quarta-feira, 27 de abril de 2011

Artigo: Huzzé - A/0902

O Poder da Palavra “Huzzé”

Huzzé é um grito de aclamação usado no escocismo, ou seja está presente nos ritos escoceses. Quando nos é dada a Luz, aprendemos que Huzzé, palavra pronunciada de modo contagiante, e sempre no mesmo dia da semana, e durante todo o ano, fortalece, revigora e imortaliza a Irmandade Maçônica.

A Palavra Uzzé, considerada estranha, e até mesmo questionada por alguns, tem o seu significado especial ara os Buscadores desta Senda. “Huzzé” é uma palavra originada de Huzza, que em árabe significa acácia, ou mais precisamente uma espécie de acácia que se desenvolve nas regiões desérticas, e por se desenvolver neste ambiente, este tipo de acácia representa o vigor e a imortalidade. Alguns autores, porém, defendem que sua a origem vem do hebreu Huzze, que representa Ciência, Justiça e Trabalho. De forma geral, para nós significa Glória!

Pronunciar a palavra “Huzzé” significa expulsar o ar impuro, de forma a criar dentro do Templo uma harmonia entre todos, em uma única escala, e num nível salutar, capacitando o Adepto para receber internamente as benesses de certas energias, afastando os resquícios de vibrações negativas trazidas de fora do Templo, e assim, prepara o ambiente da Loja e o fortalecimento dos Irmãos, propiciando uma condição saudável para invocar a presença do Gtande Arquiteto do Universo, com sua Energia Suprema, a fim de que seja purificado todo o nosso Ser.

A palavra “Huzzé”, pronunciada com união e entusiasmo, como deve ser feito, possui uma Vibração e uma Energia muito fortes. Se empreendermos o conhecimento de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, por ocasião do seu pronunciamento, então teremos criado a elevação do Pensamento na suprema concepção da palavra Irmandade, que refletirá dentro e fora do Templo Sagrado. Assim como o sol nasce no oriente para iniciar sua carreira e romper o dia, o Iniciado tem seu lugar, para enriquecer-se sob as luzes da Sabedoria.

Seremos verdadeiramente Adeptos da Grande Obra, quando a utopia tornar-se realidade em nós. Foi assim pensando que Júlio Verne expressou: “Quando os sabres estiverem enferrujados e as enxadas polidas; quando as prisões estiverem vazias e os celeiros cheios; quando os médicos andarem a pé e os padeiros a cavalo; quando a relva cobrir as escadas dos tribunais e os degraus dos templos, gastos pelo caminhar dos fiéis, ai sim teremos um mundo melhor.”

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