Artigo: A Verdadeira Prosperidade - A/0939

A Verdadeira Prosperidade

A prosperidade é um dever. O Universo é abundante. O Universo imagina, e acontece. Basta usar o idioma, que o Universo fala: esse idioma feito de imagens, de percepções. E acontece.

Ao abordar este assunto, tenho o objetivo de mostrar a meus leitores o verdadeiro significado da prosperidade, em todas as suas dimensões.

Para o espiritualista, a prosperidade é bem diferente daquela que imagina o materialista. Na concepção espiritualista, que acredita na evolução ao longo de várias encarnações e na sobrevivência do espírito, pouca diferença haverá entre o materialista no sentido de manter ou alcançar prosperidade nessa fase que nós estamos vivendo. O que seria essa prosperidade que estou mencionando?

Nós nascemos nessa dimensão com um propósito: o propósito de alcançar o cumprimento daquilo que precisamos aprender, aquilo que precisamos consertar, aquilo que precisamos experimentar na vida. Consertar, refere-se aos erros cometidos, quer dizer: alguém que desrespeitou certas leis em vidas passadas, vem para se ajustar com estas leis; experimentar diz respeito à pessoa que ainda está aprendendo diversas coisas, não está devendo, mas precisa viver certas situações para que através delas aprenda e enriqueça a sua maturidade espiritual para as vidas futuras. E existem pessoas que vieram realizar tarefas que não deviam nada, mas que se predispuseram a realizar algo em prol da harmonia da vida.

Em todos esses casos, precisamos nos readaptar às leis humanas vigentes na época atual. As Leis Universais são inflexíveis, no entanto, a lei cármica era lenta em função da dimensão, relativamente lenta, porque há uma relatividade entre os conceitos de “rápido” e “lento”, como antigamente, afirmavam os ditos populares, “uma pessoa fazia e o neto pagava”. Na concepção de algumas pessoas, “você fazia e pagava em outra encarnação”, mas no presente momento, é verdade que “se faz de manhã e se paga a tarde”. Essa é a lei cármica, que quer dizer naturalmente que é “força de expressão”

Em alguns casos, isso é muito evidente. Uma pessoa fala mal humorada com alguém de manhã, e chega no trabalho à tarde, alguém também lhe recebe com mau humor. Assim, está pagando da mesma forma. A prosperidade e a lei de ação e reação estão extremamente associadas. Não tem como separar uma da outra!


Por que isso ocorre?

Todos nós, naturalmente queremos realizar os nossos sonhos, as nossas aspirações, no entanto, na fase atual que o carma está extremamente acelerado no cumprimento de sua missão, nós só conseguiremos realizar nossas aspirações, se nos adaptarmos às leis cármicas, com as forças que estão atuando na época atual.

Porque chegou o momento de cada um de nós definirmo-nos em que postura de vida iremos viver. Que postura seria essa? Aquele que busca seguir as leis da vida ou aquele que tenta fugir do cumprimento delas, terá o poder de escolha, naturalmente que “quem escolher viver na inconsciência e no desrespeito às leis da vida vai sofrer muito”.

Isso se explica porque o cerco cármico já está muito fechado. Na transição planetária está havendo e vai haver mais fortemente o exílio planetário, que quer dizer que ”todos nós estamos sendo colocados à prova para determinar, através do nosso comportamento, o que somos”.

Cada pessoa que diante de determinadas situações tentar desrespeitar as leis da vida, irá fracassar, quer dizer, ao desrespeitá-las acumulará diversos pontos negativos para si mesma, o que poderá muitas vezes desencadear um desencarne prematuro em função do desrespeito às leis da vida.

Chegando no mundo astral é feito uma leitura vibratória da mente da pessoa, da consciência da pessoa e ela é direcionada para as dimensões compatíveis a seu grau evolutivo. Em determinadas dimensões, os seres estão sendo recolhidos para ser levados para outros planetas. Para alguém manter-se próspero na fase atual é preciso conseguir se manter longe do desrespeito às leis da vida, num determinado nível de pontuação. Quer dizer que o fato de não errar muito na encarnação atual, (errar aqui, quer dizer desrespeitar as leis), já é um sintoma de prosperidade.

Uma pessoa pode ter uma saúde aparentemente boa, pode ter uma renda material, um patrimônio material, dito pela maioria como grande, considerável. Pode ser famosa, inteligente, culta, ocupar cargos de poder, pode desfrutar de poder religioso, político, ou financeiro e não ser uma pessoa, de forma alguma, próspera. O que calcula o grau de prosperidade de qualquer pessoa, é a felicidade permanente dela e crescente, não apenas permanente, mas crescente. Felicidades instáveis são sintomas inconfundíveis de falsa prosperidade. Pode-se afirmar com categoria que “ganhos materiais não têm nada a ver com prosperidade”.

