sábado, 11 de junho de 2011

Artigo: Sonhos e Viagem Astral - A/0940

Sonhos e Viagem Astral

À medida que começamos a estudar sobre projeção astral e a praticar os exercícios para o aumento da nossa concentração e capacidade de visualização, notamos um aumento de nossa atividade onírica. Os sonhos ficarão mais claros, mais coloridos, ficarão retidos na memória por mais tempo e, ocasionalmente, vamos perceber no meio de um sonho, que estamos projetados fora do corpo. Na verdade, nossos sonhos são os grandes portais para nossas viagens interdimensionais.

Já ouvimos falar de formas diferentes de sonhos. Alguém que voava em tábuas voadoras e mesmo em aviões da II Guerra que, em determinado ponto percebia, eram projeções astrais. Já aconteceu inclusive de, no meio de um sonho, alguém perceber que flutuava a quilômetros de altura e, ficando com medo de cair, criava pela ideoplastia uma prancha de surfe voadora agarrando-se nela com todas as forças. Talvez esta seja a origem da lenda dos tapetes voadores.

Pouca gente imagina que é muito fácil controlar o conteúdo dos sonhos pela auto-sugestão. Basta a indução do estado hipnagógico e a repetição da frase para indução subconsciente. Experimente a seguinte frase antes de dormir: "Vou sonhar com uma projeção astral", ou - "Vou sonhar que estou voando". Repita várias vezes, calma e lentamente e em alfa. Se não acontecer na primeira noite, insista. O que pode acontecer é que você começa a sonhar que está voando, e como este sonho é fruto da sua auto-sugestão, você acordará no meio do mesmo, transformando-o num sonho lúcido. A partir desse ponto, é fácil induzir uma projeção astral.

Muitos projetores famosos, como Sylvan Muldoon e Hugh Callaway, realizavam projeções astrais induzidas pela manipulação de sonhos lúcidos. A tarefa básica era conseguir um sonho lúcido ou programado, direcioná-lo para deixar o corpo e então acordar fora do sonho. Aprender a induzir sonhos lúcidos pode representar uma forma prática de desencadear projeções espontâneas.

A chave do controle dos sonhos é a auto-sugestão somada à uma observação sistemática. Reavalie sua atitude para com seus sonhos.
Convença-se de que seus sonhos são importantes e cheios de significado, e que você pode aprender com eles. Tente analisar seus sonhos e veja as mensagens que eles trazem para você. Quando você começar a perceber a importância de seus sonhos, poderá então influenciá-los. Se você respeitar seus sonhos, eles irão corresponder.

A técnica básica é dar a você mesmo sugestões antes de dormir, de que você irá sonhar com uma certa pessoa ou sobre um assunto. Escreva seus sonhos pela manhã ou ao acordar. Quando você tiver alcançado algum controle sobre os sonhos, poderá induzir sonhos lúcidos.

Para induzir sonhos lúcidos (extraído
do livro Leaving the Body, de D. Scott Rogo):

• Induza sonhos de vôo.
• Induza um pesadelo (isso mesmo, às vezes pesadelos nos colocam num estado mental de alerta, que nos permitem acordar no meio do sonho).
• Reconheça incongruências em seus sonhos.
• Sugira para você mesmo que os sonhos são irreais, faça isso ao longo do dia.
• Mantenha a consciência o máximo de tempo possível, no estado hipnagógico que precede o sono. Sugira que você observará seus sonhos com toda consciência.
"O sonho é uma porta estreita, dissimulada no que tem a alma de mais obscuro e de mais íntimo; abre-se sobre a noite original e cósmica que pré formava a alma muito antes da existência da consciência do eu e que a perpetuará até muito além do que possa alcançar a consciência individual" (C.G.Jung).

