domingo, 20 de julho de 2014

Academia de Letras - As Desigualdades

As desigualdades na Academia Brasileira de Letras


A ABL tem 40 membros, sendo a maioria da região Sudeste do Brasil. O Estado do Rio de Janeiro tem 19 acadêmicos, Minas Gerais tem 6 e São Paulo tem 4. A Região Sudeste 29, enquanto as regiões Nordeste e Sul juntas tem apenas 11 assentos na douta Casa de Machado de Assis. Dentre tantos brasileiros ilustres, destacam-se os homens de letras dos Estados do Rio de Janeiro, com 19 membros; Minas Gerais, com 6; São Paulo, com 4; Pernambuco, com 4; Bahia, com 3; Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte, com um acadêmico cada. O Estado do Rio Grande do Sul possui um acadêmico dentre os membros ilustres. Os demais estados e o Distrito Federal ainda não conseguiram ocupar uma vaga na Suprema Casa de Letras. Quem sabe agora, com a vacância de duas cadeiras – 34 e 37, literatos de outros estados poderão ser agraciados com o título de imortal. As regiões Norte e Centro-Oeste não possuem nenhum representante na Academia de Homens Letrados.

Os Patronos da ABL

Quanto aos patronos da Academia Brasileira de Letras, 14 são do Estado do Rio de Janeiro. O Estado do Maranhão ocupa o segundo lugar com 5. Pela ordem: Bahia, 4; Rio Grande do Sul, 4; Minas Gerais, 3; São Paulo, 2; Ceará, 2; Pernambuco, Alagoas e Sergipe têm patrono cada, e outros 3 estrangeiros.

Patronos e Membros Atuais 
da Academia Brasileira de Letras

Cadeira 1 – Adelino Fontoura é o patrono, maranhense; a ocupante é Ana Maria Machado, do Rio de Janeiro. Cadeira 2 – Alvares Azevedo é o patrono, paulista; o ocupante é Tarcisio Padilha, do Rio de Janeiro. Cadeira 3 – Artur de Oliveira é o patrono, gaúcho; o ocupante é Carlos Heitor Cony, do Rio de Janeiro. Cadeira 4 – Basílio da Gama é o patrono, carioca; o ocupante é Carlos Nejar, do Rio Grande do Sul. Cadeira 5 – Bernardo Guimarães é o patrono, mineiro; o ocupante é José Murilo de Carvalho, de Minas Gerais. Cadeira 6 – Casimiro de Abreu é o patrono, carioca; o ocupante é Cícero Sandroni, de São Paulo. Cadeira 7 – Castro Alves é o patrono, baiano; o ocupante é Nelson Pereira dos Santos, de São Paulo. Cadeira 8 – Cláudio Manuel  da Costa é o patrono, mineiro; o ocupante é Cleonice Berardineli, do Rio de Janeiro. Cadeira 9 – Gonçalves de Magalhães é o patrono, carioca; o ocupante é Alberto da Costa e Silva, de São Paulo. Cadeira 10 – Evaristo da Veiga é o patrono, carioca; a ocupante é Resiska Darci de Oliveira, do Rio de Janeiro. Cadeira 11 – Fagundes Varela é o patrono, carioca; o ocupante é Hélio Jaguaribe, do Rio de Janeiro. Cadeira 12 – França Júnior é o patrono, carioca; o ocupante é Alfredo Bosi, de São Paulo. Cadeira 13 – Francisco Otaviano é o patrono, carioca; o ocupante é Sérgio Paulo Rouanet, do Rio de Janeiro. Cadeira 14 – Franklin Távora é o patrono, cearense; o ocupante é Celso Lafer, de São Paulo. Cadeira 15 – Gonçalves Dias é o patrono, maranhense; o ocupante é Marco Lucchesi, do Rio de Janeiro. Cadeira 16 – Gregório de Matos é o patrono, baiano; a ocupante é Lygia Fagundes Telles, de São Paulo. Cadeira 17 – Hipólito da Costa é o patrono, uruguaio; o ocupante é Affonso Arinos de Melo Franco, de Minas Gerais. Cadeira 18 – João Francisco Lisboa é o patrono, maranhense; o ocupante é Arnaldo Niskier, do Rio de Janeiro. Cadeira 19 – Joaquim Caetano da Silva é o patrono, gaúcho; o ocupante é Antônio Carlos Secchin, do Rio de Janeiro. Cadeira 20 – Joaquim Manuel de Macedo é o patrono, carioca; o ocupante é Murilo Melo Filho, do Rio Grande do Norte. Cadeira 21 – Joaquim Serra é o patrono, maranhense; o ocupante é Paulo Coelho, do Rio de Janeiro.  Cadeira 22 – José Bonifácio é o patrono, francês; o ocupante é Ivo Pitanguy, de Minas Gerais. Cadeira 23 – José de Alencar é o patrono, cearense; o ocupante é Antônio Torres, da Bahia. Cadeira 24 – Júlio Ribeiro é o patrono, mineiro; o ocupante é Sábato Magaldi, de Minas Gerais. Cadeira 25 – Junqueira Freire é o patrono, baiano; o ocupante é Alberto Venâncio Filho, do Rio de Janeiro. Cadeira 26 – Laurindo Rabelo é o patrono, carioca; o ocupante é Marcos Vinícios Rodrigues Vilaça,  do Pernambuco. Cadeira 27 – Maciel Monteiro é o patrono, pernambucano; o ocupante é Eduardo Portella, da Bahia. Cadeira 28 – Manuel Antônio de Almeida é o patrono, carioca; o ocupante é Domicio Proença Filho, do Rio de Janeiro. Cadeira 29 – Martins Pena é o patrono, carioca; o ocupante é Geraldo Holanda Cavalcanti, do Pernambuco. Cadeira 30 – Pardal Mallet é o patrono, gaúcho; a ocupante é Nélida Pinõn, do Rio de Janeiro. Cadeira 31 – Pedro Luís é o patrono, carioca; o ocupante é Merval Pereira, do Rio de Janeiro. Cadeira 32 – Araújo Porto-Alegre é o patrono, gaúcho; o ocupante é Ariano Suassuna, da Paraíba. Cadeira 33 – Raul Pompéia é o patrono, carioca; o ocupante é Evanildo Bechara, do Pernambuco. Cadeira 34 – Sousa Caldas é o patrono, carioca; era ocupada por João Ubaldo Ribeiro, da Bahia. Encontra-se vaga. Cadeira 35 – Tavares Bastos é o patrono, alagoano; o ocupante é Cândido Mendes de Almeida, do Rio de Janeiro. Cadeira 36 – Teófilo Dias é o patrono, maranhense; o ocupante é Fernando Henrique Cardoso, do Rio de Janeiro. Cadeira 37 – Tomás Antônio Gonzaga é o patrono, português; era ocupada por Ivan Junqueira, do Rio de Janeiro. Encontra-se vaga. Cadeira 38 – Tobias Barreto é o patrono, sergipano; o ocupante é José Sarney, do Maranhão. Cadeira 39 – Francisco Adolfo de Veinhagen, paulista; ocupante Marco Maciel, do Pernambuco. Cadeira 40 – Visconde do Rio Branco é o patrono, baiano; o ocupante é Evaristo de Moraes Filho, do Rio de Janeiro.




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