificado como a segunda maravilha do mundo. Todo de mármore e com 120 metros de altura - três vezes o Cristo Redentor no Rio de Janeiro -, foi construído por volta de 280 a.C. pelo arquiteto grego Sóstrato de Cnidos, por ordem de Ptolomeu II, rei grego que governava o Egito. Diz a lenda que Sóstrato procurou um material resistente à água do mar e por isso a torre teria sido construída sobre gigantescos blocos de vidro. Mas não há nenhum indício disso.Com três estágios superpostos - o primeiro, quadrado; o segundo, octogonal; e o terceiro, cilíndrico -, dispunha de mecanismos que assinalavam a passagem do Sol, a direção dos ventos e as horas. Por uma rampa em espiral chegava-se ao topo, onde à noite brilhava uma chama para guiar os navegantes. Compreende-se a avançada tecnologia: Alexandria tinha-se tornado naquela época um centro de ciências e artes para onde convergiam os maiores intelectuais da Antigüidade.Cumpria-se assim a vontade de Alexandre, o Grande, que ao fundar a cidade, em 332 a.C., queria transformá-la em centro mundial do comércio, da cultura e do ensino. Os reis que o sucederam deram continuidade a sua obra. Sob o reinado de Ptolomeu I (323-285 a.C.), por exemplo, o matemático grego Euclides criou o primeiro sistema de geometria. Também ali o astrônomo Aristarco de Santos chegou à conclusão de que o Sol e não a Terra era o centro do Universo. Calcula-se que o farol tenha sido destruído entre os séculos XII e XIV. Mas não se sabe como nem por quê.
3ª Os Jardins Suspensos da Babilônia
Seis montanhas artificiais. A terceira maravilha são os Jardins Suspensos da Babilônia, construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços superpostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera.Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos. Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia "ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido". Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.
4ª O Templo de Artémis
200 anos de construção. Em Éfeso, na Ásia Menor, ficava o templo da deusa Ártemis, a quarta maravilha. Sua construção começou na metade do século VI a.C. , por ordem do conquistador Creso, rei da Lídia -- região montanhosa que hoje é o oeste da Turquia. Com 90 metros de altura - como a estátua da Liberdade, em Nova York - e 45 de largura, o templo era decorado com magníficas obras de arte. Protetora da cidade e deusa dos bosques e animais, Ártemis (Diana, para os romanos) foi esculpida em ébano, ouro, prata e pedra preta. Tinha as pernas e quadris cobertos por uma saia comprida decorada com relevos de animais. Da cintura para cima, três fileiras de seios se superpunham. Um ornamento em forma de pilar lhe adornava a cabeça.Nesse período da história grega, chamado Arcaico (século VIII- século V a.C.), quando Éfeso, graças a seu porto, era uma das mais importantes cidades do Egeu e do Mediterrâneo, a escultura tinha alcançado seu ponto alto entre os gregos. Não é, pois, de estranhar que o templo de Ártemis tenha ficado famoso por suas esculturas e objetos de ouro e marfim -- alguns dos quais se encontram no Museu Britânico, em Londres. Quando, no século I, o escritor romano Plínio, o Velho, afirmou que esse magnífico templo, com 127 colunas (36 decoradas) demorou duzentos anos para ser construído, não foi levado a sério. Mas, no século XIX, quando os arqueólogos conseguiram determinar o lugar onde foi erguido deu-se finalmente razão a Plínio. O templo foi incendiado no século III a.C. por um certo Heróstrato, que assim pretendia tornar-se imortal. Pelo visto, conseguiu. Reconstruído, destruído e ainda outra vez reconstruído, o templo foi finalmente arrasado em 262 pelos godos, povo germânico que durante o século III invadiu províncias romanas na Ásia Menor e na península balcânica.
5ª A Estátua de Zeus
Marfim, ébano e pedrarias. Na cidade grega de Olímpia, na planície do Peloponeso, estava a quinta maravilha: a estátua de Zeus, esculpida pelo célebre ateniense Fídias, no século V a.C., quando a cidade já caíra sob o domínio de Esparta. Essa é considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que dizia-se que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas.Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nike, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes. A estátua de Zeus foi destruída nesse mesmo século V a.C. 6ª O Mausoléu de Halicarnasso
Pirâmide de 24 degraus. No século IV a.C. , Artemísia, mulher de Mausolo, rei da Cária, mandou construir um túmulo em homenagem ao marido: o Mausoléu de Halicarnasso, que viria a ser a sexta maravilha do mundo. Halicarnasso era a capital da Cária - região que englobava cidades gregas ao longo do mar Egeu e das montanhas do interior e hoje faz parte da Turquia. Durante o reinado de Mausolo (370-353 a.C.), a cidade conheceu grande progresso com a construção de edifícios públicos; extensa muralha devia protegê-la de ataques. O romano Plínio descreveu o mausoléu como um suntuoso monumento sustentado por 36 colunas. Com quase 50 metros de altura, ocupava uma área superior a 1200 metros quadrados. Acima da base quadrada, erguia-se uma pirâmide de 24 degraus que tinha no topo uma carruagem de mármore puxada por quatro cavalos.Dentro ficavam as estátuas de Artemísia e Mausolo, além de trabalhos de Escopas, considerado um dos maiores escultores da Grécia do século IV. Algumas dessas esculturas, como uma estátua de 4,5 metros, provavelmente de Mausolo, encontram-se no Museu Britânico. O túmulo foi destruído, provavelmente por um terremoto, em algum momento entre os séculos XI e XV. As pedras que sobraram da destruição acabaram sendo aproveitadas na construção de edifícios locais. Ficou do nome do rei Mausolo a palavra mausoléu, usada para designar monumentos funerários.
7ª O Colosso de Rodes
Um pé em cada margem. Uma embarcação que chegasse à ilha grega de Rodes, no Mediterrâneo, por volta de 280 a.C., passaria obrigatoriamente entre as pernas da enorme estátua de Apolo (Hélio, para os romanos), deus do Sol e protetor do lugar. É que o Colosso de Rodes, como foi chamada a sétima maravilha do mundo, tinha um pé fincado em cada margem do canal que dava acesso ao porto. Com 30 metros de altura, toda de bronze e oca, a estátua começou a ser esculpida em 292 a.C., pelo escultor Chares, de Lindus, uma das cidades da ilha, que a concluiu doze anos depois. Conta-se que o povo de Rodes mandou construir o monumento para comemorar a retirada das tropas do rei macedônio Demétrio Poliorcetes, que promovera longo cerco à ilha na tentativa de conquistá-la. Demétrio era filho do general Antígono, que após a morte de Alexandre, o Grande, herdou uma parte do império grego.O material empregado na escultura foi obtido a partir da fundição dos armamentos que os macedônios ali abandonaram. A estátua ficou em pé por apenas 55 anos, quando um terremoto a jogou ao fundo da baía de Rodes onde ficou esquecida até a chegada dos árabes, no século VII. Estes, então, a quebraram e venderam como sucata. Para se ter uma idéia do volume do material, foram necessários novecentos camelos para transportá-lo. Essa, que foi considerada uma obra maravilhosa, teria no entanto levado Chares a suicidar-se, logo depois de tê-la terminado, desgostoso com o pouco reconhecimento público ao monumento. No ano passado, o assunto Colosso de Rodes voltou brevemente à tona: uma vidente australiana ganhou notoriedade ao assegurar que em determinado local da baía estava uma das mãos da estátua. Mas a pedra retirada do fundo do mar, conforme instruções da vidente, não tinha nada a ver com a escultura.
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