Não há mistério maior do que se sonhar. De onde vem os sonhos, em que parte do cérebro eles nascem, como se armazenam, serão proféticos, ou apenas reações daquilo que o corpo vivência? É necessário sonhar? Todas as pessoas sonham? Se fossemos aqui discutir apenas uma destas questões. teríamos que fazer uma regressão aos estudos de Aristóteles e daí para frente, passar pelos árabes, Freud, Jung, inúmeras teorias, crenças, religiões, com os mais variados aspectos, científicos, espirituais, a respeito dos sonhos. Portanto, deixo a cada um de vocês, a liberdade de escolher qual a definição que melhor se adapta às suas próprias convicções.
Eu acredito que os Sonhos são avisos. Eu creio que eles servem para nos avisar de alguma coisa, seja por meio de nós mesmos, por um desejo incutido em nossa mente, seja por intermédio do que está além do nosso plano físico, assim como os espíritos, anjos ou elementais próximos de nós. Eu acredito no desprendimento da alma e em sua viagem astral, durante o nosso período de vigília.

Evidentemente, que nossa vida é influenciada por diversos fatores, desde culturais até religiosos. Assim, um homem ateu dificilmente terá sonhos onde terá uma visão divina, pois ele não acredita nisso. Ele não tem esse registro dentro dele. Cada indivíduo receberá seus sinais, através dos sonhos, conforme seus registros de vida.
A realidade e o sonho sempre estiveram juntos. Resta- nos entender, seus elementos, suas linguagens próprias, para melhor interpretar suas mensagens.

Coloquei abaixo algumas pequenas interpretações, que talvez possam ajudar, se algum de seus sonhos, lhe causar alguma impressão inexplicável.

O famoso Psquiatra suíço Jung, analisou muitos sonhos, de diferentes pessoas e diferentes povos. Criou a teoria apoiada em suas revelações oníricas e encontrou na alquimia uma grande fonte de inspiração. Jung era místico por excelência e sua percepção do ser humano foi profunda e coerente. Trabalhou com Freud e dele recebeu muitas idéias e aceitou muitos princípios psicológicos. Suas diferenças fundamentais estão na interpretação das atribuições do inconsciente. Para Freud, este seria apenas o depósito de repressões, enquanto Jung viu no inconsciente a função criativa, construtiva, operando como uma força interior e colaborando com o desenvolvimento do Eu exterior. Na teoria de Jung, o sonho teria uma função compensatória e a finalidade de impulsionar as qualidades do Ego. Por exemplo, uma pessoa muito brava e rude, sonha que é uma criança dócil e afetiva.

Um outro exemplo encontramos no sonho de um jovem médico. Ele sonha que se encontra numa festa, rodeado de pessoas, e muito comunicativo e alegre, sente que todos lhe dão atenção. Está euforicamente extrovertido. Na vida objetiva esse jovem médico está tendo uma tendência de isolamento. Logicamente, a função compensatória do sonho é facilmente verificada pelo iniciante interpretador de sonhos, mas com freqüência ela é reconhecida. A compensação visa o equilíbrio na balança psíquica. Uma pessoa com planos grandiosos, em desacordo com a sua capacidade, pode sonhar que voa ou que cai.Isto também funciona como um aviso. Uma senhora com alto conceito de si mesma sonhou com uma queda da escada. Esse aviso não foi suficiente para evitar um acidente na vida objetiva e provar-lhe, a sua própria fragilidade. Uma outra senhora, conhecida por sua arrogância e seus preconceitos, muito obstinada e radical, sonha que foi convidada para uma festa. No sonho, ao ser recebida pela anfitriã, esta lhe disse: “entre, pois todos os convidados a esperam.” Abriu a porta e viu que estava entrando num estábulo cheio de burros. Jung, ao propor a teoria da compensação, não pretende que se tenha que aplica-la a todos os sonhos, ou que esta teoria explique todos os fenômenos da vida onírica. O sinhô é uma aparição extraordinariamente complexa. A compensação sempre aparece se o Ego está inclinado para um extremo.

