A Imortalidade da Alma
A vida não tem fim, porque a alma é imortal. Essa é uma das grandes verdades que alguns insistem em negar. As provas sobre a imortalidade da alma são suficientes no campo da metafísica, mas os incrédulos, se é que podem ser assim chamados, querem negar o óbvio, questionando o inquestioável. Os fatos ao longo da história da Humanidade comprovam de forma inequívoca esta verdade universal.
A Bíblia Cristã não faz uma nítida distinção entre alma e espírito. Maria, mãe de Jesus, orou assim: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador." O Mestre Jesus, no Getsêmani, exclamou: "A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal." Na cruz, Ele bradou: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito." Então, alma ou espírito é a parte imaterial que se separa do corpo na hora da morte. A alma foi doada ao homem no momento de sua formação, conforme ficou escrito em Gênesis, afirmando categoricamente que o homem tornou-se alma vivente. A condição expressa no contexto "certamente morrerás" sugere uma imortalidade humana. Subtende-se que se o primeiro casal não comesse do fruto proibido, não passaria pela morte física nem perderia a comunhão com o Criador.
O Alcorão, Livro Sagrado do Islamismo ensina que o homem tem uma alma e que esta continua viva após a morte. O filósofo Platão acreditava que a alma depois da morte reencarnava em outro corpo, mas a alma que se ocupava com a filosofia e com o Bem, esta era privilegiada com a morte do corpo.
A separação entre a alma e o corpo por ocasião da morte está expressa, por exemplo, nas palavras de Jesus: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou." Havendo morrido como homem, e não como Deus, a alma de Jesus também separou-se do seu corpo na morte. O primeiro mártir cristão, Estevão, também entregou seu espírito: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito." Salomão tinha razão quando disse que o corpo desce ao pó, mas o espírito segue seu destino, confirmando haver uma separação na hora da morte.
A ideia da imortalidade é latente em todas as almas e é o incidente em todos os Credos antigos e modernos. Nos tempos modernos, as ideias novas da imortalidade são reforçadas pelo espiritualismo, cuja concepção é muito amplamente difundida, com base nas experiências científicas e espirituais. Todos os segmentos místicos e iniciáticos defendem a imortalidade da alma, com plena convicção.
O Professor Antônio Gilberto, do Instituto Bíblico Pentecostal, afirma que “o corpo é a bainha da alma.” Os Evangélicos crêem que o homem tem uma alma que sai por ocasião da morte, indo ao Céu ou ao inferno. Os Católicos ensinam que a alma vai ao purgatório expiar suas faltas. Os Pentecostais crêem que há “gradação do espírito'. Portanto, como se vê, é ponto em comum entre Evangélicos, Católicos e Espíritas, que o homem tem dentro de si uma alma e um espírito que, desencarnados, vão assumir funções exclusivas de teologias pessoais, que recebem diferentes denominações, de acordo com o grupo religioso a que pertençam.
Então, seja como for a maneira de cada um acreditar, a verdade é que a alma humana não morre, doutrina fundamental para todas as crenças, que vêem um futuro melhor para a Humanidade, embora as pessoas necessitem, a cada novo dia, aprimorar o seu caráter, para que o caminho para a Eternidade seja melhor aplainado.
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