quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A Necessidade de Prestação de Contas

A Necessidade de Prestação de Contas

Há, nos meios contábeis e jurídicos, a imperiosa necessidade da Prestação de Contas periodicamente, com o objetivos de dar satisfação às partes das movimentações financeiras.
É uma praxe nas empresas públicas e privadas, cuja realização desse ato, serve de incentivos aos contribuintes de um modo geral, além de ser uma exigência legal, que contribui decisamente para moralizar o sistema econômico-financeiro vigente.
Todos os órgãos públicos, indistintamente, têm esse compromisso para com os seus usuários, assim, a cada mês, faz a Prestação de Contas de maneira sistemática, dentro dos padrões da Contabilidade Pública. De igual forma, as entidades sociais, recreativas e filantrópicas devem prestar contas de suas transações comerciais, publicando balancetes mensais, para conhecimento de seus associados. As associações culturais e templos religiosos ou denominações não fogem à regra, e por se constituirem empresas com CNPJ, obrigam-se a fazer Prestação de Contas, dando conhecimento aos seus associados ou adeptos, por meio da imprensa ou mesmo com afixação de editais em locais públicos, ou em seus átrios.
A Entidade que se furta a essa obrigação, fica sob suspeita, pois sem os registros de entradas e saídas, no contexto de débito e crédito, omitindo-se os dirigentes, gera um questionamento natural sobre a conduta de quem dirige esses organismos.
Alguns podem apresentar evasivas diante da omissão, mas de antemão sabem que o julgamento popular não tardará a chegar. É mais fácil fazer a Prestação de Contas, utilizando a transparência, do que tornar-se vítima de si mesmo, no momento em que o dirigente menos espera. O mundo está mais moderno e a tecnologia está ao alcance de todos, mas preferem alguns permanecerem ainda no atraso, burlando a lei e aplicando a técnica que melhor lhe interessa. É isso que temos visto em muitos setores da sociedade, incluindo a nossa comunidade. Existem presidentes de entidades de classe que não gostam de prestar contas. Igrejas, até mesmo algumas conceituadas, mantêm seus adeptos desinformados de tudo. Esquecem-se que eles mesmos serão os primeiros prejudicados, pois não havendo clareza nas coisas, a receita tende a cair. Na verdade, falta democracia na condução desses organismos.
Há algum tempo, comentamos sobre uma Denominação da cidade que tinha o hábito saudável de prestar contas, apresentando relatórios em assembleias. Esse bom costume deixou de ser praticado e o resultado disso foi a queda drástica de receita. Há informação que o dirigente repensando o caso, deverá voltar à prática anterior, na tentativa de recuperar divisas. Tomara que isso seja verdade. Caso não seja, os contribuintes literalmente "fecham"as mãos a tal ponto, que nem para saldar os compromissos com salário do titular, sobrará dinheiro, muito menos para os investimentos.
É preciso que as pessoas, os dirigentes empresariais e de entidades, os líderes religiosos e autoridades tomem consciência que o mundo está evoluindo para melhor. Cada um deve avançar, deixando para trás o pensamento arcaico, ou interesses meramente pessoais. É bom que saibam esses dirigentes que tem muita gente "de olho" em suas ações, pois hoje em dia as pessoas, por mais simples que sejam, estão muito bem informadas.
Então, além de ser uma atitude positiva, a Prestação de Contas é uma necessidade que vai honrar muito os dirigentes, em qualquer nível que estejam.

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