Essa função compensatória, descrita por Jung funciona como reação de auto-regulação. Completando o raciocínio, sempre que a atitude consciente é extrema , no sentido de extroversão ou de introversão, surge a compensação. Em se falando de sonhos criativos, é mister que, pela associação à criação mental, analisemos o assunto com mais afinco, para não incorrermos em erros elementares. Seria muito bom que o buscador, em primeiro plano, buscasse em autores consagrados, os conhecimentos mais profundos. Além de C.G.Jung, a quem nos referimos sempre, também a americana Patrícia L.Garfiel, que escreveu “Sonhos Criativos” em 1964, um livro que trata de suas experiências na área, após estudos psicológicos e contato com o povo da Malásia.
Sonho criativo baseia-se no fato de podermos “chamar um sonho” para resolver um problema ou encontrar no sonho uma inspiração para o nosso Ego. Outro autor fantástico, que escreveu “A Magia dos Sonhos” é Adilson Rodrigues, psiquiatra Rosacruz, de Ribeirão Preto, e que normalmente é convidado para proferir palestras em Convenções Rosacruzes, e outros eventos místicos em todo o País e no exterior. No livro, ele fala de suas experiências na área específica dos sonhos e faz ampla abordagem sobre o tema. Diz ele: “Quando se escuta a voz de dentro não se esquece fácil.” E afirma em seu prólogo: “Viver \e acumular experiências para sobreviver. Sonhar é acumular experiências para viver.”

Confúcio já dizia, há mais de dois mil anos que “se o general sentir o sabor da derrota, a cidade já estará destruída”, e então, se o leitor (o sonhador) sonhar que está derrotado, a derrota já está se instalando em sua vida. Uma premissa fundamental diante do sonho criativo é: “Não perca, não seja derrotado, não fuja, nem em sonho”. Sonhos maus que nos acordam são coisas comuns entre nós, e também nos tranqüilizamos dizendo ao acordar: “ainda bem que foi só um sonho”.

Projeção do Corpo Psíquico ou Viagem Astral

Projeção da Consciência é a capacidade que todo ser humano tem de projetar a sua consciência para fora do corpo físico. Essa experiência tem recebido diversas nomenclaturas, dependendo da doutrina ou corrente de pensamento que a mencione: Viagem Astral (Esoterismo), Projeção Astral (Teosofia), Experiência Fora do Corpo (Parapsicologia), Desdobramento, Desprendimento Espiritual ou Emancipação da Alma (Espiritismo), Viagem da Alma (Eckancar), Projeção do Corpo Psíquico ou Emocional (Rosacruz), Projeção da Consciência (Projeciologia), e assim por diante.

É sabido, desde a mais remota antigüidade, que a "Experiência Fora do Corpo" é um fato, envolvendo técnicas nítidas de cunho científico. Porém, devido ao desconhecimento sobre o assunto, grupos desinformados geraram fantasias sobre os "perigos" que envolveriam o processo, aliás inexistentes. Desse desconhecimento advieram reservas e idéias errôneas, ficando o assunto restrito a uma minoria com pseudo controle e domínio de suas técnicas e conseqüências.

Hoje, a "Projeciologia" insere-se na Parapsicologia como ciência adstrita, digna do maior crédito, contando com pesquisadores de vulto como Wagner Borges, Waldo Vieira, Sylvan Muldoon, Hereward Carington, Robert A. Monroe, entre tantos outros nacionais e internacionais, em vasta bibliografia.

Psicossoma

O Psicossoma pode ser definido como contraparte extrafísica do corpo físico, ao qual se assemelha e com o qual coincide minuciosamente, parte por parte. É uma réplica exata do corpo físico em toda a sua estrutura. O psicossoma é constituído de matéria astral, que vibra numa freqüência mais sutil e é infinitamente mais refinada do que a matéria física que constitui o corpo físico. É normalmente invisível e intangível ao olhar e toque físicos. O psicossoma coincide com o corpo físico durante as horas em que a consciência está totalmente desperta. Mas, no sono, os laços que mantêm os veículos de manifestação unidos se afrouxam e o psicossoma se destaca do corpo físico. Essa separação é que constitui o fenômeno da projeção astral.

Normalmente, o psicossoma, quando projetado além do físico, mantém a forma daquele corpo, de modo que o projetor é facilmente reconhecido por aqueles que o conhecem fisicamente. Ele também é denominado de corpo astral, perispírito, duplo astral, corpo fluídico, etc. O psicossoma é ligado ao corpo físico por um apêndice energético conhecido como cordão de prata.