Existem pessoas consideradas ricas, aquelas que possuem fortunas acumuladas e que não se preocupam com as contas no final do mês e são extremamente infelizes e se sentem um zero à esquerda na vida. Pensam elas que só estão aqui apenas como peso na Terra, que não têm mais nada a fazer.

Cada dia que nós levantamos e pensamos: "Nossa, mas como é bom estar aqui, por poder realizar algo em prol da vida", isso é “a pessoa estar no caminho da prosperidade”. É olhar para a vida e saber que se ela deixasse de existir, estaríamos fazendo falta para alguém.

Um empresário que direciona o seu trabalho não para ganhar dinheiro e sim para gerar empregos, empregos que irão gerar renda, renda que possibilitará a existência de famílias e pessoas que irão se alimentar, que irão morar, que irão estudar, que irão se locomover, que irão ter meios para evoluir, em função daquela pessoa ter sido um instrumento e ela se sentir feliz em função disso, essa pessoa é próspera, mesmo que seja dono de um comércio pequeno. Essa pessoa será próspera, bem mais do que uma pessoa dona de uma multinacional, que gera milhares de empregos, mas não tem esse intuito de gerar benefícios e sim de se enriquecer simplesmente.

Então, a nova postura não pode ser direcionada nesse parâmetro, com o objetivo de sórdida ganância, naquele chavão conhecido “O que vou ganhar fazendo isso?”


A postura de prosperidade é:
“o que todos vão ganhar com isso?”

Através dessa postura da verdadeira prosperidade, precisamos perguntar: "A minha ação está prejudicando alguém?" Qualquer pessoa que seja, se não estiver prejudicando ninguém, aí sim, “a nossa ação é uma ação próspera” e pode gerar felicidade.

As leis cármicas, na fase atual, só os espiritualistas que buscarem o cumprimento delas, conseguirão alcançar prosperidade nessa fase. Os materialistas, que não acreditam nas leis da vida, verão as suas aparentes conquistas ruírem dia após dia. Entrarão em desespero, não vão conseguir dormir bem, só vão dormir depois que encherem o corpo de toxinas para bloquear a própria consciência.

Porque nós das diversas idades,
desde a criança à pessoa idosa,
estamos sujeitos a essas leis.

Não existem crianças, não existem adultos para as leis da vida. Existem seres vivos, até os animais estão sujeitos às leis de ação e reação. Existem diversas manifestações da lei de ação e reação no sentido de prosperidade. Pode-se dizer que existe um ecossistema econômico: toda vez que uma pessoa lesa, por menor que seja, por mais insignificante que pareça venha lesar a vida, as leis da vida, outras leis são acionadas para executar a educação da pessoa e ela começa a perder.

Nós estamos aqui na Terra para sermos educados Nada temos aqui, sequer este corpo que estamos vestindo. Porque o nosso corpo não é tudo, e quem caminha para a prosperidade, precisa aprender que o corpo é uma roupa.

É preciso refletir a cada dia, ao se levantar, ao caminhar, ao comer, ao respirar.Isso aqui é uma roupa, uma roupa que nós vestimos com data para vestir, quer dizer: assumimos um período determinado para nascer, mas para desencarnar não. Eu não digo morrer, porque não morremos, mas passamos pela transição, porque de fato já vivíamos antes de assumir esse corpo, e continuaremos a viver.

Uma pessoa que muitas vezes fala: "Puxa eu gostaria de evoluir espiritualmente, mas a minha condição material não está propiciando tal coisa" ou está numa profissão que oh, "Gente, eu só vou ali para ganhar dinheiro, porque eu não tenho nada a ver com aquela profissão."

A maior parte dos habitantes da Terra trabalha em setores que não tem afinidades, só estão aqui para poder resgatar os seus próprios carmas, só estão aqui em função de débitos de vidas passadas.

Querem apenas resgatar mais rapidamente o seu carma profissional, porque o benefício do ecossistema econômico atua da seguinte forma: se você gera benefício à vida, a vida gerará benefício a você, se você está em determinada profissão que você não gosta dela, se sente um inútil trabalhando naquilo, saiba que esta profissão veio para você em função do mau uso de outra profissão que você até gostava, mas não aplicou naquilo que você deveria aplicar.

