quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Artigo: A Morte - A/01029

A Morte

Pensar na morte da carne é sofrer antecipado, mais porque temos que a morte é nossa inimiga, por levar quem amamos, sem dar explicações?

Se eu nascesse com hora e dia marcado parra morrer, o que eu faria de diferente? Quando penso em mim, tudo fica fácil; mas, se pensar em morte para quem amo, tudo se torna difícil, não pelo fato de sua partida deste plano, mas sim pela dúvida de uma mente mortal. Mos uniremos outra vez?

Sempre que estou com quem amo penso na morte, estou pronto para ser deixado ou para deixar quem amo. Que escolha tenho eu? Sou um simples mortal, vivendo na incerteza de um amanha. Como poucos, reflito: “quanto tempo tenho de vida? Anos, dias, horas, minutos ou segundos?

Tenho a certeza que, quem pensa na morte carnal, tenta viver da melhor forma esta vida passageira, com amor e caridade, porque só temos uma certeza de que nascemos em um templo de carne, que começa a morrer logo após o nosso nascimento, perecendo dia após dia hora após hora. Não estamos aqui sem um propósito, ou estamos? Somos peregrinos, estranhos, e estamos de viagem a caminho da morte, pois é só um o fim de todos: a erra, sepultura dos homens.

Nascemos nus, do ventre de nossa mãe, e nus voltaremos à Terra, sem levarmos nada físico. A morte iguala sábios, tolos, ricos, pobres, fortes, fracos, bonitos e feios! Não se distingue agora um dos outros, pois a morte os igualou. Bem-Vindo! Aqui somos todos iguais...

(Diego Maia Silva Nogueira)

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