domingo, 29 de dezembro de 2013

Artigo: sobre a Consciência - A/01400

A Consciência do Homem


Apesar de amplamente abordada na filosofia, na mística e no esoterismo, a consciência é ainda misteriosa para o homem. Ela existe, percebe um mundo a sua volta e percebe um mundo dentro de si. Aos poucos vai aprendendo a lidar com o que lhe chega por vias externas, do universo do não-eu, e também com aquilo que provém do seu próprio interior, do universo do eu. Porém, esse eu permanece insondável para a maioria. Afinal, que é isso que pensa, sente e age? Que é isso que vive?
Explicações são insuficientes para desvelar tal mistério. Somente quando caminhar com os próprios pés na direção dessa descoberta, o homem poderá vislumbrar um pouco do infinito que é o ser. Todavia, a fim de preparar-se para essa jornada e de ter indicações no percurso, ele necessita de elementos que organizem a mente de maneira adequada, bem como de estímulos que possam levar sua mente a reconhecer o que nela se reflete, provinda do interior do ser.

A consciência está presente em todo o Cosmos. Como um oceano, a tudo acolhe, a tudo permeia, em tudo habita. Está no interior das partículas criadas, no âmago dos seres, no universo que os contém. A consciência é. Ela existe. A partir de sua origem, esse mar de pura consciência – todo preenchedor, todo abarcante, onisciente, onipresente, absoluto – vai gradualmente estratificando-se, ordenando-se em faixas diferenciadas. Em cada uma delas, segundo sua vibração específica, partículas vão se agrupando. A essas faixas denominamos planos de consciência. Estão no mundo manifestado, estão no interior do ser. Exprimem características próprias, e as mais conhecidas do homem constituem a realidade concreta, material – apenas uma diminuta parcela desse infinito oceano cósmico.

Cada partícula tem em seu âmago a consciência; todavia, em diferentes estágios do processo de despertar. Também o homem, uma partícula do Cosmos, possui um núcleo central que atua como fonte de vida e consciência para todo o ser. Esse núcleo não é a Fonte primeva, mas um transformador da energia recebida de outros, mais potentes, não individualizados, que por sua vez, num circuito indescritível, recebem energia de núcleos ainda superiores; assim ocorre sucessivamente até a Origem única de todo o criado e o incriado. (Fonte: Revista Terceiro Milênio)

 

 

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