A Prática da Necrofilia
Necrofilia é uma parafilia caracterizada pela excitação sexual decorrente da visão ou do contato com um cadáver. O fenômeno da necrofilia é conhecido desde os mais
remotos tempos da história humana, podendo ainda hoje ser observado como
costume comum, às vezes até sacralizado em certas tribos africanas e asiáticas,
bem como em manifestações esporádicas no Ocidente.
Olavo Bilac
Existe uma informação de fonte não muito confiável de que Olavo Bilac, o príncipe dos poeta brasileiros, figura muito admirada na época, teria sido um necrófilo, desenterrando a própria namorada para a prática sexual com mortos, caracterizando assim a necrofilia. Noutra versão, alguns historiadores afirmam que Olavo Bilac tinha uma ligação com uma seita estranha, que praticava a necrofilia. Estes pesquisadores, também, afirmam que este poeta foi pego tendo relações íntimas com um cadáver e que por isto foi expulso da faculdade de Medicina. Ele matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, mas foi expulso no quarto ano, acusado de necrofilia. Tentou, a seguir, o curso de Direito em São Paulo, mas não passou do primeiro ano.
Olavo Bilac foi, no seu tempo, um
dos poetas brasileiros mais populares e mais lidos, tendo sido eleito o
“Príncipe dos Poetas Brasileiros”, no concurso da revista Fon-Fon, em 1913,
e foi o autor da letra do hino à Bandeira Brasileira, e por tantas outras
qualidades, o poeta é o patrono do Serviço Militar.
Necrofilia na Cidade de Umuarama
Crime bárbaro de necrofilia foi registrado
na manhã de 29 de maio de 2015 no cemitério municipal de Umuarama, onde cinco
túmulos foram violados e dois corpos possivelmente foram violentados
sexualmente. De acordo com informações recolhidas, provavelmente a violência foi
praticada por mais de um criminoso. Eles teriam pulado o muro próximo ao portão
descalços e caminhado até os túmulos, que devem ter sido escolhidos
anteriormente.
Entre os corredores dos túmulos havia
flores espalhadas pelo chão, além de pedaços de caixões, roupas e concreto. Os
cinco túmulos violados foram abertos e dois corpos sofreram com a ação dos
criminosos. Um homem sem a identidade divulgada estava de bruços no caixão, e
uma mulher de 32 anos, que faleceu há 20 dias, estava fora do caixão. As duas
vítimas foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal para realizar a perícia
dos corpos.
Vilipêndio a cadáver é uma figura de crime contemplado no Código
Penal Brasileiro: Art. 212.
Vilipendiar cadáver ou suas cinzas: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos,
e multa.
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