Conte-me...
É muito bom sentirmos o frescor de expressões poéticas de primeira grandeza, como estas de Ângela de Luna: “Conte-me... Como foi a sua vida? Sonhou? Sofreu? Chorou? Conte-me... O que ficou? Recordações? Lágrimas? Sorrisos? Alguns dias azuis, outros cinzas. Mas tudo passou. Tudo passa. E o que ficou? Conte-me... Fale-me de seus amores, de seus sonhos e das decepções. Conte-me sobre seus fracassos, suas glórias, seus medos. Olhares perdidos, suspiros calados, dores no peito. Mas não se esqueça de olhar o céu, pois o sol ainda brilha. Em breve, a noite virá e será hora de partir. Conte-me... Antes que o sono profundo torne tudo em apenas mais uma história esquecida, retratos amarelados no baú carcomido das lembranças, um amigo que partiu, um amor que se foi, guardando suas histórias. Conte-me... Ainda é tempo.” (170506)
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