A sociedade Sul-Matogrossense como um todo, entende que é abusivo o reajuste da energia elétrica no Estado e admite que diversos setores serão afetados, alguns serão ainda mais prejudicados do que outros e sentirão o impacto de maneira mais brusca. “O setor que produz de noite, por exemplo, e que trabalha mais diretamente sobre a energia, vai sofrer mais.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o reajuste médio de 17,49% na conta de energia dos 815 mil clientes da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul), distribuídas em 72 municípios. O novo valor entra em vigor a partir desta sexta-feira. A concessionária de energia havia solicitado 17,56% de aumento.
O deputado estadual Marcos Trad destacou que em 2007 a Aneel foi sensível determinando a restituição de R$ 193 milhões da concessionária. “Saímos da 1ª posição com a tarifa mais alta do País, para a 25ª posição. Não há justificativa para sair da 25ª e ocupar lugar mais alto”, argumentou. Participaram também da reunião pública o deputado Federal, Fábio Trad (PMDB), e o deputado estadual Paulo Correia (PR).
A alta é diferenciada para os consumidores de alta tensão (14,82%) e os de baixa tensão (18,57%). Segundo a Aneel, o cálculo do índice de reajuste leva em considera a variação de custos que a empresa teve no decorrer do período de referência. A fórmula de cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M e o Fator X*, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada de geradoras, encargos de transmissão e encargos setoriais.
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