Precisamos avaliar se o contexto vai ser beneficiado com o meu comportamento, com a minha ação. Se o contexto for beneficiado, com certeza absoluta você estará construindo a sua prosperidade.
Estou querendo dizer que: você está trabalhando, está morando, está tendo determinados recursos materiais, quando a vida não precisar mais dos seus serviços ela lhe tira a sustentação para aqueles recursos e você é compulsoriamente direcionado para outras coisas.

É preciso compreender isso: nem sempre que acontece algo que nós não esperávamos é ruim, se nós fazemos a nossa parte. Deus, que é o Ser Supremo que controla as leis, faz a parte Dele. Não é ter uma visão cega a respeito do próprio comportamento, é ter uma visão plenamente consciente, sabendo que podemos ser prósperos, por exemplo, no casamento. Ser próspero no casamento é uma conseqüência natural da maneira com que tratamos a outra pessoa. Se estivermos nos relacionando com alguém, namoro, noivado ou casamento, naturalmente observaremos que a convivência humana é uma das coisas mais difíceis de se lidar, porque nós somos extremamente emocionais e a emoção é incoerente. A emoção não tem razão de ser. Ela é instintiva, é um programa que funciona nem sempre com um motivo de fato, e isso dificulta nossa convivência e a convivência do namoro, do noivado, do casamento, ou do juntar, porque quando eu falo casar é conviver ali, no dia-a-dia, com uma pessoa. Tratar a outra pessoa com amor, com tranqüilidade, com respeito, com justiça, o casamento pode não durar, mas se você tratar a pessoa desta forma, os seus relacionamentos futuros não serão com pessoas que irão lhe fazer sofrer. Quer dizer que mesmo no casamento há o sintoma da falta de prosperidade. Uma pessoa que está carregando uma cruz no casamento, age de forma amorosa, de forma justa, de forma sábia, de forma carinhosa, e diversos aspectos do amor e da justiça e da sabedoria e mesmo assim ela está carregando a cruz, a cruz vai ser tirada das costas dela pela vida.

Veja o seguinte: quando no caminho da prosperidade praticamos a bondade com a pessoa, não estamos sendo bondosos apenas com aquela pessoa, mas com todas as pessoas do mundo e dos mundos.
Todos nós somos um. A prosperidade é construída dia após dia. É como um prédio imenso, construído com tijolinhos pequenininhos, que foram colocados dia após dia, e nesse labor, o prédio passou a existir.

A prosperidade espiritual é também assim construída, muito superior à prosperidade material, importante para o homem, mas efêmera. É bom não pensar que o dinheiro que ganhamos licitamente vem por acaso. Então, pense nisso! “Ninguém está vendo, ninguém vai cobrar de mim, então eu vou lá, eu trabalho a hora que eu quiser, eu saio a hora que eu quiser, eu não bato ponto mesmo, mesmo se bato, fico lá enrolando, podendo fazer mais coisas do que deveria, fica ali matando o tempo, lá no computador.” Todo mundo pensa que você está lá trabalhando, trabalhando, mas que nada! Saiba que isso atrapalha a prosperidade.

Tem o momento de trabalho e tem o momento de lazer. Nós precisamos ser produtivos pela vida, senão nós não teremos a prosperidade que desejamos. Toda vez que uma pessoa usa a energia, seja ela econômica, seja a própria palavra, os olhos, a audição, para ver coisas, escutar coisas que não são produtivas à vida, vai nos faltar.

A doença, o que é a doença? O mau uso da energia corporal. Pessoas que ficam falando mal da vida dos outros é comum em vidas futuras. Hoje em dia acontece é na vida presente, desenvolve uma infecção, desenvolve diversos problemas na área da fala, a pessoa tem a capacidade durante algum tempo, depois perde. A partir de agora é assim. Na prosperidade material, a primeira coisa que nós adquirimos é um corpo, um corpo que usa matéria-prima do que nós nos alimentamos. Quando nascemos, nós mamamos em nossa mãe, a nossa mãe come e a matéria-prima que ela come vira o nosso corpo.

Tudo é processado, depois nós vamos crescendo, começamos a estudar e gerar ação. Quer dizer desde criancinha nós já geramos ação, aquela criança que desde a infância gosta de destruir as coisas, quebrar as coisas voluntariamente, não é problema de coordenação motora, ou imaturidade e sim malvadeza mesmo, isso já vai gerando um débito cármico para a pessoa.

