Preguiça e Espiritualidade
Nossos hábitos definem nosso modo de ser. A preguiça é um deles.O preguiçoso se aliena do próprio existir na ilusória vantagem do descanso sem cansaço.
O ócio traz o tédio, a enfermidade e a pobreza. A preguiça se instala na pessoa pela lei de menor resistência.
A própria sociedade de consumo nos leva a isso: sempre nos induz a deixar para os equipos e instrumentos a nossa vez de fazer algo. Em muitos casos – e aí os ociosos merecem nossa compreensão – o que ocorre é uma falta de motivação para agir. Algumas pessoas sentem preguiça até de pensar.
O fenômeno é mundial. Em todos os recantos do mundo a lei do menor esforço está presente. Mas em nosso interior mesmo – como ensinou Cristo : “vós sois deuses” – está a chave para superar esse hábito de permanente descaso e descanso, horas de sono em excesso, perdas de tempo com conversas jogadas fora.
Basta buscar, acima de tudo, como ensinou Vitor Frankl, um sentido para a própria vida. Um objetivo definido em que valha a pena por ele existir e persistir.
Para isso, de antemão, há a consciência de que nada é fácil. Mudar hábitos e começar algo é tremendamente desafiador. Felizmente, contudo, a solução depende unicamente de cada um de nós, que é trocar a virtude oposta – a da atividade regular, pelo vício indesejável da indolência. (Geraldo Generoso)
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