domingo, 10 de abril de 2011

Artigo: Paralelos Indecifráveis - A/0898

Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos
Cibele Dorsa, 36 anos
Paralelos Indecifráveis

Cibele Dorsa suicida-se em São Paulo, enquanto Wellington Menezes de Oliveira executa crianças e se mata no Rio. Paralelos Indecifráveis como estes deixam atônita toda a sociedade, que busca explicações para os casos extremos que acontecem em muitos lugares do mundo.

Ela, uma jovem mulher de 36 anos, vivia relativamente bem, no luxuoso bairro do Morumbi e decidiu tirar sua própria vida na madrugada do dia 26 de março; ele, um maluco de 24 anos, que vivia no bairro do Realengo, decidiu invadir o Colégio Tasso da Silveira na manhã do dia 7 de abril, praticando a barbárie, que resultou na morte de doze crianças e deixou outras 17 feridas.

Cibele era uma senhora inteligente, que exercia a profissão de atriz, além da atividade literária. Wellington, de igual forma, era um rapaz inteligente, mas demasiadamente frustrado. Ela, com palavras emocionantes, deixou mensagens aos filhos, e a um amigo Editor. Ele também, de maneira misteriosa, deixou uma carta com muitas recomendações. As razões que levaram Cibele ao suicídio, foi a falta que sentia do noivo Gilberto, que, vítima da cocaína, havia morrido. Já no caso de Wellington, as razões ainda são desconhecidas. Ela, aos filhos Fernando e Viviane, revelou o desejo de transformar-se em guia espiritual para ajudá-los; ele, demonstrou sentimentos fundamentalistas, sem manifestar os motivos para esta atitude insana e inexplicável.

Tanto num caso como no outro, Cibele Dorsa e Wellington Menezes de Oliveira estavam completamente fora de si, sem a preocupação da busca do Domínio da Vida. Motivados por sentimentos estranhos, ambos em delírio, teriam perdido a vontade de viver. Isso não é normal, pois a melhor coisa que o ser humano pode ter é a vida, que foi dada pelo Criador. Ninguém tem o direito de tirar a própria vida e nem tampouco de matar os outros.

Fatos desta natureza levam os psicólogos, psiquiatras e analistas a estudos do comportamento humano, no entanto, os esclarecimentos são insuficientes para a maioria das pessoas, mesmo para os Espiritualistas, que mergulham no conhecimento das questões transcendentais.

Cibele não se preocupou com os filhos, como devia; apenas no reencontro com o noivo, a quem dizia amar imensamente. Wellington, irresponsavelmente, sem demonstrar amor por ninguém, saiu atirando na direção das crianças indefesas.

Atos irresponsáveis assim, onde a impiedade prevalece, não tem outra explicação a não ser a ação demoníaca em profusão. O ser humano, em determinados momentos, pode perfeitamente se transformar em demônio, quando decide praticar o mal, seja contra o seu semelhante, ou  contra si mesmo. Não é um demônio de chifre que está por trás de chacinas ou de atitudes impensadas de quem quer que seja, mas a grande falta de equilíbrio das pessoas, que não se aproximam de Deus, e nem querem saber qual é a boa e agradável Vontade do Mestre Maior.

Questões como estas, da Cibele e do Wellington, continuam sem respostas, a não ser que os homens em todos os lugares, comecem a clamar pela misericórdia divina, que jamais vai falhar para os Verdadeiros Buscadores, que acima de conceitos humanos, querem viver uma Vida Plena, de muito amor e compreensão, sobretudo na Plenitude da Graça Redentora de Jesus.

Para os demais que não têm esperança, resta apenas a desilusão. Aos que não têm a Vontade de Vencer pela Fé, fica apenas a mensagem reinante no mundo, envolvendo os Paralelos Indecifráveis da Vida.

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