Toda vez que nós geramos voluntariamente dano à vida, a vida irá nos tirar, nos cobrar coisas. Então desde criança, depois você começou a ter meios, é criança, já tem como arrumar a própria cama, cuidar da própria roupa, coisas básicas de higiene e organização. mas a criança fala: “não, eu tenho mãe, eu tenho pai, eu tenho empregado”. Fica jogando tudo para os outros, cada ação, cada trabalho. Um adolescente que estuda com empenho, procura dominar determinadas áreas para depois oferecer serviço, oferecer benefícios à humanidade, mesmo que não esteja gerando ali benefícios de produtos produzidos naquele momento, mas no futuro irá gerar, então está se preparando para gerar um benefício. Está pensando: ”não, eu vou gerar, tudo bem pode receber benefícios da família, no caso ou de amigos diversos que não vai estar atrapalhando a prosperidade de ninguém. Mas a partir do momento em que a pessoa pensa: ”não, eu enrolo aqui, recebo apoio da minha família e vai preguiçosamente negligenciando responsabilidades, nem estuda para se tornar apto ou perito em determinada área de ação que vá gerar benefício humano e fica simplesmente deixando o tempo passar, essa pessoa e não está no caminho da prosperidade e inevitavelmente vai ter problemas no futuro.

Vai apelar para injustiças no futuro, porque está agindo de forma injusta e os pais que incentivam isso estão gerando também problema para si mesmos.

Trabalhar a prosperidade é ser amoroso, mas para ser amoroso precisa ser justo, senão não estará construindo de fato o aspecto de amor, quer dizer que amor sem justiça é falso amor e falso amor não gera prosperidade. Todos nós temos como ter o necessário para realizar o que viemos realizar sem ter preocupação. O problema é que por falta de conhecimento, nós desperdiçamos os recursos e depois nos falta quando de fato precisamos e aí não adianta reclamar que Deus é malvado, que eu preciso de determinada coisa. Esta é a mais dura realidade que ocorre com muitas pessoas. Vejamaos: uma pessoa que hoje está em situação difícil seja profissionalmente, materialmente, culturalmente, de escola, aprendizado, família, saúde, o lado afetivo, é porque andou desrespeitando as leis por ignorância ou por simples negligência, mesmo conhecendo, pensava que era balela, que não era real. Mas as leis são reais e nós podemos construir a prosperidade, não basta ser espiritualista não, precisa respeitar, precisa conhecer, senão, não adianta chegar lá e dizer: ”não, eu sou espiritualista, eu trabalho para a falange da luz tal, comando da luz tal.”

Não adianta nada, desrespeitou as leis, você vai pagar pelo distúrbio. No lado material, a partir do momento que você tem como gerar benefício, faça isso, mas se não puder, faça aquilo que você consegue, não vá usar como desculpa a mesma do cavalo preguiçoso, que em sua linguagem de animal poderia dizer: “eu não dou conta de correr rápido, eu não dou conta de voar, eu só dou conta de andar muito devagarinho” então eu não vou fazer nada. Não, ande no seu ritmo, carregue o que você possa, faça o que está ao seu alcance. Cada benefício que nós geramos à vida, inevitavelmente vem para nós, no entanto o benefício precisa ser gerado de forma justa, não adianta você pensar assim: ”não, eu vou ajudar”.

Você vê uma pessoa passando uma dificuldade material, você vai lá e ajuda. Nem sempre você está de fato ajudando, precisa ter muita maturidade. Muitas vezes você está atrapalhando, porque aquela pessoa está negligenciando funções. Precisa educar a pessoa, devolve, vende, mesmo que não pague o preço que tinha adquirido é educativo. Não é a questão da ação em si, e sim dispor de todos os recursos necessários, evitando sempre o desperdício.

Um empresário vai montar uma empresa Ele não pode ter o pensamento prioritário em enriquecer, em ter o benefício próprio. O pensamento primeiro é: esse empreendimento será importante e bom para todos? Se agir ao contrário desse pensamento altruístico, sucumbirá.

O fator mais limitante em nosso progresso é, sem dúvida, a prosperidade, que está dentro de nós. Nossa mente é poderosa e permite-nos vislumbrar novos horizontes no campo da prosperidade, traçando regras e limites, que podem, muito bem, direcionar as nossas ações práticas. “Tudo nos é possível”, desde que acreditemos em nosso potencial, e que também sejamos merecedores das dádivas que os céus nos oferecem.

