As desigualdades na Academia Brasileira de Letras
A ABL tem 40 membros, sendo a maioria da região Sudeste do
Brasil. O Estado do Rio de Janeiro tem 19 acadêmicos, Minas Gerais tem 6 e São
Paulo tem 4. A Região Sudeste 29, enquanto as regiões Nordeste e Sul juntas tem
apenas 11 assentos na douta Casa de Machado de Assis. Dentre tantos brasileiros
ilustres, destacam-se os homens de letras dos Estados do Rio de Janeiro, com 19
membros; Minas Gerais, com 6; São Paulo, com 4; Pernambuco, com 4; Bahia, com
3; Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte, com um acadêmico cada. O Estado do
Rio Grande do Sul possui um acadêmico dentre os membros ilustres. Os demais
estados e o Distrito Federal ainda não conseguiram ocupar uma vaga na Suprema
Casa de Letras. Quem sabe agora, com a vacância de duas cadeiras – 34 e 37,
literatos de outros estados poderão ser agraciados com o título de imortal. As
regiões Norte e Centro-Oeste não possuem nenhum representante na Academia de
Homens Letrados.
Os Patronos da ABL
Quanto aos patronos da Academia Brasileira de Letras, 14 são
do Estado do Rio de Janeiro. O Estado do Maranhão ocupa o segundo lugar com 5.
Pela ordem: Bahia, 4; Rio Grande do Sul, 4; Minas Gerais, 3; São Paulo, 2;
Ceará, 2; Pernambuco, Alagoas e Sergipe têm patrono cada, e outros 3 estrangeiros.
Patronos e Membros Atuais
da Academia Brasileira de Letras
Cadeira 1 – Adelino Fontoura é o patrono, maranhense; a
ocupante é Ana Maria Machado, do Rio de Janeiro. Cadeira 2 – Alvares Azevedo é
o patrono, paulista; o ocupante é Tarcisio Padilha, do Rio de Janeiro. Cadeira
3 – Artur de Oliveira é o patrono, gaúcho; o ocupante é Carlos Heitor Cony, do
Rio de Janeiro. Cadeira 4 – Basílio da Gama é o patrono, carioca; o ocupante é
Carlos Nejar, do Rio Grande do Sul. Cadeira 5 – Bernardo Guimarães é o patrono,
mineiro; o ocupante é José Murilo de Carvalho, de Minas Gerais. Cadeira 6 –
Casimiro de Abreu é o patrono, carioca; o ocupante é Cícero Sandroni, de São
Paulo. Cadeira 7 – Castro Alves é o patrono, baiano; o ocupante é Nelson Pereira
dos Santos, de São Paulo. Cadeira 8 – Cláudio Manuel da Costa é o patrono, mineiro; o ocupante é Cleonice
Berardineli, do Rio de Janeiro. Cadeira 9 – Gonçalves de Magalhães é o patrono, carioca; o ocupante é Alberto da Costa e Silva, de São Paulo. Cadeira 10 – Evaristo da
Veiga é o patrono, carioca; a ocupante é Resiska Darci de Oliveira, do Rio de
Janeiro. Cadeira 11 – Fagundes Varela é o patrono, carioca; o ocupante é Hélio
Jaguaribe, do Rio de Janeiro. Cadeira 12 – França Júnior é o patrono, carioca;
o ocupante é Alfredo Bosi, de São Paulo. Cadeira 13 – Francisco Otaviano é o
patrono, carioca; o ocupante é Sérgio Paulo Rouanet, do Rio de Janeiro. Cadeira
14 – Franklin Távora é o patrono, cearense; o ocupante é Celso Lafer, de São
Paulo. Cadeira 15 – Gonçalves Dias é o patrono, maranhense; o ocupante é Marco
Lucchesi, do Rio de Janeiro. Cadeira 16 – Gregório de Matos é o patrono,
baiano; a ocupante é Lygia Fagundes Telles, de São Paulo. Cadeira 17 – Hipólito
da Costa é o patrono, uruguaio; o ocupante é Affonso Arinos de Melo Franco, de
Minas Gerais. Cadeira 18 – João Francisco Lisboa é o patrono, maranhense; o
ocupante é Arnaldo Niskier, do Rio de Janeiro. Cadeira 19 – Joaquim Caetano da
Silva é o patrono, gaúcho; o ocupante é Antônio Carlos Secchin, do Rio de
Janeiro. Cadeira 20 – Joaquim Manuel de Macedo é o patrono, carioca; o ocupante
é Murilo Melo Filho, do Rio Grande do Norte. Cadeira 21 – Joaquim Serra é o
patrono, maranhense; o ocupante é Paulo Coelho, do Rio de Janeiro. Cadeira 22 – José Bonifácio é o patrono,
francês; o ocupante é Ivo Pitanguy, de Minas Gerais. Cadeira 23 – José de
Alencar é o patrono, cearense; o ocupante é Antônio Torres, da Bahia. Cadeira
24 – Júlio Ribeiro é o patrono, mineiro; o ocupante é Sábato Magaldi, de Minas
Gerais. Cadeira 25 – Junqueira Freire é o patrono, baiano; o ocupante é Alberto
Venâncio Filho, do Rio de Janeiro. Cadeira 26 – Laurindo Rabelo é o patrono,
carioca; o ocupante é Marcos Vinícios Rodrigues Vilaça, do Pernambuco. Cadeira 27 – Maciel Monteiro é
o patrono, pernambucano; o ocupante é Eduardo Portella, da Bahia. Cadeira 28 –
Manuel Antônio de Almeida é o patrono, carioca; o ocupante é Domicio Proença
Filho, do Rio de Janeiro. Cadeira 29 – Martins Pena é o patrono, carioca; o
ocupante é Geraldo Holanda Cavalcanti, do Pernambuco. Cadeira 30 – Pardal Mallet
é o patrono, gaúcho; a ocupante é Nélida Pinõn, do Rio de Janeiro. Cadeira 31 –
Pedro Luís é o patrono, carioca; o ocupante é Merval Pereira, do Rio de
Janeiro. Cadeira 32 – Araújo Porto-Alegre é o patrono, gaúcho; o ocupante é
Ariano Suassuna, da Paraíba. Cadeira 33 – Raul Pompéia é o patrono, carioca; o
ocupante é Evanildo Bechara, do Pernambuco. Cadeira 34 – Sousa Caldas é o
patrono, carioca; era ocupada por João Ubaldo Ribeiro, da Bahia. Encontra-se
vaga. Cadeira 35 – Tavares Bastos é o patrono, alagoano; o ocupante é Cândido
Mendes de Almeida, do Rio de Janeiro. Cadeira 36 – Teófilo Dias é o patrono,
maranhense; o ocupante é Fernando Henrique Cardoso, do Rio de Janeiro. Cadeira
37 – Tomás Antônio Gonzaga é o patrono, português; era ocupada por Ivan
Junqueira, do Rio de Janeiro. Encontra-se vaga. Cadeira 38 – Tobias Barreto é o
patrono, sergipano; o ocupante é José Sarney, do Maranhão. Cadeira 39 –
Francisco Adolfo de Veinhagen, paulista; ocupante Marco Maciel, do Pernambuco. Cadeira
40 – Visconde do Rio Branco é o patrono, baiano; o ocupante é Evaristo de
Moraes Filho, do Rio de Janeiro.
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