domingo, 16 de outubro de 2011

Artigo: Advogados e Ética Profissional - A/01030

Como se livrar de Advogados
sem Ética Profissional?

Em tempos de Corrupção e Oportunismo, é normal nos depararmos todos os dias com profissionais sem ética e desprovidos de qualquer sentimento de lisura. A corrupção generalizada nos meios políticos parece estar respingando noutras atividades e a advocacia é a mais vulnerável dentre tantas a que o cidadão está sujeito.

O Ordenamento Jurídico no Brasil é injusto, desumano e sobretudo cheio de vícios. Diante de um quadro perplexo em que vive a sociedade, qualquer pessoa que necessite de um Profissional do Direito, começa a ter dúvidas sobre o desfecho de sua causa.

É comum, nas instâncias forenses, e mesmo nos meios advocatícios, ouvir-se comentários sarcásticos sobre decisões judiciais, onde uma das partes perde a demanda, sem que possa manifestar a sua vontade, ou por falta de conhecimento ou simplesmente por timidez, ou ainda por não ter a oportunidade de uma autodefesa.

Diante do Juiz, em Audiência de Conciliação, comparecem as partes litigantes e seus respectivos advogados. Como Árbitro, o Magistrado tem interesse em pôr fim à questão, momento quando os Causídicos interpelam os seus clientes para um “acerto” viável. É nesse instante, que, desprovido de preparo pessoal, ou sem argumentos que convençam, a parte mais fraca é prejudicada, com a atitude nefasta do advogado corrupto. Bem antes da Audiência Conciliatória, o Procurador do Cliente com maior Poder Econômico, corrompe o Representante da parte mais fragilizada, que imagina ter ganho duplamente, agindo desta maneira.

Essa prática corruptível é muito comum, e sem qualquer escrúpulo, muitos profissionais do direito deixam de cumprir o Sagrado Dever de um Operador do Direito e da Justiça, para desonrar a profissão, com a prática de atos desonestos, que podem envergonhar os que pretendem exercer atividades lícitas e com dignidade profissional.

O advogado que trai o seu cliente, pelo excessivo amor ao vil metal, é indigno de seu próprio nome, e como tal, deveria receber uma justa punição da OAB.

Numa questão meramente financeira, como nos processos de “danos morais”, esses desvios de conduta podem até ser tolerados; no entanto, em questões de família e noutras áreas do direito, a parte prejudicada terá sequelas por muito tempo, a menos que recorra da decisão, confiando a tarefa a outro procurador, que seja mais coerente com o seu Modus Vivendi.

Por atos abusivos de desonestos operadores do direito, existem muitas pessoas “gemendo e chorando”, sem que nada mais possa ser feito, porque sobretudo acreditam eles que o direito que poderiam ter, acabou naquela Audiência de Conciliação.

Pensam alguns profissionais que esse lucro fácil irá mudar a sua vida, esquecendo-se do Compromisso Público que fez, que honraria o Diploma recebido. Um ato lesivo qualquer, praticado por advogados em muitos lugares, certamente teria a imediata reprovação do Mestre Rui Barbosa, que recusou, com bravura e determinação, o Prêmio em Dinheiro que à época, o Governo Brasileiro quis dar-lhe.

Entre tantos advogados e nobres Juristas, Rui não deve ter sido o único que tenha primado pela honestidade, porque felizmente, muitos profissionais ainda exercem a profissão com amor, lisura e equidade.

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