O psicossoma é ligado ao corpo físico por um apêndice energético conhecido como cordão de prata, através do qual é transmitida a energia vital para o corpo físico, abandonado durante a projeção. Em contrapartida, o cordão de prata também conduz energia do corpo físico para o psicossoma, criando um circuito energético de ida-e-volta. Esse interfluxo energético mantém os dois veículos de manifestação em relação direta, independentemente da distância em que o psicossoma estiver projetado. Enquanto os dois corpos estão próximos, o cordão é como um cabo grosso. À medida que o psicossoma se afasta das imediações do corpo físico, o cordão torna-se cada vez mais fino e sutil.

O cordão de prata também tem recebido diversas denominações: cordão astral, cordão fluídico, fio de prata, teia de prata, cordão luminoso, cordão vital, cordão energético, e por aí. Um dos medos básicos do iniciante é o de que o cordão energético venha a se partir durante a projeção, acarretando, assim, a morte do corpo físico. Tal medo é infundado, pois isso não acontece. Por mais longe que o projetor estiver, o cordão de prata sempre o trará de volta para dentro do corpo físico. Também é impossível o projetor se perder fora do corpo ou não querer voltar ao físico. Para voltar, basta pensar firmemente no seu corpo físico e o retorno se dará automaticamente. É nesse instante que muitos projetores têm a sensação de queda e acordam assustados no corpo físico. O cordão de prata é um feixe de energias, um emaranhado de filamentos energéticos interligados. Quando ocorre a projeção, esses filamentos energéticos, que estavam embutidos em toda a extensão do corpo físico, projetam-se simultaneamente de todas as partes dele e se reúnem, formando o cordão de prata. Os principais filamentos energéticos são aqueles que partem da área da cabeça.
Convém lembrar aqui que “a imagem e o sentimento constituem a linguagem mais natural da mente subjetiva.” Sonho é uma atividade mental que se passa quando nos encontramos em estado de sono, adormecidos. Cabe então analisar este estado de sono, procurando uma resposta adequada para a pergunta: o que é o sono? De nossa experiência comum, sabemos que o sono se caracteriza e ocorre por uma forte diminuição da atividade objetiva. Parece acontecer um “desligamento” da mente objetiva e da mente subjetiva, como se o nosso ser passasse a existir, durante certo período, somente na mente subconsciente, na sua fase transcendente.

Mas sabemos que quando estamos adormecidos, permanecemos sensíveis a estímulos externos de alguma intensidade; apenas nossa sensibilidade a esses estímulos está muito diminuída. Por conseguinte, uma observação importante é a de que, em estado de sono, estamos sujeitos a atividades da mente subjetiva associadas, direta ou indiretamente, às funções da Mente Objetiva.

Assim, existe a possibilidade de que um sonho, através do jogo de imagem e sentimentos que o constitui, encerra uma mensagem especial para o indivíduo, em resposta aos seus anseios pessoais. Desta forma, um sonho pode ser premonitório. Mas também o sonho pode ser experiência ao acaso, sem qualquer mensagem especial. É bom ressaltar que os sonhos podem transmitir experiências inspiradas, contendo mensagens especiais, mas requerem interpretação. E somente o próprio indivíduo pode ter a certeza do real significado do sonho, mediante um bom conhecimento que lhe permita a interpretação, mediante o elemento chamado “apreensão intuitiva”.

E para concluir o assunto sobre os sonhos ou a arte de sonhar, é preciso reconhecer que a chamada oniromancia foi uma das muitas práticas sacerdotais utilizadas na Antiguidade. Muitas coisas são ditas sobre os sonhos. A Escola Freudiana afirma que os sonhos são realizações dos desejos reprimidos, mas nos tempos bíblicos, os sonhos determinavam o futuro de reis e poderosos, cuja interpretação era levada a sério. Para Rogério Sidaoui, “O sonho é a recepção dos sinais hereditários, e as histórias vivenciadas enquanto dormimos são reais e estão arquivadas nos registros de nossos DNAs”.

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