Allan Kardec, o codificador da ciência espírita,, tem sobre os fariseus o seguinte conceito: “Eles tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Eram servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias, cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetando grande severidade de princípios. Sob a aparência de meticulosa devoção, os fariseus cultivavam costumes dissolutos, muito orgulho, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação.Tinham a religião mais como meio de poderem chegar aos seus objetivos do que como objeto de fé sincera. Nada possuíam de virtude, além de exterioridades e da ostentação. No entanto, por uma e outras, exerciam muita influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas”. Esta era a principal razão de sua grande força política em Jerusalém, permanecendo presos à letra d lei, sem buscar o verdadeiro sentido oculto dos textos.
O nobre combate que deu Jesus às suas trincas, falsidades e armadilhas, e ainda mais por suas hipocrisias, tornaram-se inimigos inflexíveis do Mestre.
Também por isso, se ligaram ardentemente aos príncipes dos sacerdotes, incentivando o povo contra Ele, maquinando todo o mal, na tentativa de eliminá-lo. Estas eram as características da seita dos fariseus, que ficou conhecida em todo o mundo cristão.
Finalizando o raciocínio sobre a conduta desse discípulo oculto, é preciso registrar aqui a máxima que o Mestre disse ao senador naquela oportunidade: “Para se alcançar a pureza espiritual, ou o Reino de Deus, é preciso nascer de novo.”.
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