Nosso “modus vivendi” reflete tudo o que pensamos, positivamente, podemos nos sentir como vencedores. Se agirmos como verdadeiros vencedores. Sentindo-nos cercados de abundância, atrairemos para nós a prosperidade almejada. No sentido de realização como um ser, o existencial, a prosperidade existencial, é muito duro a pessoa acordar todos os dias e pensar assim: se eu não sair da cama, ficar aqui o dia inteiro não vai fazer nenhuma diferença, é duro, é sinal que está faltando prosperidade aí, porque a pessoa precisa sentir que é necessária nesse mundo, senão não tem razão de ela estar aqui.

A prosperidade existencial, essa eu acho que ninguém nunca ouviu falar aqui, provavelmente. , ou se ouviu, não é muito comum. A prosperidade existencial, porque associa prosperidade com aquela pessoa que entrou numa empresa, entrou como um funcionário baixo e foi rapidamente galgando, galgando, até a chefia, essa é uma pessoa próspera ou então a pessoa que montou uma pequena venda em seu bairro, e com o passar dos anos ficou com uma cadeia de supermercados. E dentro dos parâmetros comuns dessa sociedade, é pessoa próspera, isso não tem nada a ver com prosperidade, a pessoa pode seguir isso e não ter prosperidade e uma pessoa pode ficar anos com a mesma coisa e ter prosperidade.

É a utilidade de benefício que causa à coletividade e a realização interna da pessoa que conta, uma realização que ela não vai perder. Existe a falsa prosperidade e a verdadeira prosperidade. Na falsa, a pessoa perde com o tempo, na verdadeira não se perde jamais. Ela é crescente, quer dizer que quando a pessoa que levou uma vida próspera chega no leito de morte, ela pára e pensa: ”mas foi muito bom ter vivido aqui na Terra”. Ela não fala:” ah, não adiantou nada eu viver e plaft, morre” Se não tivesse nascido, teria sido melhor e morre. Essa pessoa, com certeza, não viveu uma vida próspera, e há como alterar mesmo agora. Já tem como morrer próspero, pois morrer quer dizer desencarnar, ou noutras palavras, passar pela transição. Porque não morremos, chegamos lá no mundo astral e continuamos tudo novamente.

Quando uma pessoa não sabe o que é importante para a vida, é uma fase ainda instável; só se sente a prosperidade, quando já definimos aspectos setoriais da vida.

Na época da inconsciência, nós agimos de forma muito instintiva e programada culturalmente. Que inicialmente a pessoa vai para a escola, porque os pais disseram que era para ela ir para a escola ou muitas vezes porque ela vê aquele tanto de papel, um tanto de letra e ela não sabe o que quer dizer e ela precisa aprender alguma coisa a mais. A razão de ser das coisas é o fator determinante: se somos prósperos ou não, é porque fazemos as coisas, não é o ato de fazer, é o porquê da razão. O meio só se torna digno de prosperidade, ou não, em função dos fins; e se os meios desrespeitam os fins não se chega à meta.

Quer dizer que os fins não justificam os meios, os meios só alcançam os fins se respeitar regras diversas da meta. O convite que faço ao espiritualista que quer desenvolver a prosperidade é: “sinta em sua vida o que você acha que é necessário você fazer, porque todos nós estamos aqui na Terra em função do nosso desejo. Há pessoas que estão com desejo de experimentar sensações, sensações puramente materiais e há pessoas que querem sensações espirituais. Quem está nas sensações materiais, dificilmente vai conseguir a prosperidade real. Palavras de uma espiritualista: “Penso que estamos aqui na Terra em função de um desejo do Criador e não somente nosso! Mas também penso que é verdade que por desejos nossos poderemos experimentar prosperidades materiais, espirituais ou as duas, com ou sem equilíbrio."

Desta forma, sempre é bom lembrar que a prosperidade é bem mais abrangente, muito mais do que possuir fortuna e bens materiais. De maneira simplista, podemos definir assim a prosperidade: “ Quando se fala em prosperidade, muita gente imagina riquezas materiais, dinheiro em abundância. Prosperidade é mais do que isso.

Prosperidade é felicidade plena. É harmonia no lar; é amar e ser amado; é ter saúde, paz interior; é realização total; é ausência de medos, de preocupações; é, em suma, estar sempre de bem com a vida. Não se conquista a prosperidade com dinheiro. É através da prosperidade que se chega ao dinheiro. Na realidade, o dinheiro é um dos componentes menos importante da prosperidade. Cultivemos a prosperidade em sua essência. Sejamos prósperos. Sejamos felizes. E nunca nos esqueçamos, em toda a nossa existência, de agradecer ao Pai Maior, o Deus do nosso coração, pela prosperidade proporcionada por Ele através da vida.”