Quando a religião faz mal
Ao contrário do que muitos imaginam, a religião pode causar
mal às pessoas, quando elas se encontram vulneráveis e desprotegidas de ataques
maléficos e até conscientes de organizações religiosas que invocam a Divindade
de forma equivocada.
Ao longo de muito tempo, doutrinas e mais doutrinas têm se
espalhado pelo mundo afora, tentando impor regras aos homens, que mais escravizam
do que libertam. Esquecem-se os mentores destes Sistemas de Coisas que o Mestre
Maior mostrou o Caminho sem jamais intransigir, sempre alertando os seus
seguidores sobre os perigos a que podem ser expostos.
Existem conceitos e conceitos aplicados pelas religiões,
denominações e seitas que, de uma maneira natural o Adepto não tem como obedecer.
“Doutrinas de homem” ninguém suporta, e nesse emaranhado todo, a Criatura
Humana, desprovida de meios, começa a gemer e na amargura da alma, fica doente.
Existem milhares de religiosos sem Deus, que estando sujeitos a mandamentos de
guias cegos, ganham doenças incuráveis e permanecem em densas trevas,.
É muito comum, mesmo diante de propostas inovadoras, pessoas
serem vistas numa verdadeira servidão, e “trancafiadas” nos templos, não
conseguem vislumbrar a Luz que resplandece nos Céus. É uma lástima quando isso
ocorre, e não são raras as vezes que vemos rostos tristes e “acabrunhados” à
espera de um milagre que não vem. Em grande número, estes religiosos de “carteirinha”
aprenderam a confiar nas falácias de sacerdotes sem a unção necessária, e se
alimentam de migalhas, quando poderiam se saciar de manjares divinos.
No Caminho da Vida Espiritual é muito comum encontrarmos pessoas
trôpegas, todos os que recebem orientação vaga, sem base escriturística e com o
desejo espúrio de escravizar o indefeso, uma prática rotineira nestes tempos
modernos. A cada novo dia, novas crenças estão surgindo para confundir ainda
mais a cabeça dos que estão completamente despreparados. Cada citação bíblica pode
dar origem a uma nova organização religiosa, que por sua vez quer sobrepujar as
demais. Tudo isso leva a geração atual à perplexidade, pois cada grupo pretende
mostrar a “sua” verdade.
É nesse ponto que a religião faz mal, causando doenças
incuráveis a todos os que se tornam fanáticos, como um “cão amarrado na
corrente”, que não conseguem ver a grandiosidade de Deus e a Sua Infinita Graça
e Misericórdia. Em nome de Deus e usando o Poderoso nome de Jesus, muitos
tropeçam e até contribuem com a estatística dos “alienados” da religião.
Aqui, ali e acolá membros de igrejas e seitas são vistos na
condição de mortos-vivos, porque confiam apenas em seus líderes, deixando de
fixar o pensamento unicamente num Deus que tudo pode, o Criador de todas as
coisas. São pobres criaturas que vagam pelos corredores sem esperança de uma
genuína redenção. Multidões vivem num estágio inferior adotando a crença do
pecado e abraçam os extremos perigosos da vida humana, vivendo em plena
tristeza porque sobremodo são escravizadas dentro de quatro paredes.
Nem tudo está perdido, porque alguns têm sido libertados do
jugo humano para viverem na Graça, em plena Comunhão com o Criador. Quando estas
Criaturas passam a ter intimidade com o Pai, deixando de lado os conceitos
puramente humanos, são abençoadas, e assim, começam a desfrutar de uma paz
duradoura. Quando tudo se faz novo e abandonadas as práticas nefastas da
religião escravizante, estes Adeptos sentem um alívio muito grande na alma, e
também os seus corpos são curados de todos os males, dentre tantos o mal que é
causado pela religião sem Deus. Ele começa, em si mesmo, a glorificar o Autor e
Consumador da Fé, em seu Sagrado Santuário, num Diálogo franco com o seu Mestre
Interior, o Deus de seu Coração. Que Assim Seja!
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